Petter não pensou duas vezes olhou para a Cristhina a puxou pelo braço e a levou até a porta e cochichou em seu ouvido talvez com intenção de que eu não escutasse, mas eu mesmo assim consegui ouvir:
-Depois a gente conversa -ele falou e colocou ela pra fora da casa o que me deixou meio feliz, mas ainda estava sentindo que não seria a ultima vez que a gente se veria, ele caminhou até mim e me olhou com frieza- Satisfeita?
-Não fez mais do que sua obrigação -eu falei e subi para o quarto em que deveria ter dormido com aquele monstro.
Tomei banho novamente e fui para o "meu closet" peguei um short moletom cinza e rosa e uma camiseta regata cinza também amarrei meu cabelo e me deitei na cama sozinha. Estava esgotada não tinha dormido direito naquele jardim e e eram duas da tarde. Me aconcheguei naquela cama maravilhosa e dormi em questão de minutos.
(...)
Acordo com uma sensação de que tem alguém me acariciando, mas o que eu não entendia era que eu estava gostando daquilo. Eu me sentia segura com aqueles toques, abri os olhos um pouco e vi Petter, me afastei rapidamente do mesmo que me ficou me olhando:
-Dormiu bem? -ele me perguntou e se afastou indo em direção a porta.
-Sim, obrigada -falo me sentando na cama e esfregando meus olhos.
-Te acordei para ir almoçar -ele fala e encosta na porta.
-Já vou descer -eu falo me levantando e me espreguiçando.
-Também vim te pedir desculpa por todo o que eu fiz, não fui um bom companheiro ultimamente -ele fala sem olhar nos meu olhos parece que e meio desconfortante pra ele pedir desculpa.
-Ok ta desculpado -eu falo e vou em direção a porta e ele me segura pela cintura junta nossos corpos.
-Eu quero muito que agente recomece do zero -ele fala e eu sinto que como eu e esta com o coração acelerado e respiração ofegante- e que a gente esqueça o passado.
-Nunca esquecerei o que você fez, mas eu te desculpo -eu falo e ele fixa os olhos nos meus lábios, e por algum motivo eu não quero sair daqueles braços que estão me confortando tanto.
-Como eu sei que você não aceita dormir comigo por isso o quarto ao lado é seu temporariamente -ele fala ainda olhando meus lábios.
-Muito obrigada -eu respondo e meus olhos descem para os lábios dele que eram extremamente carnudos e rosados, e parece que ele notou isso.
-De nada eu só quero você confortável -ele falou e logo depois nossos rostos foram se aproximando um do outro e quando já estavam se relando eu virei o rosto fazendo com que os lábios dele encostassem em minha bochecha e que o mesmo respirasse em meu ombro- O jantar está pronto.
Ele me soltou e saio do quarto sem me deixar responder, dei um suspiro que na minha cabeça era de alivio, mas na realidade era de decepção, e do nada senti um vazio em mim. Desci as escadas com a mesma roupa que estava e percebi que já estava escuro lá fora. No relógio marcava sete e trinta e cinco da noite, fui para a sala de jantar e na mesa estava Petter e Raquel que estavam conversando:
-Pediu desculpa Petter? -Raquel pergunta para o mesmo.
-Sim querida prima -ele responde de um jeito irônico e eu me sento ao lado de Raquel na mesa.
-E incrível como eu tenho que cuidar de você, que já esta muito velho pra levar bronca de uma garota de 16 anos -ela fala e me da vontade de rir porque era verdade- você tem 21 aninhos Petter tem que ter mentalidade também.
-Mudando de assunto achou seu companheiro Raquel? -Petter pergunta e a mesma sorri.
-Graças a deus não, quero continuar bem sozinha -ela fala e eu dei uma risada meio silenciosa- E você Layla tinha algum peguete, namorado, amigo colorido... -ela fala e eu percebo que a cara de bravo do Petter e assustadora, mas não deixa de estar interessado.
-Eu não tinha tempo para essas coisas, eu morava com a minha melhor amiga e agente tinha dois empregos ou seja nem tinha tempo para pensar nisso -eu respondo e a feição de Petter suaviza.
-Trabalhava com o que? -Petter perguntado que me surpreende.
