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História Desconfiança - Capítulo 4


Escrita por: LuthorMC

Capítulo 4 - Capítulo 4


- Gaby depois do nosso banho de rio. _ ela estava com seu corpo emergido dentro d’agua fazendo uma massagem nas constas da loirinha. - Vamos ao templo de Afrodite?

- Vamos sim amor. _ falou sem se virar, Xena estava concentrada a eliminar todos os nós das costas dela.

Algum tempo depois as duas estavam na beira do rio vestindo suas roupas para irem de encontro a deusa do amor.

Xena já vestida se abaixou para pegar o cesto que continham alguns peixes para o almoço, de mãos dadas elas se afastam das águas, Gabrielle Limpou o almoço enquanto Xena procurou por lenha para acender o fogo.

Com o almoço pronto, elas se sentam lado a lado para saborear o pescado

– O que você vai fazer no templo? _ a curiosidade a estava matando por dentro desde que Xena falou aonde iam.

- Quero pedir um favor a Afrodite, só ela pode me ajudar. _ falou colocando mais um pedaço do seu almoço na boca.

- Que favor? Você odeia pedir favor aos deuses. _ ela ergueu uma sobrancelha como Xena fazia.

- Gaby quando chegar lá você vai ver e esse favor vou ter gosto em pagar. _ disse algo que aumentou a curiosidade da barda.

A loira não perguntou mais nada, e Xena sabia que ela estava a ponto de explodir de curiosidade, depois do almoço arrumaram seus pertences e saíram a galopes lentos até ao tempo.

Antes que a noite caísse, elas entrama pela enorme porta de concreto do templo. Os olhos azuis sempre atentos, procuravam pela mulher.

- Afrodite. _ chamou por ela. – Eu preciso de você. _ falou mais alto, uma nuvem rosa surgiu assustando a loira.

- Lindinha que saudade sua. _ ela se jogou nos braços da barda. - Quanto tempo não a vejo Afrodite ficou animada em ver sua amiga. - Oi Xena como tem passado? _ virou dando atenção a morena. - Não é comum você vir até mim e ainda mais pedir por ajuda.

- Podemos ir direto ao assunto? _ Xena não gostava de enrolação e essa era a especialidade de Afrodite. A deusa concordou e ela prosseguiu.

- Você como deusa do amor, sabe sobre a verdade sobre meus sentimentos por ela. _ a Deusa concordou. – Gostaria de pedir que você nos case. _ Gabrielle abriu a boca com a surpresa, por essa ela não esperava. - Claro se você quiser. _ falou olhando nos olhos verdes que tento amava.  - Quer casar comigo amor?

- Tudo o que eu mais quero em minha vida. _ ela puxa a morena para um beijo. Afrodite bate palminha de felicidade acompanhada de alguns pulinhos.

- Esse é um dos melhores dias da minha imortalidade. _ estava sorridente. – Bom, deem as mãos e fiquem de frente uma para outra.

Gabrielle e Xena obedeceram e se aproximaram mais da deusa, agora de mãos dadas, Afrodite tossiu limpando sua garganta coloca suas duas mãos sobre as das guerreiras e profetiza.

- Pelo poder que a mim investido, eu a deusa do amor abençoou essa união. _ a deusa deixou uma lágrima de felicidade cair. - A união de duas almas gêmeas.

Xena se aproximou da barda e beijou seus lábios, um beijo terno cheio de amor, carinho, proteção e felicidade.

- Xena eu te amo, te amo mais que a minha própria vida. _ falou entre um beijo.

 - Meninas que vocês sejam felizes nessa nova jornada. _ ela ergueu a mão e antes de estalar os dedos e desaparecer ela fala.  - Meu presente de casamento logo chegar e Xena cuide dela! Virou para a loira para o recado. - Não deixa seu ciúme te cegar, confie sempre no amor de vocês ele é mais forte que tudo. _ com essas palavras ela desapareceu.

–  Eu estou tão feliz, amor vamos ficar aqui? _Afrodite ouvindo as palavras da barda faz aparecer uma cama enorme no meio do templo.

