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História Depuis le Début - -


Escrita por: vforvedetta

Notas do Autor


desculpem a demora para postar

Capítulo 11 - -


- Até porque eu consigo dirigir com esse nariz inchado! – debochei.

- Engraçadinha. – Peter disse adentrando o carro seguido de mim. – Você deveria aprender a dirigir “direito”! – ele debochou agora.

- Apenas lembrando que: quem te salvou fui eu! – falei lançando uma piscadela.

- Ok, vai jogar isso na minha cara agora? – Pergunto fingindo estar ofendido.

- Sim – murmurei. – Esse não é o caminho para casa de June.

- Menina esperta.

- Para onde estamos indo Peter?

- Surpresa! – falou tentando esconder um sorrisinho.

- Odeio surpresas Black. – resmunguei.

- Aprenda a gostar! – ele disse de uma forma um tanto grossa. Esse garoto é bipolar ou o que?

- Vá se foder! – sussurrei.

- O que? – ele disse espremendo os olhos.

- Eu não falei nada! – me defendi descaradamente, e ele murmurou algo inaudível. – Cadê o cd do 30 Seconds to Mars? – perguntei bagunçando o porta luvas e ele me respondeu com um simples “sei la”.

 Continue a procura daquele Cd naquela bagunça que não tinha fim, até que encontro alguma coisa.

- ACHEI! – dei um gritinho que assustou Peter.

- Mas que porra Alexia, tem que gritar? Eu estou dirigindo, depois que morre reclama!

- E morto reclama? – debochei.

 Na verdade o cd era de algum cantor que eu não conhecia, mas fode-se, não vem ao caso. Peguei o celular de Peter sem que ele percebesse e o conectei no Bluetooth. Passei por algumas musicas e enfim encontrei 30 stm. The Kill começou a tocar e eu quase pulava e cantava junto com o Jared, mas me controlei, talvez se eu fizesse isso seria capaz de Peter me jogar do carro.

E se eu quisesse terminar?
Rir de tudo na sua cara
O que você faria?
E se eu caísse no chão?
Não pudesse mais aguentar isso
O que você faria, faria, faria?


Venha me destruir
Me enterre, me enterre
Eu terminei com você


E se eu quisesse lutar?
Implorar pelo resto da minha vida
O que você faria?
Você diz que queria mais
O que você está esperando?
Não estou correndo de você


Venha me destruir
Me enterre, me enterre
Eu terminei com você
Olhe nos meus olhos
Você está me matando, me matando
Tudo que eu queria era você

Eu tentei ser outra pessoa
Mas nada pareceu mudar, eu sei agora
Esse é quem eu realmente sou por dentro
Finalmente me encontrei
Lutando por uma chance, eu sei agora
Esse é quem eu realmente sou


Venha me destruir
Me enterre, me enterre
Eu terminei com você, você, você
Olhe nos meus olhos
Você está me matando, me matando
Tudo que eu queria era você

 Cantarolei a ultima parte e senti algo escorrer de meu nariz.

- Merda! – resmunguei assim que percebi que meu nariz estava sangrando.

- Seu nariz esta sangrando. – Peter murmurou.

- Ah, serio? Eu nem percebi, obrigada por avisar. –debochei.

- Idiota.

          (***)

 Meu nariz parou de sangrar, e por deus não sujou minha roupa. E bom, a “surpresa” era o shopping, tipo o shopping? WTF. Não entendi nada, mas ok. Adentramos ao Park Shopping e as pessoas me encaravam como se eu fosse algum tipo de monstro, mas não as culpo pois meu nariz estava bem inchado mesmo.

 - O que estamos fazendo aqui? – perguntei curiosa.

- Vamos comer... – Peter responder encarando a garçonete morena do subway. – No subway.- ele completou e eu o encarei.

- Eu quero comer frango no pote! – resmunguei.

 - Ok. – ele disse e eu sorri vitoriosa. – Aqui o dinheiro. – disse me entregando 50 reais e meu sorriso desapareceu.

- Não vai comer comigo? – perguntei fazendo bico e ele negou me fazendo bufar. – Ok! – disse pegando o dinheiro. Peter que se foda com aquela morena.

 Fiz meu pedido e sentei-me na mesa vaga que havia ali. Como meu mp4 faz falta! Eu poderia estar ouvindo musica agr, mas eu o esqueci em casa. As pessoas ainda me encaravam, tudo pelo meu nariz inchado. Por que eu fui ficar no meio de Jonh e Peter? Porque eu defendi Peter? Mas a pergunta que não cala é: porque eu levei um soco no nariz por causa de Peter? Aquele mal agradecido bipolar.

 A garçonete deixou o pote de frango em minha mesa e logo ataquei os mesmo desesperadamente. Um senhor passou por mim e me perguntou a quanto tempo eu não comia, apenas mostrei-lhe o dedo do meio e o mesmo me xingou.

 Logo que acabei de comer vi que Peter estava conversando com a moça do Subway, então decidi ir espera-lo lá fora perto do carro e me sentei em uns banquinhos enquanto o esperava.

 - Posso me sentar aqui? – uma voz grossa me perguntou.

- O banco não é meu. – respondi seca.

- Quanta delicadeza! – o cara murmurou fazendo-me levantar o olhar e logo me assustei.

