1. Spirit Fanfics >
  2. Desfocado >
  3. Adeus as feridas abertas

História Desfocado - Adeus as feridas abertas


Escrita por: Laisve e LeChevalier

Capítulo 15 - Adeus as feridas abertas


Fanfic / Fanfiction Desfocado - Adeus as feridas abertas

 

A vida estava boa como nunca antes esteve... Boa demais para ser verdade. 

Ele sempre foi uma pessoa assertiva e reservada. Podia se considerar um cara tranquilo, mas nunca era fácil ser o “diferente”. Sabia que tinha crescido em um ninho de amor, ainda que cheio de peculiaridades. Certamente não havia sido sempre acolhido com educação em todos os meios, mas sabia que era privilegiado por nunca ter sido vítima de nenhuma violência. Natassia cuidou para que o filho tivesse uma boa estrutura mental e o padrasto incentivou tanto ele quanto o irmão, a saberem se defender fisicamente, caso necessário. 

Não queria perder a sensação boa de vista, afastou qualquer preocupação. Teria seu primeiro encontro com Milo, oficialmente era o começo do fim de sua vida. Todas as vezes em que sofreu inseguro, chorou escondido ou planejou se declarar para desistir na sequência faziam parte do passado. Suas feridas emocionais tinham sarado. De qualquer forma provou a si mesmo que podia ser feliz, este tipo de certeza lhe conferia a serenidade que precisava para lidar com o que viesse. 

O que sempre desejou finalmente era verdade. Deitado, Hyoga se perguntava quais as chances de todos os últimos acontecimentos vividos não passarem de alguma espécie de delírio. Apesar do sentimento e do desejo de ter Milo ao seu lado, acreditava piamente que tudo isso nunca passaria de uma mera fantasia sustentada desde a infância. Um sonho onde viveria seu eterno final feliz ao lado de Milo. 

E talvez não durasse uma vida inteira, não era algo que pudesse prever ou controlar; contudo, estava acontecendo. E hoje seria o marco da realização desse almejado sonho. 

Que seja infinito enquanto dure.

E com esse pensamento levantou de sua cama, havia acordado cedo, por volta das seis horas da manhã. Ele próprio não saberia dizer se acordou cedo em pleno sábado pela ansiedade que só crescia pelo encontro marcado ou pelo hábito de acordar cedo por conta da faculdade. Fosse o que fosse, Hyoga estava de pé, desperto e  surpreendentemente bem humorado. 

Nada, nem ninguém, muito menos Camus iria tirá-lo do sério neste sábado. 

Notou os olhares bisbilhoteiros do irmão nos últimos dias, sabia que que Camus deveria estar espumando de curiosidade. Tanto ele quanto Afrodite dividiam esta característica ou afinidade; o cunhado, entretanto, não parecia ter qualquer problema em admitir, enquanto Camus por sua vez buscava através de todo tipo de subterfúgio disfarçar esse seu lado cuidador da vida alheia, ou ao menos da de Hyoga. 

Era um misto de zelo fraternal com possessão. Um pouco cansativo, ao mesmo tempo que reconfortante. Camus era no fim das contas um bom irmão, todavia, também tinha suas dificuldades em aceitar que o caçula cresceu. Com ele os limites precisavam ser bastante explícitos e Hyoga sabia que para ter um relacionamento saudável com Milo teria que reforçar este conceito entre todos. 

Mandou uma mensagem para Isaak. Mesmo tendo rido às custas dele, sabia que o amigo estava vivendo uma transição importante. Pelo que conhecia de Isaak, percebeu logo que o interesse pelo professor assistente não era algo frívolo ou fruto de explosão hormonal. Isaak estava claramente se apaixonando e pelo que pôde perceber era correspondido de alguma forma. Um belo clichê, mas eventualmente tinha potencial para dar certo. 

Hyoga não podia evitar o otimismo. Depois da conversa com Isaak, da noite rindo de tantos momentos compartilhados e de saber que o amigo sempre torceu pelo seu romance com Milo, que finalmente não era mais unilateral. Se sentia ainda mais próximo dele. Assim, desejava garantir que o outro soubesse que podia contar consigo agora e sempre.

Saiu para nadar depois de comer algo bem leve, retornou revigorado pela água gelada da piscina vazia. Arrumou seu quarto, lavou roupas e decidiu preparar o almoço. 

Sem sinal do casal que permanecia trancado no quarto de Camus, se sentia tão tranquilo que até assobiava uma canção. 

