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História Lifetime in Repeat - Capítulo 1 - Todo começo é difícil


Escrita por: Mayfairy

Notas do Autor


Oye! Tudo bom?
Então, eu decidi postar essa fanfic todo domingo mesmo, ao invés de ser toda terça. E ficou assim:
- Quarta: Starving;
- Quinta: Loser; e
- Domingo: Deslocamento do Equilíbrio.
Como eu tenho outras histórias, é bem possível que entre nos dias vagos, então aguardem.
Eu não sei se tem erros, eu revisei, contudo, sempre deixo algum passar.
Não vou me prolongar aqui, boa leitura <3

Capítulo 2 - Capítulo 1 - Todo começo é difícil


Capítulo 1 - Todo começo é difícil

 

 

 

Mais um dia, entre os intervalos de uma cirurgia e outra, uma enfermeira chamou Chanyeol, avisado que havia alguém no telefone querendo falar com ele. Com o telefone em mãos, pode ouvir a voz suave e marcante de Baekhyun. E ele sorriu feliz com isso. Por um infortuno compromisso, teve que pedir que chegasse não hoje, mas sim amanhã cedo. Depois de alguns minutos de conversa, teve que desligar se queixando por não ter pedido que ele chegasse o mais rápido que podia. Como se isso dependesse apenas de Baekhyun e não de um maquinista.

 

Logo se recompôs de sua ligação e pensamentos do que Baekhyun faria durante aquelas horas que não se encontraria e voltou ao seu trabalho atendendo mais e mais pacientes.

 

O seu expediente seria seu único entretenimento durante o dia, sua única válvula de escape, única chance de esquecer toda a ansiedade que era de ter Baekhyun morando consigo.

 

 

**

 

Ele chegou na tarde do dia seguinte, devido a um problema com o trem que pegara, atrasando umas boas horas. Usava uma grande bolsa em seu ombro, mas não o deixando menos elegante do que da última vez. Em suas mãos, carregava um grande livro: Ana Karenina de Tolstói, um livro de tirar todo e qualquer fôlego que possui em seus pulmões apenas por ler uma simples frase. Esforçava-se ao máximo para não fazer muito barulho enquanto arrastava-se cansado da viajem, pelo extenso apartamento de Chanyeol, que o deixava boquiaberto de tão grande e até mesmo constrangido por morar em uma casa quem nem ao menos era sua, por morar em um lugar por favor.

 

Baekhyun apenas tinha a bolsa e alguns livros que podia falar que eram seus. Sua vida não fora tão fácil quanto a de Chanyeol, porém este é um assunto que trataremos mais tarde, quando a hora certa chegar.

 

Sem demora, se encontraram nus, deitados e fracos no sofá da sala de estar. A noite começava a se fazer presente, o Sol desaparecia tímido e algumas estrelas começavam a performar em um show o qual a Lua era o foco, em qualquer fase que ela esteja.

 

- Onde você mora? – Perguntou Chanyeol.

- Irei  procurar um hotel amanhã pela manhã, não se preocupe. – Respondeu. –Minhas malas estão no deposito da estação.

Na véspera, ele teve receio que ele viesse entregando-lhe toda a sua vida e existência se o convidasse para morar consigo. Neste momento, escutando que ele havia deixado sua mala no deposito da estação, pensou que ele havia depositado sua vida na estação e não nele.

 

Chagando da estação, Chanyeol estacionou diante do prédio e foi logo retirar a mala de Baekhyun, que era grande e infinitamente pesada, levando consigo até seu apartamento.

Como podia, ele tomar uma decisão tão de repente quando duvidara por tantos dias?

Ele mesmo estava assustado com usa audácia e determinação.

Antes um risco saudável do que um arrependimento pobre e doente.

Chanyeol, como um bom homem, ajudou Baekhyun a se instalar, deu-lhe as chaves do apartamento e lhe ensinou a mexer em algumas tranqueiras que tinha em seu apartamento, que segundo ao próprio recém–chegado, era muita tecnologia para que ele possa entender.

Baekhyun apenas tinha uma mala, a bolsa e alguns livros que podia falar que eram seus. Sua vida não fora tão fácil quanto a de Chanyeol, porém este é um assunto que trataremos mais tarde quando a hora certa chegar.

Chanyeol estava indo contra suas convicções. Há cinco anos, se divorciará de seu primeiro casamento com uma mulher. Seu divorcio foi comemorado como os outros comemoram um casamento, nascimento de um bebê ou até mesmo um aniversário, com uma áurea de completa alegria.  Naquele instante, assimilou, por fim, que não nascerá para ficar ao lado de mulher alguma, qualquer que fosse a moça. E esforçava-se com afinco, contudo, cautelosamente para sistematizar sua vida de tal estilo que nenhum de seus companheiros jamais passassem a noite em seu apartamento, muito menos instalar uma mala em seu apartamento. Sempre os levava de volta depois da meia noite, onde não havia quase ninguém nas ruas, procurando sempre ser o mais discreto possível.

Sendo na primeira vez que Baekhyun esteve em seu apartamento e adoecera, não dormiu com ele. Na primeira noite dormiu no chão quarto e nas outras vezes fora para o hospital dormir em um sofá que tinha em seu escritório, voltando sempre antes que o outro acordasse e desse falta de si.

