1. Spirit Fanfics >
  2. Descobrindo nosso amor >
  3. Revelações

História Descobrindo nosso amor - Revelações


Escrita por: escrevendoporamor

Notas do Autor


Oieee,

mais um capítulo saindo do forno. Espero que gostem!

Capítulo 12 - Revelações


Como prometido, Alberto levou a namorada para fazer compras e depois deixou-a em casa. Chegaram antes de Beatriz que viria de ônibus, por isso o homem ficou um pouco a mais. Sabia que precisava ir embora, mas se era difícil ficar longe da mulher antes de ter passado a noite com ela, agora parecia impossível e sentia que ela estava pensando do mesmo jeito.

Estela não conseguia tirar os olhos de Alberto e o sorriso do rosto. No mercado tinha até se sentido meio ridícula, rindo por tudo, encostando nele sem motivo, beijando-o sem tentar disfarçar. 

Quando entraram na casa dela, colocaram as compras na cozinha e Estela chamou pela filha. Ao perceber que a menina ainda não estava em casa, o médico a agarrou pela cintura e ficaram se beijando sem pensar em nada além dos dois. 

- É melhor eu ir embora né? - eles se abraçavam como se fossem ficar muito tempo sem se ver, mas na verdade só queriam memorizar o calor e as formas do corpo do outro

- Sim, a Bia já deve estar chegando e é melhor eu falar com ela sozinha - Estela se aconchegou novamente nos braços de Alberto e sentiu os lábios dele encostando em sua testa

- Vai dar tudo certo. Ela vai aceitar nós dois, eu tenho certeza 

- Espero… ela tem tanta ilusão a respeito do pai

- Quer esperar mais pra falar com ela?

- Não - a loira se afastou e encarou os homem seriamente - Eu amo você e eu tenho certeza de que eu quero ficar com você. Nós demoramos demais pra ficarmos juntos e eu não vou esperar mais

Alberto sentiu o coração disparar ao olhar para Estela, nunca antes a tinha visto dessa forma, tão segura e tão decidida. Puxou a mulher pela mão de volta para seus braços e selou os lábio dos dois em um beijo apaixonado, bem intenso e que poderia levá-los de volta para a cama se não soubessem que agora não poderiam. 

- Eu amo você, Estela - ela ainda estava nos braços dele e deu um selinho em sua boca, acariciando seu rosto - Bom, antes de ir embora queria conversar com você sobre uma coisa

- Quer que eu faça um café?

- Eu adoraria um café

Ficaram namorando enquanto o café não ficava pronto e Estela percebeu que o assunto era sério, afinal ele parecia estar buscando o momento certo para falar. Por mais que estivesse nas nuvens com tudo o que estavam vivendo, alguma coisa no fundo da mente dela gritou que ele poderia estar arrependido, mas ela foi rápida em apagar esse pensamento. Quer dizer, a forma como ele a beijava acabou eliminando isso de sua mente. 

Sentaram à mesa da cozinha e Alberto esticou a mão para segurar a dela, entrelaçando seus dedos e olhando-a com segurança. 

- Estela, nós estamos juntos há dois meses e é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, então eu não quis voltar nesse assunto, mas agora nós vamos abrir o nosso amor - ele sorriu pra ela que retribuiu no mesmo instante - pra todo mundo e - ele abaixou a cabeça, tocou nos cabelos - eu não quero te pressionar, meu amor, mas depois de ontem... - mais uma vez os dois sorriram, inclusive com os olhos - eu vou me sentir mais confortável se você se separar do teu marido de forma oficial

- Eu quero me separar - mais uma vez ela mostrou pra ele a firmeza de seus sentimentos - quando eu falar com a Bia também vou deixar claro que vou me separar do pai dela

- Você quer mesmo se separar dele, não é?

Pela primeira vez na vida, Estela percebeu um traço de insegurança em Alberto. Ele estava ali, diante dela, com uma insegurança perceptível em seu olhar, em suas ações, na sua voz. A loira ficou surpresa, especialmente pelo motivo. Se Alberto soubesse o quão apaixonada ela estava por ele e o quanto ela desprezava o ex marido, ele jamais teria esse medo. 

- Quero muito - ela acariciou mais uma vez o rosto do homem que fechou os olhos - Alberto, eu quero você - ele abriu os olhos para ver o rosto dela ao dizer essa frase e se sentiu feliz quando a boca dela se aproximou da dele, reforçando a promessa

- Posso falar com o Otávio Jordão sobre o seu caso? Pedir recomendação de um advogado ou ver se ele cuida disso pra nós o mais rápido possível?

- Você confia muito nele né?

