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História Descobrindo O Mundo Bruxo - Reunindo A Ordem Da Fênix


Escrita por: GabrielSalm

Notas do Autor


Acho que este é o melhor capítulo que já escrevi até agora, então aproveitem.

Capítulo 4 - Reunindo A Ordem Da Fênix


Fanfic / Fanfiction Descobrindo O Mundo Bruxo - Reunindo A Ordem Da Fênix

No capítulo anterior:

-... Agora vamos. Temos que entrar na Sala das Profecias. Alguém espera por nós.
- Quem espera por nós? – Perguntei curioso.

Kingsley virou a um canto e abriu uma porta preta e simples. Depois se virou para me olhar nos olhos, e disse:

- Ora, quem mais se não Harry Potter.


Neste capítulo:

Kingsley seguiu em frente, comigo logo atrás. Entramos em uma estranha sala circular, cheia de portas fechadas. Toda a sala era pintada de preto, com uma iluminação azulada, que vinha dos archotes pendurados entre as portas.

Lembrei-me da dificuldade que se apresentou aos membros da Armada de Dumbledore naquela sala, em um episódio do quinto livro. Felizmente, alguém, provavelmente Harry, marcou uma das portas para mostrar o caminho correto.

Quando Kingsley fechou a porta por onde entramos, a sala começou a girar. Ou melhor, as paredes, junto com as portas, começaram a girar, enquanto o chão permanecia imóvel. Atingida certa velocidade, as chamas azuis pareciam um anel de neon que contornava toda a sala, e era só isso o que eu podia ver. Assim que a sala voltou ao normal, e as portas da parede circular pararam de girar, já não era mais possível saber por qual das portas entramos. Kingsley dirigiu-se imediatamente para a porta marcada.

Passada a porta, chegamos a uma outra sala, com belíssimas luzes dançando e cintilando feito diamante. Cobrindo toda a extensão da sala, havia vários relógios, de todos os tipos, tiquetaqueando sincronizados. Eram tantos que o barulho produzido parecia uma marcha militar. Um barulho bem forte. Andamos até a outra extremidade da sala. Felizmente, havia ali apenas uma porta, pela qual entramos.

Enfim chegamos a uma sala que eu reconheci na hora.

- A Sala das Profecias... – Sussurrei, encantado com minha visão. O teto era tão alto, que lembrava uma catedral, e a sala parecia um hipermercado dos grandes, pois havia várias estantes, e como as extremidades eram muito distantes uma das outras, era difícil enxergar uma parede, a não ser a que se encontrava atrás de nós. Todas as estantes estavam quase lotadas de pequenas e grandes bolas de cristal, com alguns espaços vazios.

Andamos por algum tempo, até ver uma luz em um corredor. Aproximando-se da luz, percebi que ela era produzida por uma varinha.

- Lumus. – A varinha de Kingsley também se acendeu, e ele logo lançou a luz sobre o rosto do homem que segurava a outra varinha.

- Por Merlin, Ministro! Abaixe logo esta luz! – Disse o homem, com a testa franzida, tentando proteger os olhos da luz usando as mãos.

- Desculpe, Harry, mas eu tinha que me certificar de que era você mesmo. E já disse para você me chamar de Quim.

- Pera lá! Mas esse aí não é o Harry Potter! É só um homem de óculos, magricela, com cabelos despenteados e... Ah! – Havia me esquecido da conversa que tive com Kingsley, sobre os personagens dos livros de J. K. Rowling serem diferentes dos atores que os interpretam.

Agora que as duas varinhas estavam acesas, pude ver o que Harry vestia. Ele estava usando um terno preto simples, com sapatos de couro, calça e camisa social. Parecia que Harry havia acabado de comparecer a algum um evento formal. Também reparei que Kingsley e Harry estavam olhando para mim de um jeito bem estranho.

- Então, Harry, como foi no cemitério? – Perguntou Kingsley, tentando mudar de assunto.

- Foi bem esquisito, na verdade. Ela não tinha muitos amigos, então vieram apenas o diretor e os professores da escola. Havia alguns elfos domésticos da cozinha também... E eu encontrei Parvati Patil, ela estava muito deprimida com a perda. Apesar de tudo foi muito triste. Ela era uma pessoa de bom coração, mesmo que um tanto maluquinha.

- Como é? O que foi? Quem morreu? – Eu não estava entendendo nada. E já estava falando com muita ansiedade. Deve ter sido o fato de que eu completara um minuto na presença do Menino-Que-Sobreviveu-Cara-Mais-Legal-Do-Mundo!

- Sibila Trelawney. – Respondeu-me Harry, com as mãos nos bolsos da calça, triste, com a cabeça inclinada para baixo – Morreu assim que fez sua última profecia verdadeira.

- E você a encontrou? – Perguntou Kingsley. Harry tirou uma pequenina bola de cristal de seu bolso. Tinha o tamanho de um pomo de ouro.

- Estava mais a frente, depois da parte destruída por Ginny, minha esposa. Portanto foi difícil encontrá-la.

