História Depois do Apocalipse - A festa parte 1

Abruptamente, Vampira desperta. Com o rosto molhado de lágrimas, o travesseiro também molhado e sentindo uma dor incômoda em seu peito. – Mas que inferno. – Ela estava em seu quarto sozinha, completamente triste. Ela se senta chocada... já era manhã de sábado. Ela olha para o relógio – 8:00 horas.

Ela põe as mãos na cabeça e se levanta. Depois de um rápido banho ela desce para a cozinha. O movimento era grande na sala e na cozinha. Vampira entra na cozinha para o café e encontra a Kitty lá.

Kitty:- Vampira você está bem? Você parece estranha.

Vampira:- Eu estou bem. – Maldição, ela sente que deveria ter se olhado no espelho.

Tempestade entra na cozinha com algumas bandejas.

Ororo:- Bom dia, meninas.

Kitty responde ao bom dia dela mas Vampira apenas tenta forçar um sorriso.

Ororo:- Você dormiu bem, Vampira?

Vampira:- Não muito bem! – Vampira vai até a chaleira. – Eu vou tomar um pouco de chá.

Ororo:- Você convidou o Gambit para a festa?

Vampira:- Sim! – Vampira baixou os olhos para esconder sua melancolia.

Kitty:- E ele vêm?

O que Vampira podia dizer? Que discutiu com ele ontem a noite e que ele saiu de seu quarto chateado com a sinceridade dela? Vampira desesperadamente tenta se lembrar de algo sobre o seu encontro com o Gambit, que ela possa discutir com Kitty.

Vampira:-  Eu não sei se ele vêm.

Kitty:- O quê? Como assim, não sabe? Ele não disse sim ou não?

Vampira:- Não, ele não disse, droga! Agora me deixa em paz, se ele vier bem... se não, que se dane. – Ela sai da cozinha furiosa.

Kitty:- Credo, que bicho mordeu ela dessa vez?

Ororo:- Deixa ela, Kitty. Vai ver ele não aceitou.

A noite foi difícil para Vampira dormir. Sua cabeça estava zumbindo com as últimas palavras do Gambit. Ela estava tão confusa. Era o seu primeiro romance, mas, claro, Gambit não era tão romântico assim.

Se ela disser a ele que também quer se casar, ele pode dizer não... ela não quer perdê-lo. Mas não estava certa de que tinha estômago para ser mais uma em sua cama. No fundo, são as últimas palavras da Bella Donna que a perturbam.

Ororo bate na porta do quarto de Vampira e entra.

Ororo:- Podemos conversar?

Vampira sacode a cabeça negativamente deitada na cama.

Vampira:-  Não estou a fim.

Tempestade se aproxima e senta-se na cama.

Ororo:- Ei, Vampira, estamos todos contentes com a festança que vai haver hoje.

Vampira:- Que bom. – Ela murmura baixo. – Lamento não está pulando de alegria também.

Ororo: - Qual é o problema? Você está bem?

Vampira: - Claro que estou.

Ororo: - Não parece. – Ela diz.

Vampira: - Esta festa é da Jean.  É ela quem deve estar pulando de alegria e ansiedade  não eu.

Tempestade franziu o cenho.

Ororo – Vocês brigaram? – Ela foi direta.

Vampira: - Eu e Jean?

Tempestade: - Não, Vampira. Você e o Gambit.  Você tava toda feliz  dizendo que ia convidá-lo e hoje acorda desse jeito.

Vampira: - Sim, nós discutimos...  Agora por favor me deixe sozinha eu preciso pensar. – Ela implora de olhos marejados.

Ororo: - Tudo bem! – Tempestade se retira do quarto.

O jardim da mansão estava lotado. Ororo foi se sentar com os outros padrinhos do casamento no assento inclinado, enquanto Vampira faz o seu caminho para uma das cadeiras. Ela estava vestindo seu vestido cor de ameixa e sandálias bem altas de salto fino, ela se sente solitária, anônima.

Não havia ninguém sobre o altar ainda, mas ela não consegue acalmar o seu nervosismo. Seu coração estava disparado e sua respiração era curta. Gambit não estava ali, em nenhum lugar. Ela se pergunta se voltará a vê-lo? Ele poderia ainda está chateado talvez. Vampira faz seu caminho até uma cadeira no meio dos convidados bem vestidos e perfumados. Ela senta na segunda fila. Olha para trás de si e localiza Kitty sentada atrás com Jubileu. Vampira dá a ela um aceno.

Ela estava chateada por Vampira ter gritado com ela logo cedo. Mas ela dá para Vampira um meio aceno, meia saudação de volta. As cadeiras no jardim se enchem depressa, os zumbidos de vozes excitadas fica mais alto e mais alto. A fila de cadeiras na frente se enche, kitty e Jubileu estavam atrás de Vampira e obviamente, pareciam tão amigas e conversavam através de Vampira tão excitadas.

As 5:30, exatamente, o padre aparece por de trás do altar, seguido pelos três sacristão, e então, mais dois sacerdotes, todos vestidos com suas batinas.

Os últimos a entrarem na recepção do jardim são Logan e Gambit.

Vampira arregala os olhos ao vê-lo e seu coração palpita. – Ele veio. – Ela pensa.

Gambit destaca-se em um terno sobre medida cinza, com as luzes que iluminam o jardim refletem e enfatizam o tom cobre de seus cabelos. Ele parecia sério e contido.

Quando ele se senta ao lado do Logan, ele abre o único botão preso de seu palito e Vampira o vislumbra.

Ela não pode tirar seus olhos dele, a beleza dele a distrai.

Kitty: - Olhe para ele!-  Kitty  fala pra Jubileu.

Jubileu: - Ele é sexy.

Vampira endurece. Ela estava certa  de que elas não estavam falando sobre o Logan.

Depois que a noiva entra e o padre começa a celebrar a cerimônia, os olhos rubros dele acham os de Vampira. Ele olha fixamente pra ela, o rosto dele estava impassível.

Um sorriso cruza os lábios dele, mas é passageiro.

Até que mantém o olhar fixo para o altar, onde Jean  e Ciclope estavam agora trocando as alianças.

Ele não olha para Vampira novamente, ele mantém o olhar fixo nos noivos.

- Porque ele não olhou mais para mim? – Ela se pergunta. Uma onda de mal-estar cai sobre Vampira. Ele estaria chateado de esperar que ela se decida?

-Oh não, será que estraguei tudo? – Ela pensa. De repente, o jardim estoura em aplausos, quando Scott Sammers beija sua noiva.

Os noivos vão para o tapete vermelho do outro lado do jardim, onde será a festa e todos os convidados começam o processo longo e tedioso de cumprimentar os noivos e se dirigirem a recepção da festa. Tinha mais de 150 pessoas ali.

Vampira faz seu caminho para cumprimentar os noivos.