História Desde Sempre - EM REVISÃO - Capítulo Quinze

Demi p.o.v

3 meses depois....

Tudo mudou nesses três meses que se passaram, principalmente as atitudes de Justin, ele estava mais “amoroso”  o que era estranho e mesmo trabalhando na empresa, me ligava toda hora para saber como eu e o bebe estavam.

Eu já me encontrava com seis meses e hoje iríamos na medica para saber o sexo do bebe, Justin assim como eu estava muito empolgado, Chris, Ana, Chaz,Liza,Ryan e até Dylan começaram a fazer a faculdade, eu estava feliz por eles, e a prima de Dylan ainda estava morando com ele, e parece que ela não desistiu de conquistar Justin, o que me irritava profundamente, eu não podia ser vista como corna não é mesmo?

- Bom dia – Justin entrou na cozinha e beijou minha bochecha.

Como eu disse, ele estava estranho. Não que eu me importasse, mais acontece que é Justin Bieber, e era para ele me odiar, e eu o odiar, então por que essas atitudes? Era o que eu pensava todo o momento que ele era carinhoso comigo.

- Bom dia – respondi.

Ele não iria trabalhar hoje, nossos pais deram a ele o dia de folga afinal iríamos saber o sexo do bebe hoje, eu estava tão empolgada.

Enquanto tomávamos café íamos conversando sobre o bebe.

- Você acha que pode ser o que? – Justin perguntou

- Eu não sei, mais do jeito que chuta pode ser um menino – respondi

Ele sorriu

- Não pensamos nos nomes – ele disse

- Tem três meses ainda – falei

Ele assentiu.

Eu diria que minha trégua com Justin havia sido restaurada, por que sinceramente fazia muito tempo que nós não brigávamos, e era isso que estava começando a me assustar.

Desde sempre eu e Justin  brigávamos e agora de uma hora para outra ele esta tão legal comigo.

Era estranho.

E vinha me atormentando desde o mês passado.

É claro que eu pedi ajuda para as minhas amigas, pensando que elas podiam entender melhor que eu, o que não aconteceu, por que desde aquele dia elas ficam falando...

“Ele esta apaixonado”

“Você esta apaixonada”

“Eu sabia que isso ia acontecer, vocês já se amavam só que usavam o ódio como uma desculpa”

É claro que não. Que ridículo.

Fala serio, eu e Justin? Apaixonados um pelo outro? É a piada mais idiota do mundo.

Foi ai que Ana que esta cursando psicologia na faculdade, conversou comigo.

“ Vocês estão morando juntos, dormindo no mesmo quarto, e ainda vão ter um filho juntos é normal construir uma amizade”

Eu concordei com isso, afinal fazia todo sentindo.

Mais amigos não beijam na boca.

O que me confundia mais ainda.

Eu então eu falei para Ana.

“Ele esta mudando, e se tornando um cara legal, eu acho que não o odeio tanto como eu o odiava antes, talvez seja mesmo uma amizade sendo construída, mais eu deveria o odiar como eu sempre o odiava não é?”.

Me lembro de Ana ter respondido:

“Claro que não, vocês estão tendo a oportunidade de se conhecer melhor, antes quando vocês se implicavam vocês se julgavam pela aparência ou por qualquer coisa que um fazia, e agora estão casados, de uma hora para outra, não se assuste, isso é normal”.

E antes dela ir embora ela ainda acrescentou algo que não sai da minha cabeça até hoje. 

“E por favor, não se assuste se vocês criarem sentimentos um pelo o outro”.

Eu não havia entendido, talvez eu até tivesse entendido bem lá no fundo da cabeça, mais eu não queria entender.

Ana sempre foi a amiga que me dava conselhos e me ajudava quando eu estava confusa, é claro que eu confiei em suas palavras, ela sempre acertava, e isso me assustava de mais.

Talvez seja por isso que ela decidiu escolher psicologia, ela era ótima em questão de ouvir e dar opiniões.

- Você está pensativa de mais – ele falou me abraçando por trás a alisando a minha barriga enquanto eu terminava de lavar a louça.

Sequei minhas mãos e me virei para ele.