– Nossa, por essa nem eu esperava. _ Xena sorriu e agradeceu, uma cesta de frutas e uma garrafa de vinho também surgiram por ali. Xena pegou a esposa no colo e a levou até a cama Gabrielle sentiu a macies dos lençóis embaixo do seu corpo.

– Afrodite pensa em tudo. _ a loira sorriu prendendo a morena entre seus braços.

– Aha, mas agora eu quero você.

Xena admirou o corpo pequeno com malicia, ela ficava encantada de como a outra poderia ser tão linda.

***

Afrodite estava sentada em um troco de arvore contemplando a noite estrelada, sorria dos sons que podia se ouvir fora do templo, Gabrielle estava feliz e isso para ela bastava, Xena a amava e faria de tudo para manter a pequena guerreira ao seu lado.

A Deusa balançou seus dedos lançando um feitiço no ar e com um último sorriso desapareceu, seu plano estava concluído e como prometido seu presente de aniversário logo chegaria.

A noite foi embalada pelos gemidos e declarações de amor entre elas, dormiram exaustas uma nos braços da outra, Gabrielle tinha um semblante calmo enquanto dormia, Xena acordou primeiro naquela manhã, a claridade do sol dificultava que continuasse no reino de morfeu, se espreguiçou sentindo o corpo menor agarrado ao seu, apenas um lençol branco cobria o corpo nu delas, Gabrielle estava dentada sobre o peito da guerreira. Um sorriso brotou nos lábios dela, não tinha como explicar a sensação de paz que sentia ao lado dela.

Com o dedo indicador traçou a linha do rosto menor em um carinho singelo poderia passar sua vida assim, admirando sua ama.

Gabrielle sorriu ainda de olhos fechados sentindo o carinho.

- É verdade? _ perguntou sentindo Xena desenhar seus lábios.

- O que? _ perguntou com a voz rouca.

- Que eu me casei com o amor da minha vida? _ os olhos verdes agora abertos brilhavam transmitindo todo amor que sentia.

- Você eu não sei, mas eu me casei com a mulher mais linda que já vi e que também é o meu único amor. _ o sorriso dela foi capaz de ofuscar o sol. – Amor estava pensando. _ Xena se remexeu na cama colocando um braço atrás da cabeça. – O que você acha de saímos da estrada? _ Gabrielle ergueu seu rosto encarando a morena, estar na estrada era tudo o que Xena mais amava.

- Você ama isso, por que pararíamos?

- Por que agora sou uma mulher casada, e acho que seria bom uma vida monótona somente eu e você o que acha?

- Para onde iriamos? _ perguntou deixando seus dedos brincarem com os cabelos negros.

- Isso é um sim? _ estava empolgada.

- Vou com você até o fim do mundo se for preciso. _ ela beijou os lábios a sua frente um beijo carinho e terno.

- A dois dias de viagem tem uma aldeia precisando de ajuda, depois de lá quero te mostrar um lugar.

- Você não vai me deixar curiosa, em guerreira. _ ela fez um bico lindo que Xena fez questão de morder.

A risada da guerreira era ouvida fora do templo, ela estava feliz e adorava deixar a barda curiosa, sabia que ela passaria os dois dias de viagem fazendo perguntas para tentar descobrir algo.

Depois de um café reforçado na cama, as duas tomaram um banho, Afrodite como a melhor deusa do amor, deixou uma tina em seu templo para as duas. O banho foi relaxante, Gabrielle aproveitou o momento enquanto lavava os cabelos negros para contar uma história que estava escrevendo em seu pergaminho.

Xena sentia a voz de um anjo falando próximo a sua orelha, dedos delicados acariciavam sue couro cabeludo, ela se escorou no corpo atrás de si e se deixou relaxar.

- Eu te amo. _ Gabrielle sorriu a declaração repentina.

- Amo mais. _ ela se inclinou segurando os cabelos negros e beijou o rosto da guerreira.