- Muito bem. Peter, Vamos. Harry, até a reunião.

- Até mais, Quim.
 

Voltando ao mundo dos trouxas, fiquei surpreso ao ver que o sol já havia nascido.

- Quim... Posso te chamar de Quim também, né?

- É claro que não. Quim é apenas para amigos íntimos. Você pode me chamar de Kingsley, Ministro ou Sr. Shaklebolt.

- Ok, “Senhor Milk-shake Firebolt”, posso descarregar todas as emoções que senti momentos atrás, mas que não podia demonstrar na hora? – Kingsley olhou para mim sem entender nada. Tomei aquilo como um sim. – EU-CONHECI-O-HARRY-POTTER-DE-VERDADE-****-PRA-CARAMBA-ESSE-É-O-MELHOR-DIA-DA-MINHA-VIDA! Pronto, aliviei. Para onde vamos agora?

- Caldeirão Furado, e imediatamente! – Percebi que alguns funcionários do Ministério que estavam entrando para começar o dia de trabalho mudaram seu rumo, para vir reclamar da gritaria. Kingsley estendeu seu braço. – Segure meu braço, Peter.

Toquei em seu braço e desaparatamos. Aparatamos logo em seguida na frente do Caldeirão Furado.

- Você vai tomar o café da manhã aqui. O Caldeirão Furado é um ótimo bar e hotel, e é uma das passagens para o Beco Diagonal, que é para onde vamos depois.

- E você, não vai tomar café comigo?

-Não, Peter! Isso seria ridículo. Eu sou o Ministro da Magia, e como tal devo ser visto apenas em lugares chiques e caros. – Muito bem. Então eu ainda não era considerado um amigo para Kingsley. Isso ia mudar, cedo ou tarde.
 

Após comer as torradas com geleia de abóbora do Caldeirão Furado (não sugiro que provem) e um copo de leite com o dinheiro que Kingsley me emprestou, segui para uma saída de acordo com o combinado. Porém, quando cheguei lá, deparei-me com uma parede de tijolos maciça.

Kingsley aparatou na minha frente, virado de costas para mim. Levei um susto tão grande que cambaleei para trás e tropecei, caindo no chão.

- Peter? Cadê você? – Kingsley virou-se e me viu caído. – O que está fazendo aí no chão? Levante-se, está na hora de você conhecer o bairro.

Kingsley não se deu ao trabalho de me ajudar a levantar. Puxou sua varinha e deu alguns toques nos tijolos da parede. De repente, os tijolos começaram a mudar de lugar, se reorganizando para abrir uma passagem.

- Bem-vindo Peter, ao Beco Diagonal! – Kingsley seguiu em frente.

- Já ouvi esta frase em algum lugar… - E fui logo atrás.
 

Passamos toda a manhã no Beco. Tomamos um sorvete na Florean Fortescue, Visitamos a Gemealidades Weasley, onde infelizmente não encontramos George, e eu assisti alguns bruxinhos de onze anos comprando suas varinhas na loja do Olivanders, que estava sendo administrada por outro bruxo. Continuamos assim até um momento em que Kingsley olhou em seu relógio de bolso e disse:

- Está com fome? É melhor que esteja, pois vamos almoçar n`A Toca, a casa de Molly Weasley.

- Sério? – fiquei animado instantaneamente. Mexi na barriga e fiz o barulho de um ronco com a boca – Estou morrendo de fome!

- Segure em meu braço. – Kingsley estendeu o braço, toquei nele e desaparatamos novamente.

Aparatamos em seguida na frente da casa, que estava meio inclinada para um lado, provavelmente sustentada por magia. Eu estava muito nervoso, meu coração batia rápido.

- Quem vamos encontrar na casa, Ministro?

- Ora, um monte de amigos. O Sr. e a Sra. Weasley, George, Ron, Hermione, Ginny, Harry, Hagrid... Também os jovens James, Albus, Lily, Rose, Hugo, Victorie e Ted.

- PELA MADRUGADA, EU VOU EXPLODIR DE TANTA EMOÇÃO!

- Tudo bem, Peter. Relaxe, respire fundo... – Fiz o que ele pediu. Meu coração continuava a bater disparado.

Começamos a andar em direção a casa. Pouco antes de chegarmos, uma senhora que por obviedade era Molly Weasley apareceu para dar as boas vindas:

- Oláááá! Este aqui deve ser o Peter! – Ela me abraçou e me beijou na bochecha. – E Quim, como está você? – Ela fez o mesmo com o Kingsley.

- Muito bem, na verdade! – disse Kingsley, sorrindo. – Podemos entrar?

- Sim, claro. Fiquem a vontade.

