1. Spirit Fanfics >
  2. Desejo (Hiatus) >
  3. Michael e Ravi

História Desejo (Hiatus) - Michael e Ravi


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


Voltei mais rápido do que imaginavam, né? :P
Então meus queridos, esse capítulo especialmente focado o mais novo casal da fic... Sim, assim como também fiz com Alex e Caleb... Tem lemon, eu realmente estava pensando em não fazer porque achava que estava indo rápido demais com eles, mas decide por fim esquentar as coisas... É meio grande, por que eu gosto de deixar tudo bem detalhado, espero que isso não seja um problema para vocês.
Não é necessário ler esse capítulo para continuar acompanhando a história da fic, como eu disse é apenas um capítulo focado em Ravi e Michael, sem nenhum alteração. Se quiserem pular para esperar o próximo capítulo fiquem a vontade, ok...
Boa leitura!

Capítulo 32 - Michael e Ravi


Fanfic / Fanfiction Desejo (Hiatus) - Michael e Ravi

POV NARRADOR

Momentos antes do incêndio.

Ravi a todo o momento tentava prestar atenção na explicação que o professor de linguagens anotava no extenso quadro branco. 

Algo relacionado à concordância verbal.

- Para de me cutucar. – O garoto de cabelos pintados de vermelho sussurra baixo apenas para Michael ouvir.

O mesmo sorri passando a ponta da caneta azul no cotovelo alheio.

- Opa, risquei sem querer. – Morde a língua encarando as costas de Ravi.

- Seu maldito. – Possesso pelas provocações do outro, Ravi caça em seu estojo algo para tacar em seu rosto. Revira-o encontrando um corretivo liquido e um marca-texto. – Agora você vai ver. – Vira-se puxando bruscamente o braço exposto de Michael passando a ponta melada do corretivo em todo o seu pulso.

Michael puxa o seu braço de volta rindo da expressão brava de Ravi.

O liquido branco espalha-se pela capa do seu caderno.

Ravi aponta ameaçadoramente o objeto para si.

- Mais uma gracinha sua e isso aqui vai parar no meio da sua garganta. – Da de costas, voltando à posição de antes.

Michael rir de maneira divertida enquanto pensava em algo para provoca-lo novamente.

- Vocês querem ser expulsos da sala? – Sentada na fileira ao lado de Michael, Elisabeth os alerta das olhadas que o professor direcionava aos dois.

- Até que não é uma má ideia. – O garoto lentamente aproxima sua mão do pescoço de Ravi, puxando rapidamente o capuz do seu moletom cinza.

O vermelho não perdoa virando-se e jogando de forma certeira o estojo em seu rosto.

- Ahh! – Michael tampa o olho esquerdo – Meu olho! Que dor! – Exclama dolorosamente.

- Ravi, o que você fez? – A garota sentada ao seu lado levanta-se na intenção da amparar Michael.

A mesma que na festa de Elisabeth estava dando em cima de si.

- Ele mereceu! – Sua expressão torna-se furiosa enquanto começa um turbilhão na sala de aula.

- Aí Ravi... Dói muito. – Michael força mais a mão sobre o olho e uma lágrima solitária se derrama em sua face – Poxa, não precisava disso.

- Mas e-eu nã-não...

Caleb olha a cena acenando negativamente com cabeça.

Era claramente mais uma das encenações de Michael. O conhecia bem.

- Mas o que é isso? – O professor passa pela multidão em pé soltando um olhar reprovador para os dois principais bagunceiros da sala.

- Eu apenas queria tirar uma dúvida com ele professor. – Michael finge um olhar triste e massageia mais o olho “dolorido”.

- Você é um dos melhores alunos da minha matéria, Ravi. – O mais velho pede para que o aluno recolha seus materiais – Mas infelizmente preciso prosseguir com ela, por isso peço que os dois se retirem.

- Mas professor, ele estava me provocando. – Ravi olha raivoso para Michael.

- Sem mais encrencas, saiam. – Aponta para a saída da sala.

Contrariado, Ravi sai a passos pesados da sala.

Michael recolhe seus materiais retirando-se em seguida, mas não antes de piscar o olho “machucado” para Caleb.

