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História Desire - O CEO (HOT - Hongjoong - Ateez) - Parte III


Escrita por: Rainha_Aurora

Notas do Autor


Terceira parte, espero que gostem!

Capítulo 3 - Parte III


Adentramos a sala e percebo uma leva de quatro seguranças mais seus servos nos acompanharem. Antes das portas se fecharem, vejo a figura de Hongjoong passar por elas e me lançarem um olhar mortal. Paraliso por inteira, o que faz Kalil seguir meu olhar, mas não encontra nada além de seus seguranças e as portas fechadas.

“Estou aqui.” – É o que aquele olhar dizia.

- Algum problema? – Ele pergunta gentilmente, e me coloco entre sorrir ou dizer que sua vida corre perigo por apenas me tirar fora da visão de Kim Hongjoong.

- Nenhum! – Escolho a primeira opção, mesmo temendo que alguém bata na porta atrás de satisfações.

Kalil se senta em um sofá pequeno com uma estampa cativante a julgar pelas cores de vermelho e branco. Ele me concede a poltrona à sua frente, e obedeço, encontrando-o confortável em seu assento enquanto seus homens parecem rígidos feitos estátuas.

- Até pareço uma criminosa... – Brinco, tirando um sorriso fraco do governante.

- Talvez seja uma, não é qualquer um que consegue uma reunião particular comigo! – É minha vez de rir, mas logo me ajeito sobre a poltrona seguindo meu objetivo.

- Sei que está hesitante em assinar um acordo com uma multinacional, me pergunto se algum deles já ganhou sua fidelidade? – Ele brinca com o anel em seu dedo, o mesmo com o símbolo de sua família, logo percebo que realmente ele é inseguro com acordos internacionais, dos quais não sabe obter controle. – Asseguro que a maioria iria te extorquir facilmente.

- Conhece eles? – Sua sobrancelha arqueada me dá passagem livre para falar o que quiser, pura curiosidade.

- Não conheço eles, lido com eles! – Talvez o primeiro “xeque-mate” da noite. Ele gargalha baixo, encarando o ambiente ao nosso redor. – Sei que quer negar todos os acordos e se proteger. Mas belas joias são feitas para serem usadas, investimentos servem para nos dar um retorno constante e homens poderosos tendem a fazer inimigos a cada segundo.

- Como sabe que meus inimigos estão naquela sala?

- Por que eles também são inimigos de alguém que conheço, e ele tinha as mesmas atitudes, acredite. Talvez umas joias e uma conversa como esta tenho o mudado. – Pareço estar diante de um Hongjoong do passado. Vejo o sorriso desaparecer dos lábios do sheik, como se pudesse ler meus pensamentos.

- Este ‘alguém’ foi quem te enviou aqui então? – Não contento em rir e negar com a cabeça.

- Eu vim por conta própria, ele que me seguiu! Mas enfim, não estou aqui para te obrigar a assinar um contrato! Na verdade, apenas te aconselhar de que medo e insegurança não combinam com as joias que desenho! Então se for para usar aquele relógio, reveja sua lista de e-mails e escolha seus aliados. – Respiro calmamente, enquanto ele parece estar tentando engolir minhas palavras. – Aconselho começar pelos mais fortes!

↜۵↝

De volta para o resort, não pude deixar de notar o estranho silêncio por parte de Hongjoong desde que eu saí daquela sala, ele literalmente não me perguntou nada e nem me olhou muito no trajeto. E sei que o perturbar só diminuiria meu tempo de vida. Mesmo não temos algo relativamente sério, não o vejo ficar assim diante de outras mulheres. Parecemos um casal de adolescentes brigados.

Retiro meus saltos e noto um estranho silêncio na casa, mas ignoro assim que o mesmo é quebrado por um tocar de ligação. Era o celular de Hongjoog. Seus olhos encararam a tela, depois à mim, que temei no mesmo instante.

