Jimin On
Muitas coisas aconteceram durante meus três meses morando com os Jeon. Primeira bizarrice foi Jungkook não olhar mais na minha cara, talvez pela mentira que inventei por nós. A segunda é ele estar namorando uma garota, mal fala sobre ela, sempre deixa respostas vagas. Atualmente tenho um quarto só para mim, foi por merecido já que tomei praticamente o trabalho da minha mãe. A mais velha apenas ajuda quando realmente preciso, pois está tomando novos remédios.
— Ji, hoje finalmente iremos conhecer a garota do Jungkook. — Senhora Jeon comenta. Além de me chamar carinhosamente, também adora me fazer companhia na cozinha. Pensamentos eróticos com ela, me pergunto se ficaria com alguém tão novo quanto eu. — Estou aliviada por ele conseguir alguém. Na idade dele é tão difícil achar uma pessoa que queira algo sério.
— Seu filho é tão bonito, consegue qualquer pessoa. — Comento. — O problema são pessoas interesseiras.
— Sim, tem razão. Porém ele está numa idade delicada, é quase o ápice da vida. — A mulher diz enquanto come seu açaí com granulado. — Era ontem que eu sempre o via se masturbar de frente pro computador, uma pornografia barata e revistas velhas.
— Coisas de adolescentes, todos passamos por essa fase, até mesmo meninas. — Sorrio para a mulher.
— Sua mãe me contou sobre sua vida sexual, é incrível o apetite sexual quando estamos nessa idade. — A mãe de Jungkook fica em silêncio por algum tempo. — Quem foi a pessoa mais velha que você transou, Ji?
— Vários, pois tenho uma atração forte por pessoas assim. — Dou uma breve pausa. — Um CEO de trinta anos, ele era casado e me atraiu como se tivesse vindo de outro mundo. — Respondo. Jeon e eu não chegamos ao sexo com penetração, mas o oral é sexo do mesmo jeito.
Meu olhar vidrou-se no seu filho adentrando a cozinha. Vestindo um terno azul escuro, os cabelos jogados para trás, e uma língua atrevida passando nos lábios, sua reação foi revirar os olhos para mim. Esse filho da puta deve ser o Deus da beleza, pois nunca vi ninguém me atrair tanto.
— Amo fazer conpanhia a você, Ji. Jeon, ele tem as melhores histórias sexuais da vida. — Sua mãe ri. O homem novamente revira os olhos e abre a geladeira para pegar água. — Esse CEO de trinta anos teve sorte de transar com você, Ji. — Ela ri ainda mais. Minha atenção foi para Jeon que engasgou com a água e eu sorri de lado, ele entrou em pânico.
— Vocês são loucos. — Jeon comenta balançando a cabeça.
— Vai me dizer que não transaria com o Ji? O louco aqui é você por negar uma beldade dessas. — Sua mãe começa a rir sem parar.
— Mãe, ele deve me amar em segredo. — Chamo-a de forma carinhosa e a acompanho nos risos.
— Espera só o meu pai ouvir isso. — Jungkook comenta, porém sorrindo disfarçadamente.
Sua mãe nos deixou a sós, pois iria tomar um banho demorado e ficar maravilhosa para conhecer a nora. Confesso que até eu estava curioso pela sua escolha de companheira.
— Não me trate como um amigo, mas como o seu chefe. — Jeon alerta.
— Meu amor, não foi você quem disse que deveríamos ser amigos? — Indago. Deixo o fogo no fogão baixo e vou até meu chefe chatinho. — Esqueça aquela pequena mentirinha e foque no futuro.
— Para você é fácil falar, é acostumado a mentir. — Jungkook diz emburrado. De frente para o mesmo, puxo sua cintura colando nossos corpos e senti nossos íntimos se tocarem. — E-eu não sou um mentiroso como você.
— Tem mentiras que são para o seu bem. — Minha destra acaricia seu abdômen e sobe até sua nuca onde encaixo a mão alí. Encaro fixo seus lábios desenhados e presencio seu nervosismo quando estou perto. — Por que está gaguejando, meu bem?
— N-não estou. — Ele responde. Aproximo meu nariz da curvatura do seu pescoço para sentir seu aroma e gemi propositalmente próximo ao seu ouvido.
— Quero que bata punheta para mim, hoje à noite. — Mordo e passo a lingua no seu lóbulo. Jeon conseguiu escapar e deixou a cozinha as pressas. Ainda com o sorriso estampado nos lábios voltei a terminar de preparar o jantar.
Mais tarde, Jeon chegou com sua namorada, Hani. Disse ser muito tímida, com isso não consegui evitar o riso, pois são essas as mais safadas do mundo. Servi o jantar e fui bastante elogiado. Os pais de Jungkook adoraram Hani, assim como minha mãe que a chamou de "Linda" várias vezes. Jeon não me pareceu contente com o relacionamento, parecia mais que estava alí contra sua vontade. Ele ainda precisa aprender a não fazer as coisas por coveniencia dos pais, mas fazer apenas por ele as coisas que julgam ser erradas.
Como ele pretende ser feliz assim?
— Vou te levar em casa, amor. — Ele interrompe a conversa de Hani com os pais. Estava preocupado demais com o horário e saiu com uma cara de enterro.
— Ela é uma garota fofa, mas tímida demais. — A socialite comenta. — Ele nunca acerta na pessoa que deve se relacionar. — Senhora Jeon me segue até a cozinha.
— Jungkook está se esforçando, mãe. Não o pressione ou ele ficará louco. — Aconselho.
— Sabe Ji, as vezes penso que você é quem completa meu Jeon. Infelizmente ele é hetero. — A mais velha se espreguiça.
— As pessoas não deveriam julgar a sexualidade da pessoa sem antes perguntar ou ela assumir. — Falo, porém de forma respeitosa. — Ele pode ter outra sexualidade, só não descobriu ainda.
— Nunca parei para pensar nisso. Toda via, prefiro acreditar no que ele mostra. — Ela diz. — Estou indo. Boa noite, Ji.
Novamente sozinho na cozinha, deixe os pratos limpos e tudo organizado, no outro dia não haveria tanto à fazer. Antes de ir para meu quarto, presenciei Jungkook chegando, tomando vinho e até fumando, após isso ele resolveu ir para o quarto. Peguei o computador que comprei há um tempo e comecei a assistir meu chefe pela câmera que instalei em seu quarto. Ele se despia, estava lento pela bebida, porém, não foi dormir de imediato e apenas pegou seu computador. Dei um belo 'zoom' para ver sua pesquisa e sorri de ladino.
— Que ousado. — Comento rindo. Vê-lo navegar pelo site pornô em busca de pornografia gay foi o melhor da noite, ainda mais quando o mesmo deitou um pouco na cama e começou a se tocar diante do vídeo. — Que safado. — Mordo o lábio. A excitação de assisti-lo me fez tirar a roupa e copia-lo na masturbação. Só de ver seu peito subir e descer imaginei meu pau entrando e saindo da sua bundinha linda.
— J-jimin-ah... — Sua voz sai falha, mas clara o suficiente para saber que ele geme meu nome. Coloquei o fone para melhor experiência e ouvi meu nome sair de sua boca demasiadas vezes. — Isso é para você, Ji... — Nossos peitos subiam ao mesmo tempo e eu não tirava do pensamento tê-lo rebolando gostoso em mim. Jeon e eu chegamos no ápice ao mesmo tempo.
— Você me dá tanto trabalho, Jungkook. — Digo rindo da situação.
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