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História Depois daquela noite - Parte 34


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


Olá!
Obrigada pelos comentários deixados no capítulo anterior [eu vou responder a todos em breve] e pelos novos favoritos. Vocês são lindos!
Leitores fantasminhas, por favor, apareçam. Vamos conversar sobre DNN e sobre esse novo álbum do Got7, que tá um arraso! Que orgulho dos nossos pássaros!

Apreciem o capítulo de hoje com cuidado.
p.s: no banner, Jessica Jung, representando a Lin Wang

Capítulo 34 - Parte 34


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 34

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 34

 

APESAR de não serem muitas, as informações obtidas por Gustav Farrel eram detalhadas o suficiente para dar uma visão geral de que Stacy Daniels era mesmo um problema. E dos grandes. Bonah sentiu medo enquanto lia as cinco páginas. Temeu que as coisas ficassem ainda mais difíceis e delicadas do que já estavam. Estava preocupada com Mark como nunca estivera em muito tempo.

Ao finalizar a leitura suspirou deixando as folhas impressas em cima da mesa. Encarou o amigo. Ele parecia tão longe, tão aéreo, olhando para a tela do computador, que estava em modo descanso, exibindo a logomarca da Tuan Imovéis em modo rotativo. A Choi se preocupou ainda mais e foi rápida em tentar puxá-lo de volta para o momento atual.

— Faltam poucos minutos para o final do expediente. — ela informou, após uma rápida olhada para o grande relógio na parede à frente, atraindo a atenção do chefe, que piscou e a olhou. — Vá pra casa mais cedo. — aconselhou, ajeitando as folhas em cima da mesa. — Tome um banho, coma alguma coisa. Você vai se sentir melhor.

— Acho que você pode ter razão. — desviou o olhar e clicou para fazer logoff no computador.

Bonah levantou-se, ajeitando o próprio blazer cor de rosa claro.

— Não se preocupe com o que quer que você ainda precise resolver aqui hoje, eu posso cuidar disso.

— Não há nada realmente importante. — ele também levantou-se. — Que tal você também ir pra casa mais cedo?

Bonah acenou com a cabeça, sorrindo fracamente, repassando na mente a convicção de que não conseguiria descansar, sabendo que o amigo estava tão perturbado.

— Que tal ir pra casa comigo? — Mark convidou de repente, espantando até a si mesmo, pois não tinha realmente pensado naquilo, foi apenas algo instintivo, que escapou de seus lábios, porém, algo que lhe agradou e que deveria ser do agrado da amiga também, por isso tentou fazer com que a proposta soasse o mais irresistível possível para ela: — Podemos pedir comida mexicana ou algo do tipo. Você pode até mesmo escolher as bebidas e doces de sobremesa.

— Tudo bem. — Bonah aceitou sem nem mesmo pensar duas vezes porque tinha percebido claramente que o amigo não queria ficar sozinho e mais do que isso; queria ficar com ela. E, mesmo que não fosse por um motivo alegre, como era de costume eles se reunirem para comer e beber, ela também queria passar mais algum tempo com ele naquela noite. Quem sabe ela poderia ajudá-lo a se distrair até dormir, como na noite anterior?

Ainda era cedo, mas em algum momento a Choi acabaria admitindo para si mesma que queria ficar com o Tuan por todas as noites e dias possíveis.

 

O RELÓGIO na parede principal da sala de estar marcava um pouco depois da meia-noite quando Jackson enfim chegou à casa que dividia com a prima. Ele tinha estado por muitas horas na companhia de possíveis novos parceiros comerciais vindos do Japão e de Taiwan. E por mais que houvesse gostado muito de ter servido como uma espécie de guia turístico de Seoul para os estrangeiros estava cansado, só queria dormir por pelo menos umas dez horas para poder se sentir apto a seguir com seu trabalho. Mas, para que isso fosse possível era necessário antes um bom banho quente.

Estava a caminho das escadas de acesso aos dormitórios da residência quando a porta aberta da biblioteca lhe chamou atenção. Havia alguém ali? Instintivamente, decidiu checar. Com poucos passos chegou mais perto e pôde constatar que sim, havia alguém ali. Lin estava debruçada na mesa, aparentemente dormindo, por sobre alguns livros, apostilhas e cadernos abertos, além de canetas e blocos de notas. O computador também parecia estar ligado, mas em modo descanso. Era o cenário perfeito para mostrar o quanto a carga de trabalho e estudos estava sendo pesada demais. Por que a prima fazia aquilo consigo mesma? O Wang não entendia como Lin podia ser tão descuidada e um tanto obsessiva com aquilo tudo.