- Sim? – Ele atende, e sua voz parece firmemente intimidadora. Ele escuta por um momento sustentando seu olhar frio em minha direção. – Claro, entro em contato assim que terminar uma reunião importante!

Julgo ser um dos diretores de sua empresa, um belo motivo para mentir sobre uma reunião que não existe. Ignoro entediada por seu comportamento. Ele desliga a ligação e joga o celular na mesa como se fosse um papel irritante, ele retira a parte de cima do terno ainda me encarando, mas agora sua língua dança pela boca. Não sei o que me assusta mais. Mas me atrevi a perguntar:

- Quem era? – Não esperei uma resposta, apenas queria ouvir sua voz, o tirar desse modo ataque.

- Ninguém que mereça minha atenção agora... – Ele debocha, muitos nomes vem em minha mente, mas se dissipam ao ver Hongjoong caminhar em minha direção desabotoando as mangas e as arregaçando até a altura dos cotovelos. Noto que James ainda não apareceu, e o corredor em direção a sua suíte está apagado.

- Onde está James?

- Mandei que ele não nos incomodasse esta noite! – Engoli seco, ‘uma reunião importante’, Hongjoong estava falando de mim. Eu seria o assunto desta reunião. E estou preocupada com os termos. Ele se aproximou o suficiente para que meu coração voltasse a pulsar de forma dolorosa. – Você soube como chamar muito bem a atenção dele...

‘Dele’. A palavra soou pesada, maníaca. Soube que ele estava falando do sheik, enfim Hongjoong estava se abrindo, e estremeci com isso.

- Diga logo, o que mais deseja saber? – Quis brincar com seu ciúmes, quis saber qual parte o deixou mais irritado.

- A sala... Aquela maldita... Sala! – Disse com os dentes cerrados, e senti um frio percorrer minha espinha.

- Eu entrei, ele me perguntou se tinha algo errado e eu neguei... – Brinco, o vendo cogitar mil significados para minha frase. – Ele me fez sentar na poltrona, muito confortável por sinal! E...

- Senta na poltrona! – Sua voz saiu autoritária.

- O que?

- Senta naquela poltrona! – Ele apontou com o queixo para o móvel a poucos passos de nós. Com ciúmes, e irritado. Ri de canto, mas obedeci. Me sentei notando Hongjoong se por à minha frente como um militar, de braços cruzados e uma aura intimidadora. – Agora continua!

Notei seu jogo.

- Ele se pois à minha frente... Olhou nos meus olhos... – Hongjoong descruzou os braços, seu joelho se estendeu por entre minhas pernas até a beira de minha intimidade, seu corpo se pendeu para frente e um de seus braços agarrou o estofado acima de minha cabeça. Seu rosto se aproximou, e sua respiração passou a se chocar contra minha bochecha.

- Assim? – Ele aplicou força em seu joelho, o suficiente para fazer uma pressão por entre minhas pernas, me fazendo arfar com um quase gemido. – O que mais ele fez?

- Disse que talvez eu fosse uma criminosa... – Hongjoong foi em direção ao meu pescoço, depositando mordidas e chupões generosos pela região, talvez ele tivesse guardado esse desejo desde o elevador. Suas mãos apertam minha cintura, deslizando-se por meu vestido novamente, e certeza que desta vez, ele não o impedirá de fazer o que quer. Ele abre minhas pernas as apoiando nos braços laterais da poltrona.

- Você é uma criminosa! Disse a ele que consegue por qualquer homem de joelhos? – Ele diz em meu ouvido, em uma voz sonolenta que me faz arquear sobre o móvel com a sensação que ela é capaz de provocar. Ele se abaixa, traçando um percurso de beijos pelo meu corpo não muito coberto agora. Suas mãos adentram meu vestido e sobem até encontrar minha pele livre, ele me encara surpreso.

- Também devia ter contado sobre eu estar sem calcinha? – Brinco.

