— Está pronto para voltar? — Perguntou Dr. R.
— Não, mas é o jeito. Para onde vai me mandar dessa vez?
— Para a festa de novo, só que para alguns segundos antes da garota ter caído da cadeira. Boa sorte garoto, vê se consegue dessa vez. — Falou R enquanto botava o último fio em Lucas. — Pronto em 3… 2… 1.
Lucas viu tudo ficar azul e depois ele conseguiu se enxergar novamente nos gramados do castelo de Audrey e Chad e também conseguiu ouvir a briga novamente.
— Crianças, o que está acontecendo? — Perguntou Mal assustada para os quatro que estavam discutindo, ela estava com Audrey do seu lado.
— Eles estavam se bei... — Cassie foi interrompida com um estalido verde saindo das mãos de Debora.
Lucas sabia o que iria acontecer, então assim que ele ouviu o barulho do feitiço ele correu e no momento em que o lampejo verde havia batido em uma das rodas da cadeira de Cassie ele conseguiu segura-la antes que ela caísse e batesse sua cabeça no chão o que da outra vez tinha ocasionado a morte dela.
Com o susto que levou, Audrey havia ficado paralisada. E como não aconteceu da ultima vez que Lucas esteve ali Debora começou a se desculpar.
— Desculpa, por favor é serio me desculpa. Eu não queria fazer isso, foi sem querer. — Falava Debora para Audrey que ouviu, mas não deu muita atenção.
Depois de duas horas tudo já estava normal novamente, sem brigas, sem quedas e pelo que parecia sem nenhum rancor.
Pov: Lucas
Tudo bem, se o Dr. R não me levou de volta quer dizer que tudo deu certo até aqui, agora eu tenho que descobrir o que causou isso tudo, e pelo que me parece vai demorar bastantes para eu descobrir. Bom… Eu tinha que garantir que minha mãe nunca iria ficar sabendo do beijo e Cassie é a única pessoa que sabe dele.
O que eu poderia fazer para impedir que ela contasse para alguém? Na realidade eu não sei, talvez pedir para ela não contar poderia resolver. É… É isso que eu vou fazer. Eu nunca achei que teria de fazer isso na minha vida, pedir para que não contassem a minha mãe que eu havia beijado minha irmã.
Para poder falar com a Cassie eu precisava que ela ficasse sozinha, mas isso parecia impossível, sempre tinha alguém na cola dela o tempo todo.
Eu devo ter passado dez minutos esperando ela ficar só e finalmente ela entrou no castelo para fazer alguma coisa, aquela era a minha chance.
Tentei entrar no castelo sem ser percebido e pelo menos isso deu certo.
Bom... Eu entrei e vi ela no final de um corredor, o jeito foi correr para chegar nela, mas como o chão é de madeira ela ouviu meus passos e parou a cadeira no final do corredor.
— Que foi? — Ela me perguntou como se minha presença ali fosse indesejada e isso me deixou com raiva, mas eu tinha que manter a calma para aquilo não sair do controle de novo.
— Olha... Eu não queria te ameaçar naquela hora, se foi o que pareceu, eu só fiquei assustado com a situação.
— Você estava beijando sua irmã, isso é nojento e errado.
— Por favor não conta isso para ninguém.
— Não vou, não precisa se preocupar, até porque isso não vai acontecer de novo. – Ela disse rindo, aquela garota estava me tirando do serio.
— Porque você tem tanta certeza?
— Por que sua irmã não é idiota, nem mesmo burra. Ela sabe muito bem que isso é crime e se pegarem vocês se beijando ela vai ser deserdada e eu tenho certeza que ela prefere ser rainha a cometer um crime. E se eu puder te dar um conselho, não faz mais isso não, porque ela vai ser destronada e nada mais, porque ela é a herdeira, mas por lei você tem de ser preso. – Aquilo foi como um balde de água fria, ela tinha razão, eu ia ser preso se alguém descobrisse aquilo, mas o mais terrível daquilo é que ela também tinha razão em outra coisa, Debora sabia que incesto era crime, porque ela sabe cada lei de Auradon de cor e ela me deixo fazer aquilo, mesmo sabendo que eu poderia ser preso.
— ... — Eu resolvi não responder nada porque não tinha o que responder de qualquer modo.
— Mais alguma coisa? Quer água ou biscoitos, porque eu estava indo buscar alguns agora.
— Tá... Eu aceito alguns biscoitos. São de que?
— Chuta... Duas opções ou são de morango ou de leite condensado.
— Tá... Acho que são... Não sei, leite condensado?
— Tem os dois. — Ela disse rindo como se o que ela falou tivesse sido esquecido.
Pov: Narrador
—Nos jardins—
— Cadê a Cassie que não volta? — Perguntou Sully olhando para a porta que Cassie havia entrado.
— A cozinha do castelo não é tão perto daqui. — Disse Michael.
— Michael eu devo ter passado mais tempo nesse castelo que na minha casa, eu sei quanto tempo demora para chegar em qualquer lugar aqui e eu não estou exagerando.
— Não sei do que vocês estão falando, mas provavelmente o Sully está sim exagerando. — Disse Elizabeth sentando perto dos garotos que estavam conversando. — Ei o oque aconteceu lá?
— Não sei. — Michael disse se acomodando um pouco mais na cadeira.
— É... Eu também não sei. — Falou Sully olhando para os lados como se procurasse alguém.