Entramos na casa e fomos para a cozinha. Havia um monte de pessoas sentadas em uma mesa comprida. Eu não conhecia ninguém, mas tentei adivinhar quem era quem, lembrando das descrições nos livros. O único que foi fácil adivinhar Foi George, que tinha uma orelha só. Senti uma profunda tristeza ao lembrar como Fred e George brincavam fingindo que George era Fred e Fred era George. Os únicos que não estavam presentes eram Hagrid e os jovens, sem contar aquela garota que estava sentada entre Ron e Hermione. Aquela garota... Nossa, aquela garota era incrível! Tinha cabelos castanho-avermelhados, uma cor parecida com laranja, que lembra o pôr-do-Sol. E os olhos eram castanhos como os da mãe. Seu cabelo caía de forma linda por cima dos ombros, ondulando no meio e cacheando nas pontas... Não que isso importasse. E sua jaqueta de couro preta combinava bem com as unhas pintadas da mesma cor e o vermelho dos cabelos... Mas, claro, isso não importava também, eu não dava a mínima. Mesmo! Aquela, pelo que eu sabia, era Rose Weasley, a primogênita de Ron e Hermione.

- Peter, venha. Vou lhe apresentar aos garotos. – Disse Kingsley, que estava em pé ao meu lado.

- Ahã. – Respondi, sem tirar os olhos de Rose, que agora sorria para mim.

- Vamos. – Ele me puxou para o jardim dos fundos.

Chegando lá, perguntei ao Kingsley:

- Será que é possível uma bruxa ficar afim de um trouxa?

Veja por este lado. Minha mãe era uma metamorfomaga, e meu pai um bruxo-lobisomem. – Respondeu um garoto de uns trinta anos que apareceu atrás de nós.

- E minha mãe era uma giganta e meu pai um bruxo. – Respondeu um homem grandalhão, que apareceu logo em seguida.

- Minha mãe é metade bruxa, metade veela. – Respondeu uma loira bonita.

- Peter, estes são Ted, Hagrid e Victorie. – Disse Kingsley. – E este aqui é o grande Peter. – Apresentou-me Kingsley.

- Grande? – Perguntei, mas todos me ignoraram.

- Vá, Peter. Vá conhecer os outros. Ted pode te acompanhar. – Disse Kingsley, voltando para dentro da casa.

- É isso aí, Peter. Eles estão lá perto da árvore. Você pode ir que Victorie e eu estávamos... – Ted parou de falar. Olhei para trás e vi Ted e Victorie se agarrando ali mesmo. Dei de ombros e segui para a árvore.

Encontrei dois garotos jogando xadrez de bruxo na sombra projetada pela árvore, os quais deviam ser James e Albus Potter. Havia mais um garoto assistindo a partida, que só podia ser Hugo Weasley. Lily Potter estava colhendo frutas na copa da árvore, flutuando em cima de uma vassoura.

- E aí galera, tudo bem? Meu nome é Peter e eu...

- Peter? Você é o famoso Peter Kloney de quem todos estão falando? – Perguntou James. Todos os outros olharam para mim, e Lily caiu da vassoura. Hugo foi socorrê-la enquanto Albus e James se levantavam para me ver mais de perto.

- Mas eu não sou famoso. Vocês é que são!

- Ele não faz ideia de que... – E os dois começaram a rir sem parar.

- E o que é tão engraçado, posso saber? – Zanguei-me.

- Nada não, Peter – Albus veio até mim e apoiou seu braço em meu ombro – Você vai sacar tudo quando nos chamarem.

- Por que a Rose não está conosco? – Perguntei.

- Minha prima mesquinha gosta de sentir que é importante – Respondeu- me James. – Mas nós sabemos que não é necessário ficar ouvindo as babaquices que são ditas antes do assunto sério começar. Ei, olha só aquilo! – James havia visto Ted e Victorie se beijando.

- TÁ BEM GOSTOSINHO AÍ, TED? BATOM SABOR RAÇÃO PARA CACHORROS? – Gritou Albus, fazendo James soltar gargalhadas. O jovem lobisomem deve ter ouvido, pois lançou um feitiço na direção de Albus, fazendo-o cair no tabuleiro de xadrez, bagunçando todo o jogo. James riu mais ainda quando as peças começaram a bater e a espetar o rosto de Albus com suas arminhas.

- Podem vir todos vocês. – Chamou a Sra. Weasley, aparecendo na janela. Todos começaram a andar. Eu estava em dúvida se seguia ou não. – Você também, Peter, não se acanhe. – E segui todos para dentro de casa.

Era a hora da verdade. Estava mais do que na hora de eu saber o motivo de ser tão importante para esses bruxos. Provavelmente a resposta se encontra dentro daquela bola de cristal que Harry entregou a Kingsley na Sala das Profecias. Porém, o que mais me intrigava era o fato de os comensais da morte terem se reunido novamente. Quem os está comandando? O que vai acontecer com os que não conseguiram fugir e estão em Azkaban? Se tentarem resgatá-los, alguém deverá impedir.

Mas uma coisa eu ainda não esquecera. Aconteça o que acontecer, eu VOU ver minha irmã, pelo menos mais uma vez!

 

Agora, está na hora do habitual “CONTINUA”, que dá tanta raiva em meus amigos. Mas o que posso fazer, ficar escrevendo para sempre?

CONTINUA



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