Ela não pode continuar assim ou vai acabar ficando doente ou mesmo enlouquecendo, Jackson suspirou. Realmente não gostava de ver a prima daquele jeito tão desgastado.

Pensou em acordá-la e dar-lhe uma bronca por ser tão descuidada com si mesma, afinal, como ela poderia continuar sendo uma boa aluna e uma médica socorrista respeitada se não tivesse saúde física e equilíbrio mental?

Decidiu que iria fazê-la escutar algumas verdades sobre tudo aquilo, porém, resolveu que faria isso depois de cuidar de si próprio pelo menos um pouco. Assim, seguiu rumo ao quarto, mas especificamente ao banheiro, onde tomou um rápido banho.

Menos de dez minutos depois, trajando um confortável conjunto de moletom de cor cinza, o Wang retornou ao primeiro andar da casa e caminhou diretamente para a biblioteca. Estava na metade do trajeto quando foi assustado pelos gritos da prima. Parecia que algo ou alguém a estava segurando! Com o coração aos saltos, correu para acudi-la.

 

DE olhos fechados, Victoria aproveitou a deliciosa sensação de ter o corpo de Yugyeom colado ao seu. Aquilo era tão gostoso! Ela não foi capaz de resistir, acabando por gemer quando sentiu os lábios molhados e firmes do rapaz beijando-lhe desde a boca, indo decididamente para o queixo e logo em seguida descendo para o vale entre os seios, num beijo quente, firme e úmido.

— Onde você aprendeu a beijar desse jeito? — ela quis saber quando ele concentrou-se na lateral de seu pescoço.

— Na escola. — ele murmurou mordiscando-a. — Eu tinha quatorze anos quando comecei.

A mulher não foi capaz de evitar a risada que irrompeu por sua garganta e escapou por seus lábios avermelhados.

— O que é tão engraçado? — Yugyeom a olhou com o cenho franzido.

— A coincidência. — o encarou sorrindo ao confessar: — Eu também tinha quatorze anos quando comecei.

— Hm. Sério? — o sorriso foi um misto de vergonha e malícia.

A mais velha acenou com a cabeça, acariciando-o na nuca.

— Muito precoces, nós dois?

— Talvez um pouco.

Ainda sorrindo Yugyeom voltou a concentrar-se no pescoço de Victoria, mas logo desceu outra vez para o vale entre os seios, fazendo a mulher segurá-lo pelos cabelos.

— Cama. — ela falou quando conseguiu fazer com que o rosto masculino estivesse na altura do seu. — Vamos pra cama. — não era um simples convite, era uma ordem, mesmo que dada num tom ameno e sem autoritarismo. Foi sutil e o Kim entendeu imediatamente.

Sem dizer nada, Yugyeom apenas deixou-se ser guiado para o centro do quarto, onde estava a grande cama, que como pôde comprovar, além de muito bonita possuía um colchão e cobertas macias e confortáveis, um lugar ideal para uma boa noite de sono, porém, dormir era a última coisa que o rapaz pensava naquele momento em contemplou a Lee, livrando-se lentamente da saia e da meia calça, ficando apenas com sensual conjunto de lingerie de renda preta.

Uau, aquela noona era mesmo linda e quente, era tudo o que o jovem conseguia pensar enquanto permanecia sentado na beirada da cama.

— Você tem preservativos?

Victoria estava parada, bem frente à Yugyeom e por longos segundos ele apenas apreciou as pernas torneadas e a barriga enxuta feminina.

— Tem? — insistiu, adorando perceber que ele parecia meio hipnotizado por seu corpo. Era tão bom mexer com ele daquela forma! Victoria estava sentindo-se sexy e poderosa!

— Oh, sim, eu devo ter alguns na minha carteira. — ele olhou para cima, encarando-a.

— Ótimo. — sorrindo, a morena sentou-se de pernas abertas em cima do mais novo, que gemeu ao sentir a fricção, mesmo que por cima das peças de roupas, de suas partes intimas. — Vamos precisar delas. — dito isto, inclinou o corpo para frente.

Yugyeom deu risada quando perdeu o equilíbrio e caiu de costas no colchão com Victoria por cima de si.

— Devagar, noona.

Sem dizer nada, a mulher esfregou-se no corpo do rapaz e desceu até estar com as mãos e o rosto à altura da calça social masculina, a qual o botão e o zíper foram desfeitos, deixando exposta a cueca escura, que escondia o volume provocativo da excitação do Kim.