— Sully nem tenta enganar a gente porque nós sabemos que você sabe. — Falou Lizzie incriminando Sully a cada piscar de olhos.
— Eu não sei de nada, porque você não vai perguntar para outra pessoa.
— Sully a Cassie conta tudo para você, se eu te perguntar o que ela comeu no café da manhã você vai saber o que foi. Então fala logo o que aconteceu. — Falou Michael tentando intimidar Sully, mas como sempre sem sucesso, pois ele não intimidava nem o rato de Cassie imagine Sully.
— Ta bom, mas não contem para ninguém, porque se não isso pode dar uma briga maligna... A Cassie viu o Lucas e a Debora se beijando, mas ela me pediu para não contar para ninguém... E é exatamente o que eu tô fazendo agora. — Disse Sully dando uma mãozada na testa. — Agora eu tô virando o fofoqueiro. O Dan de Gossip Girl , mas sem o blog (N/A Só quem assistiu Gossip Girl vai pegar essa).
— Para de ser exagerado Sully, a gente não vai contar, mas isso é terrível para Auradon, porque os dois primeiros herdeiros da linhagem já tão fazendo coisa errada antes mesmo de pegarem o poder, imagina depois. — Disse Lizzie pondo um chocolate na boca.
— Verdade, mas isso deve ser de família né. — Falou Sully olhando para Mal. — Tá bom... Cadê a Cassie, a garota sumiu.
— Meu Deus que grude é esse de vocês dois em, que não conseguem ficar separados dois minutos sem surtar. Deve ser muito amor mesmo viu. — Disse Michael rindo.
— Amor, amor é pouco para eles dois, isso é psicopatia mesmo. — Disse Lizzie começando a rir junto com Michael.
— Chega tá, me deixa.
Eles ficaram conversando por mais três minutos até Cassie voltar.
— Nossa achava que você tinha caído em uma toca e parado no país das maravilhas. — Disse Sully. — Onde você tava?
— Pegando os biscoitos, vão querer de que? — Pergunta Cassie com dois pacotes de biscoito na mão.
1 semana depois.
~Na ilha~
— Por favor não esquece do que a gente combinou Aron, você sabe onde é não sabe?
— Pelo amor de Buda Christine eu sei, você me disse. — Falou Aron para a garota antes de sair do quarto que estava. — Eu não vou esquecer, mas é melhor eu ir logo antes que aquele motorista me deixe aqui.
Aron saiu da casa e entrou no carro, lá dentro ele encontrou mais três pessoas, uma delas era suas irmã e os outros ele não tinha a mínima ideia.
— Me disseram que seu amiguinho foi mexer com o pessoal do cais Aron. — Disse Alexandra uma garota pálida de olhos verdes e cabelos castanhos.
— Não enche Alexandra. — Disse Aron batendo suas costas no banco do carro e depois olhando para o lado. — Oi.
— Oi... — Disse um garoto de roupas vermelhas.
— Sou Aron e você?
— Trevor Butterfield, mas pode me chamar de Trevor. — Disse o garoto estendendo o braço para um aperto de mão.
— Ok... E você quem é? — Perguntou Aron para um garoto loiro que estava na frente dele.
— Eu sou Alexander. — Disse o garoto em um tom seco, sem muitas emoções.
— Só Alexander? — Perguntou Alexardra.
— Sim, só Alexander.
~Nos Estados Unidos de Auradon.~
— Mãe... Eu preciso mesmo levar isso?
— Sim Lindsay, você precisa, não queremos acidentes com você e uma cauda de sereia em Auradon. — Disse Ariel para sua filha.
— Pai...
— Escute sua mãe. — Disse Eric olhando para Ariel.
— Mãe, mas eu já sei como fazer para elas não aparecerem, eu não preciso tomar esse negócio. — Falou Lindsay com um vidrinho cheio de capsulas que mais pareciam pedrinhas coloridas.
— Eu conversei com a Fada e ela também acha melhor que você tome elas, pois ela mesma vai cuidar para que você não esqueça. — Respondeu Ariel pondo mais algumas peças de roupa na mala de Lindsay.
— Mas mãe...
— Não querida, sem mas. Eu só não quero que você acabe se machucando ou machucando alguém com isso.
— Tá bem... — Falou Lindsay pondo o remédio na mala
~No laboratório no futuro~
Doutor R estava ouvindo passos vindos do corredor, ele não podia deixar nenhum ser humano saber o que estava acontecendo naquela sala, porque se não todos iriam querer voltar. Mas tudo piorou quando ele ouviu uma voz familiar.
— Doutor R, cadê você... . — Disse a voz feminina vindo do corredor.
Os passos estavam cada vez mais altos e ele estava começando a se desesperar ele não poderia deixar ela ver Lucas daquele modo. De repente a porta se a abriu e o rosto da garota ficou paralisado.
— O que é isso? Porque ele está ai...
— Calma filha, eu vou te explicar.
— Eu vou chamar ela... — Disse a garota para o pai.
— Não! Eles são próximos se ela souber que ele não contou isso a ela isso pode acabar com a amizade dos dois. E ele já perdeu muita gente, não vai aguentar perder ela.
— Você não se importa com ninguém, nem com ele e nem com ela, eu só não conto porque eu me importo com os dois, diferente de você que só não conta porque você precisa do garoto.
— Não é verdade. — Disse Doutor R.
— Claro que é, porque você é um interreseiro.
— Christine não fale assim comigo.
— Eu falo assim com quem eu quiser.
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