-Trabalhava sendo professora de dança para crianças e como caixa do Mc Donald -eu falei e Raquel deu um sorriso.
-Você sabe dançar? -ela perguntou interessada e eu balancei a cabeça dizendo que sim.
-Se ela é professora né sua anta -Petter fala e eu não seguro a risada.
-Não me lembro de ter perguntado pra você, a conversa ta reta não curva -ela respondeu e Petter ficou sério.
Depois de comermos Raquel foi para a aldeia dela e eu fui para o meu quarto e fiquei esperando que Petter dormisse e que eu fosse para o jardim para encontrar Jaspe. Sei que e perigoso para o mesmo aparecer toda noite aqui, mas de alguma forma ele vindo me aqui me trás esperança de quem sabe um dia verei minha melhor amiga de novo. Em questão de minutos eu escutei passos no corredor e vi que uma sombra parou em frente a porta, bateu duas vezes na minha porta e eu perguntei:
-Quem é? -eu perguntei achando que era Paula na porta.
-Sou eu Petter, posso entra? -ele perguntou e eu pensei um pouco e fiquei surpresa com sua mudança repentina.
-Pode entrar -eu falo me arrumando na cama em que estava sentada, ele entrou e me olhou nos olhos.
-Vim te falar que irei sair para resolver assuntos da alcateia só vou voltar as onze da noite -ele falou e eu concordei com a cabeça e quando ele ia sair ele voltou parecendo ter lembrado de algo- Outra coisa, mês que vem iremos ao casamento da minha irmã Ária ok?
-Tenho escolha? -eu falei sorrindo e o mesmo fez cara de quem estava pensando.
-Ahn... Deixa eu ver... Não -ele fala e sorri, era primeira vez que eu o via sorrindo.
-Ta então -eu falei e ele balançou a cabeça positivamente.
-Nesse casamento você ira conhecer minha família também e era só isso -ele falou e saio sem minha resposta e o meu sorriso sumiu.
Esperei escutar o barulho do carro dele para descer para o jardim e sentei na grama esperando Jaspe. Depois de meia hora Jaspe aparece em sua forma lupina e logo volta a sua forma normal ele ficou nu de novo só que ele tinha trazido uma bermuda para se vestir. Ele começou a se aproximar de mim, mas eu o intervi:
-Jaspe eu acho melhor você não se aproxima de nim porque Petter sentiu seu cheiro e quase descobriu -eu falei e o mesmo permaneceu em uma distância razoável de mim.
-Agora pode me contar, por que você odeia todos os parentes do Supremo Alfa? -ele perguntou e me veio a lembrança na cabeça.
-É como se fosse ontem... -eu falei e comecei a contar o acontecido.
"Eu morava com meus pais e meu irmão mais velho no Texas minha família toda morava lá, eu tinha apenas oito anos. Um dia eu escutei meus pais discutindo com uma pessoa no escritório parecia ser serio. Quando a pessoa saio do escritório eu vi um homem ele era alto cabelos negros e musculoso, mas o que mais me marcou nele foi os seus olhos que no fundo mostrava apenas morte. Depois de uma semana teve um almoço em família toda a nossa alcateia estava lá. Estava tudo muito bem quando escureceu eu estava no banheiro e de repente eu escutei gritos vindo do andar de baixo e logo depois senti cheiro de queimado e vi a fumaça passando por debaixo da porta. Quando eu abri a mesma meu irmão, Martins, veio correndo todo machucado e a casa estava pegando fogo. Ele estava me levando lá para baixo no meio do caminho vi meus pais estirados no chão mortos como o resto da minha família. Eu comecei a chorar muito com essa visão Martins me colocou em atrás de um arbusto parecia estar me escondendo e eu estava muito assustada:
-Tins o que ta acontecendo? -eu perguntei chorando e ele deu um beijo na minha testa.
-Vai ficar tudo bem -ele falou e foi correndo até a casa e quando ele ia entrar atiraram em suas costas e pude ver ele caindo.
Depois do tiro vi aquele mesmo homem que tinha visto semana passada e ele estava com um sorriso no rosto. Meu irmão estava com o ultimo suspiro de vida:
-Você vai pagar Guilherme -falou meu irmão e depois disso ele fechou os olhos e então tive certeza de que ele estava morto.
