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História Despertar De Um Amor - Reybar - Capítulo 26


Escrita por: LuSeokjin

Notas do Autor


Olá, meus amores!!
Bora ler mais um capítulo?

Capítulo 27 - Capítulo 26


Já se passava das seis horas da tarde quando o taxi para me frente a uma das casa que fica dentro de um condomínio próximo ao mar. Assim que pagou ao taxista, Rey sai do carro  e observa por alguns segundos o exterior da casa, havia deixado suas malas em uma pousada próximo ao condomínio, como decidiu de ultima hora vir ao Brasil preferiu não incomodar  Sylvanna tendo de lhe hospedar de ultima hora.

Sem mais hesitação Rey toca o interfone e espera que alguém lhe atenda do outro lado. Pelo silencio da casa acreditou que poderia não ter ninguém... Mas antes que resolvesse ligar, alguém fala do outro lado do aparelho interfone.

-Boa noite. Quem é? – Sylvanna perguntou estranhando alguém visitar aquela hora da noite em plena noite de sábado.  Ela havia chegado a meia hora em casa após ir a associação assistir a apresentação dos alunos de sua filha.

Estava orgulhosa pelo trabalho que ela conseguiu realizar e também por ver as crianças e seus pais felizes e orgulhosos por todo o desempenho. No entanto, não pode ficar até o final, porque estava cansada por ter trabalhado o dia todo preparando as comidas que foram encomendadas para o chá de panela de uma de suas vizinhas de condomínio.

-Boa noite. Sou eu... O Reynaldo. – ele anunciou e do outro lado do interfone, Sylvanna abriu os olhos surpresa por ele está ali.

-Rey? Mas que surpresa! Espera, eu vou abri o portão pra você entrar.- Rapidamente, Sylvanna  destranca o portão pela trava automática que tem dentro da casa.

Fazendo isso ela corre até a varanda da casa vendo Rey se aproximar. De fato era ele mesmo ali caminhando no quintal de sua casa.

-Oi. – ele disse assim que se ajuntou a ela na varanda.

Com uma expressão ainda surpresa, Sylvanna responde.

-Não esperava que viesse. Quando chegou? E... Onde deixou suas malas?

Claro que Sylvanna jamais negaria em hospeda-lo, ainda mais ele quem ajudou incondicionalmente sua filha quando mais precisou.

-Eu me hospedei em uma pousada e deixei minhas coisas lá. Decidi vir de ultima hora, mas amanhã mesmo estou voltando para Buenos Aires.

Sylvanna franziu a testa, pois esperava que Rey ficasse mais um pouco e quem sabe se entendesse de uma vez por todas com Âmbar.

-Uma pena não poder ficar mais tempo. Mas vamos... Entre. – ela acena para que entrasse.

Rey assente a seguindo em silencio.

Ele observa o interior da casa vendo que de fato Sylvanna e Âmbar conseguiram cuidar da casa, no entanto sua atenção vai até um dos porta-retrato próximo a uma mesa no canto da sala. Uma foto pelo qual lhe chamou atenção, sem perceber Rey caminha em direção pegando o objeto naa mão não se importando o quanto pode está sendo inconveniente. Sylvanna o observa, mas se aproxima falando.

-Ela está lida nessa foto.

Rey sente o seu coração aquescer em uma concordância.

-Ela deixou o cabelo crescer. – ele comentou reparando esse detalhe que lhe agradou.

Âmbar já era linda de cabelos curtos e com eles longos ficou ainda mais.

-Ela sente a sua falta. – Sylvanna não pode evitar. Como testemunha de todo o sofrimento e saudade que viu sua filha sentir pelo moreno diante dela, não poderia fica se prendendo a formalidades quando na verdade tinha de fazer algo para ajudar.

Rey coloca o porta-retrato de volta e em seguida olha para Sylvanna. Rey franzi a testa vendo que a mulher sabe que ele nutre algum sentimento por Âmbar e possivelmente ela por ele.

-Não deveria sentir. – é tudo o que ele disse se afastando.

Sylvanna rolou os seus olhos pela teimosia do moreno.

