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História Depois de ter você - A sua benção, minha mãe?


Escrita por: teledramatica

Notas do Autor


oi pessoal! muito obrigada pelos comentários na última att, como já disse antes, eles dão uma injeção de ânimo para mim escrever mais 🥰

Apresento a vocês, Otávio. 🥳

Capítulo 13 - A sua benção, minha mãe?


Fanfic / Fanfiction Depois de ter você - A sua benção, minha mãe?

Otávio Albuquerque era o melhor amigo de Germano, desde a época da faculdade. Os dois se formaram em Engenharia Química, Otávio herdou a empresa biofarmacêutica dos pais, a BioAlbu. Enquanto Germano recebeu a responsabilidade de cuidar da fábrica de cosméticos de seu sogro, a Bastille.

 

 

— Quem mais seria, criatura? - olhou para o amigo e depois para Lili. — Como vai, querida? 

 

 

— Muito bem. - sorriu cortês. — Faz tempo que não te vejo, Otávio. Está mais bonito. - a editora comentou.

 

 

— Lili, faz uns dez meses que a gente não se vê, eu nem mudei tanto assim. Para de me bajular. - revirou os olhos.

 

 

— Tão fofo quando fica irritadinho. - a mulher brincou.

 

 

— Dá um tempo, senhora Bocaiúva. - olhou para Germano. — E você, seu paspalho, porque não responde minhas mensagens?

 

 

— Essa semana tem sido uma correria, cara. - respondeu tomando um gole de vinho. — Chegou quando de viagem? - questionou lembrando que o amigo estava viajando a negócios.

 

 

— Se você tivesse lido as mensagens que eu te mandei, saberia que eu cheguei ontem. - o encarou.

 

 

— Desculpa. Eu sou um péssimo amigo. - fez drama.

 

 

— Ridículo. 

 

 

— Senta aí com a gente, traste. - Lili ignorou a fala do amigo e o zoou.

 

 

— Me respeita, sua besta. - sentou-se. — Mulherzinha chata essa que você foi arrumar, em Germano? 

 

 

— Vocês dois são chatos. - o químico bebeu mais um gole de vinho. — Dou um no outro e não peço volta.

 

 

— Agora me contem... - olhou para os dois. — O que vocês estão fazendo juntos? - questionou enquanto levantou o dedo chamando o garçom.

 

 

— Jantando? - Germano o olhou como se dissesse o óbvio.

 

 

— Ah claro. - disse cínico. — Achei que vocês estavam separados. - pediu uma comida qualquer para o garçom. 

 

 

— E estamos. - o químico respondeu. 

 

 

—E por quê estão jantando juntos? 

 

 

— Ah pronto. A sua benção, minha mãe? - Lili debochou.

 

 

— Finalizamos os trabalhos na Bastille, estávamos com fome e saímos para comer. - o encarou. — Algum problema, mamãe? - continuou a brincadeira que a ex mulher começou.

 

 

— Ah, vão se catar. - pegou a taça com vinho que o garçom lhe serviu. — Espera... - deu uma pausa dramática. — "Finalizamos os trabalhos na Bastille". - fez sinal de aspas. — A dondoca aqui voltou a trabalhar lá? - olhou para Lili.

 

 

— Dondoca é a sua... - suspirou. — Não vou dizer que é a tua mãe, porquê a tia Marisa era maravilhosa e não merece ser ofendida.

 

 

— Ainda bem que você sabe. - sorriu. — Está lá desde quando?

 

 

— Desde que cheguei de viagem. - tomou um gole de vinho.

 

 

— Hum. - coçou a barba. — Cadê aquela coisa que você chama de namorado? 

 

 

— Deve tá na casa dele. - respondeu dando de ombros. Lili estava enrolando para contar sobre seu término com Rafael, pois queria contar a Germano quando ele fosse deixá-la em casa, na esperança de que ele ficasse para dormir com ela após a notícia. Estava com saudades.

 

 

— Olha... ela tá desapegada agora. - debochou. — Quando era casada com o Germano, mal deixava ele sair para jogar tênis comigo. Tinha ciúmes de mim.

 

 

— A sua cara que eu tinha ciúmes de você. - estava indignada. — Você é a sombra do Germano desde a época da faculdade.

 

 

— Sombra não... eu costumo chamar isso de melhor amigo. 

 

 

— Ai... - o químico suspirou entediado. — Vocês nunca vão conseguir ficar perto um do outro sem ficar se atacando? 

 

 

— A missão do Otávio na terra é me torrar a paciência.

 

 

— E pode ter certeza que eu cumpro ela de muito bom grado. - piscou sorrindo enquanto abria espaço para o garçom por o prato em cima da mesa. — Me contem as novidades.

 

 

— Hum... - o químico passou a mão no queixo reflexivo. — Deixa eu pensar... além de ir para Bastille e voltar para casa todos os dias durante as últimas semanas, não tenho nada.

 

 

— Estou na mesma. - a mulher comentou.

 

 

— Germano, eu ainda estou indignado com você. Imagina se eu estivesse à beira da morte e precisasse de você, eu morreria. - referiu-se às mensagens não respondidas do amigo.