Depois do acontecido o homem foi embora e eu vi minha casa sendo destruída aos poucos pelo fogo. Eu sozinha peguei uma carona com uma família no meio da estrada e depois fiquei morando com uma senhora de idade que me achou na rua e pagou meus estudos e morreu a cinco anos e na faculdade eu conheci a Paty"
Eu terminei e ele me olhou parecendo entender minha situação:
-Mas Guilherme não é o pai do Supremo Alfa, ou melhor dizendo, o último Supremo Alfa antes do Petter? -eu balancei a cabeça dizendo que sim e de repente uma lágrima caio do meu rosto.
-Eu era apenas uma criança, eu não sabia nem atravessar a rua sem minha mãe -eu falei chorando e o mesmo se aproximou e me abraçou me dando o maior conforto- Eu nunca vou perdoar o que eles fizeram com a minha família.
-Eu sei como se sente -ele falou e eu lembrei que Petter fez o mesmo com a família de Jaspe.
-A Paty foi minha unica família durante cinco anos -eu falei me aconchegando em seus braços- Como ela esta?
-Esta morrendo de saudades sua e temendo pelo o que pode acontecer amanhã -ele falou e eu me sentei normalmente de novo só que confusa.
- O que vai acontecer amanhã? -eu perguntei e o mesmo ficou sério.
-Amanhã é lua de sangue Layla, ou seja, todas as mulheres das alcateias vão estar com seu modo Fertility -ele falou com razão, e eu comecei a ficar preocupada.
-Ai meu deus -eu falei me levantando e andando de um lado para o outro, para quem não sabe o modo Fertility e quando uma loba quer ser comida de todas as formas possíveis, e não pode ser por qualquer lobo tem que ser pelo seu companheiro os outros ela rejeita, e o pior e que esse modo só acaba depois de a loba conseguir isso, se ela não conseguir ela fica três dias e essa vontade só aumenta.
-Nossa por que esse desespero todo? -ele pergunta e fica rodando de um lado para o outro.
-POR QUE? Porque eu não vou e nem quero dar para o idiota do Supremo Alfa -eu falei e de repente aparece Paulinha no jardim e Jaspe se levanta na hora.
-Tia Lay? -ela fala confusa olhando Jaspe de cima a baixo.
-Paulinha esse é meu amigo, o nome dele é... -eu ia terminar, mas fui interrompida pela mesma.
-Olá Jaspe -Paulinha fala e eu e Jaspe nos surpreendemos como ela o conhecia?
-Me conhece? -Jaspe perguntou se abaixando e ficando do tamanho de Paulinha.
-Sim, eu já te vi em um dos meus sonhos -ela colocou a mão no rosto de Jaspe e os olhos do mesmo mudaram de cor, mas não era azul turquesa, estava violeta claro e eu fiquei confusa e assustada ao mesmo tempo- Você sofreu muito, mas coisas boas estão vindo, amores confusos estão por vir, mas esse amor é perigoso demais o que pode custar sua vida, mas você não se importa vai ajuda-la muito o destino de vocês está unido -ela falou e eu confusa o que ela estava falando? A mesma tirou a mão do rostos de Jaspe que voltou a ficar com a cor dos olhos normais e eu ainda só observando e uma lagrima desce dos olhos de Jaspe e eu só boiando.
-Gente o que tá acontecendo? -eu perguntei e Jaspe me olha parecendo estar bobo, e do nada ele abraça Paulinha que faz o mesmo e eu cruzei os braços ficando sem paciência, Jaspe se levantou e me olhou- Agora pode me explicar.
-A Paulinha enquanto ela falava ela mostrou tipo imagens de partes da minha vida, passado, presente e talvez um futuro, mas foi muito rápido, tipo flashs com imagens -ele falou e eu olhei para Paulinha que sorria, Jaspe abaixou a altura da mesma e colocou suas maos em seus braços- Paulinha você e muito especial sabia?
-Obrigada -ela falou e ela ficou seria- Jaspe você precisa ir.
-Por que? -ele ficou confuso com o comentário da mesma e eu também.
-Porque o Tio Petter chegou e está procurando a tia Lay e esta vindo pra cá -ela falou e eu olhei no meu relógio de pulso já era onze e cinco da noite as horas tinham passado rápido de mais.