Sem noção.

 

- - - - - - -

- Meu olho realmente está doendo! – Michael ditar enquanto tentava acompanhar os passos apressados do mais baixo.

- Você merecia ficar cego por isso! – Berra. Sua paciência em um fio de acabar estava a ponto de tacar sua pesada bolsa no outro.

Michael desacelera os passos. Reconhece que estava errado em agir desse jeito, mas era o único de atrair a atenção de Ravi para si. O mesmo o ignorava desde a festa de Elisabeth, nem suas constantes mensagens ele o respondia.

- Então pare de me ignorar e me ouça! – Sua fala saíra séria e direta, surpreendendo até mesmo o mais novo.

Ravi aperta nervosamente a alça de sua mochila.

Já era uma mania sua.

- O que você quer? – Mais calmo Ravi pergunta sem a coragem de o olhar nos olhos.

- Desde o dia da festa você vem me ignorando. – Diz. Não poderia a esconder decepção de não ser devidamente correspondido.  Queria compreender o outro, mas para si era complicado. Ravi até então estava apegado a si e aceitando de bom grado o seu carinho e afeto, mas assim que os dois saíram do local da festa depois de terem sido encontrados por Elisabeth, o mesmo abruptamente afastou-se de si, repelindo qualquer contato físico.

- Eu... Eu... – Em sua mente, pensamentos de todos os tipos predominavam. Era tudo tão novo para si... O beijo de Michael mexeu consigo e o abalou por completo. Mas após isso não soube lidar e as mesmas perguntas e dúvidas surgiram em sua mente.

Tinha medo de relacionamentos.

Por isso fugia. Acovardava-se.

- Eu sei o que aconteceu mexeu muito com você, mas eu estava ali e jamais deixaria de protegê-lo. – Michael ergue a mão alisando a bochecha quente do garoto menor.

Ravi suspira erguendo a cabeça para enxergar os seus olhos – Aquela cena vem martelando na minha mente. – Refere-se ao exato momento do assassinato. Nunca antes tinha visto um e desde então as imagens não saiam mais de sua cabeça.

Aliando ao fato de que os sequestradores continuavam a solta. Pronto para fazerem novas vitimas.

- Contou aos seus pais?

- Como vou contar aos meus pais que eu fui sequestrado e presenciei um assassinato bem na minha frente? – Forma um bico em seus lábios – Eles nunca mais me deixariam sair de casa... Nem veria mais a luz do dia.

Michael rir acariciando a sua mão posta na alça da mochila.

- Digo o mesmo sobre os meus pais. – O cacheado anda até o seu armário que se encontrava por perto, depositando alguns livros pesados presentes em sua mochila.

- Já vai tocar, por enquanto podemos ficar no pátio. – Aconselha rodeando seu braço nos ombros de Ravi.

- Se o inspetor aparecer... – Ravi automaticamente aconchegasse ao corpo do outro.

O que nenhum dos dois chegou a notar fora um par de olhos que presenciou toda a cena.

Sean não compreendia como Ravi poderia ser seu irmão.

O físico, a personalidade... Tudo era tão diferente de si. O choque inicial se passou, mas sua vontade era de acolher o garoto menor em seus braços. Leva-lo para longe dali e de todos que fossem uma ameaça e que quisessem os separar novamente.

Mas era tão monstro quanto o pai, que foi capaz de forjar a própria morte do filho. E o enganara durante todos aqueles anos.

Sofreu pela falsa morte do irmão.

Tornou-se frio e sanguinário.

Um verdadeiro psicopata de mente peversa.

Na verdade esse lado apenas floresceu em si.

Seu amado irmão estava bem ali, diante de si, mas o que de bom poderia oferecê-lo?

Queria ao menos poder toca-lo antes de partir...

 

- - - - - - - -

 

Ravi sorrir de uma piada sem graça feita por Michael.

- Eu pensava que falava muita besteira, mas você se supera. – Encontrava-se com a cabeça posta no colo de Michael que fazia questão de bagunçar todo o seu cabelo para em seguia ajeitar.

De repente uma expressão séria toma conta do seu rosto.

- O que foi? –Ravi pergunta preocupado.

