1. Spirit Fanfics >
  2. Depois do Apocalipse >
  3. O pequeno Danny

História Depois do Apocalipse - O pequeno Danny


Escrita por: vanessa-clara

Notas do Autor


Ontem não postei porque eu não tinha o capítulo escrito, precisava melhorar, mas ai está. Boa leitura amigos lindoa

Capítulo 63 - O pequeno Danny


Fanfic / Fanfiction Depois do Apocalipse - O pequeno Danny

 

Gambit dormia tranquilamente em uma poltrona com o seu notebook no colo durante quase quatro horas, sem perceber que aos poucos lá fora escurecia, e acabara adormecendo com um lado do rosto encostado no braço da poltrona, o notebook torto e uma das mãos pendurada. A luz artificial do abajur fracamente todo o colorido do seu rosto, fazendo-o parecer fantasmagórico sob seus cabelos castanhos e rebeldes.

A sala do apartamento estava juncada com seus pertences e uma boa quantidade de bagunça. Travesseiros pelo chão, miolos de maçãs e papéis amontoavam-se em cima da mesinha de centro, suas cartas de baralho emboladas com seu sobretudo sobre o tapete.

O ponteiro menor de seu despertador chegou ao número 8 e, neste exato momento, a campainha de seu apartamento tocou.

Gambit acordou como se o repentino barulho da campainha da porta fosse um despertador. Endireitou, apressado, o notebook em cima de uma mesinha ao lado e, ergueu-se cambaleando até a porta.

Ele destrancou a porta e ao abri-la pode ver um vulto alto de longos cabelos loiros, estava parada a sua porta.

Bella:- Bom dia, amour! – Disse Bella com um sorriso irônico. – Como não me ligou eu vim te ver.

Gambit:- Eu nunca disse que te ligaria. – Ele disse aborrecido. Gambit abriu mais a porta para que ela entrasse. Bella mostrou um sorriso ridículo e pouco habitual, seus cabelos loiros platinados lhe davam um ar muito sexy.

Bella o seguiu até a sala de estar, e embora Gambit não sorrisse com uma expressão de ter passado a noite mal, olhou para ela com desprezo.

Bella:- Que cara é essa, Remy? – Ela se aproximou sedutoramente e o abraçou.

Porém, Gambit a afastou, olhando-a de cima a baixo. Franziu o cenho e deu as costas a ela.

Gambit:- Fique longe de mim. Não temos mais nada a ver um com o outro. – Ele disse em um endurecido tom formal.

Henry apareceu a porta do corredor que dava para o quarto, atraído pelo falatório. Ele encarou Bella Donna, que riu e falou para cumprimentá-lo.

Bella:- Olá, Henry. Não sabia que estava na cidade.

Henry:- Olá. – Ele não sorriu mas seus olhos azuis brilharam. Bella ficou bem imediatamente. Era óbvio que o Henry não tivesse nada a ver com o Remy, mas claro, eram irmãos adotivos.

Bella:- Remy, temos que ir. – Ela disse em tom suave.

Gambit:- Onde? – Ele perguntou sem entender.

Bella:- Combinamos que você ligaria para mim quando quisesse ver o menino. – Ela disse. – Como não ligou decidi vim.

Gambit:- Certo! – Ele assentiu. – Só preciso de um banho e fazer uma ligação para alguém. – Ele desapareceu pelo corredor.

Logo em seguida, Henry retornou da cozinha, mas pareceu não saber muito bem o que fazer. Lançou um olhar furtivo a Bella, foi até a janela e virou-se de frente para encará-la.

Henry:- Não pense que vou acreditar nessa sua historinha mal contada de que o bastardo é filho do meu irmão. _ Disse bruscamente.

Bella apenas olhou para Henry e disse sem cerimônia:

Bella: - Acredite se quiser, eu só devo satisfações ao Remy e o menino se parece muito com ele.

Henry:- O FILHO DA PUTA DO BASTARDINHO DEVE SE PARECER COM O CORNO DO PAI DELE, NÃO COM O REMY! – Ele gritou ameaçador. – PODE CRER, EU VOU DESCOBRIR TUDO E VOU DESMASCARA VOCÊ SUA VADIA! – Ele sai e bate a porta com fúria.

Bella sentiu o sangue ferver dentro de si, foi quando Gambit apareceu e disse:

Gambit:- Vamos?

Ela virou o rosto e sorriu para ele, pegando sua bolsa ela ergueu-se do sofá.

Bella:- Claro!

Bella abriu a porta do passageiro do seu Audi SUV preto, e subiu, Gambit a acompanhou. Era um carro legal, o motorista é o próximo a ocupar seu lugar no banco da frente do carro e liga o motor em seguida abandona sua vaga no estacionamento.

Percorrem o caminho em silêncio até o internato. Gambit estava absolutamente tranquilo, como se tivesse estado fazendo palavras cruzadas o caminho todo.

Repentinamente, o som do celular dele quebra o silêncio. Gambit o pega e desliza a tela atendendo-o em seguida.

Gambit:- Bom jour, mo amour! – Ele disse e um sorriso iluminado se abre em seus lábios.

