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História (Des)Alento - Capítulo 7


Escrita por: jeonis

Notas do Autor


desculpa a demora :c eu tive um bloqueio, mas nas mãos, eu desanimava quando começava a escrever, credo sai pra laaaa kkkkkkk mas aqui estou!
MANO a música do capítulo é um amor e ela faz sentido, do começo ao fim, no cap. Sério. Pena que não tenho como escrever ela inteira heuehueu
boooom, o capítulo tá muito MT foda, eu acho, e se vocês forem sensíveis...rsrs...já caçam aí os lenços, mas não é para tristeza, e sim a emoção que vai ter (se é que vocês vão sentir KKKK eu tive uns chiliques) a capa vai vim heinnn, calma kkk
Obrigada pelo carinho que estão dando aqui na fic ahhhh quantos comentários no cap interior, nosasenhora, e obgd tbm pelos novos favs ♥ perdoem os erros e boa leitura, bbs

Capítulo 8 - Capítulo 7



Você sabe que eu quero você

Não é um segredo que eu tento esconder

Eu sei que você me quer

Então não continue dizendo que

nossas mãos estão amarradas

James Arthur & Anne-Marie - Rewrite the stars


Jungkook não quis, não pôde, não teve forças psicológicas para ficar no sofá junto ao melhor amigo e o primo dele na sala. Não conseguiu fingir que não ficara mal após ter visto Jimin com aquela mulher na televisão, logo depois que saiu correndo para o quarto. Foi mais difícil ainda segurar o choro que estava criando um nó em sua garganta. O travesseiro ficou rapidamente molhado pelas lágrimas e os outros dois ele abraçou tanto que acabou caindo no sono. 

Naquela noite ele não jantou, não abriu a porta e sequer quis conversar com o CEO que acabou ligando antes das onze. Mesmo que Seokjin dissera que o empresário estava insistindo para conversar consigo, não queria levantar da cama. E realmente não levantou. Sua única companhia era seu filho, o qual foi muito bem acariciado e possivelmente ouvira os choros sofregos do pai. Jungkook Não queria achar algo coerente, um motivo nítido sequer para saber e entender o estado em que estava. Afinal, o que Jimin queria consigo no final das contas? Já tinha uma mulher linda ao seu lado, para que ele ainda iria querer mater contato? Por Deus, o Jeon se julgou um empata na vida do loiro, não sabia quem era a mulher e Jimin nunca dissera uma vez sobre a tal. Descobriu a mesma da pior forma, segundo Jungkook, e antes de dormir completamente decidiu que não queria ser um estorvo na vida de Jimin. Ele que seguisse a própria vida e o esquecesse, não seria mais necessário ter preocupação com o bebê, não podia mais perder seu tempo com o menor. 

Ele tinha Seokjin e Namjoon. 

Seu peito doía demais. Doía a ponto de morder o lábio inferior para ver se assim se livrava dos pensamentos, quase mórbidos, que estava tendo. A sua mente trabalhou por horas.

Jeon não estava mais como era antes, seu corpo perdeu as meras curvas que tinha, seu rosto estava um tanto inchado, cada semana sentia as costas pesar, além de estar mais enjoado com qualquer coisa. Jungkook pensou que Park estava atrasando a própria vida tentando lhe ajudar com a gestação, de estar ligando toda noite para si, se preocupando a toa, de estar ao seu lado. Agora era só ele e o bebê. Jimin estava com alguém, não seria o menor atrapalhando a vida alheia.  


••••


Seokjin estava preocupado com seu melhor amigo. Tão preocupado que acabou tomando uma decisão, a qual no fundo sabia que não seria uma boa decisão para o mais novo,  após ver o horário no celular. Já iria dar quatro horas da tarde, já havia almoçado sozinho e nada do menor sair do quarto. Seus nervos estava apurados, não gostava de saber que o mais novo estava sem comer há horas, a porta não foi abertar desde então e sequer ouviu o garoto lhe responder algo. 

