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História Desejo - Todo amor tem um fundo de obsessão - Capitulo - Doze


Escrita por: ladyjubies

Notas do Autor


Cumprindo minha promessa!
@nandaheda

Capítulo 13 - Capitulo - Doze


Na manhã seguinte (...)

 

 Clarke havia acordado, mas ainda não havia tido coragem de enfrentar o mundo lá fora. Havia um bilhão de coisas se passando na cabeça dela, não sabia com quem falar, não tinha amigos, não tinha Maddie, não tinha ninguém! Que falta fazia a mãe da qual ela mal se recordava da voz, do cheiro. A sensação de solidão cresceu e a temperatura a sua volta caiu. Logo assim como em sua casa uma empregada entrou e começou a arrumar tudo, uma moça jovem, poderiam conversar, quem sabe? 

Afinal, Joana era uma boa ouvinte e sempre tinha um sorriso no rosto, ficava feliz que Maddie tivesse a companhia dela, seja lá onde estivesse.

 - Me sinto envergonhada, todos sabem que fugi!

 Disse finalmente, deixando fluir para fora de seus lábios a angústia, atada dentro dela. A jovem não interrompeu seu serviço ou se quer lhe lançou um olhar complacent, nada. Quando terminou de varrer e tirar o pó do quarto, Clarke perguntava-se havia aquele trabalho em todos os quartos de hospedes, claro que não! 

Depois de tudo limpo, ela começou a apanhar os vestidos de Clarke e distribui-los entre a cômoda e o guarda roupa. A loira observou estagnada. O que havia feito? Alexandra deveria estar furiosa, ia mandá-la embora? Bom, iria dormir com ela de uma vez por todas! 

Levantou e foi tomar banho e enquanto ás águas massageavam seu corpo, sua consciência não relaxa nenhum minuto! Agora lembrava-se de tudo com mais clareza, na noite passada, ela havia deixado Lexa correr beijos por seu pescoço, morder e apertá-la! Não se sentia envergonhada de tal atitude, se quer arrependida! Mas agora sabia que o álcool havia dado esperanças a Lexa e ela não correspondeu a nenhuma delas. 

- Vamos acabar com isso de uma vez, me procure de novo! Droga! Praguejou ainda no banheiro. 

 Na sala de refeições (...)

 - Eu preciso resolver uns problemas com os navios, ou perderemos todo o carregamento de flores.

 Levantou-se da mesa e beijou o pai na testa e o mesmo lhe lançou um sorriso. estava achando toda a situação cômica, Na saída por mais que tentou evitar o momento trombou-se ao corpo trêmulo de Clake. Os olhos verdes focaram-se sobre a jovem, porém, sem demonstrar nada. 

 - Já está de saida? Perguntou a loira, receosa da resposta que receberia, sem poder retrucar, pois sabia que merecia o que viesse.

 - Sim!

 Foi tudo que ela ouviu, antes de ver Lexa desviar-se dela e rumar para fora do ambiente e sumir no corredor deixando-a só e pela primeira vez, ela entendeu o Foi até a mesa do café e sentou-se, onde percebeu olhares nada felizes direcionados a ela de Helena, mas não disse nada. Sabia que seria por repreensão a sua atitude da noite passada, não iria se importar com aquilo. Afinal, ela iria consertar tudo hoje quando Lexa a procurasse.

 Durante o dia (...) 

 Cristine, esse era o nome da mulher de George, irmão gêmeo de Lexa. A mesma estava distrída, podia-se dizer quase compenetrada com seu bordado e na sua humildade e gentileza convidou Clarke a tentar. 

 - Não gosto de bordar, mas obrigada de qualquer forma! 

A loira entendia o sentimento, sentia-se da mesma forma quando estava em meio a suas sementes, seus brotos, seus ramos... suas flores!

 

 - Mas está lindo, seus pontos são precisos, com certeza teve uma ótima professora!

 E assim conversaram por horas... Depois que Cristine havia se recolhido, sobrava apenas ela e a vontade de ver Alexandra, nunca pensou que ia ficar tão feliz de ver alguém na vida. 

 - Olá! Disse assim que a morena passou por ela, mas esta se quer respondeu, apenas continuou seu caminho até o escritório de seu pai. Mas Clarke sentou-se no banco de madeira no grande corredor a frente da sala e esperou, e assim que ela saiu, tentou de novo. 

- Olá! Mas Alexandra passou por ela, entrou em seu quarto e fechou a porta. O quarto que agora era só dela.

 No dia seguinte (...) 

 -Você não anda comendo! 

Lançou no ar a questão achando que a mesma ia ser ignorada, mas não foi. Helena fechou e Alexandra a abriu, apenas para decretar!

 - Coma!

 E se quer olhou para Clarke, a mesma forçou algo para dentro do estômago, e no mesmo momento arrependeu-se, estava muito enjogada e isso só piorou tudo! Percorreu em silêncio, o resto do dia, usou para fazer era tour na cidade, qual não foi sua surpresa ao passar em sua casa e encontrá-la fechada totalmente lacrada, com certeza já estavam nos EUA.

 Uma semana depois (...)

