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História Desejo Proibido - Capítulo 27


Escrita por: LomaSant

Notas do Autor


Quase um mês sem fanfic, me desculpem! Espero que vocês aproveitem esse capítulo.

Capítulo 27 - Capítulo 27


Fanfic / Fanfiction Desejo Proibido - Capítulo 27


Ariana P.O.V
Sentada na cama com minhas costas apoiada na cabeceira, eu permitia que meus pensamentos fossem acompanhados pela música que era levada aos meus ouvidos através do fone roxo que eu usava. O que eu estava ouvindo era "Bad Liar", da Selena Gomez. A voz dela era suave, a música tinha tudo o que era preciso para eu me acalmar. Paz era tudo o que eu precisava para me recuperar das últimas horas que foram tão exaustivas e estressantes. 

Christian havia saído do meu novo quarto de hotel há poucos minutos, ainda estranho comigo. Desde que eu havia permitido que apenas Lucas me acompanhasse até a sala do médico, Christian nem fazia questão de tentar disfarçar sua irritação. Com "Bad Liar" chegando ao fim, relembrei a cena em minha mente.

— Lucas, é melhor eu ir com a Ariana — lembrei da voz de Christian nos pegando de surpresa quando Lucas e eu íamos em direção ao consultório que havia sido designado para mim. 

— E por que você acha isso? — Lucas havia parado de andar, se voltando cuidadosamente na direção de Christian. 

— Sua perna. Acho que seria melhor você esperar sentado aqui, na recepção — Chris explicou.

— Eu consigo levar Ariana até o médico. Nos espere aqui, tudo bem? Mas obrigada pela preocupação — Lucas falou, dando as ordens. Eu conheço Christian bem o suficiente para saber que ele havia se irritado, então quis diminuir a tensão que nos cercava. 

— Chris, eu estou morrendo de fome, pode pegar algum lanche para mim naquela lanchonete que vimos em frente ao hospital? Por favor — pedi, mentindo. Eu ainda estava cheia por causa do almoço, mas queria fazer com que Christian sentisse que podia me ajudar de alguma forma.

— É, eu posso sim — ele havia respondido para mim, mas olhava para Lucas. O fato de Christian mostrar algum tipo de ciúmes entre Lucas e eu é algo que me deixa com raiva. Lucas é namorado da minha melhor amiga, não entendo como Chris podia agir daquela maneira. Talvez ele sinta que eu esteja o deixando de lado, com medo que eu faça de Lucas um novo melhor amigo. Eu não sei. 

— Vamos logo, não podemos deixar o doutor esperando — Lucas havia falado, encerrando o assunto. Encerrando por agora, porque sei que até o assunto ser encerrado de vez, vou ter que aguentar o drama de Chris. 


Dentro do consultório do médico eu havia escutado muita coisa sobre a situação do meu braço, mas meu cérebro apenas fazia eu me lembrar de algo que não tinha a ver com a minha contusão leve no braço. Quando eu havia terminado de contar toda a história de como eu tinha caído no banheiro ao doutor Ricardo, ele falou o quanto eu era sortuda por ter um namorado como o Lucas, que havia se machucado para me salvar. Naquele momento eu fiquei tão sem graça que pude ter certeza que meu rosto estava vermelho, como eu sempre fico quando estou com vergonha. Percebendo meu constrangimento, ele perguntou se havia feito algo de errado.

— Nós somos apenas... — Lucas hesitou antes de terminar de responder. Provavelmente pensando onde nossa relação se encaixava — amigos.

Ricardo havia se desculpado e arrumado sua frase, falando o quão eu era sortuda por ter um amigo como Lucas. Eu apenas concordei, olhando para Lucas, que forçava um sorriso. 


Olhei assustada para a porta do meu quarto ao ver a mesma se abrir lentamente, me obrigando a sair rapidamente dos meus pensamentos, e logo vi que era Fernanda a culpada do meu pequeno susto.

— Ari, vim saber como você está — Fernanda falou com a voz suave após fechar a porta. 

— O médico disse... — começo a falar, mas sou interrompida por ela.

— Não é isso, o Lucas já me contou essa parte. Na verdade, eu queria me desculpar pelo modo como agi mais cedo — desabafou, se sentando ao meu lado na cama. — Eu fui uma completa idiota, Ari. Eu não sei o que fui capaz de pensar, você nunca faria algo assim comigo — pude ver que seu arrependimento era totalmente sincero pelo modo como me olhava e falava. Antes de lhe dar uma resposta, respirei fundo. 

— Eu não vou dizer que não estou mais chateada, porque isso seria mentira. Ver você falando comigo daquele modo, me olhando cheia de raiva... Me machucou muito — fui sincera. O modo como ela havia me olhado não saía da minha cabeça. 