-Jaspe e melhor você ir mesmo -eu falei e o mesmo me abraçou e deu um beijo que acabou saindo SEM QUERER no canto da minha boca.
-Fique bem, até amanhã a noite -ele falou e se transformou em seu lobo e foi embora.
-Tia Lay -Paulinha falou e eu virei para a mesma a olhando- Ele te ama.
-Como isso Paulinha? Agente nem se conhece direito -eu falei obviamente não teria como ele me amar, eu acho- e outra como você acha isso?
-Tia eu não acho eu tenho certeza -ela falou e seus olhos mudaram de cor e ficaram violetas claros brilhantes e depois voltaram ao normal e ela sorriu e saio correndo para dentro da casa.
Depois que ela saio correndo eu fiz o mesmo, mas antes me esfreguei no mato para que o cheiro do Jaspe saísse, e sim eu fiz que nem um cachorro quando esta rolando no mato, corri para cozinha já que escutei Petter no segundo andar. Comecei a fazer um sanduíche de presunto e queijo super rápido e quando escutei Petter descendo as escadas terminei e abri a geladeira a procura de uma jarra de suco. Peguei a mesma e quando fechei a porta da geladeira dei de cara com Petter atras da mesma, de novo, e novamente tomei um susto e ele deu risada:
-Meu deus você quer parar de fazer isso? -eu falei e o mesmo sorrio sem mostras os dentes e eu pude ver suas covinhas o que eu gostei achei fofo.
-To vendo que você gosta de um lanche noturno -ele falou e eu coloquei a jarra no balcão ao lado do sanduíche e abri um armário que talvez seria o dos copos e eu acertei.
-Gosto de comer não importa o período - eu falei enchendo o copo com o suco e ficando de costas para Petter , depois pego o sanduíche e dou uma mordida até que sinto as mão do mesmo na minha cintura e me virar rapidamente, e eu ficar cara a cara com o mesmo eu fiquei com as minhas dois braços apoiados em seu peitoral e nossas respirações ofegantes.
-Estou ansioso pelo dia de amanhã -ele sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar e quando ele se aproxima mais de meu rosto quando penso que ele vai me beijar ele morde um pedaço do meu sanduíche e pisca pra mim e depois sai andando e ainda em choque.
Depois que terminei de comer subi as escadas e fui deitei na cama, mas não consegui dormir, fiquei pensando no que Paulinha tinha me dito sobre Jaspe e sobre o que poderia a acontecer comigo amanha. Tantas coisas acontecendo e eu aqui sozinha sem a Paty, como eu queria que ela estivesse aqui. Depois de um tempo eu consegui dormir e acabei apagando.
(...)
Acordo com a sensação da minha pele queimando e eu com uma vontade imensa de ir atras de Petter, eu estou me odiando muito por isso, me levanto da cama rapidamente e ainda de roupa ligo o chuveiro no gelado e entrei no mesmo o que alivia um pouco, mas não adianta. Aproveito tomo um banho e coloco um short jeans azul e uma regata vermelha vinho que ficou amarrada e cabelo solto.Não queria sair do quarto, mas ao mesmo tempo eu queria e muito, meu corpo queria Petter mais do que tudo, e tudo que se passa na minha cabeça são fantasias eróticas de mim e de Petter, até que batem na porta e eu me recuso a me levantar para atender:
-Senhorita Layla, o Senhor Petter pediu para que eu a chamasse para o café da manhã -ela falou e só o nome dele começou a me deixar mais exitada e eu segurei os lençóis para me conter.
-Diga a ele que não estou com fome, mas muito obrigada -eu falei tentando ficar o máximo possível no quarto SOZINHA.
-Ok senhorita -ela falou e escutei ela se afastando e minha pele do nada queima mais e eu me contraindo de dor e fincando minha unha nos lençóis, depois de uns segundo eu não aguento e tiro a roupa ficando apenas de sutiã e calcinha, o que eu não tinha notado era que tinha colocado o conjunto de oncinha.
