História Desejo Proibido (Sterek-Mpreg) - Capítulo VI

Parte II - O Proíbido

Depois daquela conversa esclarecedora, deixei Tyler na enfermaria e fui para meu quarto. Já estava tarde, e partiríamos logo cedo, por conta do tempo de viagem dali até em casa.

A cerimônia de formatura dos cadetes seria em dois dias, e eu tinha orgulho de dizer que todos conseguiram passar nos testes. Alguns com louros, como Lydia, que tirou nota máxima em todos os testes e já tinha um lugar garantido na polícia de Nova York. Tyler fora um dos que tiveram um grande desempenho, e foi lhe dado a opção de escolher para onde ser designado.

Fiquei um pouco temeroso dele escolher ir para uma corporação mais afastada, por conta do prestígio. Eu não o impediria, é seu sonho e eu ficaria feliz vendo Tyler trabalhando em qualquer local, dentro dos limites da lei. Entretanto, não pude conter minha felicidade ao ver ele preenchendo os documentos da corporação de Beacon Hills, a minha, e a qual ele já estaria apto para o trabalho após a formatura.

Meu filho estando na minha corporação, eu poderia ficar de olho nele, sem ter que me preocupar dele estar em uma cidade diferente.

Peguei meu celular e o visor automaticamente ligou, mostrando as horas.

- Porra, quase três da manhã. - Suspirei.

Levantei e fui para o banheiro. Meu olhos ardiam sem sono e eu tinha um gosto esquisito na boca, como se tivesse comido algo ruim. Dei descarga no vaso, meu reflexo no espelho me olhou de volta.

Minha aparência estava horrível. Olhos avermelhados e inchados, fora meus lábios que estavam secos. Joguei água em meu rosto e esfreguei com força, tirando um pouco daquele aspecto de derrotado. Alguns de água caíram no meu peito nu, a qual eu limpei com a mão.

A quem eu queria enganar? Sabia exatamente o por que da minha falta de sono. Era Tyler. Durante nosso amasso, não pude deixar se notar seu corpo. Mesmo por baixo daquele avental, seus músculos estavam bem aparentes, e a barba rala que ele estava deixando crescer o dava aquele ar de jovem adulto. E por Deus, o volume que eu apertei por baixo do tecido não saia da minha mente.

Meus sentidos estavam iguais a de um garoto na puberdade, e minha excitação na cueca era a prova concreta disso. Fui até meu quarto e coloquei uma camisa da corporação, optando por ficar de cueca mesmo.

Mordi os lábios quando sai do quarto, não me preocupando muito já que naquele horário ninguém estaria acordado. Passei pelo corredor, a luz de fora que passava pelas aberturas refletiram meu rosto enquanto eu seguia para a enfermaria.

Eu estava tão absorto em meu pensamento, que quase não notei aqueles cinco voltando de trás das árvores. Dois estavam cambaleando, como se estivessem bêbados demais, sendo carregados pelos outros. Eram alguns dos recrutas, parece que foram comemorar mais cedo que parece. Sorri internamente, eu também tinha tomado um porre durante o período de treino, então não os julgava, principalmente agora que completaram tudo.

Quando cheguei a enfermaria, minha mão hesitou um momento antes de abrir a porta. Cheguei a ensaiar duas vezes voltar para meu quarto, mas por fim entrei.

Tyler estava ressoando no cama, tinha uma expressão serena em seu rosto, parecia estar tendo um bom sonho, suspeitei que o que tinha ocorrido antes fora um dos motivos.

Me aproximei devagar, tinha apenas uma luz acesa ao fundo, então tive que tomar cuidado para não esbarrar nas cadeiras que tinham no meio.

Fiquei de pé, com o corpo resetado em frente a sua cama, igual a um maníaco. Não gostaria de acordar com alguém me encarando como eu estava fazendo, eu provavelmente daria um tiro ou um soco, mas meu juízo já não estava no normal.

Me sentei na lateral da cama e levei minha mão até sua testa deslizando ela por seu cabelo num carinho. O sorriso de Tyler aumentou e sua respiração mudou de ritmo, ele tinha acordado e agora esperava para ver o que eu ia fazer.

Me aproximei devagar e lhe dei um rápido selar de lábios, me afastando rapidamente quando Tyler tentou enfiar a língua em minha boca.