-Rey, me  diz a verdade. O que sente pela minha filha? É pena, remorsso, amor... O que realmente sente? Não minta porque eu vejo o que sente cravado em seus olhos.

Rey naquele momento se sentiu encurralado. Ainda que quisesse se enganar e mentir para si mesmo, ele sabe muito bem o que sente... Como também não entende como e quando começou a sentir aquele sentimento por Âmbar... No entanto, confessar que está amando uma garota muito jovem para sua própria mãe seria o fim de algo que nem começou.

Vendo que Rey reluta a dizer a verdade, Sylvanna decide colocar as cartas na mesa, e revelar os seus pensamentos para ele sobre essa situação.

-Rey, eu sei que de alguma maneira se apaixonou pela minha filha e que essa paixão tenha se transformado em amor. Âmbar te ama, e sei disse desde quando estávamos morando em seu apartamento em Santa Fé... E quer saber o que penso sobre isso? – Rey não diz nada, mas somente espera ela responder a sua própria pergunta. – Acho que está cometendo o maior erro de sua vida em ficar afastando de Âmbar ao invés de viver esse amor que sente por ela.

Rey abre seus olhos surpreso, e nesse momento sua mascara de homem sério e incapaz de admitir amar uma garota tão jovem cai por terra, e nesse momento um novo Rey surge, aquele capaz de mostrar sua dor, seus sentimentos verdadeiros e suas inseguranças.

-Não fale como se as coisas sejam fáceis. Me admiro ser tão compreensiva quando sabe que um homem mais velho ame sua filha.

Silva rolou os olhos.

-Pelo amor de Deus Rey. Estamos em tempo modernos, aqui no Brasil mesmo tem casais com estilos , raças , idades diferentes... Eu vi homens entre 50 a 65 anos em um relacionamento intimo com mulheres bem mais jovens que eles... Rey você tem quantos anos? 40, 45 ? Eu mesma daria 37 entre 39 anos a você.

-38 anos. – ele respondeu como se revelasse sua idade a contragosto.

-Viu? 38 anos, ou seja, 20 anos mais jovens e não mais de 30 anos de diferença de idade. Seja como for não importa, quando se ama de verdade a idade é só um numero insignificante.

-Sim, pode ser... Mas não sou idiota de me envolver com uma garota tão jovem, com outros interesses e gostos, que no final vai acabar se apaixonando por outro mais jovem e compatível com ela. – ele argumentou.

Sylvanna nega.

-Se fosse assim, Âmbar a essa altura já estaria namorando com outra pessoa e esquecido de você. Rey, tem mais de um ano que chegamos ao Brasil e eu vi a Âmbar se esforçar bastante para construir uma vida nova, inclusive ela até deu uma chance a um rapaz bem simpático, mas não durou nem um mês esse namoro. E sabe porque? Porque ela descobriu que o que sente por você não é uma paixonite de garota vulnerável  por um homem que lhe estendeu a mão quando mais precisava. Um ano e não consegue te esquecer  e sofre porque você não atende quando ela liga, e sabe que você só liga quando ela não está em casa...

Rey não sabia o que dizer, pois ver uma mãe defendendo o amor de sua propria filha por que quer ve-la feliz é algo que ele jamais poderia imaginar viver em sua vida. Não havia como duvidar de que Âmbar possa ama-lo, mas ainda sim havia tantas coisas naquele momento que impedia dele, como por exemplo, ele ter toda a sua vida em Buenos Aires, seu emprego , e além de que  em algum momento Sharon descobriria toda a verdade, e sabendo o que ela seria capaz de fazer, temia que a relação entre ele e Âmbar poderia  não dar certo. Ainda que as coisas estão diferente. No entanto, já não mais conseguia fingir indiferente ao seu amor pela loirinha insolente, e se uma vez em sua vida tivesse que decidir em deixar tudo para viver esse amor, teria que logo decidir.

Sylvanna via que Rey ainda relutava, então respira fundo e volta a falar.