[-Ok senhorita -ela falou e escutei ela se afastando e minha pele do nada queima mais e eu me contraindo de dor e fincando minha unha nos lençóis, depois de uns segundo eu não aguento e tiro a roupa ficando apenas de sutiã e calcinha, o que eu não ...]
De repente bateram na minha porta novamente e eu apenas pelo cheiro descubro quem é Petter, saio correndo para a porta e me encosto na mesma, mas me controlo para não abri-lá:
-Layla trouxe seu café você não pode ficar sem comer -ele falou e eu me senti exita apenas por ele ter falado.
-Não precisa mais muito obrigada quando eu sentir fome eu como -eu falo quase que como um -gemido sem querer.
-Você pode passar mal, eu estou entrando -ele fala e eu me afasto da porta e vou para a porta do -banheiro e o mesmo entra apenas de bermuda jeans e boné para trás com uma bandeja de guloseimas na mesma e ele me olhou como se quisesse me devorar.
-Pode deixar em cima da comoda -eu falei e novamente saio como um gemido, mas eu estava me contendo muito para não pular em cima dele.
-Você está bem? -ele perguntou colocando as coisas na comoda e me olhando de cima a baixo, e eu meio que gostei disso.
-Estou ótima -eu falei mentindo e o mesmo se aproximou e fogo foi subindo cada passo que ele dava.
-Bem espero que não fique enfurnada no quarto o dia inteiro -ele falou e deu um beijo na minha testa e ele foi se afastando lentamente, respirações ofegantes, e eu acabei me descontrolando e puxei o mesmo para um beijo.
Não foi um beijo intenso, mas sim selvagem eu precisava disso e ele também, eu entrelacei minhas pernas em sua cintura e o mesmo me carregou ainda me beijando até a cama, continuamos nos beijando. Suas mãos estavam uma em minha cintura e outra na minha bunda, depois que paramos de nos beijar ele foi fazendo uma linha de beijos até o meu sutiã até que ele tentou abrir o mesmo com os dentes já que o fecho era na frente. Mas quando eu dei por mim me afastei de seus braços e me levantei e fiquei próxima a porta do closet e fiquei olhando para o mesmo que já estava apenas de cueca e pude ver seu membro duro e mordi os lábios me segurando para não pular naquele homem. Ele se levantou da cama e se aproximou de mim:
-Não vou fazer o que esta pensando -eu falei e o mesmo me puxou pela cintura e eu coloquei minhas mãos no seu peitoral tendo uma distancia razoável entre nossos rostos.
-Vamos ver até que ponto você aguenta ficar contra seus extintos Lobinha -ele sussurrou no meu ouvido enquanto acariciava o meu rosto e eu gostava daquilo, e depois ele saio do quarto.
E do nada a queimação voltou em minha pele, então eu resolvi que precisava sair daquele quarto coloquei minha roupa novamente e desci para o jardim e deixei a brisa bater em mim, o que amenizou um pouco a queimação. Entrei em casa e como não tinha nada para fazer resolvi conversar com Paula então a chamei:
-Paula -eu falei alto e a mesma apareceu saindo da cozinha com um pano de prato nas mãos.
-Sim senhora -ela falou e eu sorri para a mesma sem mostrar os dentes.
-Se você não estiver ocupada eu queria fazer algumas perguntas... esta ocupada? -eu perguntei e tentando falar com ela sobre Paulinha.
-Eu estou fazendo o almoço, mas pode me fazer as perguntas enquanto isso -ela falou e retornou a cozinha e eu a segui, quando estávamos na cozinha eu me sentei na cadeira encostada na bancada ed concreto e a Paula continuou a cozinhar- Sobre o que são as perguntas?
-Sobre a Paulinha -eu falei sendo direta e Paula respirou fundo e eu estranhei um pouco isso.
-Pode perguntar -ela falou sendo também direta.
-A Paulinha não é loba não é mesmo? -eu perguntei.
-Não -ela respondeu curtamente, mas eu ainda estou curiosa.
-Mas então o que ela é? Porque eu sei que ela pode ver o que já aconteceu e o que pode acontecer -eu falei e a mesma se virou para mim com a panela de pressão na mão e colocou a mesma na pia e jogando água para tirar a pressão.
-Ela é uma lux pythonissam , uma bruxa da luz -ela fala e me olha como se isso fosse ruim- Essas bruxas nascem para ajudar os humanos e as criaturas mais frágeis que existem.
