4 de Fevereiro de 2013, Vancouver.
Oito horas. Tenho uma hora. Levanto rapidamente da cama, o que me faz ficar tonto e cego por alguns minutos. Ao recuperar o sentido, tiro a minha roupa no meio do quarto e logo depois percebo que a janela está aberta. Quando eu vou fechar, percebo que do outro lado da rua têm alguém me espiando. É a filha do vizinho, me espiando pela janela. Num movimento só eu fecho a janela, e me dirijo ao banheiro. Ao sair do banho, visto uma roupa leve, já que hoje, ainda bem, está fazendo calor. Desço rapidamente as escadas e vou a cozinha preparar o meu café. Panqueca com um suco de manga. Pão Francês com um quejo cheddar. Quando vou ver, já são oito horas e quarenta e cinco minutos. Subo as escadas, pego o celular e mochila no quarto, coloco a chave reserva na caixinha de correio e saio. O ônibus chega em pouco tempo, Joanna não está no ônibus. Deve ter se atrasado e ido a pé.
Ao chegar nos portões da faculdade, encontro Hillary, mais linda do que nunca.
- Bom dia, amor! - Hillary diz me abraçando.
- Bom dia, amor. - e lhe dou um beijo.
Todos começam a chegar perto da gente, perguntando se estamos namorando, apenas respondendo em uníssono que não. Enquanto Hillary me leva até a sala, estranho que a Joanna não chegou ainda. Fico bem preocupado, mas isso acaba assim que a professora Kate chega. Ela pede para cada um ler um livro sobre o curso estudado e fazer uma redação. O pior é que eu fico com cara de besta, só olhando para ela. Hillary percebe e me belisca, me tirando a atenção e depois manda um olhar fuzilante.
No intervalo, vou com Hillary para um lugar reservado - um lugar aonde os casais ficam para beijar e, quem sabe, até transar. É impressionante que quando estou com ela, o tempo passa muito mais devagar. Ao voltar do intervalo, duas pessoas começam uma discussão e começam a brigar. Chego perto com Hillary agarrada ao meu braço. É Thiago e Jonnas brigando. De repente, Thiago saca uma arma, o que faz todos se afastarem, até Jonnas afasta.
- O que é isso, cara?! Aponta isso para o chão, pelo amor de Deus! - diz Jonnas mostrando as mãos em sinal de calma.
- Isso é por me trair. - E Thiago atira. O tiro acerta o abdômen de Jonnas, e todos correm. Não penso duas vezes e vou em cima de Thiago, segurando a arma e jogando ela no chão, segurando ela com o pé. Hillary corre e acode Jonnas, e eu saco o celular e ligo para uma ambulância e a polícia. Thiago senta no chão, chorando e batendo na cabeça. Vou para o lado de Jonnas, que está sangrando muito rápido.
- Jonnas, a ambulância está chegando, fica bem, por favor. - digo segurando a mão dele.
- Tudo bem, Jase. Chega mais perto, por favor.
Obedeço e, quando chego perto, ele puxa minha cabeça e me beija. Me afasto logo dele e limpo a boca. Hillary está perplexa ao meu lado, e Thiago para de chorar, também perplexo com o acaba de ver.
- O que você fez?! - digo limpando a boca.
- Não tinha coragem de assumir que te amo, que eu era bissexual. Diz para a minha mãe que a amo, ok? E Jonnas vira para o lado.
Não sei o que aconteceu, que eu comecei a chorar. Talvez porque Jonnas não viveu o suficiente, e não seguro a emoção. De repente, todos chegam perto do defunto. Em sinal de respeito, passo a minha mão nos olhos dele. Hillary, me consolando, me puxa para trás do corpo e vai ao bebedouro, pegando água para me acalmar. Bebo a água bem devagar, enquanto ela limpa as minhas lágrimas. A ambulância chega logo depois, junto com a polícia. É declarado luto de 3 dias, Thiago é preso temporariamente por homicídio, já que era maior de 18. A audiência foi marcada para o mesmo dia, e eu eu Hillary fomos escalados como testemunhas. Temos que contar tudo, o que provocou, o que aconteceu, até o beijo eu tive de contar. Thiago foi condenado à 10 anos de prisão em regime fechado. No enterro, a namorada do Thiago aparece e começa uma briga com a mãe do Jonnas. Eu não aguento a briga.
- CALEM A BOCA VOCÊS DUAS, O QUE É PRECISO PARA TER UM MÍNIMO DE RESPEITO PELAS PESSOAS QUE AMAM?
- Desculpe, Jase. Não tive a intenção, apenas me deixa furiosa o fato dessa garota estar viva e o meu menino morto por causa dela. - e a mãe do Jonnas começa a chorar.
- Foda-se ele, quem manda mexer com quem está quieto? E quem é você para me mandar calar a boca, hein?! Não se meta comigo, você não sabe quem eu sou! -Viollet debocha.
- Ao menos não sou uma rodada que fica seduzindo tudo que é homem na faculdade e ainda acha bonito. Aposto que a sua mãe tem vergonha de você. Pego-a pelo braço e a coloco para fora.
- Me solta, está me machucando! Você não tem o direito! - grita Viollet.
Jogo-a na calçada e ela sai mancando.
Ao voltar, me aproximo do defunto, e saio em seguida. Hillary pega a sua bolsa e sai comigo. Ela consegue me alcançar e pega o ônibus comigo para a minha casa. Chegando lá, eu a convido para entrar em casa.
- Olha, eu vou subir para o meu quarto e você pode fazer o que quiser aqui, pois a casa também é sua.
Enquanto eu subo, sinto que ela abraça a minha cintura.
- Deixa eu ir com você. Precisa de mim. - diz com os olhos mareados.
Assenti com a cabeça, e quando chegamos no quarto, ela deita comigo e eu começo a chorar. Ela também chora e em pouco tempo nós pegamos no sono. Minha mãe chega em casa e vai direto ao meu quarto, e nos vê abracados, dormindo. Ela se assusta e solta um grito que nos acorda.
- Mas quem é essa garota? O que ela faz aqui? -pergunta pegando um bastão de beisebol na parede.
- Mãe, está é a Hillary, sua futura nora. -falo fazendo um movimento com a mão pedindo calma.
- Han? Como assim, você está namorando?
- Não, mas em breve sim. -sinto que Hillary está me olhando com uma cara de espanto.
- Ok. Eu preciso me acalmar. Depois você me explica tudo. - Helena beija minha testa e fecha a porta.
- Nossa, a sua mãe é bem... - Hillary suspira.
- Dramática, é a palavra. - suspiro.
- Talvez. Que horas são? - ela pergunta.
- Oito horas. Dormimos demais, já anoiteceu. - falo pegando no celular.
- Posso dormir aqui com você hoje, Jase? Meus pais viajaram e voltarão só domingo.
- Pode sim, mas você não quer passar em casa e pegar suas coisas? Quem sabe você não fica mais alguns dias aqui... - Deito na cama e só depois percebo que estou apenas de cueca.
- Pode ser, vem comigo? - Hillary também estava semi-nua, apenas de sutiã e calcinha.
- Sim, mas antes vamos brincar um pouco. Tranque a porta em silêncio. - sussurro.
Hillary tranca a porta e tira minha cueca e começa a abocanhar meu pênis, que por sinal já está ereto. Faz o movimento de vai e vem por meia hora e faço o possível para não gemer muito alto, até que eu atinjo o meu ápice e gozo na cara dela. Ela solta um daqueles olhares maliciosos e vai ao banheiro para se limpar. Eu amo essa garota, sinceramente.
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