Como um lobo faminto, ele se ergue e devora meus lábios, agarro seus cabelos a fim de trazê-lo para mais perto, até sentir o mesmo mordendo minha carne inferior em um sorriso safado. Bastou meu olhar de repreensão para que ele deslizasse seus lábios para meu pescoço novamente a fim de causar um estrago maior, enquanto seus dedos desceram sem pretensões aparentes sobre meu tórax até chegarem na barra de minha saia. Traçou um caminho deleitoso na parte interna de minha coxa esquerda em sentido a minha intimidade, dedilhou a umidade presente, me fazendo gemer baixo com o beijo molhado em meu pescoço.

- Mal a toquei e já está gemendo gostoso assim? – “Maldita voz” é tudo que me vem à mente. – Ele também fez isso com você?

- Não me lembro dessa parte... – Digo com dificuldade, ainda tentando manter a brincadeira.

- Então vou refrescar sua memória! – Seus dedos me invadiram tão ágeis que prolongaram um arrepio intenso de prazer pelo meu corpo. Estremeço e o ouço rir vitorioso. Agarrei seus fios mais ainda, e à medida que sua mão supria minha vontade, gemia contra sua pele, contra seu beijo, contra o maldito ar que nos separava vez e outra. Elevei minhas mãos à sua camisa negra, e sem me preocupar estourei seus botões abrindo-a, arranhei seu peitoral o vendo ir de encontro às minhas mãos a pedido de mais, parei sobre o volume de sua calça e passei a massagear o mesmo. Agora é sua vez de gemer contra meus lábios.

Queria mais dele e queria agora.

Hongjoong soltou uma risadinha sombria. Então desabotoou a calça e revelou sua carne rija, queria tocá-lo, mas suas mãos me impediram prendendo as minhas no alto de minha cabeça.

- Você se manteve no controle demais por hoje, agora é minha vez honey! – Sorri demonstrando minha irritação, mas no fundo eu gostava de o ver assim, e tenho créditos por torna-lo que ele é hoje. Seus olhos percorreram meu corpo, e parecia descontente com aquela poltrona, ou com as roupas que ainda me cercavam. Hongjoong me pegou pela cintura e me ergueu em seu colo, me pondo delicadamente no sofá largo da sala, retirando lentamente minha saia revelando mais de minha pele.

Ele lambeu os lábios, retirou a calça e a jogou em qualquer canto seguido pela camisa com os botões estourados. Pairei meus olhos sobre seu corpo, esculpido como um diamante, quente como uma fornalha, tentador como um pecado. Ele se pois sobre mim traçando um percurso lento até o nó trabalhado de meu top que ainda cobria meus seios, mas parecia que qualquer roupa era facilmente retirada em suas mãos. O nó se desfez e ele puxou o top revelando meus mamilos rígidos, que os abocanhou sem hesitar, sugando-os como um doce delicioso.

Senti a pressão de suas mãos em meus quadris me puxando contra o seu que se encaixava por entre minhas pernas. O atrito das joias por nossas peles era um adicional marcante, como se fizessem parte de nós, parte do que nos suprime, nos alimenta, nos corrói e nos liberta. Desci minhas mãos por entre nossos corpos agarrando seu membro dolorido e o massageando por completo, arrancando arfares dele contra o vale de meus seios. O posicionei contra minha entrada fazendo Hongjoong me encarar com um brilho sagaz em seus olhos, acompanhados de um sorriso sádico que só ele tinha.

- Quanto anseio... – Ele cochicha convencido, apoia os braços nas laterais de meu corpo, e em um movimento de onda intensa, se desliza para dentro de minha cavidade me tirando um gemido involuntário de surpresa. – Assim você me desafia!

Ele estoca com força.

- A quê? – Ele estoca novamente, e sai devagar, como se tivesse todo o tempo do mundo. Desgraçado.

