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História Depois de ter você - A gente tem que conversar


Escrita por: teledramatica

Notas do Autor


eu disse que ia tentar aparecer hoje de novo e cá estou eu 🥰
muito obrigada pela interação de vocês, estou amando demais 😍

Capítulo 7 - A gente tem que conversar


Fanfic / Fanfiction Depois de ter você - A gente tem que conversar

Os dois riam como se estivessem assistindo um episódio da 'Escolinha do Professor Raimundo', mas o motivo da graça era outro, as ligações insistentes de Rafael.

 

 

— Pai, atende. - Fabinho brincava jogando o celular para o mais velho.

 

 

— Claro que não. - gargalhava. — Eu não vou acabar com um relacionamento tão perfeito. - debochou.

 

 

— Ó que perfeito! - debochou junto com o homem. — Será que a mamãe não sentiu falta do celular dela? 

 

 

— Vai ver ela está sentindo um alívio de não ter que falar com o príncipe encantado depois da tarde de hoje. - suspirou. — A consciência pesa.

 

 

— A sua? - referiu-se a última fala do pai.

 

 

— Eu não. Estou divorciado e solteiro. - coçou a barba. — Mas a sua mãe... já não pode dizer o mesmo.

 

 

— Pai. - chamou a atenção de Germano para si. — Eu sei que é a minha mãe e tal, mas... - suspirou. — Não deixa ela te usar. Eu entendo que você ainda goste dela, mas por favor, fica atento. A não ser que ela dê sinais de que quer reatar com você, aí tudo bem. Caso contrário, cai fora. - preocupou-se com as emoções do mais velho.

 

 

— Eu vou ficar atento. Obrigado por se preocupar. - abraçou o rapaz.

 

 

— Agora arruma essa sala e vai tomar um banho enquanto eu vejo alguma coisa para gente comer. - levantou-se da poltrona onde estava.

 

 

— Você tá muito abusado, em garoto. - sorriu do jeito mandão do filho, era a sua cópia.

 

 

— Estou aprendendo com você. - piscou e saiu do cômodo deixando o empresário reflexivo.

 

 

Germano levantou do sofá, se desenrolou do lençol, vestiu sua bermuda e começou a arrumar toda a bagunça que ele e Lili haviam causado. Sorriu lembrando-se da tarde "animada", mas logo em seguida entendeu que o acontecido foi somente uma recaída e que talvez não tivesse significado nada para a editora.

 

 

Mal sabia ele que Lili estava deitada em sua banheira pensando em tudo e mais confusa do que nunca. Com Rafael, ela tinha a empolgação de um novo relacionamento. Um rapaz mais jovem, cheio de ideais e sonhos. Com Germano, ela tinha uma história de anos, estabilidade, compreensão mas acima de tudo, amor.

 

 

Sim, amor. Eles nunca deixarão de se amar, apesar das brigas, traições e tudo de ruim que um casamento oferece. Eles se amavam muito e se desejavam como nunca.

 

 

— Como superar mais de vinte de anos de relacionamento, né Liliane? - falou consigo mesma.

 

 

*****

Manhã de Segunda-Feira, Bastille.

 

 

Era dia da reunião da reapresentação de Lili como vice-presidente. Ela estava retornando ao cargo que ocupara anos atrás, antes da morte de sua filha primogênita, Sofia.

 

 

Todos os acionistas majoritários já se faziam presente, inclusive a herdeira. Mas faltava o presidente da empresa, que se atrasara mais que o normal.

 

 

— Cadê o Germano, Zé Pedro? - a mulher questionou o advogado.

 

 

— Não faço a mínima ideia, dona Lili. 

 

 

— Bom dia, me perdoem o atraso. - falou adentrando a sala. — Vocês sabem como é o trânsito dia de segunda aqui, né? - brincou fazendo os presentes sorrirem. — Vamos começar? - olhou para Lili que não o encarava. — Zé Pedro, faça as honras. - falou com o advogado enquanto sentava-se.

 

 

— Nós do grupo Bastille estamos felicíssimos com seu retorno, dona Liliane. - levantou-se indo até a herdeira. — Aqui está a papelada do contrato para a senhora assinar.

