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História Descendentes 4 - O início do fim - A Despedida


Escrita por: benny_batch

Notas do Autor


Olá, tudo bem?

Com um bom fã de Descendentes, não pude deixar de imaginar como seria a continuação do filme 3.
Decidi então escrever o que me veio a mente sobre essa obra.

Perdão por qualquer erro de ortografia, espero que gostem! :)

Capítulo 1 - A Despedida


Fanfic / Fanfiction Descendentes 4 - O início do fim - A Despedida


Desde que a barreira foi quebrada meses atrás, Auradon começou a ter paz de verdade. Os vilões passaram a viver conosco. Seus filhos começaram a frequentar a escola e tudo o que fazia parte. Não podia estar melhor.

Mas um certo dia, ocorreu algo que nem um de nós estava esperando. Um de nós acabou por partir. Precocemente, tivemos que nos despedir.

***

O grande lustre no teto se mexia vagamente por conta do vento. As portas estavam abertas. Ouviam-se choros baixos. O aroma de rosas predominava em todo o anexo aberto. Meu coração latejava vagamente apertado, não pude conter as lágrimas, que logo escorriam pelo meu rosto. Todos ali presentes, estavam cobertos por roupas pretas, assim como eu. Fechei os meus olhos, e imaginei o sorriso, a expressão do rosto, cada traço dele.

Me levantei do assento onde me encontrava, e caminhei até o altar da grande capela. Havia um caixão a frente. Eu me aproximei vagamente do mesmo, pus a mão sobre o grande recipiente. O abri. Sua pele e lábios  estavam totalmente pálidos, suas sardas estavam perdendo cor. Seus cabelos brancos cobriam um pouco de seus olhos. Estendi vagamente a mão e o coloquei para trás. Senti uma lágrima descer sobre o meu rosto, sem me dar conta, ela cai sobre o rosto dele. Suavemente, passo os dedos sobre os meus olhos e retiro as lágrimas.

Eu me abaixo vagamente, e beijo o rosto do mais novo, deitado dentro do grande caixão.

♬ Mal

Você me mostrou como devo ser

Me disse pra seguir o meu coração

Me fez crescer, e florescer

Me estendeu a mão

Sinto o calor da mão de alguém tocar meu ombro. Logo, sinto um grande arrepio na espinha, que me força a respira fundo.

♬ Evie

Não sei como seguir em frente apartir de agora

Meu peito apertado me faz fraquejar

Se de repente você optou por ir embora

Eu devia te odiar?

♬ Jay

Somos uma familia, e pra sempre seremos

Te perdemos nesse momento

Mas sempre te teremos

Eu poderia ter te abraçado uma última vez, eu lamento

♬ Juntos

Você desaparece como gelo no verão

Você nunca será esquecido

Você partiu o meu coração

Mas ainda o mantém aquecido

Jay se aproxima, põe a mão sobre a tampa do grande caixão e o fecha. A imagem do rosto do nosso pequeno Carlos, desaparece aos poucos da minha visão.

***

Andávamos por um grande jardim. As rosas floresciam com o calor do sol, assim como a variedade de flores espalhadas pelo local. Pequenos animais atravessavam a nossa rota. Sorriamos.

Logo, ele segura no meu braço e me vira, me deixando em sua frente. Seus olhos brilhavam. Ele estende a mão e tira uma mecha do meu cabelo que estava a frente dos meus olhos, e o coloca atrás da minha orelha.

- sempre gostei do seu cabelo. - sorrio. - Mal, lembre-se de que sempre estarei ao seu lado, e do lado da Evie e Jay. Sempre seremos uma familia.

- mas você se foi, não teremos forças pra suportar. - meus olhos se enchiam de lágrimas vagamente. - por que você se foi Carlos?

- lembre-se de que eu sempre estarei vivo... - o mais novo a minha frente estende sua mão e a coloca em direção ao meu coração. - aqui. - sinto o toque firme de Carlos sobre a minha pele. Fecho os meus olhos, e percebo o toque sumir. Abro os olhos rapidamente.

A imagem de Carlos vai desaparecendo lentamente a minha frente.

- CARLOS??? - grito.

Ele continua a desaparecer, chamo seu nome várias vezes, é inútil. E de longe ouço alguém chamar meu nome repetidas vezes.

Abro os meus olhos. Minha respiração, está ofegante, minha boca e garganta estão secas. Gotas de suor descem sobre o meu rosto.

- você está bem? - era Ben.

- e-estou. - tenho dificuldade para falar.

- você estava gritando, pesadelo outra vez? - o tom de voz que saia da boca de Ben, parecia ser de extrema preocupação.

- é. - a minha respiração lentamente volta ao normal. - me desculpa Ben, não tá sendo fácil lidar com tudo isso. 

- você não tem que se desculpar, não está sendo fácil pra nenhum de nós. - o mais velho, estende seus braços e me abraça. Sinto paz em seus braços.