- A me fazer coisas travessas com você! – Ele entrou novamente, delicioso e irrefreável. Ergueu meu quadril desferindo um tapa forte em minha bunda, seguido por outro ainda mais forte conforme me estocava com uma vontade avassaladora. Cravo minhas unhas em seus músculos sentindo o pulsar de meu ventre por um contato ainda mais preciso, enquanto ele se apoderava de meus seios em seus lábios e investia. Um encaixe perfeito.

Rebolei entre suas estocadas, fazendo seu peito estremecer em um gemido abafado. Suas mãos abraçaram meu corpo como se rezasse para que eu não fosse embora, que eu fosse somente dele, e no fundo eu era. Enquanto ele se esforçava para dominar o mundo, para mim ele já era o mundo.

- Você não tem ideia do poder que tem sobre mim, _________! – Ele suplica entre gemidos e faço questão de rebolar com mais vontade, sentindo seu membro se aprofundar mais e mais contra minhas paredes. – Seja minha...  Nada ultrapassa o quão louco por você eu sou. E isso me deixa irritado!

Suas estocadas aceleram, e o vejo se esconder na curva de meu pescoço, depositando sua respiração quente e afoita em minha pele, acompanhadas de sua voz rouca e necessitada.

- Por que se irrita com algo que gosta? – Provoco, deslizando meus dedos por seus fios negros.

- Porque me faz ter um ponto fraco exposto. E homens como eu não podem ter um ponto fraco! – Seu olhar procurou o meu, assim como seus lábios, tudo isso enquanto ele se movia dentro de mim, investidas descontroladas dentro de meu corpo, em um choque de pele contra pele, desejo contra desejo, até uma onda devastadora de prazer me atingir me fazendo contrair contra seu corpo e me desfazer por inteira. Gemi contra seus lábios, o fazendo rir orgulhoso. Suas investidas desaceleraram a fim de aumentar meu prazer em um ritmo lento e profundo. Até que seus braços me apertaram ainda mais e ele se retirou, se desfazendo por cima de meu ventre.

Ele despencou sobre mim, colando nossos corpos ferventes e nossas almas seladas. Tomei fôlego o suficiente para lhe dizer:

- Eu já era sua, e vou continuar sendo! – Ele debocha em um riso contra a curva de meu pescoço.

- Você não entendeu __________! Eu te quero de todos os jeitos! Completamente... – Ele sela nossos lábios. -... Minha!

Sorri surpresa, e assenti animada tirando um sorriso meigo de seus lábios.

- Agora me diga... – Ele acrescenta. – O que você disse para aquele sheik que o convenceu tão facilmente?

- Ora, eu... – Breco ao raciocinar sua pergunta, pois eu havia saído daquela sala sem uma resposta, nem havia contado sobre o Empire Group ou citado Hongjoong. Eu o olho, e ele ri descaradamente. Então me lembro da ligação. – Era ele?

Trovejo. Ele gargalha.

- Achei que já soubesse!

- Como? Eu nem se quer citei seu nome! – Ele arqueia uma sobrancelha, confuso.

- Então como ele entrou em contato comigo?

- Eu o aconselhei a rever os investidores e propostas e a escolher melhor seus aliados... – Me pego em minha própria teoria, tirando um sorriso bobo do moreno.

- Você é incrível! – Ele joga o elogio ao ar me beijando, e eu ainda estou perplexa pelo ocorrido. Mas me divirto com a notícia assim como Hongjoong, que distribui selares pelo meu corpo com um sorriso estampado no rosto.

↜۵↝


Notas Finais


Gostaram?

Penúltimo volume da série Desire, o último vai ser do Jongho. Mas assim que fechar os capítulos, tentarei trazer um bônus para cada volume.

Se cuidem!
_____
Conta secundária: @Daisy_II
Família: @Kingdom_IV

"— Aos cetros que ressoam."
© @Rainha_Aurora

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