-Escute... Não sei o que ainda faz relutar ao invés de se entregar a esse amor que sente por Âmbar. Mas eu digo como uma mãe que quero ver a felicidade de minha filha e não o seu sofrimento, que apoio a relação de vocês... Sei que nunca poderão  me dar netos, mas ainda sim ver vocês se amando e sabendo que no dia em que eu morrer ela terá você para cuida-la, já é de grande satisfação para mim.

Rey via a sinceridade nas palavras Sylvanna, e não havia como negar o quanto suas palavras estava quebrando suas barreiras... Naquele momento, tudo o que ele só queria era ver sua loirinha insolente.

-Onde ela está?

Sylvanna sorri.

-Âmbar está na associação. Lembra que te falei que ela havia criado um programa para ensinar jovens a patinação artística? – ele assente com um sorriso fraco em seus lábios, mas por dentro sentia-se feliz por Âmbar manter algo de seu passado a qual sempre gostou e está usando para fazer o bem  sem receber nada em troca. – Hoje teve uma competição, mas especificamente uma apresentação  de seus alunos... Tem pouco tempo que cheguei de lá e ainda não havia terminado. Claro que essa altura já deva ter acabado, mas acho que ela ainda está lá? Quer encontrar com ela lá ou prefere esperar?

Rey reflete um pouco, apesar que o ideial fosse espera-la, decidi ir até ela.

-Me de o endereço dessa associação.

Sylvanna sorri assentindo.

-Ela ficará feliz por essa surpresa que dará a ela.

(***)

Âmbar olha a sua volta se sentindo orgulhosa por ter conseguido passar seu conhecimento básico em ensinar a dançar patinando para seus alunos. Com esforço eles conseguiram manipular a coleografia que ela criou para cada grupo. Como havia bastante alunos, Âmbar teve que dividi-los em grupos de quatro para apresentarem uma coreografia e todos os grupos tiverambom desempenho  excelente apasar que alguns nervosos por ser a primeira apresentação  e erraram um pouco, mas conseguiram se recuperar e todos saíram com uma medalha como recompensa.

Depois que encerrou a programação, Âmbar foi homenageada por seus alunos recebendo um buque de flores lindo, e também cantaram uma musica a qual ela ficou emocionada...  Mira Mi. Um das musicas que amava cantar e que por acaso havia revelado para alguns alunos um pouco de seu passado como cantora e patinadora. Claro que jamais o quanto essa época fora uma pessoa egoísta e cruel, se achando a melhor que todos. Até mesmo ela mostrou o clip que havia gravado com a musica. Seus alidos ficaram encantados e admirado com ela. E para agradecer todo o seu carinho e paciência com eles resolveram ensair a musica  e arriscar uns passo semelhantes com os patins. E conseguiram tudo isso graças a ajuda de Vinicius seu ex e sócio no projeto. Como vinicius tinha uma banda usou o seu talento para ajudar com a parte da musica e a coleografia também.

Âmbar ficou bastante emocionada, pois jamais recebeu tanto carinho em toda sua vida. Talves era a recompensa por tudo que passou... Aquelas crianças não era seu martirio, e sim seus filhos postiços, filhos as quais ela poderá ensinar a fazer algo bom e se divertir como ela se divertiu , filhos que receberam em dobro por ela jamais poderá fazer o mesmo com os que nasceriam de seu ventre.

Já se passava das sete horas, e todos já tinham ido embora. Âmbar terminava de arrumar suas coisas para ir embora.

-E ai... Pronta para uma saidera?- disse Vinicius entrando no vestiário.

Âmbar respira fundo terminando de fechar sua bolsa após colocar seus patins. E o encara com um sorriso fraco.

-Na verdade não... Estou exausta e quero ir para casa.

O sorriso de Vinicius morreu um pouco, pois ele queria passar um tempo com a loira. Apesar de Âmbar ter deixado claro que sua relação com ele não pode passar de uma simples amizade, ainda sim ele não conseguia  esquecer o que sente por ela desde que a viu pela primeira vez. É claro que ele sabe que existe algo que faz com que ela tem um olhar triste como também se nota que existe um amor para qual não é destinado a ele. Mas ainda sim, Vinicius não conseguia resistir e tentar conquista-la aos poucos. Âmbar sabia das intenções de seu ex-namorado, porque mesmo que a relação deles não tenha durado muito ainda sim foi um namoro. No entanto, as vezes as insistência dele a incomodava.