- Ravi, eu quero que entenda que o que eu sinto por você vai muito além do que até então eu imaginava. Todas as minhas provocações são justamente para te fazer sorrir... Para ver suas expressões das mais tristes, para as mais raivosas ou as alegres... Eu já decorei todas elas! – Sorri mostrando as ruguinhas de suas bochechas.

- Micha...

- Pare de fugir de mim, pare de fugir do que sente por mim... Se entregue, pois eu já me entreguei totalmente a esse turbilhão de sentimentos que sinto só de poder te ver ou de te tocar... – Seu olhar prende-se fortemente aos brilhosos olhos de Ravi – Não tenha receio, apenas se entregue... – Sussurra a última parte rente ao ouvido do outro.

- Tenho medo... – Sua fala sai em um fraco sussurro.

O cacheado puxa delicadamente o seu rosto vermelho de encontro ao seu.

- Pare de sustentar esse medo... – Sela os seus lábios carnudos aos de Ravi, arrancando-o um fraco gemido de surpresa.

Michael pede passagem com a língua, e por fim Ravi deixa-se se entregar.

A carícia em seu couro cabeludo, os apertos em sua coxa estava fazendo-o sentir maravilhosas sensações.

Parecia certo.

Tudo isso agora parecia certo para si. Então por que esse medo?

Em um ato inesperado, Ravi decide sentar em seu colo.

- Por você eu me entrego sim. – Sorri de lado, escondendo o rosto no pescoço alheio. Não olhava, mas sentia que Michael sorria largamente.

Não havia um real malicia em seus toques, era apenas puro carinho.

Ravi sente suas costas serem massageada por mãos fortes, mas suaves na medida certa.

Fecha os olhos sentindo a leve fragrância do perfume de Michael.

- Isso é tão bom... – Abre-os para poder olhar com admiração seus lindos cachos curtos num tom castanho médio. Combinava perfeitamente com a sua pele escura.

As caricias continuaram até que um som interrompeu a calmaria do ambiente.

- O que vocês estão fazendo aqui? – Um homem gordinho e de estatura média aparece apontando uma prancheta para os dois – Qual o nome dos dois? Irei anotar!

- Corre! – Ravi sussurra baixinho no ouvido de Michael.

O homem não se dera conta a tempo, tamanha a rapidez dos dois ao correrem.

- Ei! Voltem aqui! – Grita, falhando miseravelmente ao tentar alcança-los – Irão ser advertidos, ouviram!

- Foda-se! – Michael vira-se mostrando o dedo do meio. Ravi o puxa para um dos corredores e juntos entram no banheiro, trancando a porta em seguida.

- Você é louco! – Ravi põe as mãos em seus joelhos, cansado pela correria. Seu peito descia e subia rapidamente, não muito diferente de Michael.

- Temos que fazer isso mais vezes. – Rir encostando-se contra a porta de uma das cabines.

- Não mesmo!

Dois jovens adolescentes com os hormônios a flor da pele, trancados em um banheiro escolar por fugirem do inspetor do local. O que mais poderia acontecer?

- Me sinto dentro de um filme adolescente... – Michael larga sua mochila deixando pelo chão alcançando a cintura de Ravi, puxando-o de encontro ao seu corpo – Sabe daqueles bem clichês?

Ravi olha para si escondendo o lábio inferior.

Tamanha a semelhança de pensamentos.

- Não faça isso ou eu iria ataca-lo novamente. – O maior alerta apertando fortemente o maxilar de Ravi.

- Minha boca só estava muito seca. – Diz inocentemente.

- Então deixe por minha conta que irei deixá-los bem hidratados novamente. – Sua boca cobre os lábios de Ravi de forma faminta.

Suas mãos navegam por todo o corpo alheio apertando toda a carne em contato consigo.

Ravi ofega entre o beijo, suas mãos se espalmam no peitoral de Michael empurrando-o até suas costas baterem contra a parede do banheiro.

O cacheado decide tomar partido da situação e num impulso puxa o corpo menor para o seu colo esmagando-o contra a parede fria.