- Ele é meu melhor amigo desde que eu sou criança. Eu sou padrinho dos filhos dele e colocaria minha mão no fogo pelo Otávio com a plena certeza de que ele faria o mesmo por mim 

- Então eu confio nele também - mais uma vez o médico a beijou - não é possível ser tão seu amigo e não ser uma pessoa boa, íntegra

- Ótimo - o médico levantou de um salto, feliz - Então eu vou embora

- Você nem terminou seu café 

- Mas eu vou na casa do Otávio, conversar com ele. Quero que ele seja o primeiro a saber por mim que nós estamos juntos - ele falou isso com orgulho, animado - falar que eu te amo e pedir pra ele nos ajudar - Estela riu da urgência do homem e sentiu seu corpo todo aquecer ao ver o quanto ele queria que ela fosse livre e o quanto desejava contar pra todo mundo sobre os dois - Nos vemos amanhã? Eu passo pra te buscar pra jantar, você e a Bia

- Sim, mas se prepara que amanhã ela vai saber sobre nós - eles se beijaram na porta da casa dela - Eu te amo

- Eu também. Amo muito 

Alberto chegou na casa de Otávio em poucos minutos, encontrou o amigo à mesa do café da manhã e foi logo sentando para comer, ignorando o fato de que já tinha comido com a namorada. 

A verdade é que estava ansioso e o advogado que o conhecia muito bem, logo percebeu isso. 

- Você vai trabalhar hoje Otávio? - o médico perguntou ao ver o amigo de terno 

- Eu e o Júnior temos um cliente pra visitar agora pela manhã, visita de emergência, mas vai ser coisa rápida e você?

- Vou pro hospital daqui a pouco - Alberto estava aereo, com um sorriso permanente no rosto, quase bobo

- Tá acontecendo alguma coisa, Alberto? - Otávio se reclinou na cadeira, olhando para o amigo com a plena certeza de que algo havia acontecido

- Tá tão evidente? - o médico sorriu para o amigo, deixando-o feliz sem nem saber o motivo. Em todos aqueles anos de amizade, tinha visto Alberto daquela forma poucas vezes, talvez quando ele entrou na faculdade de medicina, no dia da formatura..

- Tá sim, meu amigo

- Lembra que eu te falei que a Estela estava apaixonada por mim e que eu tava me sentindo meio apaixonado por ela?

- Não me diga que…

- Estamos namorando - Alberto agora sorria sem nem tentar disfarçar a alegria em seu peito - e eu estou completamente apaixonado por ela, Otávio. Eu amo a Estela, amo mesmo

- Ahhh eu não acredito. Isso começou quando?

- Tem pouco mais de dois meses, mas eu digo pra você… se ela quiser, a gente fica junto pra sempre - Otávio deu um tapinha carinhoso nas costas do amigo

- Eu nunca te vi assim

- Eu juro que nunca fiquei assim… entendi as coisas que você disse sobre a Diná, não quero só amar a Estela à distância,  eu quero ela nos meus braços. Acho que é a primeira vez que eu me apaixono de verdade

- Eu te disse que amar a distância era pouco quando o sentimento é verdadeiro e forte

- Hoje, concordo plenamente com você - Alberto se lembrava da noite com a namorada e seu coração batia cada vez mais forte, ao pensar nas declarações trocadas, carícias e beijos - Só tem um problema e eu queria saber se você pode me ajudar

- O que foi? - Otávio ficou subitamente sério pela forma como o amigo falava

- Ela já foi casada 

- Eu sei, a filha dela falou muito do pai quando veio aqui. Ele sumiu não é?

- A Bia é louca por esse pai, obcecada mesmo. Ele foi embora há mais de 10 anos e ela não tem o divórcio, só que como eu disse, quero ficar com ela pra sempre e quero que ela seja minha mulher, não dele - Otávio sorriu solidário, contente em saber que o amigo encontrar finalmente uma pessoa especial

- Eu  sempre desconfiei desse teu namoro com a Estela, hum?

- Ah, agora tá na hora de contar pra todo mundo

- Segredo, por quê?

- Pois é, Otávio. O problema é a situação dela

- Acho que no caso dela tá caracterizado abandono de lar. Ele saiu de casa há dez anos ou mais, ela pode só entrar com o pedido de divórcio

- Quer dizer então que não tem problema nenhum? - Alberto estava tão emocionado com a revelação que chegou a pensar que estivesse entendendo errado

- Nenhum

- Que maravilha - o homem falou aliviado, sorrindo tanto que fez o amigo rir

Os filhos de Otávio chegaram animados para o café da manhã, mas o médico nem percebeu direito. Estava viajando em seu mundo recheado de Estela, já podia ver um futuro ao lado da mulher, dormindo e acordando ao seu lado, casado com ela. 