Apesar da ansiedade, estava com o coração leve. Não pretendia explicitar isso ao irmão mas, nem ao menos com ele estava desgostoso. Seu dia era iluminado pelo sol como seu humor era pelo sorriso de Milo. Mesmo que usasse, na companhia de Isaak de toda liberdade poética que poderia carregar um palavrão, seus sentimentos e suas intenções para com o estudante de fotografia do terceiro ano eram apenas as mais românticas e amorosas. Queria sim se acabar no corpo de Milo e que ele o mesmo fizesse no seu, mas antes de tudo tinha certeza de seus sentimentos e precisava a todo tempo refrear a maior das confissões. O tempo não passava rápido o suficiente. Queria que logo chegasse o fim da tarde. 

 

 

***

 

 

Afrodite olhava para o namorado, ainda adormecido, pensando em como este semestre havia sido determinante para todos. 

Desde o ingresso de Hyoga na Universidade paulatinamente Camus foi cada vez mais dando espaço para mudanças. O relacionamento que começou por instinto e curiosidade era agora, graças a confusão causada por Milo, algo concreto e cada vez mais as claras.

Em pouco tempo, com as responsabilidades da recém vida adulta que se tornariam cada vez mais esmagadoras, sentia que talvez esses fossem os últimos anos de sua juventude. 

Ao contrário da angústia que sempre preconizou, uma leveza lhe enchia o peito. Saber quem era, de quem gostava e o que queria da vida eram pontos que boa parte dos jovens da sua idade ainda levariam anos buscando. Sem a certeza de encontrar. 

Estava feliz também por seus amigos, Ninguém pode desejar algo melhor do que viver em paz consigo e com o mundo. E de uma forma ou de outra, todos estavam obtendo sucesso. Buscar a felicidade era afinal ser feliz. 

Foi despertado desse devaneio com Camus resmungando algo ininteligível e jogando sem força ou mira o celular na sua direção.

Só então Afrodite notou que seu aparelho vibrava anunciando a movimentação de mensagens em algum dos grupos que fazia parte. 

Achando adorável o mau humor matinal de seu ruivo, que na noite anterior tinha dividido consigo prazeres inenarráveis em muitas posições, pegou o celular e logo entendeu o motivo de tanta conversa em plena manhã de sábado, alguns dos alunos estavam marcando um encontro no parque próximo da faculdade, seus olhos brilharam quando, entre diversos conhecidos, um inocente Jabu confirmou presença. 

 — Ei Camus, acorde! — Afrodite dava pequenos apertões no namorado. — É sábado... E é hoje! — Arfou mal contendo sua animação.

 — Me erra, Dite! — Puxava o cobertor a fim de cobrir a cabeça. — É justamente por hoje ser sábado que não tenho pretensão nenhuma de levantar cedo. Estou de férias!

 — Sim, eu sei, mas já vai dar onze horas, Camus. Já escutei o Hyoga pela casa. Vamos, acorde! Ah, hoje iremos encontrar um pessoal no parque! — Falou já se dirigindo para o banheiro. 

— Mas que saco. Já tô vendo que paz eu não terei nessas férias, né? Puta que pariu, hein Afrodite... O que você faz comigo? Eu tô todo assado, de novo… — Rendido, Camus manteve os olhos abertos. Olhando para o teto sem mover um músculo

Dividido entre as lembranças prazerosas da noite anterior onde mais uma vez havia sido dobrado por Dite e o sono; tentava a contra gosto despertar completamente. Nem o ligeiro desconforto entre suas nádegas; rosadas pelos tapas que recebeu durante a madrugada; conseguia roubar o brilho do gozo vivido e ele não podia mais ignorar que Afrodite parecia ter conhecimento e controle sobre seu corpo e vontades. Suspirou se erguendo para uma posição sentada.

Logo Afrodite retornou. Ele tinha o dom de conseguir se arrumar impecavelmente em minutos com capricho e sempre arrancava o fôlego de Camus com sua beleza vaporosa.   

— O que é hoje, Dite? — Camus finalmente perguntou coçando os olhos.

Teatralmente Afrodite sentou-se ao seu lado, deu-lhe um suave beijo nos lábios e passou a brincar com uma mecha vermelha de seus cabelos. Um brilho indefinido no olhar. Camus sabia o que isso significava e temeu por seu cuzinho ainda ardido.

— Hoje vamos encontrar outros estudantes para uma festinha de despedida do semestre no parque… Hoje eu ganho mais uma aposta, meu amor. Então, se arrume bem lindo, pelo que apurei da movimentação do seu irmãozinho ele está bem animado! E todo mundo tem a ganhar com isso!  

 

 

***

 

 

 

Aiolia antes de viajar havia deixado um pacote para Milo na entrada de seu quarto. Eles não tinham conseguido conversar mais durante aquela semana, já que o estudante de engenharia também esteve às voltas com suas últimas pendências da universidade para o semestre.

Milo se deparou com o pacote e leu o bilhete que estava junto dele. 