Depois do banho as duas pegaram a estrada agradecendo mentalmente para o tudo que a deusa fez por elas, Gabrielle tinha um carinho a mais por sua guardiã, sabia que Afrodite sempre estaria ali para lhe proteger e proteger a sua felicidade.

E como o imaginado, as perguntas começaram sobre para onde elas iriam depois da aldeia, Xena desconversava mudando de assunto, alguns beijos roubados também faziam com que a barda parasse de falar.

A loira estava gostando desse novo comportamento da guerreira, Xena não era uma pessoa dada a demonstrações de carinho em público e ela estava extremamente carinhosa, fazia questão de tocar nela sempre que possível, beijos eram trocados durante a caminhada.

A noite procuravam por um local seco e calmo onde poderia ser mais seguro para descansarem, antes de dormirem faziam amor como loucas ainda se conhecendo nesse quesito. Xena estava satisfeita Gabrielle se mostrava cada vez mais fogosa e aberta para provar coisas novas.

Na última noite decidiram ficar perto de um lago, e Gabrielle soube como era realiza um dos seus sonhos, muitas vezes idealizou estar com Xena ali quando tomavam banho juntas e agora que eram casadas, não precisava mais guardar aquele momento somente em seus pensamentos poderia sentir a morena lhe tocando em partes intimas enquanto gemia seu nome em voz alta.

***

Xena carregava em suas mãos as rédeas de Argo, Gabrielle sorria de uma piada contada pela guerreira enquanto entravam na aldeia, alguns aldeões as olhavam sem nada a dizer, um ferreiro batia seu martelo contra o metal para lhe dar formas, crianças corriam pelas ruas, uma mulher alta atravessa a rua com uma cesta de pães, Xena ouviu o estomago da loira roncar.

- Compramos, você quer? _ perguntou sorrindo.

Gabrielle prontamente aceitou, parou a moça que carregava a cesta e sorrindo comprou um pão de nozes o seu preferido, salivou ao sentir o cheiro do pão quentinho tinha acabado de sair do formo.

Xena procurou por um lugar para deixar Argo, procurar por um lugar onde pudessem passar a noite, como ainda estava cedo não tinha tanta pressa nesse último.

Ela alisou o animal conversando como ela, enquanto a loira devorava seu lanche, alguém chamou a tenção delas pelo grito que vinha ao longe.

- Xena. _ Gabrielle tencionou o corpo ao ouvir aquela voz, Xena notou o movimento dela e de virou para a voz do homem.

 - Hercules. _ ela deu um sorriso amarelo, sabia que aquele encontro lhe daria dor de cabeça. – O que faz por aqui?

- Soube que essa aldeia estava com problemas e vim ajudar. _ ele não escondia a satisfação por encontrar a morena pelas redondezas, Yolaus apareceu parando ao seu lado e sorrindo para as duas guerreiras a sua frente. – Encontramos alguns saqueadores e estavam tentando levar algumas adolescentes.

- Bom, já que está tudo resolvido por aqui, não precisamos ficar Xena. _ Gabrielle falou não dando atenção aos amigos, Gabrielle pousou uma mão sobre o ombro dela e Xena pode sentir a tenção da esposa.

- Gaby, fiquem essa noite podemos colocar a conversa em dia. _ a morena esperou que ela respondesse a decisão seria dela.

- Ainda esta cedo, podemos por o papo em dia e depois nos pegamos a estrada. _ Hercules e Yolaus se deram por satisfeitos, os dois deram alguns passos se afastando delas em direção a uma taberna pequena que tinha por ali, e deixou as duas sozinhas.

- Gabrielle eu não posso evitar de encontra eles por aí. _ ela se justificou sabendo muito bem o que estava se passando pela cabeça da loira.

- Eu sei. _ se limitou a responder, ela sabia que Xena não tinha culpa, mas era difícil controlar o seu ciúme tendo que encontrar os ex de Xena em todo o lugar. – Eu te amo e me desculpe.

- Está tudo bem, também te amo e não quero que isso estra nosso dia.

- Vamos antes que eles venham nos chamar. _ Gabrielle entrelaçou seus dedos nos dá guerreira mostrando que ela estava comprometida e Xena sorriu do jeito dela.