- Ué tio, tá com uma cara de bobo - Dudu falou inocentemente, afinal nunca tinha visto o padrinho daquela forma. Alberto, tímido, rapidamente tirou o sorriso do próprio rosto, especialmente depois que Otávio começou a rir

- É cara de apaixonado, filho

- Ah não - Tato também ia rir dele e o médico ficou desconfortavelmente envergonhado - Que que houve?

- Seu pai conta, agora eu to atrasado

- Ah Alberto, pera aí. Cê tá apaixonado, conta quem é

- Corre, corre… corre de dia pra poder namorar de noite

- Para com isso, Otávio - Alberto gritou exasperado, correndo com vergonha e deixando os três na mesa felizes por ele

O homem entrou no carro e encostou a cabeça no encosto do banco, sorrindo bobamente, mais bobo do que antes, alegre por saber que seria tão fácil e em breve Estela não teria compromisso com nenhum homem além dele!

Diná ligou para Estela avisando que passaria na casa dela naquela tarde, tinha uma confidência a fazer. A loira passou o dia todo sentindo um frio na barriga, finalmente tinha chegado a hora de compartilhar seu amor com sua melhor amiga. 

Ela só esmoreceu quando a irmã chegou com um papo absurdo de colocar um detetive atrás do marido. O ciúme da morena era conhecido por todos, mas ela estava ultrapassando todos os limites aceitáveis. 

Assim que Diná cruzou a porta da casa da irmã, ela soube que algo havia mudado. Ela sondou um pouco, mas Estela não disse nada e a morena não pressionou pela chegada do detetive, mas não iria embora sem saber o motivo daquele semblante leve, do sorriso que não fugia de seus lábios e o brilho no olhar. 

Há muitos anos não via a irmã assim e queria muito saber qual a razão de toda aquela...seria felicidade?

Conversaram com o detetive e Diná ficou satisfeito com tudo o que foi combinado, mas via toda a reprovação no olhar da irmã, mesmo que ela estivesse mascarada com uma camada gigante de brilho que nada parecia capaz de remover. 

- Eu quero que fique absolutamente claro que eu não concordo e não compactuo com essa tua ideia de colocar um detetive atrás do Téo

- Estela, o Téo não quer liberdade? Ele vai ter a liberdade que ele quer. 

- Ele nunca vai perdoar você

- Ele só vai saber se você contar

- Você me conhece o suficiente pra saber que eu seria incapaz - Estela mexeu seu café, mas a mente estava distante, o sorriso que ela tentava disfarçar em seu rosto e Diná só observou, provando o café mais doce que já tinha bebido

- Bom esse café né? - ela provocou e viu o sorriso da irmã crescendo livre, tentando enganá-la como se fosse só pelo elogio ao café

- Brigada - mas o olhar de Diná não a enganou e logo a loira soube que estava certa, não conseguia mais esconder seu amor

- Que é?

- Não sei, cê tá diferente - desde sempre era difícil arrancar algumas confissões de Estela, mas Diná não se preocupava mais com isso, sempre conseguia a verdade - Adoçou a mão foi? - o sorriso que ela tentava dissimular, mas não era capaz de esconder se tornava cada vez mais evidente - Conta...Conta - Diná ameaçou a irmã com uma almofada e as duas riram, lembrando da juventude

- Tava demorando né? - era agora, o momento que as duas esperavam - Muito bem… comunico oficialmente à minha querida irmã Diná… que eu estou, namorando…- Estela sorriu ainda mais, era tão bom poder dizer isso - o Dr. Alberto

- Estela… - Diná ficou feliz em primeiro lugar, mas logo mudou para eufórica e meio irritada por não ter sido avisada rápido sobre algo tão bom - Estela, sua danada, você não me contou nada - ela foi até a irmã e a abraçou com força - você é uma hmmmmm - Diná quase bateu em Estela e as duas riam como crianças 

- Para 

- Como é que cê não me conta isso?

- Não podia ainda - a loira disse simplesmente, mas seu sorriso agora se agigantou pelo rosto

- Parabéns - elas seguraram as mãos uma da outra, reforçando o laço de amor que existia ali - o Alberto é maravilhoso - a loira confirmou com a cabeça, sabia disso em cada fibra do seu ser - ele é humano, é a melhor pessoa que eu já conheci

- Obrigada… só to com medo daquele mascarado. Se ele resolve voltar porque sabe que eu to namorando

As duas conversaram sobre a possibilidade de o Mascarado ser Ismael, mas Diná não acreditava nessa possibilidade e prometeu que descobriria a resposta para esse enigma. Agora, ela só queria saber do namoro dessas duas pessoas tão amadas. 

- Me conta começou

- Ahhh, ele mudou comigo, ficou mais próximo… aí ele me chamou pra ir ao teatro e nós nos beijamos e aí… já sabe - o rosto sonhador de Estela acalmou o coração tão conturbado por seus problemas com o marido. 