-Isso é muito bom -eu falei sorrindo, mas Paula permanecia com aquele mesmo olhar- Mas quer dizer que ela não e sua filha né?
-Isso mesmo, eu encontrei Paulinha em uma caixa proxima a uma caçamba, a mesma chorava muito, então a troxe para essa casa e o senhor Petter permitiu que eu cuidasse da mesma aqui, e foi exatamente aqui que Paulinha cresceu e foi criada- ela da uma pausa e eu acho maravilhosa a atitude dela- Ela esta em fase de transformação, eu quando tinha pego a mesma tinha cabelos castanhos claros e olhos castanhos também, mas com o passar do tempo ela foi ficando loira de olhos azuis e isso me preocupou.
-Isso mesmo, eu encontrei Paulinha em uma caixa próxima a uma caçamba, a mesma chorava muito, então a trouxe para essa casa e o senhor Petter permitiu que eu cuidasse da mesma aqui, e foi exatamente aqui que Paulinha cresceu e foi criada- ela da um...
-É normal bruxas da luz mudarem de aparência? -eu perguntei e ela balançou a cabeça dizendo que não- Então por que ela mudou?
-E da natureza delas, mas esse não e meu medo -ela falou e uma lagrima desceu de seus olhos e eu me aproximei da mesma- Meu medo é que minha menina se perca no meio dessa fase e que ela se torne o que ela não é.
-E o que seria? -eu perguntei ficando ao lado da mesma e ela me olhou mexendo a colher de pau na panela.
-Quando Paulinha fizer 15 anos a meia noite a fase de transformação dela vai se encerrar com uma escolha que apenas ela pode fazer, a de seguir o bem ou a de seguir o mal -ela fala e desaba no choro e eu entendo sua tristeza- aos 15 muita coisa acontece, ela pode se apaixonar e se sair disso com o coração ferido e acabar indo para o lado errado, a essa idade um turbilhão de sentimentos aparecem e eu sei que não posso fazer nada para mudar isso.
-Calma Paula eu já passei por isso, eu vou te ajudar, mas o que acontece se ela for para o lado mal ?-eu falei tentando fazer ela parar de chorar.
-Ela vira uma Saga Tenebrae, uma bruxa das trevas, fazendo com que seus cabelos fiquei negros e seus olhos acinzentados sem alma nele, e destinada a fazer o mal e matar todos só por diversão -ela respondeu enxugando as lagrimas e percebi que era complicado para a mesma.
-Calma Paula, isso não vai acontecer eu juro -eu falei e a mesma me abraçou e eu fiz o mesmo com ela, depois disso e eu ter ajudado a Paula com o almoço eu subi para o quarto em que estava dormindo, mas quando estava prestes a entrar eu parei.
[Vi a porta do quarto de Petter entreaberta e uma curiosidade bateu de repente e eu fui caminhando até lá abri a porta e entrei no quarto comecei a olhar o mesmo e fui até a cama onde Petter dormia, minha pele ainda estava queimando, mas eu estava ...]
Vi a porta do quarto de Petter entreaberta e uma curiosidade bateu de repente e eu fui caminhando até lá abri a porta e entrei no quarto comecei a olhar o mesmo e fui até a cama onde Petter dormia, minha pele ainda estava queimando, mas eu estava aguentando. Deitei na cama e comecei a cheirar a mesma, de algum modo eu precisava disso para me estabilizar um pouco, eu estava lá me deliciando com aquele maravilhoso cheiro quando escuto barulho da porta. Me levantei na hora e vi Petter todo molhado na frente da porta do banheiro e apenas coberto por uma toalha, e eu estava literalmente babando por aquele homem, seu cabelo todo molhado e bagunçado e as gotas de água escorrendo em seu abdome meu deu que homem. Quando voltei a olhar para seu rosto o mesmo estava sorrindo também me olhando, e eu logo corei:
-Oi Lobinha -ele falou e sorriu mostrando os dentes
-Meu deus me ajude -eu sussurrei baixinho pra mim mesma,mas acho que ele escutou.
Eu não sei se vou aguentar esses três dias o que eu faço Luna? E agora o que eu faço?...
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