— Você sabe que não foi uma boa ideia chamar o Park aqui, não é? — ouvir Namjoon lhe dizer isto pareceu mais difícil. 

— Foi necessário. — indagou. 

Os dois estavam deitados no sofá da sala, o rosado com a cabeça no peitoral do castanho enquanto recebia um carinho tão gostoso do primo em seus fios claros. 

— Olha, não é querendo concordar com você, hyung, mas pensando bem... — Namjoon deu uma pausa e recebeu o olhar do Kim. — É que, sei lá, não sei se o pequeno vai sair de lá agora, muito menos no tempo que você quer, sabe? Ele quer um tempo, sacou? Mas o chato é que ele tá lá há muitas horas. 

— Eu entendo o Kook, mas e o bebê? — Jin insistiu, sussurando angustiado. 

— Ele precisa se alimentar. 

— É, ele precisa se alimentar e eu odeio o fato de não ter uma chave reserva de lá. 

Jin deitou a cabeça novamente. 

— Hyung, você acha que aquela mulher tem algo com Jimin? — quis saber o mais novo. — Ela é tão linda e...

— Me poupe, Namjoon. — Seokjin bufou, enciumado. — Nunca. Jimin nunca namorou e não vai ser agora. 

— Vai que ele não aguentou? — o Kim quase gaguejou. — Tipo, e se ele tiver sem beijar ou transar com alguém? Porra, três meses é muito tempo. Ou se não mais.

— Namjoon, cala a boca.

— Hyung, é sério. — o castanho levantou o tronco e fizera o primo ficar sentado ao seu lado. Neste momento, não ouviram a porta do quarto de hóspedes sendo aberta ou sentiram a presença de alguém passando no corredor. — O Kook não quer nada com o Jimin, ele sempre impede qualquer aproximação dele, não dá uma chance a ele, poxa, o Park não pode morrer sozinho, vai que ele quer ficar com alguém agora? Essa mulher pode ser o amor da vida dele e ele sendo cauteloso com o nosso pequeno. 

— Nam, o que voc...

— Olha, me escuta. — Namjoon pegou as mãos do seu hyung e ajeitou as pernas, as deixando em forma de índio. — Se o Kook quisesse algo com o seu chefe, ele já teria dado uma trégua, mas nem isso, nem um beijo rolou desde que eles se uniram pelo bebê. Gosto muito do pequeno, mas ele não gosta do Jimin, o Jimin não pode se prender a alguém que não quer nada com ele. Sem certeza do sim ou não, a ponto de sempre estar só?

— Eu não vou mais querer ele na minha vida, Namjoon hyung, pode ficar tranquilo quanto a isso. 

os Kim se assustaram ao ouvir a voz do mais novo atrás. Ele estava parado na ala entre o corredor detrás para a sala, de braços cruzados e com a mesma roupa, além das olheiras escuras abaixo dos olhos graúdos que agora estavam meros inchados. Foi inevitável o menor sentir a tristeza ao ouvir tais fatos segundos antes, mas lágrimas ele não iria derrubar. Não tinha mais. Seokjin por outro lado, espremeu os olhos, não havia sido mesmo uma boa ideia chamar o chefe, só não queria arrumar problema com o melhor amigo após, mas na hora parecia o certo, quem sabe assim o moreno sairia; nem que fosse para o xingar, sei lá, bater no seu chefe. 

— Como assim, Kook? — Jin perguntou meio relutante enquanto via o menor andar até o outro sofá vazio. 

— É isso mesmo que vocês ouviram. Eu estou cansado. Há três meses sendo um problema para o Park, prefiro cortar isso e seguir a minha vida. — Os Kim analisaram a besteira que Jungkook disse, não tinha como isso acontecer, o CEO não iria aceitar facilmente. Ao sentir o silêncio prolongado, o mais novo emendou: — Vou receber o apoio de vocês, certo?