- Justin

Ele me olhou no fundo dos meus olhos, era hora de perguntar, eu havia ficado três meses nessa onda de confusões com as atitudes dele, eu precisava saber o que estava acontecendo pela boca dele, mesmo Ana me ajudando a tentar entender, eu deveria falar com ele, ela mesmo havia me dado esse conselho, suspirei.

- O que está acontecendo? – perguntei

- Como assim? – perguntou confuso

- Nesses três meses Justin, você vem agindo muito estranho comigo, quando nos casamos eu juro que não pensei que seria assim, olha isso, você vem me abraçando, e me dando beijos na bochecha e até mesmo na boca, Justin era para nós estar tentando se matar nessa casa, era para nós estarmos quebrando tudo com nossas brigas sem sentindo, era para ser como era antes de tudo isso acontecer. O que esta acontecendo? – repeti a pergunta.

Pude ver ele engolir em seco.

- A verdade é que nem eu sei – ele suspirou – eu só não consigo te odiar como era antes. Talvez possa ser por que vamos ter um filho, ou talvez que estamos nos aproximando com esse casamento e criando um laço de amizade, eu não sei. Eu simplesmente gosto desses momentos.

O encarei, eu estava confusa antes, agora eu estava mais ainda, ele não havia apagado as minhas duvidas.

- Que droga – falei e ele me encarou – Eu deveria ter odiar mais com essa proximidade, e não te odiar menos

Ele sorriu.

- Pelo menos as nossas brigas sem graça acabaram – ele falou

- Brigas sem graças? – perguntei

- Sim, se você pensar direito nós brigávamos por pouca coisa, apenas para um se irritar com o outro – ele disse

Eu ri.

- É talvez elas eram sem graça – falei pensando – mais você continua sendo um idiota – eu falei para ele

Ele riu

- E você continua sendo uma chata, só que uma chata legal

- Chata legal? Da onde você tirou isso? – perguntei

- Sou ótimo em inventar – falou se convencendo

- Ok então, você é um idiota, mais um idiota legal – falei e em seguida caímos na gargalhada.

- Eu acho que passamos tanto tempo brigando que nunca percebemos as qualidades um do outro. –ele disse

- É, você tem razão – comentei

- Amigos? – perguntou

Não seria nada mal ser amiga de Justin, ele estava se apresentando ser um cara legal nos últimos meses, e eu devo admitir que não poderíamos criar um filho brigando e se implicando toda hora, é, poderíamos ser amigos.

- Amigos – assenti sorrindo.

Ele sorriu me deu um selinho.

- Sabe Justin, amigos não sei beijam – eu falei

- Nossa amizade é diferente – ele disse e sorriu em seguida – Vamos, temos que nos arrumar para irmos na médica.

Assenti e fomos para o quarto.

Eu coloquei um vestido que era um dos únicos tipos roupas que eu me sentia confortável e calcei uma sapatilha, Justin saiu do banheiro já arrumado também.

- Pronta? – perguntou

- Sim – falei e peguei minha bolsa – podemos ir

Ele assentiu.

Saímos do apartamento e fomos em direção do carro de Justin na garagem, quando já estávamos sentados em nossos lugares Justin deu a partida.

- Está ansiosa?  - perguntou

- Ansiosa e Curiosa – falei

Ele sorriu olhando a estrada.

- Somos dois – falou

O resto do caminho foi silencioso apenas apreciando a musica que estava tocando na rádio.

Quando chegamos no consultório da doutora ela nos encarou sorrindo.

- Bom dia Demi e Justin, muitos ansiosos? – perguntou

- Muito – respondi

- Estou tão feliz por vocês estarem juntos, é raro jovens da idade de vocês assumirem uma criança – ela disse- pode deitar ali Demi – apontou

Fiz o que ela pediu, Justin estava do meu lado olhando para telinha que até ela passar o gel e logo depois o aparelhinho estava preto, mais então um borrão apareceu e a doutora focou a imagem e um lindo bebe estava ali se formando.

- Olha só, foi mais fácil para achar dessa vez – ela disse – vamos ver

Ela começou a passar o aparelhinho novamente tentando achar provavelmente o sexo do bebe, e logo vi um sorriso se formar em seus lábios.

- Parabéns mamãe e papai, é um menino.