O beijo torna-se mais forte e urgente, Michael chupava fortemente os lábios do menor e gemidos abafados começaram a preencher o ambiente. No calor do momento Michael puxa os cabelos de Ravi para trás deixando uma privilegiada visão do seu pomo-de-adão e parte da clavícula exposta.

Suas curtas unhas passeiam atrevidamente pelo pescoço com algumas pintas e sinais de nascença.

- Isso é uma cicatriz? – Pergunta rodeando com o dedo a fina e curta linha em seu pescoço. Ravi sem se conter, geme pela voz rouca e masculina perto do seu ouvido. Seus pelos estavam todos arrepiados e sua pele parecia dez vezes mais sensível.

- Ahh... Sim... – O duro volume abaixo do seu bumbum o fez gemer inconscientemente. Estava tão quente e excitado.

Michael esfrega os lábios um no outro antes de deposita um leve beijinho na fina cicatriz. Ravi geme pelo contato e acaba por esfregar mais o seu corpo ao maior.

- Garoto, você não faz ideia do quanto mexe comigo. – Seus dedos longos buscam pela mão de Ravi levando-o até o volume pouco discreto em sua calça jeans. Ravi revira os olhos ao sentir sobre os seus dedos o falo grosso. Imaginou em sua mente como deveria ser sem todo aquele pano por cima. Desde quanto comecei a ter esse tipo de pensamento?

- Humm... – Um fraco som atravessa seus lábios.

Michael mordeu a pele ao redor da sua cicatriz.

- Minha boca sabe fazer maravilhas... – Murmura em sua orelha, para em seguida sugar o lóbulo da mesma. Ravi não se contem e solta um vergonhoso gemido para si.

Outro puxão de cabelo e o garoto fecha os seus olhos, abrindo a boca emitindo um som mudo.

Michael sorri sacana.

Achara então um ponto fraco em Ravi.

Batidas soam contra a porta trancada.

- Tem alguém aí? Oi?

Michael bufa e com cuidado põe Ravi ao chão caçando em seguida sua mochila – Vamos! – Sua mão se cobre a de Ravi e juntos saem do banheiro. O menor sentia-se meio sem jeito, demoraria em se acostumar com aquilo.

- Eu preciso falar com a Lisa. – Ravi tenta puxá-lo de volta.

- Depois vocês se falam. – O sinal toca e as portas das salas de aula se abrem.

Juntos se despedem dos outros.

- Está com fome?

Ravi acena positivamente.

- Vamos para a minha casa, meus pais não vão estar hoje lá.

- Tem certeza? – Ravi no momento seguinte achou que tudo estava indo rápido demais. Mas perdera tanto tempo tentando odiar Michael, tentando alimentar esse sentimento, que qualquer coisa no momento parecia valer a pena, estando bem ao seu lado.

- Sim.

Ravi suspira aceitando de bom grado a mão que cobria a sua.

Demorara exatos 15 minutos de caminhada.

Michael abre a porta de sua casa dando espaço para Ravi entrar.

- Pode ir ao banheiro. – O mais velho da às devidas instruções – Eu vou estar na cozinha.

- Ok. – Ravi tem a sua mochila tomada por Michael que sorri discreto para si.

Em instantes suas bochechas coram.

- Já volto. – Era apenas uma desculpa para afastar-se de Michael e pôr sua mente em ordem.

 

- - - - - - - - -

 

Na cozinha Ravi terminava de lavar alguns pratos enquanto Michael os aguardava em seu lugar.

- Não precisava Ravi. Eu iria lavar mais tarde. – O garoto menor adorava quando Michael pronunciava seu nome, mas claro que não iria expor isso agora.

- Reclame com os meus pais. Eles que me ensinaram a ser assim. – Enxuga suas mãos em um pano estendo-o em seguida para Michael. Terminara de lavar todos os pratos e utensílios sujos.

- Você sempre tem uma resposta na ponta da língua, não é... – Aproxima-se jogando o pano no ombro de qualquer jeito e puxando Ravi para perto de si.

- O que pensa que está fazendo? – Espalma suas mãos no peitoral alheio.

- Quero um beijo. – Forma um bico em seus lábios cheios. Ravi vira o rosto tendo sua bochecha beijada.

