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História Desculpa... Eu te amo! (Em correção) - Capítulo 13


Escrita por: Juuhchan_

Notas do Autor


Espero que gostem e desculpem pelo final corrigo, preparo uma surpresa pra vcs depois de terminar a fic e tiver postado o extra que ja esta escrito alias ^^

Boa Leitura *-*

Capítulo 14 - Capítulo 13


  Ao inicio da tarde, caminhamos até uma cafeteria perto do centro da cidade. As mesas e cadeiras organizadas em fileiras eram feitas de madeira rústica, como a maioria dos móveis presentes naquele estabelecimento. O lugar não era grande, mas sua decoração era impecável. Como não estava muito movimentado nesse horário, escolhemos nos sentar ao lado da enorme vidraça onde dava vista para a imagem da rua e as pessoas que passavam por ali. Feito nosso pedido, conversamos sobre diversos assuntos descontraidamente até o momento em que escutamos meu celular tocar. Olhei para Alex desconcertado quando vi o nome no visor. Mesmo não sabendo quem estava ligando, lançou-me um sorriso fraco e disse que não se importava que eu atendesse.

-Dani? – o loiro me olhou curioso ao escutar o apelido de Daniel.

-Rafa, você ainda esta com Alex? – parecia preocupado.

-Hum-Hum. – confirmei. –Está tudo bem?

-Mais ou menos. – meu coração parecia que ia sair pela boca nesse exato momento. Olhei para Alex de relance quando nossos pedidos chegaram.

-Quer ir jantar na minha casa hoje? – necessitava saber o que estava incomodando Daniel.

-Tudo bem...

-Te vejo a noite então. – sorri e me despedi.

   Não entendi o porquê, mas Alex estava abatido novamente. Olhei-o de soslaio quando começamos a comer em silêncio. Seu olhar perdido fitava a rua sem um ponto fixo, evitando direciona-lo em mim. Comecei a ficar desconfortável. Entretanto, no mesmo instante em que seu olhar fixou-se em meu rosto, quebrou o silêncio.

-Você gosta mesmo dele? – arrepiei-me com seu semblante sério.

-Não o amo, se é isso que quer saber... – não era minha intenção parecer frio; suspirei. Não queria ser rude com ele, justo agora que estávamos amigos novamente, mas não quero mentir ou esconder nada dele. – Olha Alex, eu pretendo sim ter algo sério com ele, não me importo se estou indo rápido demais ou não. Eu estou em busca da minha felicidade e ele esta conseguindo me fazer alcançar isso. Ele apareceu quando eu mais precisei. Ele foi meu chão, não me deixou cair e agora esta sendo meu caminho me mostrando que eu posso ser feliz. Eu estava destroçado Alex... – senti um nó na garganta, mas eu precisava falar... Desabafar. – Eu me senti uma merda por ter me apaixonado pelo meu melhor amigo e estragado nossa amizade. Meu coração foi destruído quando você começou a me tratar com indiferença, virou pegador... Eu pensei “pra onde foi aquele Alex por quem eu me apaixonei?!”. Eu me culpava, porque na minha cabeça eu era o motivo de você ter mudado tanto, virado outra pessoa. Pensei que aquele amigo gentil, companheiro e que adora ajudar as pessoas havia sumido... Mas sabe o tamanho da minha felicidade quando voltamos a nos falar?! –as lagrimas já escorriam pelo meu rosto freneticamente. - Felicidade... Não quero uma felicidade momentânea... Apesar de saber que a vida tem seus altos e baixos... Alex, eu realmente te perdoei, porque tudo o que eu mais queria era ter meu amigo de volta. Não o Alex pegador e sem coração e sim o meu melhor amigo... E quando você me mostrou esse Alex novamente... Não tinha o porquê não recebê-lo de braços abertos... Porque é esse Alex que está na minha frente por quem me apaixonei, é esse Alex que eu perdoo... Não por me rejeitar... E sim por ter sido um idiota... – sorri em meio a lagrimas. – eu também quero a sua felicidade... – enxuguei a única lagrima que escorria de seu rosto lentamente, acariciando a região. – Seu bobo, não se culpe mais.

-Desculpe. – fitou a mesa.

-Você não escutou?! – ergui seu rosto lentamente. –Eu já lhe perdoei Alex! – lancei lhe um meio sorriso. –Meu lado idiota e que não quer perder sua amizade lhe perdoou. – acariciei sua bochecha novamente. –Bobo. – sorriu ao ser acariciado, aproximando ainda mais o rosto de minha mão, aconchegando-se ainda mais nela. Seus dedos se entrelaçaram com os meus fazendo-me arrepiar. Ruborizei ao sentir seus lábios selarem minha mão suavemente, puxei-a apressado, fazendo-me escutar sua risada pelo meu constrangimento. –A-Alex... – me martirizei mentalmente por ter gaguejado ao repreendê-lo.

