E mais uma vez eu falhei, subi no térreo do meu prédio da escola e sentei na ponta para contemplar a vista, olhei para baixo vi os carros e as pessoas. Pensei em como deve ser a sensação de voar, me levantei e fechei os olhos, mas não consegui.
Com os olhos cheios d'água volto para a sala e pego as minhas coisas, passo na enfermaria e digo que não estou me sentindo bem, depois de muita insistência consigo ir para casa.
Chegando em minha casa, entro no meu quarto e tranco a porta, pego minha boa e velha amiga e começo a cortar os meus pulsos. Cada corte que eu faço é uma lembrança ou um sentimento, as lágrimas não param de escorrer e então começo a entrar em desespero.
O ar não entra mas como antes e meu peito dói, jogo a lâmina para longe, sento no chão e tento regular a minha respiração.
Acordo na mesma posição que estava antes, olho para fora e vejo que já está escuro então me direciono para o banheiro e começo a tirar a roupa. Me olho no espelho e vejo o estado deporavel que o meu corpo se encontra, em seguida olho para o meu rosto, ele está tão pálido.
Vou para de baixo do chuveiro, deixo a água quente escorrer por todo o meu corpo, direciono meu olhar para os meus pulsos e vejo o sangue escorre para o ralo junto com a água.
Depois de me higienizar saio do banheiro e boto uma roupa larga que consiga cobrir todo o meu corpo, desço pego um prato e boto um pouco de comida. Digo para os meus pais que iria comer no meu quarto. Após ter trancado a porta, vou até o banheiro e jogo a comida que estava no prato na lixeira. Deito em minha cama e então decido tentar dormir.
Rezo para que eu não acorde vivo manhã.
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