- Não tô afim. – Rir debochado, se afastando do aperto e dando as costas para Michael.

- Tsc... Nanico maldito. – Murmura terminando de arrumar e guardar alguns pratos e copos.

Deixando tudo em seu devido lugar, Michael escuta um barulho vindo do andar de cima.

- Hum... – Olha desconfiado para o teto, apagando então a luz da cozinha.

Subindo as escadas Michael ouve novamente um barulho vindo do seu quarto.

O cacheado encosta sua mão na porta de madeira e vagarosamente a abre.

Sua testa se franze com a cena a sua frente – Ainda que eu cheguei tempo antes que meu quarto terminasse de ser destruído.

Ravi sente seu peito descer e subir rapidamente ao avista o dono do quarto bem a sua vista.

- Foi sem querer... – Sorri como uma criança atrapalhada depois de ter feito uma bagunça.

Assim que adentrou no quarto sua atenção fora roubada por uma estante de coleção cheia de filmes, em sua maioria de terror. Amava filmes do gênero.

Acabou por tropeçar em tapete felpudo e esbarrando seu corpo contra a estante espalhando vários DVD’S pelo chão.

A situação se agravou mais ainda ao pisar sem querer em um dos DVD’S e esbarrando novamente seu corpo contra a estante.

O resultado... Bem...

- Foi sem querer. – Repete novamente.

Michael bufa pelo nariz, tentando fazer uma cara de bravo.

Ravi se encolhe abraçando o próprio corpo.

Sem dizer palavra alguma, Michael começa a recolher todos os objetos do chão. Em minutos tudo já estava devidamente em seu lugar.

Ravi apenas permaneceu encolhido em seu canto observando cada passo dado pelo o outro.

- Não fique aí parado. – A voz grave de Michael atinge seus ouvidos o arrepiando por completo.

- Foi sem querer.

- Você já disse isso.

- E-eu quero me redimir. – Baixa a cabeça esperando alguma resposta do outro.

Ouvir isso foi como canção para os seus ouvidos.

Um sorriso maldoso se forma em seu rosto.

Como um animal faminto vendo comida ao seu alcance, aproxima-se espalmando suas mãos pelo moletom de Ravi.

O garoto entendeu o recado, levantando então seus braços magros para que o moletom seja retirado.

- Seja lá qual for a sua intenção é bom que... – Sua fala morre ao receber um empurrão contra a parede vazia ao lado da estante.

Sem mais pano cobrindo os seus braços, Michael firma suas mãos sobre os dois pulsos de Ravi prendendo-os em cada lado do seu corpo.

O garoto leva um susto e contrariado tenta soltar-se do aperto, mas a aproximação do corpo alheio estranhamente surtia efeito sobre o seu.

- Agora você terá que se redimir, hum... – Sorri contra o pescoço exposto de Ravi, que sente um delicioso e novo arrepio passar pelo seu corpo.

Afrouxa o aperto em seus pulsos finos e seus lábios entram em contato contra a pele quente distribuindo beijos do maxilar ao ombro. Ravi fecha os olhos, sentindo um estranho formigamento nunca sentindo antes.

Mas era bom.

Muito bom.

Os beijos continuaram, mas quando se dera conta, já estava sendo colocado de costas contra a cama. Michael aproveita e retira a camisa de mangas curtas que usava.

Ravi pode ter o privilegio de o olhar de cima para baixo.

Seus braços sendo magros tinham os músculos bem definidos.  O peitoral e os ombros largos caiam perfeitamente bem em si por sua estatura alta.

Era como se estivesse olhando a própria perdição.

Michael ajoelha-se de frente a cama, retirando então o allstar de cano médio que Ravi usava.

- Só relaxe. – Dito isso, o mais velho retira em seguida as meias deixando exposto os pés de Ravi para o seu deleite.

Decide começar pelo pé direito, o alisa e instantaneamente Ravi rir descontrolado.

- Eu tenho cócegas. – Diz tentando conter o riso que insistia escapar por seus lábios.

- Transforme isso em prazer. – Michael fala baixo cada palavra. Ravi espalma os braços pela cama e tenta novamente relaxar o corpo.