 Os dois já estavam sentados em uma mesa ao canto da taberna, uma mulher alta e muito bonita já os atendia, Hercules viu quando as duas se aproximaram de mãos dadas.

Xena puxou uma cadeira para a esposa se sentar e logo puxou uma para si ao seu lado, a mulher continuava anotando o pedido deles e depois se virou para as duas anotando também seus pedidos. Ela se afastou depois de anotar tudo os deixando sozinhos.

- E como você estão? _ Hercules puxou assunto quebrando o silencio que tinha pairado sobre a mesa.

- Estamos bem. _ Gabrielle continuava segurando a mão da morena e Xena sorriu ao encontrar algo que talvez mudaria a expressão de zangada da esposa. – Estamos casadas. _ Yolaus não escondeu seu espanto, ficou de boca aberta por algum tempo até voltar a si.

- Parabéns, fico feliz que tenham se resolvido. _ Hercules falou animado. – Contém como isso aconteceu.

Gabrielle pareceu ficar mais sorridente depois disso, Xena contava como foi ter a deusa do amor abençoando seu casamento, omitiu deles apenas os detalhes mais íntimos. Os olhos azuis brilhavam de felicidade e assim como Hercules e Yolaus podiam sentia a verdade e o amor em cada palavra dita por ela.

O ciúme da loira somente deixou seus olhos verdes quando Xena depositou um selinho em seus lábios na frente dos dois.

Hércules pode notar o quanto aquela mulher a sua frente tinha mudado, ele conheceu uma Xena totalmente diferente daquela a sua frente e ficou satisfeito.

O dia passou rápido, a conversa entre eles estava tão animada que não notaram quando a noite cobriu a cidade, os dois se despediram delas com abraços e desejando felicidades ao casal.

Gabrielle tinha cada vez mais consciência que deveria confiar no amor de Xena e não ser tão ciumenta antes que isso as afastassem.

Xena e Gabrielle saíram da taberna para que Argo pudesse ter o seu merecido descaso em um estabulo, as duas caminhavam conversando pelas ruas escuras da aldeia, em uma rua mais distante ouvia se um relincho de dor, a loira encarou a esposa, e Argo começou a ficar agitada e também relinchava como se respondesse a alguma coisa.

Xena puxou as rédeas do animal que não queria sair do lugar.

- Tudo bem garota, vamos ajudar. _ ela falou acariciando o animal para que ela se acalmasse.

Alguns passos a mais na direção do barulho Argo ficava cada vez mais agitada Xena quase não conseguia segurar ela.

Gabrielle abriu a boca e controlou seus olhos marejado quando encontrou um cavalo com sua pata presa a uma haste de ferro. O animal chorava sentindo dor.

- Amor. _ Xena chamou sua atenção, ela tinha seus olhos vidrados em direção ao animal. – Amor, nós vamos ajudar, segure Argo para que eu possa ajudar ele.

Gabrielle saiu de seu transe e foi até a esposa pegando as rédeas das mãos dela, Xena se aproximou do animal com cuidado, a todo momento falando com ele e dizendo que queria ajudar, ele parecia intender sua boa ação.

Gabrielle acariciava Argo que também parecia nervosa.

Algum tempo depois Xena puxava o animal com cuidado para perto da esposa se juntando a ela.

- Vai precisar de tratamento nessa pata o corte foi fundo. _ Gabrielle deixou uma lagrima escorrer de seus olhos verdes.

- Não precisa sacrificar? _ os olhos dela já se enchiam de lagrimas de novo.

- Não amor, se cuidar direitinho logo ele estará bom.

- Podemos ficar com ele? _ estava esperançosa pela resposta.

- Ele não me parece ter dono, e Argo gostara de ter companhia.

Gabrielle pulou nos braços da morena lhe beijando o rosto, caminhando lado a lado elas foram até o estabulo para que os animais passassem a noite, Gabrielle fez tudo como Xena ensinou para enfaixar a pata do animal que estava machucada, a loira sentia como se fosse nela a lesão. A cada relincho do cavalo de dor, ela sentia uma pontada em seu peito.