-Sabe... Você devia me chamar de idiota e dizer que nunca mais vai olhar na minha cara... Eu mereço. – sorriu fraco, voltando a comer.

-Eu não sou assim... – murmurei.

-Eu sei... É por esse e outros motivos que você é especial... Eu tenho sorte de ter você...

-E-Eu sei... Muita sorte. - corei. -Agradeça-me por isso... Idiota. – Fazendo bico, cruzei os braços fingindo-me emburrado. Escutei-o gargalhar e meu coração ficou a mil. Como eu havia sentido falta desses momentos, de escuta-lo rir divertido, momentos como esse me fizeram me apaixonar perdidamente por ele. Olhei-o de relance e rir com ele, com meu melhor amigo.

                                                                       (...)

  Estava deitado em minha cama quando escutei o barulho da campainha, levantei correndo e fui vestir a roupa. Havia passado a tarde inteira com Alex, quando cheguei em casa tomei um banho e deitei na cama ainda de toalha, cochilei, por isso não vi o tempo passar, só despertei ao som da campainha. Obviamente, Daniel havia chegado e eu ainda estava só de toalha na minha cama. Desesperado, vesti correndo alguma roupa apresentável e fui escovar os dentes. Quando cheguei à sala, Daniel já estava conversando animadamente com minha mãe. Só notarem minha presença quando eu já estava literalmente ao lado de Daniel.

-Rafa, você não havia me dito que seu namorado jantaria aqui hoje. – sorriu.

-N-Namorado? –quase engasguei. –Mãe... Não somos namorados... – não sabia onde me esconder de tamanha vergonha.

-Ainda querido, ainda. – saiu para a sala de jantar abanando a mão.

-MÃE! – Dani riu fazendo-me ruborizar ainda mais. –Dani... Não liga pra ela... – suspirei.

-Gostei da sua mãe. – pegou em minha cintura depositando um beijo em meus lábios. –Ela prevê o futuro. – riu.

-D-Dani... – eu devia esta igual a um pimentão nesse exato momento. –Vamos para meu quarto. – sai o puxando constrangido por seu comentário.

  Sentado em minha cama olhando-me com uma expressão perdida, me chamou para sentar ao seu lado. Peguei em sua mão para passar-lhe segurança, para tentar dizer através de gestos o quanto ele se tornou especial em muito pouco tempo, o quanto eu desejo que esse sentimento vire amor. Daniel deitou sua cabeça em meu ombro suspirando logo em seguida.

-Rafa... O que vocês fizeram a tarde toda? – pressionou minha mão enquanto fitava o chão.

-Conversamos... – o afastei e o encarei. –Você esta com ciúmes?

-Inseguro. – suspirou. –Você o ama.

-Mas eu estou com você. - não conseguia entender onde ele queria chegar.

-Mas queria esta com ele. – acariciou meu rosto.

-Dan... – me cortou.

-Rafa... Eu te amo há muito tempo, há muito tempo que eu reparo em você, me frustrava ser apenas um colega, mas quando se trata de você eu me sinto inseguro e não sei o que fazer. Eu queria ter me aproximado antes e não ser apenas um colega de sala mais. Mas minha insegurança não me permitia e isso só acontece quando eu estou com você. Quando eu finalmente pude ter coragem de me aproximar... Eu sei, eu usei o distanciamento de Alex pra ter uma chance com você, foi à única brecha que conseguir achar, pois vocês não se desgrudavam, na verdade vocês três. – sorriu incluindo a Pri também. – Eu peço que me perdoe por isso. – segurou minha mão com mais força. –Eu não deveria ter usado o seu sofrimento para me aproximar... Quando eu te vi pela primeira vez ano passado – fitou algum ponto qualquer do meu quarto se recordando e sorriu. Voltando a me olhar, continuou. – você estava chegando na escola, você ria, na verdade gargalhava de alguma coisa que o Alex havia te dito, você o olhava com admiração, um olhar que eu nunca vi você direciona-lo para outra pessoa, nem pra Priscila. Naquele dia eu havia chegado na escola irritado com meus pais, mas só de vê-lo feliz, sorrindo verdadeiramente... Eu esqueci minha raiva e me peguei sorrindo só por vê-lo sorrir.

