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História Depois de tudo! - Pai!


Escrita por: patricia194

Capítulo 13 - Pai!


Harry segurava a mão de Gina, sua expressão se contorcia em um nível de preocupação, culpa e ódio, ódio por aqueles que a causaram mal, jurava caçar todos até não sobrasse nenhum mal sobre a terra, suspirou resignado, sabia que o mal nunca acaba e quanto mais pensava nisso mais seus musculos se contraiam em ódio e pavor, pavor por ela.

Senhor Potter!- um novo medico da ala em sta Mungus chamou sua atenção e seguiram até o corredor fechando a porta do quarto em que ela repousava atrás de si.

_ Como ela esta? Quando vai acordar?-

_ Bem senhor Potter..- Jones o médico o encarou por um momento voltou a olhar seus papeis em mãos - _ Sua esposa esta bem agora, confesso que em seu estado tudo isso é muito perigoso porque ...

_ Estado?- Harry achou que demorou a perguntar, devido a seu transtorno momentanio, a raiva que o consumia, mas estava prestando a atenção

_ Bem sim em seu estado um ataque de dementador retira forças preocupantes, mas sua esposa esta bem e o bebê também esta em ótima vitalidade senhor Potter mas devo dizer que ....- Harry não ouvira mais nada a partir desse momento,bebê...bebê?...bebê.. a palavra girou em sua mente com brilho repentino que o atingia no peito mas dessa vez não gelara, o aquecia, acreditando-se incapaz de estar raciocinando direito

_ Como? – perguntou, seus olhos piscavam freneticamente sem que se desse conta disso, Jones o encarou percebendo o grande erro que cometera, certamente ele ainda não sabia, estava a visão da surpresa estampada em seu rosto.

_ Óh eu ...senhor Potter..- o medico ajeitou os óculos e mudou o corpo de posição, devido ao desconforto

_ Gravida..Gina esta grávida....

_ Sim, meus parabéns senhor Potter, você é pai!- bateu em seu ombro com um sorriso ao ver seu rosto se transformar da surpresa ao deslumbre - _ E bem..me desculpe em ...bom pensei que já soubesse não é a melhor revelação vindo de um medico, acredito que...

Pai...pai....eu vou ser pai pensava sem parar e a palavra flui como inacreditável

_ Senhor Potter!?- chamou com um sorriso amigável, notando que não estava sendo ouvido

_ Harry- disse concentrando-se piscou olhando com atenção para o medico. -_ Diga doutor, com ela está?

_ Bem bem.. ela esta bem Harry, e a criança também, mas veja bem, ela perder energia vital não á ajuda-la muito não é mesmo, portanto um dia de repouso e muita calma, muita calma é o que precisara na próxima semana, mas vai ficar tudo bem não se preocupe, vou verificar sua alta logo pela manhã, com licença-

Harry ficou parado ainda estático pensando no que acontecerá, quando chegou viu Gina no chão, dementadores e um comensal da morte quando o viu girou sua capa desaparecendo no ar, lançou um patrono debruçando-se sobre ela mais já estava inconsciente. Alguns os Weasleys chegaram ao Mungus afoitos, ele tinha que avisa-los afinal, Moly ficou no quarto por um momento mas ela ainda dormia. Artur, Rony, Hermione estavam lá, conversaram durante um tempo, ficariam para a noite mas Harry não julgou necessário e eles poderiam ir para casa e retornar pela manhã, Rony encarava Harry sabendo que pensavam na mesma coisa, como aurores que praticavam um novo desafio sigiloso sobre a força que lutavam contra, sabia que o mal tentava ganhar força para um ataque a ele, como sempre ele, acreditava que sumiriam por mais tempo, mas estava enganado, ou apenas iludido pela esperança de que tudo acabará, mas o mal nunca acaba, pensava com amargura ao episodio claramente declarado.

Partiram e Harry ficou toda a noite, sentado, ao lado dela, segurando sua mão, preocupado, a imagem que não saira de sua mente, vê-la desmaiada em frente a casa deles, o ódio pairava em pensamentos de destruição que pensava em causar assim que descobrisse o novo buraco em que comensais se escondiam, culpa, por não protege-la como deveria, sua esposa, um ano de casados e ele não protege sua integridade! Aquele sentimento sempre o perseguia, culpa, e culpa por não estar lá, por deixar acontecer, lembrou –se de seu próprio voto de casamento, o seu voto, sempre protege-la, e seu eu caira sobre ela isso ele não poderia aceitar.

Suspirou beijando sua mão, tentando dissipar tais pensamentos, o rosto dela sempre o acalmava, olhar para ela sempre o aquecia, e como um instinto, olhou seu ventre, tocou o local como um lugar sagrado. Pai..eu vou ser pai!! – sorriu pela primeira vez naquela noite, era real.

 



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