 

 

— Não faz drama, Otávio. - suspirou. — Não fiz isso de propósito.

 

 

— Os últimos dias tem sido uma correria, Tavinho. - Lili falou simpática. — Estamos próximos do fim do ano e a produção dos cosméticos aumentaram consideravelmente. Germano não está mentindo.

 

 

— Eu sei. - olhou para a dupla. — Lá na empresa também está tudo uma loucura. - coçou a barba. — Eu faço esse drama, porque eu sinto saudades do único amigo que eu tenho.

 

 

— Vem cá. - Germano abraçou o homem. — Quer carinho, né bebê? - brincou.

 

 

— Para com isso. - se recompôs. — Vai que alguma gata passa e me ver assim contigo, sai. 

 

 

— Você não toma jeito mesmo. - Lili riu do homem.

 

 

— Já disse... - tomou um gole de vinho. — Enquanto não aparecer alguém que faça meu coração disparar, eu vou me divertindo.

 

 

— Ridículo. - a editora revirou os olhos.

 

 

— Por falar em gatinhas... - olhou para o químico. — A Helena do clube de tênis pediu teu número.

 

 

— Você deu? - o homem olhou curioso para o amigo e logo depois para a mulher a sua frente.

 

 

— Claro. - falou orgulhoso. 

 

 

— Otávio, eu já te falei para parar de dar meu número para essas suas amigas. - ponderou pois estava percebendo os olhares de Lili.

 

 

— Desencana, Germano. Você está solteiro. Não é, Lili? - olhou para a editora. — Lembra ele do divórcio. 

 

 

— Não enche. - revirou os olhos. — Para de forçar a barra com ele. - referiu-se ao ex marido.

 

 

—  Querida, você fez o meu amigo se enterrar em uma fossa que eu demorei meses para tirá-lo de lá. - olhou para o químico. — Enquanto você viajava o mundo com o aspirante a fotógrafo, ele tava aqui, péssimo. Então eu vou forçar a barra sim, para não correr o risco de você fazer ele de otário de novo.

 

 

— Otávio... - o químico tentou interromper.

 

 

— Calado. - o empresário fez sinal de silêncio para o amigo. — Você é uma ótima pessoa, Lili, mas foi cruel com o coração do Germano. - apontou para o amigo. — Eu vou fazer de tudo para ele continuar longe de você, porquê só eu sei o que eu vi. - referiu-se aos meses em que o amigo passou enfurnado dentro de casa sofrendo por conta de Lili.

 

 

— Você tem toda razão do mundo, Otávio. - levantou-se.

 

 

— Ainda bem que você sabe. - o empresário a olhou.

 

 

— Com licença. - a editora virou as costas para ir embora.

 

 

— Lili, espera. - Germano fez menção de se levantar.

 

 

— Fica aí. - Otávio o empurrou na cadeira. — Eu não vou deixar ela pisar em você de novo. - ao escutar a última fala do amigo do ex marido, a mulher saiu rapidamente.

 

 

— Não precisava ser tão duro. - pôs um pouco de vinho na taça.

 

 

— Faça-me o favor. Não foi ela que aguentou você porre, chorando e quase agonizando de desespero depois da assinatura do divórcio. 

 

 

— Tavinho, a gente teve algumas recaídas desde que ela voltou. - confessou.

 

 

— Quê? - olhou indignado para o amigo enquanto segurava o talher.

 

 

— Baixa esse garfo. - falou abaixando o objeto que estava apontado para o seu rosto. — Ela vai resolver a questão do livro que está escrevendo com o tal fotógrafo e terminar com ele. - o químico ainda não sabia que Lili já havia terminado com o namorado.

 

 

— Ela vai fazer isso por causa de você? - o químico assentiu. — Eu não acredito que você se entregou tão fácil para ela, seu idiota.

 

 

— Eu amo ela, Otávio. - baixou a cabeça.

 

 

— Mas ela não te ama na mesma medida, Germano. - o encarou. — Ela não acreditou em você quando você falou que não tinha traído ela com a Carolina. Pelo contrário, te expulsou de casa, te humilhou, pediu divórcio e para finalizar viajou com aquele moleque por meses. Quantas vezes eu vou ter que te lembrar isso?

 

 

— Ela está diferente. Está mudada.

 

 

— Você também está mudado e é por esse motivo que você não vai se entregar tão fácil assim. 

 

 

— O que você quer que eu faça? 

 

 

— Mantém a linha dura. Se ela está diferente e te ama de verdade, ela não vai desistir fácil. 

 

 

— Eu não quero fazer isso. - passou a mão no cabelo.

 

 

— Mas vai. - tomou mais um gole de vinho. — Até que se prove o contrário, Liliane de Bocaiúva ainda é uma egoísta que só pensa no próprio umbigo. - pontuou comendo um pedaço de peixe.

 

 

Germano não queria concordar, mas o amigo estava certo. O químico estava indo rápido demais, quando na verdade precisava ter certeza de que Lili não o machucaria de novo com suas inseguranças.


Notas Finais


eu super concordo com o otávio e vocês? me falem o que estão achando 🤯


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