História Desejo Proibido - Fantasma do Passado

Perder você é como viver em um mundo sem ar eu estou aqui sozinho, não queria partir, meu coração não se move, está incompleto. Gostaria que houvesse um jeito de fazer você entender, não posso viver, não posso respirar sem ar, é assim que eu me sinto quando você não está aqui. Não há ar, sem ar eu estava em águas profundas. Diga-me, como você ficará sem mim? se você não está aqui, eu simplesmente não consigo respirar, não há ar, sem ar, sem ar, sem ar, sem ar, sem ar.

No Air, Jordin Sparks feat. Chris Brown

Justin Bieber

Cada dia que passava eu ficava mais maluco com o excesso de ligações que o Brandon fazia para mim. Aquele fdp não parava de me ligar me cobrando, exigindo que eu sumisse de vez com a Victória e matasse a mãe dela e o filho dele, o Nicholas. Aquele cara era tão inconveniente e completamente insuportável, eu não aguentava mais as ligações que ele andava me fazendo, eu tinha que dar um basta naquele merdinha se não ele iria me perseguir pelo resto da vidinha miserável dele.

          Mas no momento não conseguia achar uma solução, naquela hora eu estava com o meu carro estacionado de frente para a casa de Victória eu já estava ali a um bom tempo e até agora ela não havia aparecido o que me deixava muito estressado e irritado.

Eu precisava ver a Victória, fazia dias que eu não a via, eu sentia falta de ver aquele rosto angelical dela, eu queria ter notícias dela, queria saber como sua vida estava agora. Depois de Savannah eu achava realmente que eu não teria outro amor mas quando encontrei a Victória eu descobri que estava totalmente errado.

 Quando Vick saiu da casa meu coração acelerou, mas a emoção durou pouco quando vi Brandon junto com ela. O que aquele nojento queria com ela? Parecia que estavam brigando, pois ela parecia nervosa em falar com ele, parecia alterada. Brandon segurou os braços dela e a balançou para frente e para trás. Que infeliz, ele estava brigando com ela por algum motivo que eu desconhecia e isso me intrigava, me irritava. Eu odiava aquele Brandon, eu o odiava com todas as minhas forças, ele nunca gostou da Victória, ele queria que eu me livrasse dela, provavelmente ele queria a cabeça dela, talvez ele até estava providenciando isso por conta própria.

Abri o porta luvas do meu carro e tirei do mesmo uma cartela de remédios,  peguei um comprimido e enfiei na boca e engoli a seco. Eu sempre tomava um pouco de calmante quando eu estava prestes a explodir.

            Victória Dickens

       Me senti um pouco tonta, um pouco enjoada, era tudo culpa de Brandon e do modo violento como ele havia me tratado. Ele havia apertado o meu braço com força e me sacudido só porque eu disse que não faria o café da manhã para ele. Andei as pressas para longe da minha casa e comecei a fazer meu caminho até o colégio. Brandon andava muito nervoso ultimamente, qualquer coisa o irritava, qualquer coisa era motivo para ele brigar comigo, ou com minha mãe ou com o filho dele.

      Assim que cheguei no colégio eu adentrei no mesmo e fui direto para a sala, eu tentei procurar pelo Brad mas eu não o achei em lugar algum, provavelmente ele havia faltado da aula. Era estranho pois ele sempre me avisava quando iria faltar a aula, eu fiquei um pouco chateada mas tentei me concentrar apenas nas aulas pois eu precisava me dedicar ao máximo aos estudos já que eu havia perdido muitas atividades e teria que repor tudo. Se eu não fizesse aquilo eu corria risco até de repetir de ano.

Quando todas as aulas acabaram, eu e Britanny saímos juntas do colégio, eu e ela estávamos indo para a casa dela para fazer um trabalho escolar.

             — Estou muito feliz em ver você, Vick, eu só espero que tome mais cuidado para não ser sequestrada novamente. — Aconselhou Britt me deixando assustada.

             — Sim eu irei tomar mais cuidado dona Britanny. — Britanny estava parecendo a minha mãe mas no fundo eu achava aquilo fofo.

               Britanny tinha razão eu tinha que tomar mais cuidado para Justin não me pegar desprevinida novamente. Ele provavelmente sabia aonde eu morava, aonde eu estudava, minha mãe era cliente dele e isso me preocupava. Ele era mais forte do que eu e muito perigoso e podia me sequestrar novamente, só de pensar nisso eu ficava toda arrepiada e muito assustada.

           Britanny e eu chegamos a casa dela, adentramos na mesma e notei um silêncio maravilhoso lá, nos sentamos no sofá branco e enorme da sala de estar e começamos a tirar os nossos materiais das nossas bolsas.

              — Sua sala de estar é muito bonita Britanny. — Falei enquanto admirava a sala de estar, Britanny era muito bem de vida, sua casa era mil vezes melhor que a minha, a vida dela inteira era melhor que a minha.

            — Obrigada, minha mãe que decorou. — Disse Britanny assim que colocou seu caderno sobre as pernas. — Então você tem que colocar todas as matérias em dia né? já que perdeu muitas lições.

           — Tenho mesmo, amanhã mesmo eu irei falar com os professores para eles me darem as lições que eu perdi. — Respondi. — Posso tomar água?

           — Claro, a cozinha fica no cômodo ao lado, pode ir lá sem medo. — Respondeu Britanny me ensinando o caminho da cozinha.

          Caminhei até a cozinha enquanto olhava ao redor dos lugares que eu passava da casa, aquela casa era muito linda e muito fina, Britanny tinha muita sorte.

Assim que cheguei na cozinha eu abri a geladeira e peguei a jarra com água e deixei a porta da geladeira se fechar sozinha. Deixei a jarra em cima da mesa e caminhei até o armário que tinha um monte de copos guardados. Era um copo mais bonito do que o outro, abri o armário e peguei a taça mais bonita que vi. Ao lado do armário tinha uma janela, olhei para a janela e vi um carro estacionado a poucos metros de distância da casa de Britanny. Dava para ver que tinha o motorista dentro do carro, eu podia estar maluca mais o motorista do carro parecia muito com o Justin.