Muito lentamente, Victoria massageou o pênis de Yugyeom, que fechou os olhos e arfou ao mesmo tempo em que punha a própria mão direita em cima da mão feminina, coordenando assim o ritmo e a intensidade das carícias.

— Se você continuar assim não vai demorar muito para eu vir. — ele a olhou por entre os olhos semicerrados. — Não quero que acabe tão cedo e quero vir quando estiver dentro de você. Bem fundo. — as últimas palavras não foram mais do que um murmúrio rouco e quase inaudível, mas foi capaz de surtir um efeito incrível na mulher, que sentiu a própria vagina tremular e contrair-se em expectativa, que foi superada de forma memorável!

 

PASSAVA das quatro da manhã quando Emma Ware retornou a casa. BamBam estava na imprensada cozinha terminando de limpar e arrumar a pequena bagunça que fizera por conta do lanche de Stacy.

— Não precisa se incomodar com isso, eu limpo. — a garota de cabelos azulados disse.

— Tudo bem, eu já estou terminando.

— Pelo visto, você conseguiu fazer com que ela comesse alguma coisa.

— Ela não comeu nem metade do sanduiche de frango, mas pelo menos bebeu todo o leite.

— E como ela está agora?

— No momento ela está dormindo. — BamBam enxugou as mãos num pano de pratos bordado com minúsculas flores. — Ela teve um pouco de febre, mas já passou.

— Menos mal. — foi até a geladeira de onde tirou uma garrafa com água mineral e antes de beber um generoso gole, quis saber: — Você conseguiu fazer com que ela falasse sobre o que a fez ficar tão mal assim?

— Muito por alto. Eu não quis insistir no assunto. — e o ruivo não estava mesmo mentindo, pois apesar de Stacy ter lhe dito algumas coisas, ela não entrou em detalhes e, ele também não pressionou para saber mais. — Penso que é melhor deixar que ela descanse. Acredito que ela vai falar quando se sentir melhor.

— Acho que você tem razão.

— Eu preciso ir. — o ruivo disse checando as horas no relógio digital na porta geladeira. — Quando a Stacy acordar, diga que eu telefonarei ou então voltarei para vê-la mais tarde, está bem?

— Pode ir tranquilo, eu direi. — o acompanhou para fora da cozinha e até a sala onde o ruivo pegou o casaco de cima do sofá e o vestiu. — Obrigado por vir cuidar da Stacy, Kunpimook. Eu sei que como companheira de casa e colega da faculdade eu deveria ter feito melhor a minha parte, mas...

— Está tudo bem, Emma. — ele a tranquilizou com um sorriso singelo. — Você fez o certo em me chamar. A Stacy é minha amiga, e certa vez eu prometi que iria estar com ela não só nos momentos bons, mas também nos ruins. Então estou apenas cumprindo a minha palavra. Não é nenhum trabalho, na verdade. É apenas o que os amigos fazem.

— Acho que sim. — ela sorriu meio envergonhada e tocada pelas bonitas palavras do ruivo. — Faça seu caminho de volta em segurança.

— Você também, fique em segurança. — deu um beijo carinhoso na bochecha direita da garota e saiu.

 

— LIN. Lin! — Jackson segurou a prima pelos ombros. — Abra os olhos.

— O que aconteceu? — ela o olhou, espantada.

— É isso que eu quero saber. Você estava gritando como se alguém a estivesse segurando. — informou preocupado. — Havia alguém aqui?

— Não. Sim. — balbuciou perturbada. — Eu não sei. — passou as mãos pelo rosto.

— Não tem ninguém aqui. — o mais velho comprovou após ira até a janela, que continuava fechada e travada por dentro. — Deve ter sido apenas um sonho ruim ou mesmo um delírio dessa sua cabecinha super estudiosa. — a encarou com raiva contida e preocupação. — Tantas atividades acadêmicas e trabalhistas estão cobrando seu preço, Lin. Você precisa parar com isso ou vai acabar ficando doente.

— Eu já me sinto meio doente. — esfregou a parte traseira da cabeça. — Minha cabeça parece que está sendo moída.

— Você precisa descansar.

— Eu não quero dormir de novo. — disse meio trêmula, sentindo o peito se apertar ao relembrar algumas cenas horríveis do sonho.

Jackson a encarou com seriedade, dizendo de maneira taxativa e resoluta:

— Mas você precisa.