- Sabia que voltaria aqui. - Tyler me provocou.

Agradeci mentalmente pelo local estar um pouco escuro, para que ele não visse a vermelhidão subindo pelo meu rosto.

- O que estou fazendo? - Perguntei a ele, quando me inclinei para beijá-lo novamente.

-. O que realmente o seu coração quer. - Tyler respondeu, puxando meu corpo para cima do seu. Eu o fiz com cuidado, com medo de o machucar. - Eu te amo muito pai. - Ele suspirou, colando nossas testas. - Por favor, seja meu.

- Eu já sou - confessei - eu sempre fui. 

Não queria e não ia pensar no que ia acontecer ali, apenas segui o desejo absurdo que queimava minha pele. Sentia que estava prestes a explodir se não o fizesse, então daquela vez resolvi deixar a razão de lado. 

Fiquei de pé e fui tirando minhas roupas lentamente, vendo Tyler mordendo os lábios, com uma mão apertando seu pau. Quando arranquei o tecido de minha pele, foi impossível não notar o olhar deslumbrado de meu filho.

Meu corpo era esguio, com músculos sobressalentes descendo desde meu peitoral até a virilha, e diferente de Derek e Tyler, eu não tinha pêlos espalhados ali, com exceção dos pêlos do meus braços e pernas, meu tronco ela liso. Notei seu olhar na tatuagem tribal na minha costela, ele não deveria tê-la visto completa antes, já que em casa eu quase nunca fico sem camisa. Apenas quando vou dormir que gosto de ficar com o menos possível de roupa.

Tyler não falou nada quando o fiz arrancar o avental de seu corpo e eu achei melhor assim, não queria lembrar do que estava acontecendo, apenas queria sentir em frente e for um fim naquele incêndio que queimava os poros de meu ser.

Novamente olhei surpreso para o corpo de meu filho. Eu também tinha uma rotina de exercício frequente, apenas para manter a forma, mas Tyler tinha preparado seu corpo a vida toda para seguir a vocação de policial. O resultado estava ali, os músculos de seu corpo eram rígidos, acho que grosseiros era a palavra certa, pois eram rígidos. A camada de pelos ralos que descia por seu peito, indo até a base de seu membro o deixava ainda mais atraente.

Tyler tinha um sorriso de canto, me encarando enquanto eu o analisava, constatando o quanto tinha efeito sobre mim. Eu sorri envergonhado.

Subi sobre a cama e o vi sugar o ar quando coloquei um joelho de cada lado de sua cintura, sentando sobre sua ereção, forçando seu pênis a roçar sobre minha bunda. Tyler tentou se movimentar, mas eu o imobilizei com uma mão no peito.

- Você ainda está machucado. - Disse. - Apenas fique quieto e deixe que eu conduza.

Tyler balançou a cabeça concordando, mas suas mãos grossas se encheram com as bandas da minha bunda, seus dedos a apertaram tanto que eu tenho certeza que ficou a marca deles ali. O beijei novamente, gemendo contra sua boca quando ele movimentou o quadril para cima, encaixando seu pau na minha bunda sem penetra-la, apenas simulado enquanto roçava.

Tomava seus lábios com tanta vontade que Tyler estava rindo durante o beijo, claramente feliz por estar notando o quanto de domínio seu corpo tinha sobre o meu. Ele mordeu meu lábio inferior após nos separamos, estalando um tapa no meu traseiro. Soltei um ofego e apanhei seu pau com uma mão, o masturbando calmamente junto do meu.

- Chupa ele. - Tyler suspirou gemendo.

Dei-lhe um último beijo e desci minha língua por seu seu peitoral, passando por seu abdômen até finalmente chegar a seu pau. Beijei ali também, na cabeça, antes de lamber uma de suas bolas e o colocar por completo em minha boca.

Tyler soltou um palavrão e me xingou, seus dedos se firmaram no meu cabelo e forçaram meu rosto até que meu nariz tocasse seu pelos. Eu sentia seu pau no fundo da minha garganta, pulsando como se estivesse sendo eletrocutado.

- Isso, porra. - Ele xingou, dando tapinhas na minha bochecha. Seus olhos estavam semi-fechados e os lábios num bico, sugando o ar.

Forçou o quadril para cima uma última vez e soltou minha cabeça, a qual eu tirei seu pau da minha boca com um tossido, deixando ele coberto de saliva. Respirei ofegante, Tyler balançava o membro com a mão, não precisando dizer que queria mais.

