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História Depois Das Dez - 2 Temporada - Acasos - Turbulência


Escrita por: JanainaReiff

Notas do Autor


Olá pessoinhas ✌
Olha eu aki de novo.
Nao tenho muito o que dizer, apenas desejo uma boa leitura.
PS: Não me matem

Capítulo 3 - Acasos - Turbulência


Fanfic / Fanfiction Depois Das Dez - 2 Temporada - Acasos - Turbulência


Marinette não queria acreditar no que acabara de ouvir. Rapidamente levantou-se e subiu correndo para o seu quarto.
Sabine e Tom não sabiam o que fazer.

- Mãe, pai! Cheguei! - Disse Tonny passando pela porta da sala. - Onde ela está? - Perguntou ele.
- Ela se trancou no quarto assim que soube do acidente do avião. - Disse Sabine.
- Então ela já soube. - Tonny ficou sabendo mais cedo pela internet, mas quando recebeu a notícia de que sua irmã havia passado mal, resolveu que contaria mais tarde com calma. Porém, seu plano não saiu como esperado.
- Acho melhor deixá-la sozinha um pouco. Mais tarde quem sabe ela consiga falar conosco. - Disse Sabine.
- Tem razão! Bom, acho que vou comprar alguns chocolates para ela. Fui! - Tonny saiu pela porta tão rápido que não houve tempo de seus pais o questionarem.

"É ruim de eu deixar minha One-chan sozinha quando ela mais precisa de mim." Ele tinha um plano.

- Fouxy, hora da raposa!

POV. Marinette

- Marinette calma! - Disse Tikki flutuando ao meu lado.
- Como quer eu tenha calma Tikki? Sabendo que o pai do meu filho pode estar morto! - Eu disse em prantos.
- Eu sei como deve ser difícil. Mas você tem que pensar no bebê. Ficar assim fará mal à ele.
- Tikki. Por que comigo? Por que ele Tikki? Não é justo! - Eu agora soluçava de tanto chorar.
- Mas a vida não é justa. Infelizmente. - Tikki também estava triste. Acabara de perder seu grande amigo Plagg.
- Adrien você prometeu que ia voltar para mim! Como pôde quebrar sua promessa?
- Mari... - Minha kwami já não sabia mais o que dizer ou fazer para me animar.
- Não chore One-chan! - Ouvi a voz de Tonny.

Vulpix entrou pela janela do meu quarto, desativou sua transformação e sentou em minha cama. Apoiei minha cabeça em seu colo enquanto ele acariciava, ternamente, meus cabelos.

- Odeio ver você triste One-chan! - Disse ele.
- Mari, não chora não, vai ficar tudo bem. - Disse Fouxy.
- Não Fouxy, não vai ficar tudo bem! Você não entende.  Você não sabe...
- Então me conta Mari. Talvez eu possa ajudar. - Disse Tonny. A única coisa que eu queria era chorar.
- A Mari passou mal hoje e foi levada ao hospital. O médico deu o diagnóstico e...
- E o que Tikki? - Perguntou ele ansioso.
- Eu "tô" grávida! - Eu disse como se tirasse um peso das costas. - Eu estou esperando um filho do Adrien. - Assim como Alya, sua primeira reação foi de espanto.
- Nossa Mari, eu nem sei o que dizer.
- Não fique assim Mari, essa criança é uma benção. - Disse a pequena raposa.
- Sim, é! E eu estou feliz por isso, muito mesmo. Mas ela nunca conhecerá o pai.
- Marinette, saiba que eu sempre vou estar aqui para você okay? Eu te amo muito One-chan. Eu vou cuidar de vocês.
- Obrigado Tonny! Eu também te amo Oni-chan.
- Eu acho que já vou. - Disse ele se levantando. Eu puxei seu braço fazendo-o voltar para a cama.
- Não vá! Fica comigo! Eu não quero ficar sozinha. - Eu disse.
- Você nunca estará sozinha. Você tem a mamãe, o papai, a Alya, a Tikki, o Fouxy, e principalmente, você tem à mim. Eu nunca deixarei você sozinha. - Ele deitou na cama, em seguida me aninhei junto a si, deitei a cabeça em seu peito e fechei os olhos. - Boa noite, One-chan.
- Boa Noite Tonny.

Em seguida adormecemos. Acordei com os primeiros raios de sol invadindo meu quarto pela janela. Abri os olhos devagar. Olhei para o lado e Tonny ainda estava lá. Ao tentar me levantar, ele acordou.