Quando teve certeza de que ele estava bem instalado e alimentado as duas voltaram para ataberna onde tinham conseguido um quarto para passar a noite.

As duas retornaram para a taberna, Xena pegou a chave do quarto com a atendente que lhe entregou a chave informando o número do quarto sempre muito simpática até de mais para o gosto da loira que já tinha seus olhos verdes brilhando.

Xena decidiu que não falaria nada ali, mas quando chegassem ao quarto teriam uma conversa. Subiram as escadas em silencio as duas perdidas em pensamentos, a porta foi aberta dando espaço para a barda passar a guerreira fez o mesmo trancando a porta que ficou para trás.

- Gabrielle. _ ela falou suspirando.

- Sim. _ela sabia o que tinha feito.

- Por que ficou com ciúmes da atendente? _ perguntou encarando a cabeça loira que estava sentada na cama.

- Ela estava muito sorridente para você. _ ela fechou os olhos escondendo o ciúme que nublava os olhos verdes.

- Ela estava me tratando da mesma forma que tratou todos ao seu redor, é o trabalho dela e mesmo que ela tivesse interessada que não era o caso, eu não demostrei retribuir estou com você. E espero que confie em mim como confio em você.

- Xena eu tenho tanto medo de te perder, e quando vejo já estou furiosa de ciúme. _ se rendeu.

– Amor, você não vai me perder, você agora é a minha esposa e te prometi ser fiel e te amar até o fim dos meus dias e vou cumprir. _ Xena tinha o tom de voz tão suave que Gabrielle se sentia envergonhada por suas atitudes, podia sentir a verdade nas palavras dela. Xena podia ter todos os defeitos do mundo menos ser mentirosa e se ela prometeu iria cumprir.

– Vou me controlar, prometo. _ ela tinha os olhos marejados. – Me desculpe.

- Eu também tenho ciúme de você, mas não podemos deixar que isso controle a nossa vida. _ Xena beijou os cabelos loiros.

****

Duas semanas depois, Xena não tinha conseguido levar Gabrielle onde tinha prometido algumas aldeias próximas estavam em guerra pelo controle de Ares, e as duas se dispuseram a ajudar.

O mais novo integrante da família já caminhava sem mancar pelo ferimento em sua para, Gabrielle de fato tinha uma ligação muito grande com ele e agora conseguia entender a ligação que Xena tinha com Argo.

Ela olhou para a morena que cochilava em cima do animal, ela sorriu com a cena, sua esposa deveria estar mesmo cansada para dormir enquanto cavalgavam.

Xena acordou com o som da gargalhada da loira.

- Ahh, qual é. _ ela fez um bico.

- Amor você não dormiu a noite? _ ela tentava não sorrir.

- Dormi muito bem, só estou cansada. _ a morena lutava para deixar seus olhos abertos e dar atenção a esposa.

- Quer parar para você descansara?

- Não amor, mais uma marca e chegamos em nosso destino.

- Não vai mesmo me contar? _ fez uma carinha de cachorro pidão.

- É surpresa e logo saberá. _ ela sorriu para a loira.

Gabrielle mexeu em sua bolsinha que estava presa ao seu ombro e pegou duas maças, jogou uma para a morena que pegou no ar com um sorriso de agradecimento, Argo reclamou por não ter ganhado uma guloseima também.

As duas desmontaram dos cavalos, iriam caminhando para dar um descanso a eles que também ganharam uma maça cada.

Xena pegou as rédeas do dois enquanto Gabrielle finalizava sua maça.

- O que mais tem nessa bolsinha aí? _ Gabrielle levou sua mão direita para dentro da bolsinha e retirou de dentro duas maçãs, um pedaço de pão e uma banana.

- Leva eles. _ ela estendeu as rédeas para a loira e pegou da mão dela o pão e a banana. A loira pegou as rédeas dos animais e entregou os alimentos a ela, que levou eles a boca e comeu com prazer.

