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História Descendentes 2 - a poderosa princesa - Capítulo 2 - Liberdade


Escrita por: MalCullen

Notas do Autor


Oi, tudo bem?
Este capítulo tem os pontos de vistas de 3 princesas diferentes que têm uma coisa especial em comum: o gosto pela Liberdade.
Espero que gostem.

Capítulo 2 - Capítulo 2 - Liberdade


Fanfic / Fanfiction Descendentes 2 - a poderosa princesa - Capítulo 2 - Liberdade

“- Quem sai aos seus não degenera.”- Selena (filha da Rapunzel)

P.O.V. Selena (filha da Rapunzel)

O vento chicoteava contra o meu rosto, mas eu não me importava, sentia-me livre ao correr por entre as grandiosas árvores verdejantes do jardim/floresta do meu palácio e dos meus pais. O canto dos pássaros, o chocalhar dos ramos das árvores por causa do vento e o estilhaçar das folhas debaixo dos meus pés transmitia-me uma sensação de liberdade indescritível.

E eu tinha de aproveitar esta sensação, uma vez que, amanhã de manhã já iria voltar para a Escola Secundária de Auradon, onde realizaria o meu último ano escolar.

Nos anos anteriores viajei e estudei em várias partes do mundo: passei um ano em Itália, sete meses num curso de artes em Paris, nove meses na América, mais precisamente em New York, seis meses no Dubai e dois meses em Espanha.

Eu sei o que estão a pensar. Esta miúda não sabe estar quieta!

Mas, eu viajei tanto não só pela sensação de liberdade, mas também para aprender as culturas, tradições, línguas e para fortalecer os laços entre mim e os reis e rainhas dos outros reinos. Como sucessora ao trono e futura rainha eu tinha que ter um bom relacionamento com os outros reinos.

No ano passado, o meu melhor amigo Ben, agora rei de Auradon, iniciou o projeto “Descendentes”, o qual eu sempre apoiei, e trouxe os filhos dos piores vilões para estudar na Escola Secundária de Auradon.

Eu sei, até parece um autêntico desastre, mas até correu bem e o meu amigo ganhou uma nova namorada, que mesmo sendo filha de uma vilã, é melhor que a Audrey, e também tornou os filhos do vilões bondosos e quando os conheci na coroação adorei-os, eles eram muito simpáticos, mas não excessivamente. Tal vez simpáticos com um toque malvado.

Este ano, o rei Ben resolveu dar continuidade ao projeto “Descendentes” e trazer mais seis filhos dos vilões, entre eles a filha da mulher que tento usar a minha mãe como a sua fonte pessoal da juventude. Agora eu tinha que conviver com ela e fazer parte do grupo de orientadores escolares juntamente com os meus melhores amigos, que são filhos dos heróis que derrotaram os pais dos vilões que vão vir para Auradon.

Eu tinha a certeza que este ano ia ser complicado, mas eu ia fazer de tudo para que tudo corre-se bem.

Foi com esta certeza que eu voltei para o meu palácio e ao ir em direção ao meu quarto passei pelo atelier onde vi a minha mãe a pintar a parede do mesmo. Diante desta cena não pude deixar de rir.

Ao ouvir-me a rir, a minha mãe virou-se assustada como uma adolescente apanhada pelos pais a fazer alguma coisa errada, fazendo-me gargalhar ainda mais.

- Porque é que te estás a rir? – perguntou-me intrigada.

- Mãe, tu pareces uma adolescente a pintar as paredes.- dito isto eu peguei num pincel e comecei a pintar com a minha mãe.

Pintámos durante algum tempo, em silêncio, até que a minha mãe o quebrou.

- Estás preparada para o último ano escolar?

- A filha da Mãe Gothel vai vir estudar para Auradon.- disse pausadamente - Tu chegaste a perdoá-la?- questionei.

- Se ela não tivesse feito tudo o que fez, eu não teria conhecido o teu pai, nem te tido. Tu e o teu pai são as pessoas mais importantes para mim. Filha, não deves julgar a filha dela pelos erros que a mãe cometeu.- respondeu-me sabiamente.

- Tens razão mãe.- disse abraçando-a.- Tenho a certeza que tudo vai correr bem.

- Eu também.

Abraçámos durante algum tempo, até que o meu pai chegou e juntou-se a nós.

- Como é que estão as duas mulheres da minha vida? – perguntou sorridente.- Pronta para a escola?

- Claro que sim.

- Não te esqueças dos golpes que te ensinei.- relembrou-me o meu papá.

- Nunca. Quem sai aos seus não degenera.- sorri recitando a frase que o meu pai sempre diz, vendo-o sorrir orgulhoso.

- Eu vou acabar de fazer as malas para amanhã.- disse e despedi-me dos meus pais, desejando-lhes boa noite.

Subi para o meu quarto, acabei as malas conferindo se tinha tudo pronto, vesti uns calções e uma camisola de dormir e deitei-me preparando-me para o meu primeiro dia de aulas, amanhã.