***

Horas depois, segui para a casa de Evie. A mesma estava costurando alguns vestidos. Ela me recebeu com um grande abraço, então fomos para a sala de estar.

- estive conversando com Doug, ele disse que você não está comendo, esta dormindo mal. - vejo a expressão triste no rosto de Evie. Sua pele pálida me assusta um pouco. - você tá bem?

- desde que ele se foi, tudo tá tão sem cor, entende? - ela enxuga algumas lágrimas que acabam caindo. - tá difícil continuar. - sua voz de choro aperta meu peito.

- Evie, você não pode deixar de viver, não pode parar de se alimentar, de dormir. Acha mesmo que Carlos iria querer isso? - ela me olha, e respira fundo. 

Estendo meus braços, e a agarro, dando um abraço longo.

- eu vou tentar, prometo! - sua expressão, e seu tom de voz mudam. Me animo. - e como vai com o Ben?

- decidimos adiar os planos pro casamento, até a ficha cair totalmente.

- é, foi a melhor decisão, ainda tá muito recente.

- exato!

Conversamos durante horas, sorrimos um pouco, esquecemos de tudo por um instante. Logo, Jay surge tocando a campainha. A porta se abre e o mais velho entra.

- Jay, oi. - aceno.

- oi meninas. - nos cumprimenta. - estou indo no cemitério, querem vir comigo?

Seguimos para o cemitério, logo depois. Jane nos acompanhou. 

***

No caminho de volta para o castelo, eu andava distraída olhando para a tela do celular. Logo, sinto que bati em algo. Sou jogada ao chão, fico atordoada pela luz do sol que bate no meu rosto.

- eu sinto muito, perdão por te derrubar. - uma voz grossa e grave se dirige a mim. - me dá sua mão.

A luz do sol paira sobre meus olhos, nao consigo identificar a pessoa. Logo vejo a mão do mesmo estirada em minha direção, a agarro. Me levanto.

- me desculpe por isso, estava distraído. - senti leveza na voz do mais velho diante de mim, e pude finalmente ver seu rosto. Seus cabelos eram negros, sua pele era pálida, sua boca era rosada. Vestia um terno azul que definia seu corpo perfeitamente. Logo, me perdi no azul de seus olhos, que mais parecia uma lagoa com águas cristalinas. O que esta acontecendo comigo? Balancei a cabeça num gesto de negação, tirando aquele pensamento.

- a culpa foi minha, eu que estava de olho na tela do celular, acabei não me dando conta do que vinha a frente. - me expliquei.

 - eu sou Adam. - estende a mão na minha direção. - sou novo aqui.

- prazer Adam, sou Mal. - estendo a mão de volta.

- rainha Mal? - ele se ajoelha em minha frente. - é um prazer estar a frente de vossa alteza. 

- Adam, levantesse porfavor, não há necessidade disso. - ele se levanta, e eu aperto sua mão. - e o que veio buscar? - não pude evitar a pergunta.

- vim procurar o meu pai.

Sinto o meu celular vibrar, o desbloqueio, e vejo uma mensagem de Ben.

- desculpe Adam, tenho que ir. Estou atrasada.

- ok, foi um prazer conhecê-la.

- igualmente.

Antes que o rapaz pudesse sair, seus olhos azuis brilharam fortemente em minha direção. Senti algo inexplicável no peito. Meus olhos lentamente ficavam mais verdes. O garoto a minha frente, some. Devo estar louca.

Volto para o castelo. 

Vou para o banheiro, para tomar o meu banho. Ben, então entra.

- amor, onde estava?

- oi amor, fui até o cemitério com a Evie e Jay.

- só vim te dizer, pra se arrumar. Meus pais compraram a mansão nova, e nos chamaram para um jantar hoje a noite. Pra comemorar.

- tudo bem.

- posso me juntar a você?

Abro o box do estenso banheiro, e o chamo. O mais velho tira sua roupa e me acompanha.

***

Mais tarde a noite, estávamos indo para a mansão dos pais de Ben. Logo na entrada nos deparamos com muitos repórteres e jornalistas. Os portões se abriram e nós nos livramos da aglomeração.

Seguimos até a casa.

Tudo estava saindo perfeitamente bem. O jantar estava ótimo. Até que alguém toca a campainha. O mordomo dos meus sogros, logo vai atender a porta.

- senhor Fera, há um jovem na porta que quer falar com o senhor, e pediu para chama-lo. - explicou o mordomo.

Nos levantamos da mesa, e seguimos para a sala de estar.

Fera permitiu que o garoto entrasse. Me deparei com o jovem que conheci mais cedo. Me perguntei internamente, o que será que Adam quer com o meu sogro?

- o que deseja? - Fera pergunta ao jovem.

- falar com você. - Adam responde.

- e quem é você?

- eu sou o seu filho.

***


                              Em memória de Cameron Boyce





Notas Finais


Oque acharam?

(Nervoso, sei que não vai dar em nada.)


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