Voltando sua atenção ao pé, Michael aperta delicadamente o calcanhar e aproxima a boca estalando um beijo no fim do pé.

Tudo aquilo era novo e estranho para Ravi. Mas talvez fosse apenas um fetiche do outro.

Eu disse que iria me redimir.

Os beijos calmos vão se espalhando por toda a extensão do pé.

Ravi sente um novo formigamento em seu baixo ventre.

Aquilo estava começando a tomar outros níveis.

Tamanha a surpresa ao sentir uma língua molhada passar por seus pequenos dedos e parando no meio da sola do seu pé.

Michael morde a lateral do seu pé, e Ravi não tendo a intenção de ter os seus gemidos escapados, morde fracamente o lábio inferior.

Não parou, as mordidas foram se espalhando por todo o pé e a atrevida língua rodeou o dedão chupando-o em seguida.

Ravi aperta em seus dedos o lençol grosso que cobria a cama.

Sua cabeça ia de um lado para o outro.

Era sensível ao extremo, e Michael parecia fazer seu corpo torna-se mais ainda.

Sentindo-se satisfeito, Michael decide rumar para o outro pé, fazendo os mesmos movimentos e o lambendo com prazer.

Feito, uma mão boba começa a subir pela perna de Ravi parando no botão de sua calça.

Michael desabotoa e fora o descendo aos poucos.

Sabia e sentia que Ravi já estava completamente entregue a si.

Abusaria ao máximo e faria aquele corpo sentir espasmos nunca antes sentido.

- Michael... – Sua voz sai em sussurro fraco. Seu coração batia fortemente em seu peito.

O maior se delicia ao ver as coxas completamente expostas para si e o volume nada discreto dentro da cueca box. Massageia o falo podendo sentir toda sua dureza.

Sua mão esquerda adentra a cueca acariciando lentamente os testículos, a outra ruma para a barra da camisa, subindo mansamente até o botão rosa que se encontra totalmente eriçado.

Ravi afunda a cabeça contra o colchão sentindo o gozo vazar cada vez mais de dentro de sua cueca.

Michael retira as mãos recebendo um gemido de protesto.

- Calma isso é só o começo... – De quatro sobre o corpo menor, o cacheado retira a camisa deixando-o apenas ser coberto pela cueca.

Ajoelha-se novamente ao chão puxando o corpo de Ravi de encontro ao seu rosto.

Suas habilidosas mãos retiram a cueca, expondo totalmente o corpo que muito ansiava tomar.

- Isso é constrangedor. – Ravi fecha os olhos. Nunca antes se sentiu tão exposto em toda sua vida. Seu corpo era uma propriedade apenas sua e que ninguém podia tocar.

- Muito pelo contrário. – Michael acaricia o doloroso volume de dentro de sua calça. Latejava a todo instante, estava por um fio de perde o seu autocontrole e se deixar levar pela necessidade de penetrar seu pênis um certo buraco.

Respirando o mais fundo possível, Michael separa as duas pernas de Ravi e sua boca saliva ao ver aquele pau duro apontando para cima enquanto sêmen vazava de sua pequena abertura.

Suas grandes mãos se aventuram pelas coxas macias, uma sobe até o falo latejante enquanto a outra aperta, esmaga em um forte aperto os testículos.

Ravi já não continha mais os gemidos. Saiam descontroladamente de suas cordas vocais.

Começando do joelho, Michael sai distribuindo beijos molhados que em segundos tornam-se chupões que conforme subiam iam ficando mais fortes, deixando a pele avermelhada e mais sensível.

Enfim sua boca chega às bolas e sem mais demora as abocanha com gosto.

- Ahhh... Mais... – Ravi as sentia serem encharcadas e sugadas pela boca experiente de Michael.

Estava perto. Sentia que estava perto de gozar.

Abandonando os testículos, Michael sobe sua áspera língua pela extensão do membro chegando à cabecinha molhada pelo sêmen.

De olhos fechados o abocanha por completo.

Ravi geme alto ao sentir seu membro ser coberto por aquela boca quente e aconchegante.

Michael começou então uma forte sucção no falo, sua saliva espalhou-se completamente ajudando nos movimentos que iam de cima para baixo e vice-versa.

