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História Desenrolando o coração - Conhecendo Ana


Escrita por: miescritora

Notas do Autor


oi, como vai? Mais um capítulo...

Capítulo 3 - Conhecendo Ana


Ela apareceu! Falei para Cami e Marcinha que estavam dentro da piscina.

Ela quem? Falou Cami saindo e se sentando na borda. Na verdade, entra aqui, tá tão gostoso!

A Sílvia! Falei mergulhando em seguida, como se isso limpasse as lembranças ruins.

Que? Como assim? perguntou Cami e Marcinha. Conta isso direito!

Eu fui no mercado com a Ju hoje mais cedo. E lá estava aquele demônio!

Fez algo para você?

Não, só falou umas besteiras, mais sério meninas, não aguento mais!

Fique calma, você está em segurança aqui. Falou Marcinha enquanto Cami me atirou água.

E a conversa acabou em guerra de água entre nós 3

Fomos dormir, mas meu sono não vinha, acho que fiquei preocupada, a final, quem colocou uma arma na minha cabeça por pedir a separação, seria capaz de qualquer coisa. Me irritei, e resolvi descer para tomar um ar. No relógio passavam das duas da manhã.

Desci as escadas com cuidado, abri a porta do quintal e caminhei em direção à beira da piscina com cuidado, pois estava escuro.

Vi uma sombra do outro lado da piscina, e resolvi chegar mais perto para ver o que era.

Que susto! Falou Ju com os olhos arregalados.

Eu também me assustei, e com susto acabei escorregando e dando um mergulho inesperado.

Ju sentou na borda da piscina porque não parava de rir.

A é? Tá rindo aí, então venha comigo! Falei puxando-a para dentro.

A água fica quentinha de noite.

Fica sim, sorte minha né? Senão ia passar frio com seu susto

Mas, posso saber o porquê a senhora não tá dormindo? Perguntei.

Porque eu não tenho sono, mais algo senhora? Falou ela sorrindo e fazendo careta.

Comecei a rir. Não sua boba. E Joguei água.

Você bebe? Perguntou ela.

Sim, inclusive água de piscina!

Então espera aí, já volto. Falou ela saindo rápido da piscina.

Minutos depois ela retorna com uma garrafa de vinho e dois copos.

Vinho é bom, faz tempo que não bebo.

Então vamos beber hoje já que estamos sem sono, e você com cara de preocupada, acho que pelos acontecimentos de hoje. Falou ela abrindo e servindo nos copos.

Que medo, você conhece minhas caras? Isso é sério mesmo?

Claro doutora. Ou você acha que é a doutora mascarada?

Poderia, não seria nada mal... Falei me sentando na borda da piscina

Mas você não é. Falou ela sentando ao meu lado e pegando minha mão. Não dá pra ser forte o tempo todo. Falou enquanto servia mais vinho.

Você tem razão, mas, preciso aprender, minha criação não foi dessa forma, sei lá...

Não... Outra hora você me conta, falou ela, se isso for te fazer mal não precisa.

Não, não vai fazer mal não, até porque isso já tá ok. Eu fui criada pela irmã da minha mãe. Meus pais trabalhavam muito, e quase não conseguiram pegar minha infância, continuei falando agora com o abraço de Ju, fiquei sob os cuidados da irmã da minha mãe, que faleceu de câncer quando eu tinha 15 anos, e agora faz um ano que meus pais faleceram. Depois de grande que nossa relação ficou legal e eles foram embora. Voltando, então, cuidei da casa, e a partir daí precisei aprender a ser gente grande falei sorrindo. Por isso que quiz ser médica, eu achava que pudesse curar as pessoas pra ninguém nunca mais falecer assim, mas não rolou.

Dos 15 aos 18 foi bem complicado, porque adquiri muita responsabilidade. Trabalhava de dia e estudava de noite. Com 18, mudei de cidade, e fui morar com uma amiga, tentar algum trabalho que me desse um pouco mais de dinheiro, e fazer o vestibular. Sou muito grata porque essa amiga me deixou ficar um ano estudando sem trabalhar, foi assim que passei para medicina na federal. Meu objetivo era dar um pouco mais de condições pros meus velhinhos, só que não esperaram, faleceram e quase não aproveitaram nada.

Depois dividi a faculdade com trabalho, até conseguir uma residência, e a confiança do médico chefe no hospital universitário, que é onde estou até hoje trabalhando, sou uma das chefes do setor da UTI do hospital.

Aí depois veio a disgraça do meu casamento com aquela coisa, e minha separação com direito a arma na cabeça e tudo.

Deus me livre, ai dela! Falou Ju

Bom, sei lá o que tem pela frente. Não confio mais nas pessoas,

Não fale assim, falou Ju fazendo eu olhar para ela, não julgue todos por causa de uma pessoa.

Desculpa, talvez você tenha razão, é que sei lá...

Tudo bem, eu te entendo, eu no seu lugar ficaria assim também.

Conversamos mais um pouco, e depois fomos tomar café, visto que viramos a noite em claro.


Notas Finais


Espero que gostem! Obrigada pela leitura, em breve o próximo


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