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História Desejo Proibido - O tempo está passando, Olioti.


Escrita por: LomaSant

Notas do Autor


Muito obrigada pelos 50 favoritos aaaaaaa

Capítulo 15 - O tempo está passando, Olioti.


— Nakada, tenho novidades.

— Grande Olioti, eu estava ansioso pela sua ligação — ouvi sua voz carregada de sarcasmo no outro lado da linha. O mesmo Mauro de sempre.

— Tenho certeza de que estava.

— O que você tem pra me contar? — ele voltou a falar, mas agora com o tom de voz sério.

— Bom, a Fernanda — sou interrompido por ele, dizendo que precisava colocar a ligação no viva-voz.

— Ordens superiores — ele disse e eu tive a certeza de que o Cocielo estava do seu lado, ouvindo tudo.

— Daqui há uns dois dias nós iremos fazer uma viagem e lá eu vou começar a — sou interrompido novamente, mas dessa vez reconheço a voz como sendo a do Júlio.

— Viagem? Daqui há dois dias? É isso que você tem pra me contar? O que você vai fazer? Pedir dinheiro pra sua namoradinha? Que desculpa vai dar pra ela? — Ele esbravejava e eu podia ouvir seu punho se chocando contra algum objeto diversas vezes — Eu já fui muito bom com você, Lucas. Mas negócios são negócios. O tempo está passando, e a próxima vez que o Mauro te ligar, é melhor que você tenha algo útil pra mim. Pro seu bem. — ele faz uma pausa, mas logo continua — Não vou mais me preocupar com você, por enquanto. Tenho problemas maiores, mas vou acabando com eles, um por um. Espero que você não se torne um problema.— Cocielo parou de falar e eu pude ouvir uma porta sendo fechada com força. Logo após, um disparo. Sinto meu coração disparar.

— Sinto muito — ouço a voz do Mauro, que logo encerrou a ligação.

Segundos depois da ligação ter chegado ao fim, e eu ter raciocinado sobre o que aconteceu, sou tomado pela raiva. Por que ela fez aquilo? Por que eu continuo lutando por ela? Por que o Mauro se envolveu com essa gente? Muitas perguntas para poucas respostas. Eu preciso achar uma solução, rápido. 

P.O.V Ariana 

Quando cheguei em casa, minutos depois de ter visto aquele casal no parque, encontrei minha mãe no sofá, mexendo no celular e sorrindo enquanto fazia isso.

— Qual é a piada? — perguntei ao me aproximar dela, tentando ver a tela do celular.

— Ariana, que susto! — ela rapidamente se virou na minha direção e pude ver seus olhos arregalados e sua mão acima da blusa aonde fica seu coração, devido ao susto que eu havia lhe dado — Quer matar sua mãe?

— Não quero te matar, só quero saber o motivo desse seu sorrisão. Você tava tão focada no celular quando eu cheguei que nem percebeu a minha presença — falei, a fim de saber o que ela estava fazendo.

— Eu estou conversando com um rapaz, nada de mais — ela admitiu, envergonhada.

— E você me fala isso com essa tranquilidade? — falo totalmente interessada no assunto. Pelo que eu saiba, minha mãe já não namorava há muito tempo.

— Não quero ficar criando expectativa, filha. Como os jovens dizem, eu vou ver o que pega! 

— Os jovens realmente dizem isso, mas os jovens de quinze anos atrás! — falei, a fazendo rir e eu a acompanhei nos risos. Ela para de rir e me olha, colocando as mãos nas minhas.

— E você, filha? Seu coração ta batendo por alguém?

— Mãe, que pergunta brega! Parece coisa de repórter entrevistando celebridade — falei em meio a risos.

— Brega ou não, eu falei sério e quero saber o que se passa na sua vida — ela falou e eu suspirei, lembrando do que eu pensei sobre o casal. Eu nunca fui desesperada pra namorar, mas eu quero me apaixonar por alguém, algo que aconteceu apenas duas vezes em toda a minha vida. O que eu sentia quando via eles é uma das sensações mais maravilhosas que pode existir. 

Minha mãe notou a minha tristeza e me perguntou o que estava acontecendo.

— Há muita coisa acontecendo.

— Mas o que há de errado? 

— Há muita coisa errada, mãe — respondi ao me lembrar do Lucas na noite em que meu celular praticamente mergulhou na poça de água.

— Ariana, estou ficando preocupada. O que houve? Converse comigo, talvez eu possa te ajudar.

— Falar com alguém sobre isso seria a última coisa que poderia me ajudar — falei e vi a decepção tomar conta do seu rosto. — Depois nós conversamos, preciso deitar — falei e subi rapidamente os degraus da escada até chegar no meu quarto, a fim de não ser pertubada com esse assunto novamente. Não quero encher minha mãe com bobagens. Não fiquei nervosa pela questão de estar sozinha,  mas é que essa conversa me lembrou da bagunça que a minha vida anda. O que eu queria guardar pra mim era a questão do Chris. E a do Lucas.


Notas Finais


Demorei muito pra postar e espero que o capítulo tenha ficado bom. Se você leu e gostou, deixe seu comentário e opinião.


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