“Querido Milo, minha viagem já estava marcada há semanas, gostaria muito de poder guiá-lo suavemente por alguns caminhos. Tenho certeza, entretanto, que você está em boas mãos. Se precisar de alguma orientação prática não deixe de procurar o Mu! Ele sabe muito bem o que faz, te garanto… Brincadeiras a parte, estou muito contente e torcendo sempre por sua felicidade. Eu volto em 10 dias, se precisar de algo me ligue. Hyoga é um homem de sorte! E você também. Beijos, Aiolia” 

Na segurança de seu quarto abriu a caixa e se deparou entre camadas de papel de seda vermelho e perfumado com alguns objetos que reconheceu de pronto, dado que havia feito suas pesquisas com afinco. Era o mais novo proprietário de lubrificantes variados, preservativos ultra finos, coloridos e que brilhavam no escuro. Dois plugs anatômicos e um vibrador. Embalagens lacradas e de ótimas marcas o levaram a pensar que Aiolia deveria ter ótimos contatos no mundo das lojas adultas.

Estava de queixo caído e corado. Engoliu em seco e guardou a caixa perfumada embaixo de sua cama. Era bom ter este estoque, mas não sabia se teria esta coragem nesta noite. Estava grato pelo apoio dos amigos. Foi finalmente comer. 

Mu era o único no sobrado, contou que Ângelo foi viajar com Shura e que Aiolia saiu durante a madrugada com Shaka e Aiolos. 

Mais uma vez Mu o convidou para ir para a casa de praia de Shion e Milo ficou muito grato pelo convite prometendo passar alguns dias por lá sim, assim que soubesse o que seria de seu futuro. Mu o acalmava e lhe transmitia segurança e serenidade. 

O estudante de arte viajaria no dia seguinte, nesta noite estaria em uma festa com outros universitários no parque. 

Milo também havia recebido a mensagem em um dos grupos que participava e ficou pensativo. A sensação reconfortante de decidir junto com Hyoga apenas reforçava suas certezas. Mal podia esperar pelo encontro! 

O Surfista pontuou que nunca tinha visto Milo tão ansioso por um encontro e sorriu deliciado com o amigo corando. Era bom saber que algumas pessoas tinham suas vidas românticas nos eixos. Evitou refletir sobre os desmandos de seu coração. Ficaram de se encontrar de noite. Milo disse que passaria pelo parque, caso também fosse da vontade de Hyoga. 

Mu saiu e sozinho em casa, Milo resolveu finalizar a sua última tarefa do semestre. 

Abriu a pasta com as impressões do ensaio fotográfico com Hyoga e observou carinhoso as imagens. 

Já havia separado uma moldura simples e pretendia presentear seu modelo como agradecimento…

Com a casa vazia pode organizar e limpar seu quarto, além de cuidar de outras tarefas dos ambientes coletivos.

Teve, então, oportunidade para pensar em tudo que aconteceu. Sabia, agora, que por muito tempo se manteve desligado, evitando inconscientemente focar-se nas evidências de que não se apegava a ninguém, ou sentia-se profundamente envolvido ou conectado. Claro que experimentou afeto e prazer, porém, podendo comparar estas experiências não restavam dúvidas dos anseios de seu corpo, mente e coração. 

Milo estava feliz. Talvez este fosse o dia mais longo de que se lembrava. Logo seria o fim da tarde e então estariam juntos…

Era impossível evitar seu sorriso. Tinha certeza de que finalmente sabia o que queria para sua vida. 

 

 

***

 

 

Eles decidiram se encontrar na porta do cinema. Nenhum dos dois prestou muita atenção ao filme e no futuro, a memória desta primeira película compartilhada provavelmente seria nula, ainda que cercada de significado. Permaneceram toda a sessão de mãos dadas, um toque casto frente ao desejo que os cercava e unia. 

Era o começo da noite e caminharam falando pouco, depois de terem dividido um milkshake. Milo sentia as pernas tremendo de leve e o coração acelerado. Hyoga tinha as faces coradas e trocavam olhares rápidos. Os dois sabiam o que queriam e o que estava por acontecer. 

— Hyoga, tenho algo para te entregar lá em casa. — Milo falou o mais cuidadoso que conseguia — Vamos passar lá para pegar? A gente pode pedir algo para jantar, ou ir em algum lugar se você quiser… 

— Algo? Tipo um presente? — O sorriso cristalino de Hyoga fez com que Milo o abraçasse impulsivamente. 

Aspirou o perfume de seus cabelos e falou a seu ouvido:

— Um presente, talvez mais de um… Depende de você.

— Milo… — Quase gemeu — Vamos logo!

Eles riram acelerando o passo até que estavam apostando corrida como dois meninos risonhos. Chegaram logo ao casarão e Milo guiou Hyoga para seu quarto. 

A porta fechada mais uma vez foi testemunha do furor de Milo que agarrou o mais novo tirando seus pés do chão. Eles se beijaram e se agarraram afobados. 