DO OUTRO LADO DA LINHA...

Vampira:- Bom dia. – Ela diz com uma voz tristonha. – O que está havendo, Remy? Estou com saudades de você.

Gambit:- Oh, meu doce... no momento eu estou ocupado, meu irmão chegou de Nova Orleans e nós estamos resolvendo alguns assuntos. Eu prometo que vou te ver ainda hoje, de acordo?

Vampira:- De acordo! – Ela suspira. – O Logan saiu agora em missão, seria ótimo para nos encontrarmos.

Gambit:- Eu adoraria, mas agora mesmo non tem como... – Ele sente o coração apertar.

Vampira:- Você me ama?

O coração dele salta do peito.

Gambit:- Com todas as minhas forças, mo amour... nunca duvide disso.

Ela sorri serena.

Vampira:- Não duvidarei! Eu também te amo com todas as forças. – Ela diz sorridente. – Bem, vou deixá-lo trabalhar, tchau.

Gambit:- Tchau. Até mais tarde, meu amor.

Bella ainda conseguiu escutar uma voz enjoativamente adocicada através dos alto falantes do celular, mesmo que o som estivesse baixo ela ainda conseguiu escutar algo. Gambit apertou  a tela do celular, e a chamada encerrou.

Bella estremece de ódio sozinha só de pensar que era ela.

Parou o carro em frente a uma casa bem grande. Gambit deu-se conta de repente que era um internato. Gambit abriu a porta para descer do carro, mas antes que ele descesse Bella o segurou pelo braço.

Bella:- Remy, espere... – Ela falou com os olhos fixos nele. – Eu ainda te amo. – Ela quis aproximar a boca da dele, mas Gambit a interrompeu descendo do carro.

Gambit:- Qual a parte do não temos ou não tínhamos nada, que você não entendeu?

Bella Donna irritou-se e pulou para fora do carro, deu a volta e se aproximou encarando-o.

Bella:- NÃO TIAMOS NADA ATÉ ESSA FILHA DE UMA PUTA APARECER!

Gambit:- CALA A BOCA! EU NUNCA GOSTEI O SUFICIENTE DE VOCÊ PARA TERMOS ALGUMA COISA. ERA SEXO, BELLA. NADA MAIS!

E Bella o imprensou na porta do carro e chegou bem perto dele.

Bella:- ACHA QUE ESSE TEATRINHO VAI DURAR QUANTO TEMPO? QUANDO CANSAR DELA O QUE VAI FAZER? NÓS TEMOS UM FILHO E VOCÊ NÃO VAI PODER ESCONDER DELA POR MUITO TEMPO.

Gambit:- BELLA, EU NUNCA VOU ME CANSAR DELA. EU ESTOU AVISANDO PARA NÃO SE METER NA MINHA VIDA SE NÃO AS COISAS NÃO VÃO FICAR BOAS. PELO NOSSO FILHO NÃO QUERO TE MACHUCAR.

Bella:- ELA VAI PAGAR CARO!

Gambit sentiu uma fúria dentro de si ao ouvir aquilo que deu uma tapa na cara dela fazendo-a cambalear para trás.

Bella:- COMO OUSA? – Ela grita com uma mão numa das faces.

Gambit:- NÃO SE META NA MINHA VIDA. COM QUEM ESTOU OU O QUE VOU FAZER NÃO É DA SUA CONTA! E SE VOCÊ TENTAR ALGO CONTRA ELA EU TE MATO!

Nessa hora alguns seguranças aparecem atraídos pela gritaria.

Segurança:- Está tudo bem ai, Senhora?

Bella encara Gambit e depois olha para o segurança.

Bella:- Sim, está! – Ela confirma com uma voz fria.

Ela e Gambit entram no prédio. Eles sobem uma pequena escada que levava a porta de entrada, eles passam pela porta giratória e dão de cara com uma senhora de certa idade na recepção.

Bella:- Bom dia. – Disse Bella estendendo a mão. – meu nome é Bella Donna Boudreaux. Enviei um email pedindo para marcar uma hora para ver meu filho, e a senhora concedeu a visita para hoje.

Senhora:- Ah, sim. Bem... bem, então é melhor vir á minha sala. – Os dois a seguiram até um escritório minúsculo.

Bella:- Estou aqui, conforme disse em meu email, para apresentar o menino ao pai. – Disse ela apontando para Gambit.

Senhora:- O senhor é o pai? – Pergunta a senhora.

Gambit:- Pelo menos é o que ela diz. – Ele responde aborrecido. – Mas antes de tudo eu vou pedir um teste de DNA.

Balla:- Vai insistir nisso? – Ela fala quase gritando com ele.

Gambit:- É claro que vou!

Não havia dúvidas de que Gambit era um rapaz inconvenientemente astuto.

senhora:- Em primeiro lugar o internato Harmonia está fechando as portas e os senhores teram uma semana para arranjar outro lugar para o filho de vocês.

Bella:- O QUÊ? - Bella se assusta. - Eu não tenho para onde levá-lo.