— Não. — negou de modo veemente. — Se eu dormir, muito provavelmente eu terei o mesmo pesadelo. E eu não quero isso. — fechou os olhos por alguns segundos e logo os reabriu ao murmurar: — Foi tão horrível. O Jinyoung estava ferido. Eu estava tentando ir até ele, mas alguém em segurava.

— Ah, agora entendo porque você estava gritando para que te soltassem. — rapidamente desfez a carranca séria e ativou o modo compreensivo. — Eu realmente achei que havia alguém aqui, te segurando.

— Você falou com o Jinyoung recentemente? Sabe onde ele está agora?

— Eu estive com ele antes de ontem. — informou cauteloso, não querendo entrar em detalhes de que muito provavelmente naquele momento o amigo estava numa operação policial ali nos subúrbios de Seoul. — E, eu não sei ao certo, mas provavelmente ele deve estar de plantão hoje.

— Tomara que não. — Lin desejou com o máximo de esperança possível. — Tomara que ele esteja em casa, em segurança.

— Ei Lin, não fique tão preocupada assim. — afagou-a nos braços e nas mãos. — Foi apenas um sonho ruim.

— Não Jackson, não foi.

E realmente não tinha sido apenas um pesadelo. Tinha sido um presságio, como eles iriam ter a confirmação algumas horas depois.

 

ERAM quase duas da manhã e lá estava Sooyun, acordada imersa numa conversa com a melhor amiga Jihye. Mesmo através do telefone, a Park podia vislumbrar claramente as reações da Chae, perante as coisas que ia contando. E muito havia sido revelado: o beijo com Jaebum, mas o pensamento em Jackson, alguns aborrecimentos no trabalho e o modo como o Im havia se comportado estranho na volta para Goyang naquela noite.

— Unnie, eu realmente não sei o que dizer, mas eu me sinto indignada com tudo isso, sabe? Você não merece ter que passar por tantos aborrecimentos assim! Quem estes malditos homens pensam que são para brincar com seus sentimentos dessa maneira?

Sooyun sorriu, sentindo-se compreendida, apoiada e grata. Jihye era mesmo uma boa amiga que, mesmo que a Park tivesse uma parcela de culpa em todas as confusões recentes de sua vida, a Chae sempre ficava do seu lado, sendo passional. Era tão bom ser entendida daquela forma! Fazia com que as coisas parecessem um pouco mais fáceis.

— Eu realmente não sei quem eles pensam que são pra agir dessa forma, mas eu sei que eu deveria ser uma melhor amiga para você. Ultimamente eu tenho apenas falado de mim. Eu sei que preciso te ouvir e quero fazer isso.

— Eu não tenho muito a contar. Mas eu adoraria passar um tempo com você.

— Que tal amanhã? — sugeriu, logo explicando: — Eu terei apenas que visitar uma ou duas lojas pela manhã, mas na hora do almoço eu já estarei livre.

— Isso é ótimo, podemos almoçar juntas!

Ssoyun sorriu da empolgação da mais nova.

— Vamos fazer isso então.

— No meu restaurante favorito? — a ruiva se punha animada com a perspectiva de poder ir ao estabelecimento, cujo um dos seus paqueras preferidos trabalhava como garçom.

A Park sabia da admiração da Chae pelo jovem que trabalhava no tal restaurante, mas nunca entrava no assunto, pois não queria ser intrometida demais. Ela apenas ficava observando à espera do momento em que a dongsaeng enfim contasse mais sobre aquilo, por isso, manteve o tom calmo e discreto ao responder:

— Pode ser.

— Está combinado, então.

— Ok Jihye. — despediu-se com amabilidade. — Descanse bem, nos vemos amanhã.

— Você também, unnie.

Após encerrar a chamada, Sooyun sentiu-se um pouco mais leve e apta a ter algumas horas de descanso, porém, seus planos de enfiar-se debaixo das cobertas foram mudados abruptamente por uma batida urgente na porta.

— Pai. O que houve? — espantou ao abrir a porta e deparar-se com o senhor Park visivelmente transtornado. — Aconteceu alguma coisa?

— O seu irmão. — o homem disse num tom choroso, explicando com voz trêmula: — Ele foi alvejado com um tiro no estômago. 

 


Notas Finais


Perdão por este final, mas eu realmente tenho essa necessidade de fazer com que as minhas personagens passem por certas provações, pra mostrar do que elas são capazes.
Aguardem. Muitas coisas importantes ainda estão por vir. Por favor, não desistam de DDN e não desistam de mim. Amo vocês!


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