- Amor coma devagar, você vai passa mal._ a reprendeu.

- Estou com fome. _ falou dando mais uma mordida no pão.

- Não faz muito que almoçamos. _ ela sorria do jeito da morena, ela se aproximou e depositou um beijo no rosto da guerreira que não sabia o que mordia primeiro o pão ou a banana.

Mais algum tempo, entre Xena devorava tudo que tinha de comer na bolsinha da esposa chegaram a uma cabana abandonada.

– Que linda Xena! _ a loira estava encantada mesmo que fosse uma casa abandonada e notava-se que precisava de uma reforma ela ainda assim era linda.

- Passei a minha infância aqui. _ ela falou satisfeita por ver a expressão de felicidade da esposa. – É aqui que quero construir a nossa família. _ Xena estava emocionada. – Gostou?

- Ela é perfeita, teremos muito trabalho e já consigo imaginar ela quando estiver pronta.

Gabrielle, colocou as mãos na cintura e puxou o ar para os seus pulmões, a casa delas estava ali, ela prendeu as rédeas dos animais em uma arvore próxima a elas, as duas deram uma volta na casa analisando o que precisaria de concerto na parte de fora.

Era uma casa de madeira simples, mas com certo charme Xena tinha muitas histórias para contar sobre sua infância naquela cabana.

Era uma cabana de dois quartos, uma sala grande e uma cozinha modesta, por dentro uma lareira de pedras para manter aquecida no inverno, uma sala de banho onde cabia uma tina grande e confortável.

O quintal era grande com algumas arvores frutíferas, Xena soltou os cavalos para que pudessem descansar e se alimentassem, Argo foi a primeira a se aproximar da arvore de maçãs.

Com certa dificuldade a loira conseguiu abrir a porta para agora conhecer sua nova casa por dentro.

Por fora o que se podia ver era que faltava pregar algumas madeiras, alguns vidros estavam quebrados e a grama precisava ser cortada urgentemente.

Pelo lado de dentro conseguiram ver que o telhado precisava ser arrumado, assim como algumas madeiras do assoalho precisava ser trocado.

Os dias que se seguiram foram de reformas, Enquanto Xena cuidava da parte de fora Gabrielle ficou encarregada com a limpeza, paravam o trabalho somente para as refeições.

A guerreira passava com sono e fome durante todo dia, coisas que atribuíam pelo cansaço e esforço que faziam, o nível de preocupação da loira aumento na primeira manhã, quando acordaram e Xena saiu correndo para vomitar.

Naquele dia a loira proibiu que Xena subisse no telhado para continuar com o concerto, Gabrielle continuou com a limpeza dos cômodos com a ajuda da esposa que só poderia fazer coisas leve.

Duas semanas depois a casa estava realmente pronta e preparada para qualquer chuva. Gabrielle colheu algumas flores que faziam parte da beleza daquele lugar para decorar o interior da cabana.

– Amor ficou linda! _ ela tinha os olhos brilhando de alegria.

- Nossa casa está pronta. _ a guerreira pegou a mão da loira levando aos lábios em um beijo carinhoso.

- Sua mãe sabe que estamos aqui?

- Ainda não, podemos convidar ela para um jantar o que acha?

- Boa ideia, Cyrene merece, e faço questão de preparar o jantar para ela. _ Xena sentia seu peito transbordar de amor, por saber o quanto sua esposa e mãe se davam bem. Gabrielle encarou os olhos azuis. – Não está sentindo falta da estrada? Das lutas?

- Por enquanto não, talvez seja a hora de sossegarmos, ou quando sentirmos falta voltamos para a estrada.

- Sempre termos nossa casa para voltar não é. _ disse empolgada.

- Sim, já disse que te amo?

- Não. _ Gabrielle cruzou os braços embaixo dos seios e fingiu estar emburrada.

- Que falta a dessa guerreira. _ ela se virou pousando suas mãos na cintura da menor e beijando seus lábios. – Eu te amo, amo, amo, amo, amo, amo. _ cada palavra ela depositava um selinho na esposa. – Você é a minha vida.