 

 

— Obrigada. - todos aguardaram ela assinar os papéis. — É um prazer estar de volta. - desde que Germano havia chegado essa fora a primeira vez que ela o olhou nos olhos.

 

 

— O prazer é nosso de recebe-la novamente em nossa empresa. Seja bem vinda! - o químico levantou-se batendo palmas.

 

 

A reunião deu-se por encerrada. Alguns acionistas foram parabenizar Lili por seu retorno e logo saíram. A herdeira foi organizar algo em sua bolsa, quando sentiu a respiração de Germano em seu pescoço.

 

 

— A gente tem que conversar sobre ontem. - continuava com as costas recostadas ao peito do ex marido.

 

 

— Sobre qual parte? - mordeu o lóbulo da orelha dela a fazendo arrepiar. — Aquela que eu te peguei assim... - apertou sua cintura contra seu corpo. — Ou a parte que te cherei assim. - passou o nariz pela extensão do pescoço dela. — Ou a parte que eu te beijei assim... - a virou de maneira abrupta a sentando na mesa de reunião e a beijando calorosamente. 

 

 

Ao sentir os toques do químico, a herdeira lembrou-se da tarde do dia anterior quando se permitiu ser amada por ele e sentiu seu corpo arrepia-se por inteiro. Com destreza, Germano foi baixando o blaser dela até a altura do cotovelo e beijando toda a extensão de pele amostra retornando logo em seguida até a boca da mulher.

 

 

— Vou fazer com você, agora, tudo que eu não fiz ontem. - segurou seu rosto a fazendo olhar para si. Ela estava completamente rendida as suas carícias. — Da próxima vez... - sussurrou tirando uma das mãos do rosto da editora. — Avisa seu namorado quando for sair. - retirou o celular dela de seu bolso e colocou entre seus seios. — Tenha um ótimo dia. - debochou e se retirou da sala antes que ela pudesse falar algo.

 

 

Lili ficou completamente sem reação. Certamente Germano tiraria o restante de juízo que ela ainda tinha. A herdeira se recompôs e foi em direção a sua nova sala. Ao entrar escutou seu celular tocar, era Rafael, estava preocupado com ela, pois não havia conseguido falar com a mesma desde o dia anterior.

 

 

— Alô. - atendeu se sentando em sua cadeira.

 

 

— Lili! - respirou aliviado. — Até que enfim eu consegui falar com você. O que aconteceu? 

 

 

— Meu celular descarregou e eu me esqueci de por para carregar. - mentiu.

 

 

— Nossa. - estranhou. — Não faz mais isso comigo, amor. Eu fiquei muito preocupado. - passou a mão entre os cabelos. — Onde você está?

 

 

— Estou na Bastille. 

 

 

— Na Bastille? - estranhou novamente.

 

 

— É... - esqueceu que não havia contado para ele do novo trabalho. — Voltei a trabalhar aqui. - a mulher batia a caneta na mesa demonstrando inquietação.

 

 

— Quê? - alterou o tom de voz. — Por que não me falou nada? E a editora? 

 

 

— Rafael. - respondeu séria. — Primeiro, baixa o tom para falar comigo. Segundo, eu não te devo satisfações da minha vida. Terceiro, está tudo certo com a editora. Vou revezar. - referiu-se a trabalhar com as duas coisas.

 

 

— Lili, você está muito diferente desde que nós retornamos ao Brasil. - constatou com pesar na voz.

 

 

— Estou normal, Rafael. - suspirou. — Agora me deixa trabalhar. Tchau. - desligou. 

 

 

No estúdio, o fotógrafo sentia o peso das últimas palavras da namorada. Ela estava muito diferente e sem dúvidas ele a colocaria na parede para saber o que estava acontecendo. Não queria, mas estava começando a perceber que o relacionamento dos dois estava esvaindo por seus dedos. Era hora de agir.


Notas Finais


Germano mal deu as caras e já tá avacalhando o lindo e estável relacionamento da Lili 🥵 o que estão achando?


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