- E-eu v-vou gozar... – Ravi anuncia, mas antes disso o maior vira o seu corpo bruscamente na cama, o espantando pela surpresa – Michael... – Diz seu nome de forma manhosa e necessitada.

- Empine esse bumbum para mim. – Ordena, sendo imediatamente feito. Michael se põe de joelhos na cama, e suas mãos cobrem cada globo afastando-os. O pequeno buraquinho é exposto para si, seus olhos famintos cravam na entrada fazendo seu pau dar um salto dentro de sua cueca – Não saia dessa posição! – Manda autoritário.

Ravi respirava ruidosamente.

Sentia seu rosto quente, como se estivesse a ponto de explodir.

Revirava os olhos de prazer.

Apressadamente Michael retira sua calça junto com a cueca. Seu grande pênis da um salto apontando para o corpo de Ravi na cama.

Aproxima-se novamente e o seu corpo cobre ao de Ravi.

Beijos são dados em suas costas.

Os suspiros de Ravi tornam-se frequentes, até então sentir uma queimação em suas costas.

Michael estava usando suas unhas.

- Ohh... Dói... – Apesar de ter dito isso, Ravi ainda podia sentir prazer misturado à dor.

Michael começa a lamber uma por uma das finas linhas vermelhas visíveis nas costas de Ravi.

Sua língua chega até as fofas nádegas do menor e com os dentes prende uma parte da pele sugando fortemente.

Em segundos uma marca da cor roxa aparece em seu globo esquerdo.

Já satisfeito com as marcas feitas no corpo menor, Michael aproxima seu rosto de volta a entrada de Ravi.

Rosinha, pequena, e obviamente apertada.

Mal conseguia conter sua excitação.

Com um tubo de lubrificante em mãos, o cacheado passa parte do produto em seu longo dedo.

- Qualquer incomodo, me avise. – Michael dita rodeando o seu dedo do meio na entrada rosinha. Com calma, o força contra o buraco. Como era apertado.

Ravi fecha fortemente os olhos. Uma ardência toma conta do lugar, a dor torna-se horrível. Mas não ditara, queria continuar. Talvez assim se acostumasse.

Um arrepio passa por seu corpo ao sentir uma língua quente e áspera rodear seu ânus. Michael não conseguira penetra-lo com o dedo, por isso decidiu usar do poder de sua língua.

Brincava, sugava e adentrava até onde podia ir. Sentindo o corpo pequeno mais relaxado, Michael enfia de uma vez só o indicador dentro de Ravi.

Sua boca se abre em um grito mudo.

- Calma... Relaxe... – Retira-o pela metade, enfiando-o novamente dentro do canal.

Sente sensação maravilhosa ao redor do seu dedo, mal via o momento de enfiar algo maior ali.

Michael busca por mais lubrificante, encharcando os dedos da mão para em seguida masturbar o falo de Ravi que ainda encontrava-se rígido.

Uma ideia passa por sua mente.

- Deite de costas. – Pede carinhosamente sendo prontamente atendido. Michael olha para o rosto vermelho de Ravi, alisando sua bochecha molhada pelas lágrimas.

Voltando ao seu trabalho, Michael deita-se de barriga na cama abrindo as pernas do outro aproximando à cabeça do pau de Ravi a região períneo, e os lambe juntos, sentindo cada vez mais o menor entregue ao prazer.

Quando tivera noção, Ravi tinha dois dedos enfiados em si que não paravam de entrar e sair. O lubrificante ajudava nos deslize dos dedos. Michael já estava enlouquecido, necessitado e precisava urgentemente preencher aquele canal.

Outro dedo entra em si e Ravi já estava entorpecido pelo imenso prazer que sentia.

Michael manda um significativo olhar para Ravi que entende o recado.

- Entra... Por favor... – Já não tinha mais noção de nada ao seu redor, apenas queria ser estocado profundamente.

Michael deita-se de lado na cama, em forma de conchinha puxa Ravi para mais perto de si. A respiração batia fortemente contra o pescoço do menor que delirava a cada segundo.