Hyoga sentia a dureza da porta às suas costas e o agarre de Milo que lhe devorava a boca sem qualquer pudor. As mãos apertando sua bunda e o quadril pressionando uma ereção nada discreta contra a sua própria que não cabia mais em suas roupas. 

— Hyoga, olha o que você faz comigo? Nunca me senti assim antes… — A confissão deixou claro que ambos estavam ali empatados e isso elevou a confiança do mais novo. 

— Me coloca na cama Milo, hoje você vai conhecer o paraíso. Eu te quero há tanto tempo… Você é meu nessa noite…

— Eu sou seu sim, mas não só hoje… — Buscou os olhos claros enquanto caminhava para a cama levando o corpo quente junto ao seu. Os corações acelerados batendo em sincronia — Eu gosto de você Hyoga. Faz de mim o que você quiser…

— Quero você ao meu lado e feliz. E hoje vou te fazer gozar até secar Milo… 

A risada sacana de Milo carregava a certeza de que não esperava menos. Ele sabia que Hyoga desejava isso há muito tempo. Era algo que fazia com que a sensação de pertencimento e de ser especial crescesse em si. Era muito bonito e muito certo. E tremendamente erótico. Sabia que o mais novo sabia o que fazer para concretizar o que prometeu e pretendia agradá-lo também, agora e sempre. A certeza era reconfortante. 

Na cama eles tiraram suas roupas no tempo certo, apreciando e provando demoradamente cada nova parte descoberta. Beijos, chupões, lambidas e mordidas. Se abraçaram completamente nús e arrepiados. 

Uma ligeira apreensão, contudo, não deixava de rondar o corpo de Milo, especialmente seu buraquinho virgem. Agora que via o corpo de Hyoga em sua plenitude estava salivando em antecipação. Queria tudo com ele. Mas, ainda estava se habituando a toda dinâmica de transar com outro homem. Ao mesmo tempo em que confiaria sua vida a Hyoga, não conseguia relaxar completamente. 

Notou que Hyoga preparava a si mesmo enquanto lhe premiava com mais um boquete digno de prêmios intergaláticos. Sua cabeça girava e o mundo parou de existir. Puxou o amante para um beijo. 

— Tem certeza? — O sorriso safado que recebeu não dava espaço para novos questionamentos. Beijou a boca dele com carinho e inclinou-se para buscar embaixo da cama a caixa que recebeu de presente mais cedo. 

Hyoga observou o conteúdo de relance e mordeu os lábios sem nada perguntar, Milo retirou de lá um tubo de lubrificante e uma cartela de preservativos, deixando-os na cama ao seu lado. Colocou a caixa no chão novamente. 

— Aiolia deixou essa caixa de presente para nós dois… E... Hyoga..? — O mais novo já fazia uso dos itens disponibilizados há pouco. Lubrificando sua entrada, inclinado na lateral de seu corpo. Milo finalmente teve a chance de ficar face a face com todo o esplendor do pau que mal coube em sua boca, mas que abocanhou devoto, lambendo e sugando como adoração, mesmo sabendo que sua chupada inexperiente não foi tão cuidadosa, adorou ver as expressões de prazer de Hyoga beirando a inconsciência. 

Quando Hyoga julgou-se pronto, ele empurrou o corpo de Milo com alguma firmeza e com habilidade colocou o preservativo no amante e então colocou-se sobre ele. 

Eles se abraçaram respirando ruidosamente. Alguns beijos e carícias depois Hyoga posicionou-se sobre Milo. 

Era a primeira vez de ambos, a primeira vez de Hyoga recebendo outro homem em seu corpo, a primeira vez de Milo com outro homem. Estavam felizes. 

Contrariando o senso comum, foram cuidadosos e pacientes. Se beijavam apaixonados. Milo sentia lágrimas em seus olhos. Era tudo muito gostoso, parecia que seu corpo não poderia suportar. Queria Hyoga dentro de si na mesma medida em que desejava se afundar nele. E o amante pareceu ouvir seus pensamentos, seus sentimentos e transformar a todos em palavras. Depois disso ele aumentou o ritmo, não existia mais nada a conter. Era quente e apertado e perfeito. Queria gritar para o mundo. Hyoga era seu. Havia se encontrado. Via com clareza, como nunca antes.

— Milo... Quero você dentro de mim… Quero estar dentro de você… Eu te amo Milo. Para sempre. 

 

 

 

Continua...

 

 


Notas Finais


É tão bonito o amor, né?

Penúltimo capítulo entregue. Falta muito pouco! E aí, ficou algo ainda para ser resolvido? Sua última chance de dar aquele toque maroto nas autoras <3

Mais uma vez muito obrigada a quem seguiu com a gente nessa despretensiosa aventura romântica.

Beijos e até semana que vem! <3 <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...