- Há quanto tempo você está escondendo isso de mim?

- Um pouco mais de dois meses - Estela falou com medo da reação da irmã

- Estela…

- Desculpa, Diná. É que a gente queria ter certeza antes de falar com todo mundo, evitar a decepção de contar e depois ter que falar que a gente se separou. Já vai ser tão difícil lidar com a Bia

- Eu sei, criança - Diná deu um beijo na cabeça da irmã - a sua filha é uma teimosa, mas ela vai aceitar vocês, ela adora o Alberto

- Adora mesmo - mais uma vez a loira ficou com aquele semblante sonhador que deixava a irmã tão leve - eu espero que você esteja certa Diná - a morena a encarava tanto que Estela ficou vermelha - Que foi?

A morena estava com uma dúvida: se eles já estavam juntos há dois meses, o que tinha mudado? Se Estela tinha conseguido esconder tão bem esse segredo até mesmo dela, o que a tinha deixado assim? Ao ver a irmã corar, Diná entendeu com certeza

- Estela, vocês…

- O que?

- Você finalmente conheceu outro homem?

- Para Diná - Estela ficou mais rubra do que antes, tentou levantar, mas a irmã não deixou - Nem pense, eu quero saber tudo, pode começar a falar

- Para com isso

- Não, quero ouvir da tua boca que isso aconteceu, que você se entregou pro Alberto e quero saber como foi

- Como você percebeu? - Estela só levantou os olhos, tentando esconder as bochechas que queimavam

- Tá na tua cara, nessas bochechas vermelhas, nesse olhar de apaixonada - Estela sorriu tanto que Diná teve certeza que ia explodir - esse sorriso que você não disfarça

- Eu não consigo, desde ontem a noite

- Tá explicado porque você deixou a Bia ir dormir lá em casa - as duas riram como se voltassem a ser as mesmas adolescentes falando baixinho no quarto pra mãe não ouvir

- Eu não tinha planejado, eu já queria, mas tinha planejado nada. Só que aí, ontem... 

- Ontem?

- Ele disse que me ama

- Estela…

- Eu tava na casa dele, deitada no colo dele, aí o Alberto olhou pra mim e falou “eu amo você”. Diná eu não aguentei mais, eu quis mais do que tudo e ele foi tão carinhoso, tão bom, tão… tão homem 

- Foi bom assim?

- Foi de um jeito como nunca tinha sido. Diná, você sabe que a minha primeira vez foi com o Ismael - a irmã fez cara de nojo, nunca tinha gostado do ex cunhado - e eu estava, ou achava que estava, muito apaixonada, mas não estava pronta e o Ismael ficou exigindo e chantageando. 

- Canalha

- Com o Alberto, nós quase fizemos há cerca de um mês, mas na hora H eu fiquei com medo 

- Medo de que?

- Dele perceber que poderia conseguir coisa melhor, me largar e me deixar sozinha

- Estela… - Diná odiava o cunhado com todas as forças, Estela nunca fora um poço de auto confiança, mas essa insegurança toda era obra de Ismael, justificativa para seus atos e um trabalho bem feito para que a loira jamais tentasse refazer a própria vida

- Eu pulei do colo do Alberto, minha irmã e ele lidou com tanto carinho, não me pressionou o mês inteiro e aí ontem - Estela voltou a corar - fui em que dei o primeiro passo, eu quis e ele teve tanto cuidado, perguntou várias vezes se eu tinha certeza, parecia que eu era virgem

- E é né? Depois de tanto tempo - as duas riram de Estela deu um tapa na irmã

- A noite toda eu tive certeza que ele pararia se eu pedisse, mas o tempo todo eu só quis mais toques dele, mais beijos, mais abraços e mais amor. Eu fiz amor com ele, Diná - Estela olhava pro nada, mordeu o lábio inferior e pensou em Alberto - eu fiz amor com ele de uma forma como jamais pensei que pudesse acontecer. Com o Ismael era bom, mas com o Alberto foi além do físico, é mais do que ser ‘bom de cama’. Ele é o homem que eu amo

- Aiiii, finalmente. Eu to tão feliz por você, por vocês - Diná abraçou a irmã, as duas com lágrimas nos olhos, contentes por saber que Estela tinha finalmente descoberto o amor 

- Eu também to muito feliz

- Téo que vai perder completamente o posto

- Que posto? - Estela ficou intrigada

- De genro preferido, porque pra dona Maroca... ninguém acima do Alberto - elas riram e ficaram assim, brincando, se divertindo como sempre fizeram quando estavam juntas e compartilhando  todo o amor que sentiam uma pela outra!

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...