— Ah, então — Namjoon disse depois de ouvir o primo do lado se engasgando com a própria saliva, se remexendo no estofado. — Sim, é claro que sim. 

— Mas... — Seokjin fora cortado. 

— Mas nada, hyung, eu...

A campainha ecoou. Jungkook achou estranho, muito estranho, ter alguém ali na porta, sentiu um déjà vu no mesmo instante. Fechou os olhos e contou até dez, nesse tempo o rosado abriu a porta rapidamente e puxou seu primo para outro cômodo. Jimin fechou a porta e avistou o mais novo mirados em si.

— Boa tarde. — cumprimentou cordial e andou até a lateral do sofá em que os Kim estavam segundos antes, dessa vez não iria sentar ao lado de Jungkook. 

— Boa só se for pra você, pra mim é só tarde mesmo. — o moreno disse ríspido, logo cruzou os braços sem nem ao menos desviar sua atenção no empresário. O viu suspirar. 

— Não vim brigar, ok? — pediu. 

— E quem aqui tá brigando, Park? — era nítido sua ironia no tom de voz. 

— Certo, ninguém aqui está brigando. — sentou-se e apoiou os cotovelos na coxa. — Vim pra gente conversar. 

— Ah, que bom, estamos numa sintonia bem engraçada, você acredita? Precisamos mesmo conversar, que bom que veio. — seria perca de tempo o Park pedir para que o Jeon levasse as coisas a sério ali. 

— Hm, é mesmo? — maneou a cabeça e arqueou a sobrancelha esquerda em direção ao outro. Jungkook assentiu meio birrento. — Então você pode começar. 

Jungkook pensou "Ótimo".

— Não vou mais frequentar a clínica do Byun, não quero que você me ligue todas as noites, não quero mais a sua ajuda em nada. 

— Como assim? Do que você está me dizendo? — a graça toda havia se perdido, o que diabos Jungkook estava falando? 

— Não fui muito claro? Quero que você suma da minha vida e do meu filho. 

Os dois não escutaram, mas atrás da parede do corredor Jin e Nam exclamaram um "o" e se encararam, embasbacados com a fala do mais novo. Ao contrário de Jimin que demorou a piscar, sendo correspondido com o olhar. Jungkook entrou em desespero assim que viu uma lágrima cair de um olho do CEO. Engoliu em seco, não estava esperando essa reação do loiro, muito menos Jimin estava esperando ouvir o que ouviu. Como assim teria que se afastar do bebê? Como assim ele teria que se afastar do mais novo? Amava demais Jungkook e o filho, não era como se fosse fácil largá-lo sem mais, nem menos, de fingir que nunca soubera da existência dos dois, ou sequer abstrair o sentimento que sentia por eles.

— Isso é sério? — o Park perguntou num fio de voz. 

— E-eu... — Jungkook não consiga dizer nada aparente.

— Desculpa, eu, eu não posso fazer isso. — limpou a lágrima derramada. — Eu amo meu filho, eu amo você e não, não posso fazer isso nem que me peça um milhão de vezes.

— Jimin — era raro das vezes que o Jeon o chamava assim, a sua voz agora amenizou, era mansa e até sentou na ponta do sofá. — Eu não quero ser um incômodo pra você, você tem sua vida, sabe? Você sem mim pode ter uma vida maravilhosa, como antes era e...

— Não — o loiro o cortou. — Impossível. Eu só tinha dinheiro, Jungkook, agora tenho um sentimento por vocês que vale mais que todo o dinheiro que eu tenho. Que droga, por que você está me pedindo isso?

Jungkook desviou o olhar para baixo, não iria admitir sua intriga interna, cujo olhos claros e com um corpo esbelto. Porém Jimin meio que já sabia o motivo da manha, o Kim não disse exatamente o que houve, mas sua companheira de festas estava envolvida. 

— É da mulher que estava comigo ontem, não é? — Jungkook negou balançando a cabeça, meio hesitante. — Eu posso explicar e..