Baekhyun, por achar-se um encosto, se voluntariou para fazer o jantar, porém, Chanyeol disse que não havia nada na casa que poderia ser consumido sem correr risco de vida, justificando por não ter muito tempo fora de seu trabalho, que sempre tinha alguma emergência ou cirurgia para realizar. Baekhyun achou graça do modo envergonhado que Chanyeol falava. Por fim, foram jantar em um restaurante próximo. E quando voltaram fizeram amor até altas horas.

Desta vez, no entanto, adormecera ao lado de alguém depois de anos. Na manhã seguinte, devido ao seu habitual costume, acordou cedo e percebeu que Baekhyun, que  até esse momento dormia de forma calma e com respiração serena, segurava sua mão. Eles tinham ficado de mãos dadas a noite inteira de mãos dadas? Não podia ser.

Não ousou desacorrentar seus dedos do dele, com receio de acordá-lo, porém, virou-se cuidadosamente para poder contemplar o outro mais à vontade. Com conforto e sem nenhum constrangimento.

Mais uma vez, passou por sua cabeça que Baekhyun era uma criança que precisava de seus, e somente seus cuidados. Que não poderia apenas deixa-lo por ai em qualquer hotel daquela cidade agitada. Não podia abandoná-lo em meio a vastidão do mundo. Para Chanyeol, Baekhyun poderia se perder sem ele. Mas o que ele não esperava, era que ele próprio se perderia sem Baekhyun, e não o contrário.

Baekhyun era muito mais forte do que ele tinha ciência.

O outro tinha uma grande importância para si, que até então era desconhecida. Porém em meio aos devaneios de Chanyeol, pensou que se o Pólibo não tivesse resgatado o pequeno Édipo, Sófocles jamais teria escrito sua mais bela tragédia.

Por fim, Chanyeol percebeu, então, que as metáforas são perigosas. Não se pode brincar com elas. O amor pode vir a brotar por apenas uma metáfora.

Se levantando cuidadosamente, se arrumou para mais um dia de trabalho e selando a testa de Baekhyun com bastante cuidado, saiu de seu apartamento.

 

**

 

Baekhyun acordou com o baque da porta. Pensou em ir se despedir apropriadamente de Chanyeol, porém, pensou que o outro poderia estar atrasado, decidindo então por apenas se levantar e fazer seus deveres.

Saiu da cama em um pulo, ansioso para procurar um emprego. Se arrumou e saiu de casa.

Passou a maior parte do dia indo a lojas de todos os tipos, porém, falhou em algumas por não ter o currículo apropriado. Quando estava decidido a voltar para sua casa, avistou um grande prédio de uma revista com um banner com o seguinte dizer “É um fotografo de talento, apenas esperando uma oportunidade de brilhar? Venha e nos encante com sua forma de ver o mundo”.

- Vai que eu consigo. – Pensou alto coçando a nuca em um sinal de nervosismo.

Entrou no alto prédio e foi logo em direção à recepção onde havia uma moça de, aparentemente, uns trinta ou trinta e cinco anos.

- Olá! Bom dia, eu vim fazer o teste de fotografia. – Falou um pouco tímido.

- Bom dia, senhor, preencha este formulário, por favor. – Disse a moça entregando uma prancheta ao Baekhyun, este que se sentiu um pouco incomodado por ser chamado de senhor. Não era acostumado a ser chamado de uma forma tão formal e respeitosa.

Baekhyun recebeu a prancheta de bom agrado, preenchendo todas as lacunas com todo carinho e cuidado do mundo. Se fosse bem na entrevista, poderia ser uma grande chance de sua vida se tornar melhor.

- Prontinho. – Falou entregando a folha para a mulher.

- Agora, o senhor se dirija ao terceiro andar e já será atendido.

 

**

 

Baekhyun andava todo alegre e saltitante pelas ruas da cidade. Era a primeira vez que conseguira um emprego digno de seu diploma, esforço e suor. Ele fora contratado para ser um fotografo, mas não era apenas isso que o deixava feliz, o motivo do sorriso era por não ter que depender de mais ninguém, muito menos botar todo o custo de sua nova vida nas mãos de Chanyeol. Sentia-se livre como nunca havia sido antes. Como se pudesse respirar com mais leveza.

Baekhyun se sentia leve naquele momento. Tão leve que poderia sair flutuando em meio as nuvens.

Ele estava orgulhoso de si e esperava que Chanyeol também ficasse.

Decidiu  ir no mercado fazer compras para abastecer a casa. Pelo menos com o necessário, já que o outro estava a maior parte do tempo ocupado e fora de casa, não teria tempo dele fazer. 


Notas Finais


E ai? Gostaram, minhas estrelinhas?
Galera, não aguentei e botei o meu livro favorito na história: Ana Karenina... Eu não tenho palavras pra descrever meu amor pelo livro... Recomendo ler se você não leu ainda.
Estou tentando fazer a vida deles se tornar adorável, mas o Chanyeol não vai colaborar tanto assim como eu planejava...
Bom, como eu falei lá em cima, eu já tenho os dias certos de publicação de cada fanfic:
- Quarta: Starving;
- Quinta: Loser; e
- Domingo: Deslocamento do Equilíbrio.
E mais estórias estão por vir para completar a semana. Eu não sei de vocês mas eu detesto não ter fanfic para ler, então, mesmo sendo para poucos, irá ter uma atualização todos os dias, não deixando vocês entediados e sem fanfic pra ler....
Então é isso ai <3
Beeijinhos da Tia Júpiter~~


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