A noite não demorou a chegar, Gabrielle estava na cozinha preparando o jantar, enquanto Xena acendia a lareira, as noites estavam frias.

- Vida, vou colocar os cavalos no celeiro e já volto. _ Xena gritou já abrindo a porta.

Gabrielle cortava os legumes cantarolando uma música baixinha, estava distraída em seus pensamentos sobre como sua vida mudou depois do dia em que disse o SIM a Xena diante de Afrodite.

A morena voltou balançando os cabelos, que estavam molhados do sereno.

- Está muito frio? _ perguntou picando uma cenoura para o ensopado.

- Sim, o inverno está chegando. _ ela se aproximou da outra a abraçando por trás, pousou seu queixo no ombro dela. – Ainda bem que tenho você para me esquentar. _ ela mordeu o pescoço dela e sorriu ao ouvir o gemido baixinho que escapou dos lábios dela.

- Se continuar assim, não vamos jantar hoje. _ ela já se derretera sobre os toques ousados da outra.

- Você sabe que o seu gosto é o meu preferido. _ Xena falou descendo uma mão que estava na cintura da esposa para dentro da sua calça, passou pela calcinha e sentiu a pele molhada em seus dedos, Gabrielle estava sempre pronta para ela.

- Ahhh... não devia.... fazer isso..._ a loira deixou a faca e a cenoura de lado sobre a mesa e deixou que as mãos fortes da guerreira fizessem o queria.

- Por que não? _ mordeu a pontinha da orelha dela.

- Não vou deixar você para......Ahhhh......_ Xena sentiu ela pressionar contra seu corpo pedindo por mais pressão.

- Só vou parar depois de sentir você gozar para mim. _ Gabrielle apertava a borda da mesa e gemia mais alto conforme o prezar controlava seu corpo, Xena sabeia muito onde tocar para lhe levar ao paraíso.

- Xena.... Mais.... dentro por favor......_ ela implorava por mais. A morena puxou a calça dela junto com a calcinha para baixo sem parar seus movimentos no clitóris dela, com a outra mão entrou nela por trás com dois dedos, Gabrielle estava molhada facilitando o movimento. - Xena eu vou.... não para......_ os gemidos eram mais agudos anunciando que ela chegaria ao seu clímax.

- Vai amor, goza para mim. _ a morena falou mais algumas sacanagens no ouvido dela até sentir ela se desmanchar sobre seus dedos.

- Ahhh...... Xena..._ a guerreira estava em brasa ouvindo a loira gemer seu nome. Com cuidado ela retirou seus dedos de dentro dela, levanto-os a sua boca e chupando seus dedos, Gabrielle puxou a morena e beijou seus lábios com luxuria. A guerreira puxou a calça da loira a vestindo novamente para que ela pudesse terminar o jantar. – Xena, eu quero você.

- Depois querida.

- Mas você não gozou.

- Mais tarde prometo ser inteiramente sua. _ ela piscou os olhos azuis.

Gabrielle se deu por satisfeita e voltou a preparara o jantar, Xena ficou na cozinha com ela conversando a loira era graciosa em seus movimentos, fazia tudo com destreza e cuidado.

Quando Gabrielle levantou a tampa do ensopado para colocar os legumes picados dentro, o cheiro da refeição inundou a cozinha, isso foi o suficiente para que o estomago da morena se revirasse e mais do que de pressa ela saiu correndo com a mão em sua boca.

Gabrielle se assustou com o gesto da esposa e foi atras dela para saber se ela estava bem, encontrou a guerreira do lado da varanda vomitando, ela não colocava mais nada para fora e mesmo assim continuava com ânsia, a loira correu paga pegar um copo com água e entregar para ela.

- Amor você está bem? _ estava preocupada.

- Agora sim. _ falou pegando o copo que lhe era oferecido. – Obrigada.

- Xena, vamos procurar um curado, estou preocupada.

- Amor, foi só um mal-estar, logo passa. _ a loira ficou contrariada, mas decidiu não discutir sobre aquilo.



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