História Descendentes (Interativa) - Festa part 1 de 3

   No outro dia
  Chad e Audrey estavam na mesa tomando café da manhã, era bem cedo e seu filho mais velho Cody também estava fazendo companhia a eles, mas quase não era percebido, pois estava tão sonolento que mal falava, bem diferente de seus pais que tinham uma discussão sobre a nova medida de Ben.

   — Sim eu concordo, ele não deveria fazer isso, mas ele os levará para Auradon, não podemos fazer nada. — Disse Chad.

   — Ele não entende que não é porque a esposa dele mudou que todos os outros vilões irão mudar. — Falava Audrey preocupada, mas não era com o assunto em si. — Principalmente agora que eles estão querendo se “rebelar”, ou seja lá o que aquela idiotice seja, porque se lá eles estão causando estragos, imagine aqui fora.

   — Concordo, é burrice. — Disse Cody com a cabeça encostada na mesa e com voz de sono. (Os pais riem, mas concordam com o garoto.)

   — Eu achava que Ben tinha tomado algum juízo depois da coroação, mas parece que o fato de um dragão quase ter destruído Auradon não fez isso com ele. Ben não entende que se Mal não tivesse conseguido derrotar o dragão, o que por acaso foi muita sorte, Malévola poderia ter destruído todos os reinos e depois libertado os vilões. Só não sei o que faz ele pensar que todos os vilões são bons como Mal. — Chad gosta muito de Ben, assim como Audrey tanto que ele é padrinho de suas duas crianças, mas tanto Chad quando Audrey sabem que não é a melhor hora para tirar mais vilões da ilha.

   — Se a gente falar isso na frente da Mal ela vai acabar se revoltando, ou seja temos que  evitar esse assunto hoje, falando nisso que horas eles chegam? — Pergunta Audrey.

   — Provavelmente três da tarde, mas o Sully vem mais cedo. — Diz Chad comendo um pedaço de torrada. (Audrey ri quando ouve falar de Sully)

   — Esse Sully, nunca vi igual é bem hiperativo, mas é uma ótima influência para Cassie. Bem diferente de. (Audrey é interrompida pelo filho)

   —  Debora? — Fala o garoto agora com um biscoito na boca.

   — Não estou dizendo que é uma má garota, muito ao contrário ela é ótima, mas certas coisas nela me deixam desconfortável.

   — Eu acho a Debora e o Lucas meio esquisitos. — Disse Cody. — Sabe tipo eles não agem como irmão… Eles são bem esquisitos. (Cody olha no relógio) Nossa já são 7:30, queria saber porque vocês me acordaram 5 da manhã, a gente não fez nada.

   — Porque Lonnie chega aqui daqui a duas horas e você tinha de fazer seu trabalho da escola.

    — Mas mãe as aulas só começam daqui a uma semana, a senhora nem me deixa eu aproveitar minha férias. 

   — Pretende aproveitar suas férias dormindo? — Diz Audrey para o garoto.

   — Não tem jeito melhor de passar as férias que na minha cama.

   — Tudo bem está na hora de acordar a Cassie. — Audrey diz se levantando. — Chad pega o presente dela por favor.

   — Tudo bem eu levo para lá.

   Audrey foi até o quarto da filha que ainda estava dormindo quando a mãe entrou no cômodo. 
   O quarto de Cassie era um quarto grande em maioria branco com uma enorme janela que dava para o quintal do castelo, os móveis eram ou brancos ou azuis claros, com exceção da cama da garota que apesar de ser branca tinha cobertas cor de rosa, também havia em uma das paredes do quarto uma porta dupla que era o seu guarda roupa, mas que tinha o tamanho de talvez um quarto convencional, onde haviam sapatos e roupas dos mais diversos tipos. Em outra parede havia outra porta a do banheiro de Cassie que era bem parecido com um banheiro normal tirando seu tamanho e algumas adaptações. Do lado da cama da garota havia uma pequena mesa onde havia o computador, celular e fones de ouvido sem contar algumas maquiagens e joias.

   — Cassie hora de acordar.

   Audrey tira o cobertor da garota e a chacoalha ela um pouco.

   — Ãhh me deixa dormir. — Cassie diz puxando o cobertor de novo.

   — Melhor não, Lonnie vai chegar daqui a pouco, você quer estar toda desarrumada quando ela chegar? — Audrey tira mais uma vez o cobertor da garota e depois passando um de seus braços pelas costas da garota e o outro por trás do pescoço depois disso ela puxa a garota para cima com delicadeza fazendo ela ficar sentada.

   Cassie ainda estava com sono e lutava para ficar com os olhos abertos. 

   — Vem deixa eu te ajudar. — Audrey à ajuda a subir em sua cadeira.

   Cassie havia nascido com um problema que a deixava frágil, frágil ao ponto de suas pernas não conseguirem aguentar o peso do próprio corpo, mas mais frágil que as suas pernas era o seu sistema imunológico que era quase inexistente, o que a mantém consideravelmente saudável são os vários tratamentos a base de remédios e fisioterapia. A doença foi descoberta antes mesmo dela nascer o que foi muita sorte, pois se ela tivesse nascido normalmente talvez não tivesse aguentado, mas mesmo não tendo nascido do modo convencional e tendo todos os cuidados necessários o seu parto ainda foi de muito risco. Desde o dia que descobriram a doença de Cassie os médicos diziam a Audrey que provavelmente ela iria nascer morta e isso mexeu com o psicológico e com o emocional de Audrey que jurou que se sua filha nascesse ela seria uma pessoa melhor e que não deixaria nada que pudesse ameaçar a vida de da garota acontecer, e é por isso que ela se sente desconfortável perto de Debora, porque os poderes dela apesar de usados com cautela ainda causam medo em Audrey.