Com o seu pênis coberto pelo lubrificante, o maior faz esforço ao enfiar apenas a cabeça do seu membro dentro do pequeno orifício de Ravi. O mesmo pega em sua mão, cravando fortemente as unhas em busca de amparo.

As lágrimas voltam a se derramar por seu rosto pequeno. Michael lambe cada uma delas, e o seu membro grosso aos poucos entrava em Ravi.

Em posição de conchinha seus braços rodeiam o corpo menor e por fim todo o seu pau entra no canal extremamente apertado de Ravi.

- Só irei me mexer quando se acostumar. – Diz, beijando o seu ombro e massageando suas coxas.

Suas mãos habilidosas passavam por todo o corpo desejoso, não parando segundo algum.

Ravi também queria dar prazer a Michael. Sentira sensações tão boas e inesquecíveis, tudo graças a ele... E a sua boca maravilhosa.

- Pode... Pode se mexer...

Michael busca novamente pelo membro desperto de Ravi masturbando-o novamente.

- O meu maior prazer é poder te dar prazer. – Sussurra rente ao ouvido do menor.

Centímetro por centímetro seu falo é retirado do canal de Ravi.

O mesmo era deliciosamente esmagado durante o ato.

Ravi geme doloroso ao sentir-se ser preenchido novamente. Michael o penetrava lentamente, aos poucos seu membro deslizava com mais facilidade fazendo o corpo de Ravi ir de encontro ao mesmo.

Os movimentos foram ficam mais rápidos, mas a intenção de Michael era fazer amor, não sexo. Queria aproveitar o máximo possível do momento.

Ia cada vez mais fundo na pequena entrada de Ravi, chegando a atingir sua próstata.

Ravi delirava cada vez mais diante dos fortes espasmos que sentia.

Saindo da posição conchinha, Michael afunda bruscamente o corpo menor contra o colchão deitando-se em cima e estocando o mais profundo possível.

Seu abdômen e peito úmidos esfregavam-se as costas de Ravi a ponto de se fundir.  Seu quadril batia contra as nádegas redondas causando um forte atrito.

Ravi gemia descontroladamente, e num ato seus cabelos vermelhos são puxados fortemente para trás. Sua boca se abre e sua próstata é atingida novamente. Michael vira o seu pequeno rosto para o lado e abocanha sua boca sem aviso algum.

O beijo cessa. Suas unhas cravam na cintura de Ravi. Seus músculos tornam-se mais rígidos, anunciando que estava perto do seu orgasmo.

Sem um aviso prévio Ravi goza em abundancia ao ter seu ponto mágico atingindo novamente. O lençol branco abaixo de si se mela junto de sua barriga. Michael continuava a se afundar dentro de si. Mais algumas estocadas retira todo seu membro de dentro do canal, masturbando-o euforicamente e em segundos jatos de sêmen atingem as nádegas de Ravi.

Mais jatos saem da fenda do seu pênis atingindo perfeitamente a entrada de Ravi.

Seu orgasmo fora intenso. E a quantidade de líquido branco denunciava isso.

Suas mãos começam a coletar todo o sêmen, esfregando-os contra o buraco dilatado. Sua mão pega novamente em seu pau guiando-o e penetrando lentamente Ravi, que exausto aceita ser invadido por uma última vez.

- O que achou? – O maior pergunta agachando e entrelaçando seus dedos ao do outro.

- Não tenho palavras. – Sua voz sai fraca e pouco audível. Seu corpo inteiro estava fraco e sem energia. Sua entrada não parava de pulsar ao redor do pênis avantajado.

Michael sorri satisfeito. Um gemido escapa dos seus lábios ao retirar seu falo do casulo quente e aconchegante – Venha. – Vira o corpo menor de encontro ao seu, abraçando-o protetoramente.

Estala beijos por todo o seu rostinho, fazendo Ravi tampá-los com as duas mãos.

Sorri bobo diante a reação.

Apenas queria permanecer pela eternidade naquele aperto...


Notas Finais


Todo lemon que eu faço eu dou muito espaço as preliminares porque eu considero uma parte essencial em um lemon, e como eu disse gosto de deixar tudo bem detalhado... Eu espero que tenham gostado, até a próxima <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...