- Carlos? – perguntei quase me engasgando.

- Olá Boneca! – ele disse debochando, eu estava quase estapeando-o.

- O que você quer?

- Você sabe o que eu quero, quero é você.

- Porque você voltou? – ignorei a resposta.

- Voltei por você.

- Ah vai se foder meu querido, você nunca gostou de mim. – falei.

- Isso é verdade – ele debochou e eu senti um nó se formar em minha garganta. 

- Tchau! – disse saindo dali, porem o mesmo me puxou pelo braço.

- Não fuja do seu passado querida. – Carlos falou e eu me soltei. – Continua grossa, sabe que eu adoro esse seu jeitinho de bad girl! – ele sussurrou esse final em meu ouvido. Senti meu estomago revirar de nojo.

- Eu sinto nojo de você! – disse cuspindo em seu rosto.

- Cachorra. – ele puxou meus cabelos fazendo-me gemer de dor – eu vou te matar!! – sussurrou.

- Ah, mas você não vai mesmo. - A voz de Peter surgiu e eu o avistei atrás de Carlos. – Solte-a.

- Black, agora você pega ninfetas que nem a Lexi? – provocou – O que John acha disso tudo? – perguntou puxando um pouco mais meus cabelos fazendo me gemer. – Você poderia gemer assim na minha cama, o que acha?

- Eu te odeio!

- Também te amo querida.

 Em um piscar de olhos Peter sacou a arma e, discretamente, apontou em nossa direção.

 - Vai soltar ela ou quer que eu atire? – perguntou Peter.

- Calma Black! – Carlos disse me empurrando em sua direção.

- Vai embora seu filho da puta, se eu te ver por aqui novamente eu vou estoura sua cabeça. – Peter ameaçou e Carlos sumiu no meio dos carros.

- Você esta bem? – perguntou.

- Melhor impossível! – debochei saindo dali.

- O que foi agora Lexi? – perguntou-me enquanto entravamos no carro.

- Nada! – respondi seca.

- Quem nada é peixe. - disse ele.

- Vá para o inferno.

- Você vem junto? – Peter perguntou.

- Eu? – perguntei apontando para mim mesma e ele assentiu – Eu não, mas aquela garota do subway sim. – Lancei no ar, quem pegou pego,

- Isso tudo é ciumes? – perguntou sorrindo de lado.

- Ciumes de você? Você se acha muita coisa né Black.

- É, realmente é ciúmes, você me chamou de Black – ele disse sorrindo me encarando – eu gosto de você! – ele disse me pegando de surpresa.

- Gosta da mesma forma que gosta das outras garotas que passaram por sua cama – debochei e ele bufou.

- Que droga Lexi, já transei com varias garotas mesmo e dai? Nunca disse a elas que gostava delas, ou que as amava, elas me deram por que quiseram! – disse batendo no volante.

 Aproximei-me dele sentindo sua respiração chicotear meu rosto, eu estava a centímetros de sua boca.

 - Foda-se! - falei e me afastei.

- Palavra mágica essa. - ele disse me pegando como se fosse uma boneca e me colocou em seu colo. – Sua boca é muito atraente, sabe Lexi, seria uma pena se eu não a saboreasse! – falou e em seguida atacou meus lábios ferozmente, como um animal devora sua carne.

 As mãos de Peter passeavam pelo meu corpo, ele apertou minha coxa, suas mãos adentraram minha blusa e eu mordi seu lábio em protesto, porem Peter não parou.

 - Isso aqui não é motel. – uma voz grossa disse me fazendo esconder meu rosto no pescoço de Peter. – Se querem transar vão para um motel, não em um estacionamento de shopping.

- Desculpe senhor, já estamos indo embora. – Peter disse e o segurança saiu.

 - Idiota! – resmunguei mordendo sua bochecha.

- Gostosa! - Peter disse assim que sai de seu colo, mostrei o dedo do meio a ele. – Continua gostosa.

          (***)

 Adentramos a casa de June sem pedir permissão, fazendo a mesma que estava no sofá assustar-se.

 - Seus filhos da puta, que susto! – ela resmungou e eu ri. – O que aconteceu com seu nariz?

- Levei um soco.

- De quem? – perguntou.

- John.

- Primeiro vou chamar minha mãe para resolver o problema do seu nariz, depois você me conta o que aconteceu. – June disse indo a algum cômodo e logo voltou com uma mulher ruiva.

- O meu deus – a mulher disse assustada. – Com certeza o nariz dela esta quebrado.

- Que? ? ? – falei espantada. – Isso vai doer? – falei assim que ela disse que teria que colocar no lugar.

- Só um pouco. – disse enquanto tentava me acalmar.

- Talvez muito. – disse June rindo.

- JUNE! – a mulher disse e June se calou.

 Eu ia fugir, porem mãos seguraram minha cintura e a respiração de Peter chicoteu meu pescoço fazendo me tremer.

 - Fica calma – ele disse. Agradeci mentalmente por ele não ter percebido o que me causava.

- AI! – gritei e logo em seguida ouvi um estalo.

 - Coloque gelo, daqui a pouco esse inchaço some.


Notas Finais


voltei galera, agradeçam a marina por estar lendo e exigir continuação


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