-Dani... – meu coração doía... Apertava-se em meu peito.

-A partir desse dia, eu comecei a observá-lo, você era a pessoa que eu procurava no meio da multidão e quando achava... Meu coração batia descompassadamente... Eu acho... Eu acho que foi amor à primeira vista. Claro que no começo eu não queria aceitar que era amor, achava que era só admiração... Mas com o tempo... Foi impossível negar... Quando conversávamos na sala eu ficava extremamente feliz, mas tinha medo que você percebesse o que estava acontecendo dentro de mim e nunca mais falasse comigo, então apenas me contentei em ser apenas um colega por pura insegurança.

-Seria impossível eu não reparar em você. – ri. – Nós somos da mesma sala desde o ano passado e você é bem popular na escola, principalmente entre as garotas.

-Mas eu só quero chamar a sua atenção e de mais ninguém. –sorriu me fazendo corar com o comentário.

-Bobo... – abaixei a cabeça totalmente vermelho.

-Eu estou inseguro e com ciúmes porque eu te amo, tenho medo de perder você... Agora que você esta ao meu lado... Esse é meu maior medo.

-Eu não o esqueci, mas eu não quero estragar minha amizade com ele, ele não me ama mais do que como um amigo Dani... E eu estou com você agora. – olhei em seus olhos tentando transmitir-lhe sinceridade em minhas palavras.

-Não quero te prender e força-lo a esta comigo...

-Dani... Eu quero seguir em frente, vê-lo só como um amigo e ver você como meu namorado. É isso que eu quero atualmente. O que vai acontecer no futuro eu não sei Dani, mas eu estou pensando no agora e quero que você pense também.

-Tudo bem... – ainda via insegurança em sua voz... O beijei carinhosamente e sorri. –Eu te amo... – encostou sua testa a minha antes de voltar a me beijar.

  O beijo calmo e carinhoso logo se transformou em necessitado e urgente. Senti seus dentes em meus lábios, mordeu e puxou meu lábio inferior. Sua língua explorava cada canto de minha boca. O ar se fez necessitado, mas a vontade de parar o beijo era nula. Subi em seu colo e com as mãos em minha cintura friccionou nossos corpos sentindo meu pênis cada vez mais duro pelo desejo. Afastou o rosto com a respiração alterada.

-Rafa... – respirou profundamente e contradizendo suas vontades levantou colocando-me no chão. – Estamos em sua casa... Hoje não...

-Eu sei... - fiz bico. –Vamos descer...

                                                                   (...)

  Fiquei extremamente contente quando meu pai e Daniel se deram muito bem, não paravam de conversar durante o jantar, achei engraçado que meu pai e minha mãe disputavam a atenção de Daniel deixando-o um pouco desconsertado. Deixaram-nos a sós na sala quando se despediram e foram para o quarto depois do jantar. Queriam nos deixar mais a vontade. Os agradeci mentalmente por isso.

-Agora só falta você conhecer meus pais... – sussurrou em meu ouvido.

  Estávamos abraçados no sofá, seu braço rodeava minha cintura enquanto minha mão acariciava sua perna. Arrepiei-me quando senti seus lábios em meu pescoço, depositava pequenos beijos ali enquanto sua mão apertava minha cintura.

-Eu tenho que ir...

-Tudo bem... - disse amuado. -Te levo até a porta. – Levantei sendo seguido por Daniel.

  Abraçados ao lado de fora de minha casa, estava relutando internamente em deixa-lo ir embora, queria que ele ficasse. Vendo minha expressão triste, depositou um leve beijo em meus lábios me fazendo derreter em seus braços, fechei meus olhos e o ouvi sussurrar.

-Até sua cara manhosa é extremamente sexy. – riu selando outra vez suavemente meus lábios antes de entrar em seu carro. O vi partir ainda ruborizado.

  O ar gélido da noite me fez esfregar os braços freneticamente, entrei apressado e suspirei. Daniel adorava me deixar constrangido e sem saber o que dizer. Deitei em minha cama e não demorei em adormecer. Aquela noite eu sonhei com meu futuro inserto ao lado de Daniel. Um futuro ao qual eu almejo silenciosamente. Um futuro feliz.


Notas Finais


Espero que tenham gostado *-----*
Eu queria muito saber a opinião de voces sobre a fic, ate porque eu ando muito insegura com a minha escrita e se voces estão gostando ou não da historia. Mas apesar de qualquer coisa ao final da historia ainda vai rolar a surpresa e acho que voces vão gostar ^^


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