História Depois do silencio - Adeus Rowena

Antes de sair de lá, eu impulsivamente abracei a Rowena. Ela se assustou no começo e depois aceitou o abraço.

- Cuide bem dela, querida. – ela pareceu tão normal, tão humana.

Ela estava falando da Katherine.

Eu acenei um sim com a cabeça e entrei no meu carro. Antes de dar partida ela me disse:

- Seja para onde você for, queira me dar uma carona. Eu não vou ficar nesse fim de mundo e ainda ter que voltar a pé ou de ônibus para casa. – ela fala

Eu rio e abro a porta do passageiro.

Deixei ela em sua casa. Antes de fechar a porta, ela me olha e eu digo:

- Obrigada! – eu falo o mais sincera possível.

-Obrigada você! – ela fala com os olhos brilhantes

Fui de viagem para casa, contente e sorrindo por ter acabado os meus planos. Aquilo sempre pareceu loucura, mas passou a ter sentido quando eu o encontrei.

Dean foi a chave para que esses planos se tornassem realidade. Ele me deu coragem, carinho, amor e a Katherine. Eu nunca poderia recompensá-lo por ter me dado tudo que hoje é o mais sagrado para mim.

Meus pensamentos foram longe e nem percebi que já estava chegando em casa. A noite já tinha caído e já tinha até estrelas no lindo céu negro.

Fiquei olhando aquilo, e me lembro do dia em fui arrastada para o bunker pelo Sam e o Dean. A noite estava como naquele dia. Estrelas na noite escura mostrando apenas a luz da lua.

Eu sorri, por lembrar que eles nem imaginavam a louca que eles estavam levando lá para dentro.

Eu não me arrependo de nada, porque aquilo me fez chegar até o que eu sou hoje. E eu sou muito melhor do que eu era naquele dia.

Ao entrar no bunker, eu temi que eu visse um Dean bravo e impaciente por eu ter sumido por tanto tempo. Mas a minha visão não foi essa.

Ao descer o ultimo degrau, percebo que o aquecedor da casa está ligado. Lá fora estava tão frio, mas aqui dentro estava bem quentinho. Chego na sala e olho no sofá, já que antes eu tinha visto só os pés do Dean.

E então, ao me aproximar eu vejo ele dormindo com a Katherine aninhada em seus braços também dormindo intensamente.

Eu sorri.

Devagar eu tiro as mãos dele de cima dela, e a pego. Coloco o pijama nela, e a deito no berço. Vou até a sala e o cubro com um fino cobertor.

Lembra que eu disse que sou melhor do que eu era antes?

 Era por isso. Eu amava a minha vida agora, e não voltaria lá atrás de forma alguma.