O engoli novamente, fechando meus olhos por que não queria ver a expressão maliciosa de meu filho. Sentia meu rosto avermelhado como nunca antes, aquele nem parecia eu. O som molhando de sucção de seu pau entrando e saindo de minha boca era alto, somado aos xingamento e gemidos de Tyler, qualquer um que viesse pelo corredor escutaria. Felizmente a enfermeira era no final do chalé, então não tínhamos que nos preocupar com nada naquele momento, e no geral, eu não estava mais ligando com o que poderia acontecer.

- Caralho, eu vou gozar!

Tyler soltou um longo "uhh" quando seu pau deu uma sucessão de solavancos da minha boca, despejando gozo garganta a dentro. Gemi contra sua pele, absorvendo o sabor de seu sêmen para mim. 

Enquanto ele respirava ofegante por conta do orgasmo, fiquei ereto sobre sobre seu corpo. Cuspi sobre meus dedos e os levei até minha entrada, espalhando ali. Tyler me olhou cansado, porém totalmente disposto. Direi seu pau ainda duro até o centro de minha bunda e fui deslizando em cima dele devagar, não parando até sentir seus testículos tocaram minha bunda. Só então gemi alto, a sensação de queimação indo embora aos poucos, ficando apenas a de estar totalmente preenchido.

Tyler puxou meu rosto e me beijou novamente, me forçando com as mãos a levantar e sentar sobre seu pau no processo. Tentei gemer mais seus lábios não deixaram, uma mãos sua envolveu meu pau e passou a me masturbar no ritmo das estocadas, que eram brutas e rápidas, me deixando louco com a sensação de seu pau entrando e saindo de mim.

- Eu vou te encher com a minha porra. - Tyler dizia enquanto eu subia e descia sobre seu pau, descontrolado, querendo que ele fosse mais ainda mais fundo em mim e acanhado demais para responder.

Senti o momento exato em que suas mãos circularam meu pescoço e apertaram, me forçando a encarar seus olhos fumegantes. Elevei meu quadril quando Tyler começou a me foder com força, usando seu pés como apoio para estalar seu quadril na minha bunda com velocidade num ritmo frenético.

Engasguei um gemido sendo atingido profundamente repetidas vezes em seguida, meu pau pulsou e meu gozo se espalhou por seu abdômen. Tyler pareceu ficar ainda mais alterado, o aperto no meu pescoço afrouxou quando ele colocou as mãos na minha bunda, a abrindo para seu membro entrar e sair.

O cheiro de sexo era predominante no quarto, suor pingava do meu corpo enquanto era penetrado daquela forma. Eu não conseguia conter meus gemidos, Tyler também não, parecíamos dois animais selvagem brigando por seu território. Não sei quanto tempo durou, mas fora bastante tempo, pois Tyler parecia um pimentão de tão vermelho pela força que fazia. 

Até que por fim ele urrou e seu jatos de gozo vieram mais fortes e espessos, inundando meu interior totalmente. Eu gozei novamente enquanto revirava os olhos, apenas apenas por sentir seu pau fundo em mim.

Sai de cima dele e deitei a seu lado ofegante, buscando ar junto a ele. Seu esperma escorria em abundância pela minha bunda, e seu pau semi flácido pendia para o lado, a cabeça avermelhada brilhava de gozo. Tyler me encarou e sorriu, eu também sorri.

•••

Estacionei o carro em frente a nossa casa, Derek nos esperava sentado no batente da porta, com a gata, Joana, em seu colo. Beladona e Napoleão, nossos cães, brincavam correndo de um lado para o outro no jardim.

Quando percebeu meu carro se aproximando, abriu um sorriso. Ele estava lindo, o cabelo ainda estava bagunçado e sua expressão ainda era de sono, afinal, era domingo novamente. Meu marido estava descalço e sem camisa, seu tronco musculoso e peludo se chocou contra meu peito quando ele me abraçou com força, me beijando com tanta força que não consegui fazer outra coisa se não abraça-lo e corresponder com a mesma intensidade.

Tyler ficou atrás, sorrindo para seu pai, que após me beijar, foi abraçá-lo, dizendo o quanto estava orgulhoso dele por enfim ter se tornado um policial.

- Que bom que estão de volta.