Senhora:- Nada que disser poderá mudar isso. Infelizmente a senhora terá de levá-lo em uma semana.

Gambit:- Nós daremos um jeito, Bella non se preocupe.

As duas encararam o Gambit apertando os olhos como se decidissem se podiam ou não confiar nele.

Bella:- Que jeito, Remy?

Gambit:- Isso não vem ao caso agora. Quero ver o garoto.

Senhora:- Presumi que o senhor quisesse vê-lo.

Gambit:- Muito. - Disse ele se erguendo.

A senhora saiu com eles da sala, subiu uma escada de mármore, dando ordens e chamando a atenção dos seus auxiliares e das poucas crianças que ainda restavam.

Todos os órfãos, Gambit notou, usavam o mesmo tipo de bata azul. Pareciam razoavelmente bem cuidados mas não havia como negar que era um lugar sinistro para educar uma criança.

Senhora:- É aqui. - Disse a senhora, ao virarem no segundo andar e pararem a primeira porta de um comprido corredor.

Ela bateu duas vezes e entrou. - Danny? tem visitas pra você. - Bella e Gambit entram no quarto e a senhora se retira.

Um garoto aparentemente de 4 anos  estava sentado em cima da cama de cobertores azuis, as perninhas cruzadas, segurando um carrinho de brinquedo.

Não havia traços dos Lebeau no rosto de Danny: Ele era uma miniatura do pai bonitão, pequeno para os seus 4 anos com olhos azuis e uma cabeleira castanha, puxado para um loiro escuro. Os olhos do menino se estreitaram ligeiramente ao registrar excêntrica aparência de Gambit. Houve momento de silêncio.

Gambit:- Como vai, Danny? - Perguntou Gambit adiantando-se e agachando-se ao lado da cama.

O garoto hesitou. Bella Donna puxou uma cadeira para junto do garoto e disse:

Bella:-  Esse é o Remy Lebeau! Seu pai.

Danny:-  Meu pai? - Repetiu ele baixo.

Gambit:- Sim! - Gambit sorriu. - Eu sou seu pai.

Danny:-  Quem é ele? - O menino perguntou ainda desconfiado.

Bella:- Eu já lhe disse. É o seu pai! Ele veio para conhecer você e vai tirá-lo daqui, se quiser ir.

A reação de Danny ao ouvir isso foi surpreendente. Ele pulou nos braços de Gambit apertando-lhe forte o pescoço.

Danny:- Leve-me com o senhor papai, por favor!

Gambit sentiu o corpo dele tremer, ele também abraçou o menino e sentiu um aperto no coração. O menino se afastou um pouco dele e encarou-o com olhos marejados.

Danny:- Você vai me levar embora hoje, papai?

Gambit:-  Calma, meu filho. - Ele disse sorrindo e alisando os cabelos do menino. - Tudo ao seu tempo. - Respondeu Gambit. - Eu preciso arrumar um lugar bacana para você ficar.

Danny:- Por favor, venha me buscar logo, papai. - Ele tocou o rosto de Gambit com as pequenas mãos e Gambit sentiu um nó na garganta.

Gambit:-  Eu venho! - Ele puxou o menino para um abraço paternal. - Eu juro!

Pai e filho se abraçaram por um momento. Então, o abraço terno se desfez. Estava na hora de ir.

Gambit:- Até mais, Danny. Verei você semana que vem.

O menino sorriu e acenou dando tchau.

Gambit se dirigiu para fora do prédio e Bella o acompanhou.

Gambit:- Eu preciso ir agora! - Ele disse. - Eu vou a pé, deixei a moto no lava jato aqui perto ontem. Nos veremos depois.

Bella sorriu e puxou o braço de Gambit dando-lhe um beijo no rosto.

Bella:- Até depois, amour.

Gambit se afastou dela e sem dizer mais nada se afastou.Assim que ele desapareceu dobrando a esquina, a senhora apareceu aporta e disse:

Senhora:- Ele acreditou muito mais depressa que o menino é filho dele do que eu imaginei, quero dizer, quando você me informou que traria o pai eu pensei que traria o Eric.. - Disse a senhora. - Não acreditei que ele cairia nessa como um patinho.

Bella:- É, Danny estava absolutamente pronto para fingir que era, para usar as palavras dele, seu papai! - Ela riu sarcástica!

A senhora se transformou em uma figura azul de olhos amarelos.

Mística:- O garoto sabia... quer dizer, na época em que prenderam seu amante ele sabia quem era seu verdadeiro pai?

Bella:- Se ele sabia que o pai dele era o Eric? Não, ele nunca soube quem era seu pai de verdade. Mas fiquei certamente muito contente que ele tenha aceito o Remy. Vim para cá com a intenção de reconquistá-lo, coisa que, de qualquer modo, eu irei conseguir. Você só precisa me ajudar a separar ele da sua garotinha.

 

 

 


Notas Finais


Bella Donna é mesmo uma vaca, não é? E agora o pobre Gambit está iludido com o fato de que o filho seja dele, mas na verdade não é! O que será que ele vai fazer quando descobrir a verdade? Acompanhem.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...