- Bom dia One-chan. - Disse ele.
- Bom dia. Obrigado por não me deixar sozinha. - Eu disse abraçando-o.
- Está se sentindo melhor Mari? - Perguntou Tikki. Ela voou em minha direção, estendi as mãos e ela pousou ali.
- Estou um pouco melhor. Obrigado Tikki. E me desculpa se ontem eu foi ríspida com você.
- Tudo bem Marinette não foi sua culpa.
- Como está nossa princesa? - Perguntou Fouxy.
- Estou melhor. Obrigado.
- Mas ainda temos uma coisa a resolver. - Tonny disse. - Temos que contar à mamãe e o papai, que eles serão avós.
- Eu não sei... Eu... Eu estou com medo... Sem o Adrien aqui... Tudo se torna tão difícil...
- Lembre-se do que eu te disse, eu sempre estarei aqui para você!
- Obrigado. Mas eu não quero contar ainda. Eu quero esperar um pouco. Tudo bem?
- Claro, faremos tudo no seu tempo. Não tenha medo. - Disse Tonny.
- Estamos com você Mari. - Disse Fouxy.
- Sempre! - Completou Tikki.
- Obrigado.
- Mas ainda resta-nos um problema. Como faremos se Hawk Moth aparecer? Você não pode lutar.
- Eu lutarei enquanto eu puder. Depois deixo em suas mãos.
- Okay. - Concordou Tonny. - Você quer ir á escola?
- Não! - Respondi cabisbaixa.
- Vai Mari, vai te fazer esquecer um pouco as coisas. - Disse a raposa.
- Ele tem razão. - Concordou Tikki.
- Tudo bem. - Eu disse rendida.

Fomos à escola. Tonny não saiu de perto de mim um segundo, muito menos Alya. Ambos eram os únicos que sabiam da minha situação e estavam preocupados, em como meu estado emocional poderia fazer mal ao bebê e à mim. Senti que na escola todos me olhavam "de canto de olho", provavelmente sentiam pena de mim. Até mesmo a Chloe estava com uma cara triste.
Quando o sino que anunciava o final da aula bateu, saí rapidamente. Eu queria andar um pouco. Esfriar a cabeça.
Eu estava tão desatenta correndo sem rumo, chorando, que nem percebi que esbarrei em alguém, só me dei conta quando eu já estava no chão.

- Me desculpe. - Eu disse chorosa.
- A culpa foi minha eu não estava atento à rua. - Quando levantei meu rosto vi que se tratava de um conhecido.
- Dr. Rodrigo?
- Srta. Marinette? - Ele estendeu a mão para que eu me levantasse. - Você deveria tomar mais cuidado! Quedas são um perigo na gestação.
- Me desculpe Dr. Rodrigo. - Eu disse secando minhas lágrimas.
- Não se desculpe. Como eu disse, foi culpa minha. E me chame de Rodrigo. Não estamos no consultório.
- Tudo bem, mas me chame de Marinette então.
- Fechado! - Ele riu. - O que houve? Parece que estava chorando? Aconteceu alguma coisa?
- Eu... Eu...
- Se não quiser falar sobre isso, tudo bem.
- Não! Eu preciso falar. Eu preciso desabafar.
- Venha vamos conversar. Conheço uma soverteria nova que é pertinho daqui. É por minha conta. - Ele disse com um largo sorriso.
- T-Tudo b-bem! - "Droga! Por que estou gaguejando?"

Chegamos ao local, pedimos nossos sovertes e sentamos em uma mesa.

- E então? O que te aflige? - Perguntou ele dando uma colherada em seu sorvete de chocolate. Mas eu não respondi nada. - Deixa eu ver se adivinho... Você contou sobre sua gravidez para o seu namorado e ele não aceitou? Brigou com você? Ou te largou?
- Antes fosse isso! - Eu disse sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.
- O que houve então?
- Você ouviu falar do avião que caiu ontem no oceano Atlântico?
- Sim! Parece que ainda não acharam sobreviventes. E alguns corpos já foram localizados, mas não todos. Por  que?
- Você já deve ter ouvido falar de Adrien Agreste, ele é um modelo muito famoso.
- Sim, conheço já o vi em algumas revistas. - Ele deu mais uma colherada em seu sorvete. Enquanto eu dei peguei minha primeira. O sorvete de menta desceu pela minha garganta, deixando-a "anestesiada" com seu frescor gelado.
- Ele era meu namorado. - Eu disse com pesar.
- Era? - Perguntou confuso.
- Seu pai marcou um desfile em NY, no qual ele passaria uma semana fora. Ele... Ele... Estava naquele avião. - Não pude conter minhas lágrimas.
- Eu não sei o que dizer, eu... Eu sinto muito por sua perda. - Ele disse. Sua mão foi até meu rosto, e com seu dedo enxugou minhas lágrimas. - Não chore. Você vai achar outra pessoa.
- Eu não quero outra pessoa. - Eu disse em voz alta. - Eu só quero meu gatinho, meu Chat. - Sussurrei para mim mesma a ultima frase.

Um silêncio infernal tomou conta do ambiente. Eu estava chorando. Rodrigo na minha frente sem saber o que dizer ou fazer. Ele deu mais uma colherada em seu sorvete, porém, ao invés de levá-lo à boca ele pegou com o dedo e passou na minha bochecha.

- Hey! - Reclamei. Ele deu uma colherada no meu soverte e deu a ele o mesmo destino.
- Uma menina linda como você não deveria chorar. - Ele fez uma breve pausa. Seus olhos fitavam os meus sem se desviar ou piscar. Ele passou dedo em meu rosto, limpando um pouco do sorvete. Logo em seguida levou à boca.
- O que você está...? - Eu comecei a perguntar confusa mas, ele me interrompeu.
- Sabia que eu adoro soverte de menta com chocolate? - Disse Rodrigo com um sorriso malicioso.

Em seguida, ele se aproximou e limpou o resto do sorvete de minha bochecha, COM A LÍNGUA! "
 


Notas Finais


E então? O que acharam?
Comentem.
Quem quer matar o Rodrigo levanta a mão. 👐


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