— Park, tudo bem, enfrente o mundo por ela, ela é linda, muito linda eu tenho que dizer, e vocês formam um belo casal. Estando ao meu lado pelo bebê, você só irá perder tempo e... — fora a vez de Jimin o interromper. 

— Calma, uma coisa de cada vez. — o CEO afagou o cabelo para trás, nem sabia que com isso fez Jungkook suspirar pesado, um tanto, ou muito, afetado por presenciar. — A Michelle é só a minha acompanhante dessas festas de negócios que vou, não foi a primeira vez que ela foi comigo, ela sempre vai e você nunca a viu porque não assiste televisão. Eu nunca te levei como meu acompanhamente porque você sempre negava sair comigo, até em uma sorveteira você negava, quem dirá em uma festa de negócios? Eu te conheço muito bem, mas não sabia que iria ficar abalado com isso, e se eu soubesse teria ido sozinho em todas que fui ultimamente. 

— E-eu não fiquei abalado! — retrucou.

Jimin deixou escapar um riso meigo. 

— Posso saber qual foi o motivo da birra de não ter me atendido e ter se trancado no quarto ontem a noite? 

— Eu vou matar o Jin... — ralhou o mais novo trancando o maxilar. —Ele é meu melhor amigo, não o seu! Por que ele fica me traindo pelas costas? Que falso. 

— Ok, depois vocês se entendem, só não fique chateado com ele, afinal, ele esteve do seu lado, te apoiando em tudo e não te abandou quando mais precisou. 

— Eu sei. — Jungkook murmurou. 

Jimin levantou e calmamente sentou ao lado do moreno. 

— Agora posso falar o que eu quero?

— Hm. — Jungkook assentiu e o fitou.

— Vamos tentar ficar juntos?

O coração do mais novo quase saiu pela boca e seus olhos se arregalaram. Engoliu em seco pela segunda vez e sentiu uma das mãos do loiro tocar a sua barriga. A sensação toda em si era uma adrenalina para Jungkook, e ver o loiro lhe pedindo algo assim tão direto o deixava sem palavras. 

— Vamos tentar por nós, digo, não por nós dois, e sim por nós três. — assegurou o Park, enquanto passou a fazer um carinho na protuberância coberta. Era tão bom fazer isso, por que não podia parar o tempo ali!?, pensou. — Não ligo se você não gosta de mim, mas eu te amo, amo o nosso filho, amo estar aqui do seu lado, de tocar na sua barriga, mesmo que foram poucas vezes... Amo seus olhos, amo o cheiro que emana de seu cabelo... Eu queria só uma chance, você me entende? Sinto que podemos ter algo que podemos irmos além do que eu já imagino. Acredito na gente, Jungkook.

E foi o estopim para moreno. 

Jimin aproximou-se mais perto do Jeon e inclinou o rosto lentamente, dividindo o olhar dos olhos pretos com a boca fina alheia. Jungkook deixou o loiro encostar ambos lábios, e o selinho foi cálido por cerca de cinco segundos. Jimin se afastou um pouco o rosto alheio e o encarou; este que foi abrindo os olhos minuosamente e piscou sem jeito umas três vezes seguidas. O Park se surpreendeu quando sentiu a mão destra do outro por cima da sua que estava na barriga dele e seu interior logo entrou em combustão por um curto e mísero segundo. 

— Eu g-gosto de você, Jimin. 




Notas Finais


AAEEEEEE MEUDEUS QUE DEMORA PRA CONFESSARRRRRRRR MEUDEUS
agora simmmmmmm
booooa jiminnnnzaoo booa koooook
mds, ces tão me ouvindo gritar??? agora a fic vai se aprofundar mais no otp, graças a deus! eh, vai ficar muito romântico isso aqui, eu sei kkkk porém né, sem deixar enjoado ;)

obgd a quem leu, até mais ❤😋


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