-Poxa, pensei que iriamos comemorar o sucesso que foi a competição. Será que não mereço uma recompensa por ter ajudado a galerinha com a surpresa pra você?

Âmbar sorri, mas não com animação. De fato está feliz por ele ter ajudado seus alunos com a supresa, mas não se sentia motivada vendo que mais uma vez Vinicius usaria uma desculpa logica para tentar dar em cima dela em algum momento na intenção de convence-la a dar uma nova chance a ele.

-Desculpa Vini, eu realmente estou cansada. Com toda essa tensão pré apresentação me deixou uma pilha e nem dormi direito essa noite. Agora tendo essa sensação de missão cumprida, tudo o que quero e chegar em casa, tomar um banho e cair na cama. Deixa para outro dia , tá bom?

Vendo que não adiantaria insistir, Vinicius assente desanimado.

-Tá bom então... Fica pra próxima. Mas quer uma carona pra casa?

Apesar de que aceitaria de bom grado a carona, ainda sim, Âmbar sentia que Vinicius poderia tentar algo, então preferiu negar.

-Obrigada mais uma vez, mas  acho melhor eu ir a pé mesmo.

Com esse toco, Vinicius não pode mais disfarçar sua insatisfação pela desfeita.

-Isso é serio? – Âmbar fica confusa pela reação negativa do rapaz. – Tudo bem que não queria nada comigo, mas não precisa até mesmo desprezar uma carona. Tá achando que vou te agarrar e obrigar a ficar comigo? Qual é Âmbar? O pouco que namoramos qual foi o dia que forcei a barra com você? Nenhuma vez, e não sou moleque pra forçar uma garota a ficar comigo.

Âmbar se sente péssima por ver que sua negação o magoou.

-Vini me perdoa, não é nada disso... Eu só dispenso sua carona porque quero caminhar um pouco, e pensar... Sei lá. Tomar um pouco de ar puro.

Vinicius nega sorrindo com amargura.

-Quer saber, Âmbar? Esquece! Não fala mais nada. Até segunda. – ao dizer deu as costas para a loira saindo do vestiário sem deixa-la dizer mais nada.

Apesar de não querer nada com Vinicius, Âmbar jamais teve intensão de magoa-lo. Realmente ter dado uma chance a ele, somente o fez se iludir e agora o seu coração rejeitado não consegue aceitar que entre eles não pode haver nada... Pois o coração de Âmbar está ocupado por uma única pessoa. Reynaldo, seu Rey.

Nesses pensamentos, Âmbar pega sua bolsa e sai do vestiário. Como haviam outra pessoas responsáveis com o fechamento e manutenção da associação, Âmbar não precisava se preocupar em fechar ela mesma o lugar, então caminhou se sentindo mal por ter magoado uma pessoa tão legal com ela quanto Vinicius.

Ela respira fundo pensando com todo pesar, o quanto o amor que sente por Rey está lhe aprisionando de tal maneira que não consegue abrir o seu coração para ninguém. O mais engraçado para ela, é que chegou a conclusão de que nem o que sentiu por Matteo, era nada comparado com o que está sentindo por Rey.

Âmbar com seus pensamentos a mil, passa pela porta saindo da associação, estava tão distraída que caminha com a cabeça baixa em direção a uma pessoa que jamais poderia imaginar ve-lo ali e esbarrando nele.

-Desculpa, eu... – ela deixa suas palavras morrerem sentindo o seu coração falhar uma batida para acelerar desconpensadamente. –Rey...

Ela sussurrou sentindo sua garganta travar. Não sabia o que fazer ou reagir, pois não conseguia acreditar que ele está ali diante de seus olhos... E com um sorriso lindo que jamais lhe dirigiu. Na verdade..Sim, ele já fez, em seus sonhos...


Notas Finais


Gostaram?
Esse encontro... Promete muuuita coisa!!
Até o próximo capítulo, meus amores!!


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