— Eu sei, me desculpe. Esse episódio não vai acabar com a nossa amizade. Nada vai. Vamos esquecer isso e aproveitar nossa viagem, tudo bem? Ainda temos muito o que nos divertir — ela falou e me deu um abraço forte, tomando cuidado com meu braço, que estava se mantendo erguido através de um suspensório de braço. Eu estava odiando usar essa coisa, mas era um mal necessário.

— Gente, oi — Lucas falou, entrando no quarto enquanto Fernanda e eu nos abraçávamos, nos fazendo encerrar o abraço.

— Amor, aconteceu alguma coisa? — Fernanda perguntou, se virando pra ele.

— Não, tá tudo bem, eu só quis visitar a Ariana — ele revelou o motivo de sua vinda, me fazendo sorrir constrangida. 

— Ah, claro. Podem conversar — Foquinha falou, esperando Lucas iniciar a conversa comigo. Ele continuou olhando para ela como se esperasse alguma atitude.

— Anjo, você pode nos dar licença? Eu queria conversar em particular com a Ariana, é rápido — ele falou, fazendo ela assumir uma expressão de surpresa. 

— Ah, tudo bem, claro — Fernanda falou, ainda sem acreditar no que havia ouvido. — Ari, precisamos conversar depois, é importante — ela me avisou antes de sair do quarto. Não sabia se estava animada ou com medo.

— Então, o que o senhor deseja? — brinquei, forçando uma formalidade que não era necessária com Lucas.

— Apenas achei indispensável visitar os aposentos da senhorita para ver como vai seu processo de recuperação — Lucas falou, caminhando até mim e me fazendo ter uma crise de risos. Sorrindo, ele se sentou ao lado dos meus pés, na cama. — Legal ver que você tá melhor. Você me deu um susto enorme.

— Não foi nada muito grave. Me desculpe por toda a confusão, mas obrigada por toda a sua preocupação comigo — agradeci após parar de rir. 

— Não precisa agradecer, sério. E a sua mãe, ela já sabe? — ele perguntou, fazendo eu levar minha mão até minha testa, me lembrando que eu nem havia lembrado de mencionar isso para ela.  

— Não, e nem vai saber. Ela me faria voltar para casa agora — falei, constrangida. Eu sou uma mulher adulta, mas minha mãe me trata como criança na maioria das vezes. 

— Mães... se importam tanto com a gente que às vezes mal nos deixam respirar — Lucas falou, encarando o chão. Não sabia se ele estava pensado em voz alta ou se havia lembrado de algo. Era legal saber o que se passava na cabeça dele, sendo tão reservado.

— Sim, mas eu melhorarei rápido, ela não precisa saber de nada — falei, querendo dar fim a aquele assunto. O silêncio estava nos cercando quando eu me lembrei de fazer uma pergunta importante. — Lucas, o que vai acontecer com você e o Christian pela porta que vocês quebraram? Eu ganhei outro quarto, como você com certeza percebeu.

— Não acontecerá nada — falou, dando de ombros. — Fernanda deu uma aumentada na história, dizendo que você poderia ter morrido e que eu havia ficado desesperado ao ouvir seus gritos de ajuda, assim iniciando uma batalha incessante contra a porta para salvar uma mulher em perigo. Sim, ela usou essas palavras — falou, sorrindo para mim enquanto contava a versão emocionante de Fernanda.

— Fernanda é ótima — falei, rindo leve. 

— Sim, ela é — concordou.

— Meu Deus, e a sua perna? Eu nem havia me lembrado de te perguntar, me desculpe — a lembrança de sua perna machucada havia surgido na minha mente como um estalo, então perguntei, envergonhada de não ter me preocupado o suficiente com ele. Afinal, minha dança idiota no banheiro havia causado aquilo. 

— Ah, não se preocupe tanto, o médico disse que — ele havia sido interrompido pelo seu celular que havia começado a tocar dentro do seu bolso da calça. Quando ele viu o nome na tela do aparelho, me pareceu um pouco preocupado. — Ariana, eu preciso atender essa ligação, mas mais tarde nós continuamos a conversa, tudo bem?

— É, claro. Tudo bem — concordei.

Quando ele estava fechando a porta, eu o chamei. Lucas ainda não havia atendido o celular. 

— Me chamou? — voltou, colocando apenas metade do seu corpo para dentro do quarto.

— De novo, obrigada pela visita, por tudo o que você fez por mim nas últimas horas, de verdade — agradeci e ele sorriu, envergonhado. Logo em seguida ele saiu, me deixando sozinha no quarto. 


Notas Finais


Me digam o que acharam desse capítulo <3


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