 Acordou assustada ouvindo o piano, mas a melodia era doce. Apressou em se levantar e ir até a sala de músicas e qual não foi sua surpresa ao ver Alexandra lá, cabelos soltos, tocando. Desde quando ela tocava piano? Lamentou não ter tentado saber mais sobre ela, e talvez agora fosse tarde, estava tão concentrada que não notou sua presença e por um momento ela agradeceu por isso, fazia dias que a morena a evitava e nem bom dia trocavam, Clarke habituou-se a solidão. 

- Eu já te vi! 

Anunciou fechando as teclas do piano, dando fim a melodia, e pelo jeito a paz entre elas também.

 - Não queria incomodar! Tratou logo de se explicar. - Eu não sabia que era você, na verdade eu não sabia que você tocava. Disparou a falar, mas a morena permaneceu em silêncio. - Vou voltar ao meu quarto! 

Subiu as escadas, até que o braço de Alexandra a impediu de prosseguir. Aquele toque, depois de tanto tempo, não sabia se era para paz ou para guerra, mas era bom!

 - Espere, vamos ao nosso quarto? O convite a pegou de surpresa, se ela negasse o que seria de seu casamento?

 - Estou disposta a te seguir a qualquer lugar! Anunciou a loira. E Alexandra ficou tão feliz ao ouvir aquilo que estava paralisada, com certeza sorrindo como a idiota, admirando a figura doia degraus a cima dela. 

No quarto (...) 

 Alexandra permitiu que ela entrasse primeiro, e fechou a porta passando a chave na mesma, escondendo-a enquanto ela ainda estava de costas, observando tudo. 

 - Só para que ninguém nos interrompa, nossa conversa! Declarou ouvindo em seguida um suspiro de alivio vindo da garota. - Sei que esta aqui por obrigação, e que ainda tem medo, mesmo depois de todas as minhas tentativas de te mostrar que posso ser gentil! Clarke ouvia tudo com atenção, mas não dizia nada. Parecia já saber de tudo que ela sentia. - Por isto, terei toda a paciência do mundo com você, e quero que me permita beijá-la e dormir ao seu lado, o que acha? O pedido pareceu muito comedido e ela aceitou de prontidão, assentindo. 

Ela sentou-se na cama, começou a despir-se de seu vestido de mangas longas, de tom verde escuro, ficou apenas com suas roupas de baixo, seu corset vitoriano e sua anagua e meias três quartos. Lexa mal podia acreditar no que estava diante de seus olhos. Era uma visão quase divina, uma verdadeira deusa grega banhada pelo sol dos dias em que haviam passado separadas, estava seus seios com o topo á mostra. 

 - Por que ainda usa isso? Lexa questionou sobre o espartilho, afrouxando-o para que ela ficasse mais á vontade. - Acha suas curvas exageradas? Questionou-a. Clarke estava intrigada, como poderia saber tanto sobre ela? Sem que ao menos ela precisasse dar-lhe qualquer resposta ou pista. Ambas tinha a respiração rasa, o corpo vibrando, implorando por contato. As mãos experientes de Alexandra chegaram aos seus cabelos e puxaram uma mecha para trás, desprotegendo seu pescoço, aproximou seu rosto e inalou ali, inspirando o cheiro único da loira.

 A mesma arrepiou-se, era confuso tudo que sentia ser tocada por ela, era um misto de medo, ansiedade e raiva. Medo de que o que sentia fosse errado, até porque Deus não as tinha abençoado, não tinham se casado em uma igreja e nem se quer seria permitido. Ansiosa por causa dos toques doces, habilidosos e quentes da morena, nunca em sua vida havia sentido algo igual. Raiva pela confusão que era querer ou não aquilo. Nomeou seus sentimentos, mas estava muito longe de conseguir lidar com eles. Decidiu concentrar-se nos carinhos que recebia mais uma vez seu corpo respondia por si mesmo, curvando sua cabeça para ceder mais espaço a morena, e ela aproveitou o momento, depois puxou o corpo petrificado pela tensão de Clarke contra seus cobertores que cobriam a cama. Clarke permitiu ser tocada, deixou-se tocar nas coxas, a não correr ousada entre suas pernas, o tecido era delicado, fino e permitia que ela sentisse mais do que gostaria. Alexandra deitou-se sobre ela.

 - Lexa... Não sabia o que ia dizer, mas precisava dizer algo.

 - Não se preocupe, eu disse que só ia te beijar.

 O toque cessou e os dedos de Lexa emaranharam-se nos cabelos dela. Trouxe a boca de Clarke junto a sua e deixou-se dominar pelos desejos, o momento terno e cheio de luxúria quase pálpavel. Sua lingua pediu passagem e Clarke ainda sem saber como agir em um beijo tão ousado, só abriu os lábios e cedeu espaço a ela, estava adorando a forma carinhosa. 

 - Boa noite! Alexandra anunciou assim que afastou sua boca dos lábios vermelhos e inchados de Clarke. Sabia que ela queria protestar, pode ver nos olhos dela, estava gostando daquilo tanto quanto Lexa. Mas nada foi dito.

 - Vai dormir comigo? Perguntou a morena, oferecendo o braço a ela e sorriu ao ver a loira assentir e vir em sua direção, aconchegou a cabeça no peito dela, conheceu ali o que era uma esposa, não somente uma atração sexual que a dominava, mas a forma como ela conseguia encantá-la e inspirar sua proteção até quando dormia. 


Notas Finais


Espero ter acalmado meus bolinhos! Bom final de semana!


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