 

P.O.V. Ary (a outra filha da Ariel)

As algas e a água fria roçavam na minha pele exposta enquanto eu nadava pelo meio de um “jardim” de algas por onde passava. Os peixinhos passavam por cima dos meus braços e dedos, ao tentarem acompanhar-me e eu sorria ao ver o sorriso refletido nos lábios de um dos netos do Flounder.

Subi á superfície admirando o céu infinito e estrelado por cima da minha cabeça. Uma rajada de vento atingiu-me levantando o meu cabelo e trazendo os pensamentos e preocupações que tinha esquecido enquanto nadava.

Sentei-me numa rocha, metade na água metade na superfície e refleti. Amanhã ia ser o meu primeiro dia de aulas do último ano e por mais entusiasmada que estivesse por ver os meus amigos também estava preocupada.

No ano passado, eu estive todo o ano em Atlanta com o meu avô e a minha irmã, apesar de me ter divertido muito senti a falta dos meus pais e dos meus amigos e estava feliz por estar perto deles novamente. Enquanto estive em Atlanta o rei Ben e meu amigo decidiu trazer filhos de vilões para estudarem em Auradon.

Este ano o rei decidiu dar continuidade ao projeto e trazer mais filhos dos vilões para cá. Não conseguia mentir, eu estava nervosa e preocupada: o filho da Úrsula vem para Auradon e eu vou ter que conviver com o filho da mulher que tentou matar os meus pais e que também é a irmã da vilã que tentou enganar a minha irmã, Melody.

Estava tão envolvida nos meus pensamentos e preocupações que não reparei quando a minha irmã se sentou ao meu lado.

- O que é que se passa maninha? – perguntou-me e a sua preocupação era muito percetível no seu tom de voz.

- Tenho medo do que possa acontecer com o filho da Úrsula aqui.- respondi sinceramente.

- Vai correr tudo bem e eu estarei aqui para te apoiar e defender, sempre.- Melody segurou a minha mão transmitindo-me segurança e positividade.

- Achas que o devo julgar pelos atos da mãe?- questionei - Quer dizer, se foi ela que o educou, então ele não também deve ser cruel.

- Não, não deves. Não é por ter o mesmo sangue que ela que é igual a ela. Todos merecem o benefício da dúvida e uma segunda chance.- concluiu docemente, apertando mais a minha mão.

- Tens razão. Obrigado por tudo, mana.- sorri.

- É para isso que servem as irmãs mais velhas.- concluiu Mel.

Após as suas palavras ela saltou para o oceano desafiando-me para uma corrida, não pude deixar de a seguir, iniciando uma competição que, agora que já não tinha o peso das preocupações, me pareceu muito mais fácil de ganhar uma vez que conseguia nadar mais rápido.

 

P.O.V. Cindy (filha da Cinderella)

O brilho prateado da lua cheia entrava pelas janelas parcialmente cobertas pelas cortinas quase transparentes.

Já passava das onze horas da noite e eu estava na minha boutique, em Paris, a acabar de arrumar tudo para o desfile de amanhã á noite, eu não ia estar presente, então queria que tudo estivesse pronto e perfeito para que a minha assistente e amiga não se atrapalhasse.

Ia ser o primeiro desfile no qual eu a deixava sozinha e a Rebecca já estava nervosa o suficiente e não precisava de ter de lidar com qualquer acidente que ocorresse.

Quando acabei os últimos detalhes dos vestidos e quando tudo já estava devidamente embalado, peguei nas minhas coisas e dirigi-me para a porta. Antes de sair virei-me para trás e recordei todo o meu percurso profissional até aqui.

Desde que eu me lembro que sou apaixonada por moda e vestidos. Aos nove anos comecei a desenhar os meus vestidos e a partir dos treze anos a minha mãe ajudou-me a produzi-los.

Não demorou muito para começarem a comprar as minhas criações e as tendências espalharam-se. Dois anos depois os meus pais investiram na minha primeira loja, que foi um sucesso e até agora tenho no total onze lojas espalhadas pelo mundo.

Eu sei que pode parecer um mar de rosas, mas para chegar onde cheguei tive de ultrapassar a barreira das pessoas comprarem e elogiarem as minhas criações só por eu ser a futura rainha e tive de suportar um irmão gêmeo invejoso e egocêntrico.

Olhei uma última vez para a minha boutique, sentia orgulho de mim mesma e estava feliz por voltar para casa, mas iria sentir falta do nervosismo que antecedia todos os desfiles, da euforia de ganhar concursos para as melhores criações e do orgulho e felicidade nos meus olhos e nos da Rebecca cada vez que compravam um vestido.

Para mim a Rebecca era como uma irmã mais nova, eu confiava plenamente nela e tinha a certeza que o desfile nas mãos dela ia correr muito bem.

Foi com esta certeza que sai da minha boutique, inspirei o ar frio da noite e voltei para o meu palácio, preparando-me para o amanhã.

 

--» Novo ano, novos:

Ary – Mares;

Cindy – Estilos;

Selena – Destinos.


Notas Finais


Então, gostaram?
Comentem !!!
Beijinhos e até ao próximo capítulo.


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