   — Vem querida. — Audrey diz levando Cassie até o banheiro.
   
   — Mãe eu já sei fazer isso, todos os dias eu faço. 

   — Mas eu quero te ajudar. — Diz Audrey pegando a escova de dentes de Cassie. 

   — Mãe não precisa. — Ela é interrompida quando Audrey põe a escova na sua boca.

   Depois de ter escovado os dentes de Cassie, Audrey sai do banheiro para deixar a menina tomando banho, o banho de dela não era nada simples, mas ela conseguia dar um jeito. Depois que Cassie saiu de seu banho Audrey a arruma.

   — Pronto, agora você está mais linda ainda. (Cassie sorri quando a mãe diz isso)

   Cassie é uma garota com grandes cabelos loiros e olhos azuis, não é alta tem 1,55, ela também possui um pequeno problema de pigmentação que deixa a parte se cima de seu nariz e suas bochechas rosadas a todo o momento, mas principalmente quando ela faz esforço, em relação a cor de cabelo, pele e olhos ela puxou muito ao seu pai, mas sua fisionomia é toda de Audrey, do formato do rosto até o nariz ela e Audrey são parecidas.

   — Eu tenho uma coisa para você. — Diz Audrey para Cassie.

   — O que? É meu presente? 

   — Não, seu presente ainda está com seu pai, isso é uma coisa que eu queria te dar, era da sua avó. — Ela diz pegando uma pequena caixinha de dentro da bolsa de mão dela.

   Dentro da caixa havia um pequeno pingente em formato de passarinho.
   A morte de Leila também afetou muito Audrey já que as duas eram bem próximas.

   — Obrigada mãe, mas a senhora tem certeza de que não quer ficar com ele, porque ele é muito importante para a senhora. — Diz Cassie segurando a caixinha.

   — Não, eu quero que fique com você, por que coisas importantes merecem donas importantes, e não tem nada mais importante no mundo para mim do que você e seu irmão.

   Cassie pega o colar que ela usa e puxa a pequena trava dele para o lado da frente para que ela pudesse abri-lo, ela pôs o pequeno pingente e depois o feixou novamente.

   — Ficou lindo em você. — Diz Audrey sorrindo.

   Ouve-se uma batida na porta, é Chad.

   — Entre querido. 

   — Alice, Sully e Lonnie chegaram. — Diz Chad para 

   — Já? Que horas são? — Pergunta Audrey. (Nesse momento Cassie pega o celular que estava em cima da mesa)

   — Oito e cinquenta.

   — Tudo bem vamos descendo logo, não vamos deixar eles esperando.

   Cassie é mais uma vez colocada em sua cadeira e depois levada até o local onde todos estavam.
   A cadeira de Cassie é elétrica, pois seus braços também são muito frágeis então os médicos acharam melhor não forçar muito os braços da garota.

   — CassiÊÊ. — Assim que a garota ouve o grito ela já sabe quem foi o remetente.

   — Oi Sully. — Diz ela tendo seu corpo envolto por um abraço apertado do garoto.

   — Olha só agora você é só um ano mais nova que eu.  — Disse Sully balançando um pouco a garota pelo ombros.

   — Sully não faça isso. — Alice repreendeu o garoto.

   — Está bem mãe. — Disse ele olhando para Cassie e revirando os olhos. (O que fez ela rir)

   Enquanto Cassie e Sully conversavam Lonnie cumprimentava Chad e Audrey.

   — Oi. — Falou Lonnie abraçando Audrey. — Como estão vocês?

   — Bem, e você?

   A conversa foi interrompida por outro grito.

   — Nossa em! Tão fazendo complô e nem me chamam. — Gritou Cody para Cassie e Sully. (Audrey e Lonnie riram da cena que foi Cody se fingindo de isolado)

   Depois da conversa ter sido interrompida Lonnie vai até Cassie.

   — Oi Cass, feliz aniversario. 

   — Brigada tia Lonnie. 

   — A cada vez que eu te vejo você fica mais linda. — Diz Lonnie. 
 
   Uma das coisas que Cassie mais gosta é ser elogiada e quando isso acontece ela só sorri e diz obrigado.

   — Oh tia novidade seria ela não esta, é sério se um dia eu ver Cassie desarrumada eu vou correr para as montanhas, porque o fim do mundo tá chegando. — Disse Sully com um copo na mão fazendo gestos fingindo que era um grande pensador.

   — Também com a mãe que ela tem esperar o que né. — Comenta Lonnie olhando para Audrey e sorrindo. — Eu trouxe uma coisa para você.

   — Trouxe, o que? — Pergunta Cassie curiosa.

   Lonnie pega uma caixa com alguns furos redondos nas bordas.
   Cassie abre a caixa.

   — Nossa um panda!! — Cassie diz incrivelmente feliz.

   — Um panda!? — Audrey diz para Chad assustada.

   — Sim Lonnie me perguntou se ela poderia trazer um panda para Cassie e eu disse que podia.

   — Um arganaz, um panda e agora só falta o Aladdin e a Jasmine trazerem um tigre para o zoológico ficar pronto. (Chad ri e abraça Audrey depois desse comentário.) Onde a gente vai por um panda?

   — Você me perguntou a mesma coisa quando descobriu que estava grávida do Cody.

   — Mas querido são duas coisas totalmente diferentes.

   — Por que?

   — O panda deve dar menos trabalho.
 
   Nesse meio tempo Cinderella e Príncipe Encantado haviam chegado.

Continua...