Olívia Stark
Paramos em frente a um prédio alto e bonito. Chris me deu a mão, e me ajudou a sair do carro. Entramos e subimos até o último andar, e aquilo não parecia nada com um restaurante, e sim o apartamento, que por sinal, era enorme.
Entramos e fomos para a cozinha, e tinha alguns garçons, e várias bandejas de salgados e doces. Oliver pega uma bandeja, e duas taças de vinho.
- Chirs, vão brigar contigo - digo.
- Por que brigaram? - ele pergunta, enquanto cumprimenta algumas pessoas. - Vêm!
Ele me levou até a varanda, onde estava cheia de pessoas, e várias o cumprimentava.
Percebi que estava sobrando, então fiquei em um canto, olhando algumas coisas no celular.
O garçom passou, e eu peguei uma taça. Fiquei ali, esperando até que alguém me visse, sei lá.
Até que finalmente Chris me viu sozinha, e veio em minha direção.
- O que tem contigo? - ele pergunta, passando a mão em meu cabelo.
- Você me convida para a sua própria festa, e depois parece que eu estou sobrando.
- Poderia ter me dito, eu te daria atenção - ele disse, dando um abraço longo e forte. - Me desculpe.
- Por favor, que não se repita - disse baixo, aproveitando a vista maravilhosa, e o aconchego dos braços de Chris.
Nós ficamos abraçados por alguns minutos, e depois entramos. "O jantar", estava acabando, e os convidados indo embora.
Meus pés estavam doendo, e estava dando um pouco de sono. Mais uma vez, Chris percebeu, e pediu para que eu deitasse na cama dele, e que iria me fazer companhia.
Era o último quarto do corredor, então eu tirei os saltos, e caminhei até lá. Abro a porta lentamente, e tenho uma vista ampla do quarto. Era muito bem arrumado. Uma enorme cama com edredons lindos, e muitos travesseiros. Dos dois lados da cama, um criado mudo, com abajur em cada. Uma enorme TV na parede, e duas portas, uma para o closet e outra para o banheiro, que não tive interesse de ver. Me joguei na cama, e fiquei conversando com Wes e Rosa.
***
Chris Collins
Estava uma enorme bagunça, mas eu arrumo tudo depois. Já estava cansado, então resolvo apenas cair na cama e dormir.
Deito ao lado de Liv, com calma, para que ela não se acorde.
- Oi - diz, sonolenta.
- Volte a dormir - falo, me inclinando e dando um beijo em sua bochecha. - Se quiser, vou para o sofá.
- Fica, por favor - ela pega meu braço, e coloca sobre sua cintura. - Fica aqui, comigo.
Sem recusar, eu fico. Dormimos de conchinha, mas acordamos jogados pela cama.
Maria, a empregada, que cuida de mim desde pequeno, fez o café da manhã. Panquecas com Nutella, e algumas frutas vermelhas de acompanhamento, e suco de laranja. Duas porções, pra mim e para Liv, claro.
Entro com cuidado, para nada cair ou derramar. Mas Liv nem está mais na cama.
- Liv?!- pergunto gritando, preocupado.
- Sim? Para de berrar! Estou com dor de cabeça - ela sai do closet vestindo uma camiseta social branca, e mexendo no cabelo.
Caraca, ela consegue ser sexy tão fácil e simples.
- Desculpe, mas olha, Maria fez pra você - ela vem até mim, dando pulinhos, e pega o copo de suco, dando um pequeno gole, de uma maneira tão fofa.
- Olha a baba caindo, Dr. Collins - ela debocha.
Reviro os olhos e me sento na cama, ao lado de Liv. E ela se deita nas minhas pernas enquanto come. Era cena de casal, e eu gostaria que fossemos um.
- Não vai trabalhar? - pergunto, encarando-a.
- Estou esperando você gastar o dinheiro que tem nas mãos comigo - ela ri, e se levanta. - Tirei o dia de folga, para ficar contigo - diz, ao se sentar em minhas pernas, e me beijar.
- Você quer fazer algo?
- Sexo? - ela me olha maliciosamente.
- Você só sabe fazer isso? - pergunto.
- Se for com você, isso é a primeira coisa que vem em mente.
- Não tenho culpa se viciou tanto no meu pênis.
- Você fode bem, mas não é o único - debocha.
Me levanto, jogando ela bruscamente na cama.
- Então procure os outros, Olívia - saio do quarto, e ando a caminho a sala.
Eu estava frustrado, mataria alguém a sangue frio.
- Chris! - gritou. - Por Deus, me perdoe! Não pensei que levaria a sério. Por tão pouco tempo que estamos juntos, não sabia que isso significava algo para você... - ela parecia sem falas, ficou confusa e começou a mexer no cabelo, de certa forma era engraçada, mas eu estava frustrado.
- Liv - suspirei. - Olívia - corrigi - você não sente o mesmo por mim, eu estou praticamente apaixonado por você - continuei. - É difícil acreditar, pois estou. É, eu sei! - gritei. - Só faz algumas semanas, mas caralho, Olívia! Você mexeu comigo enquanto dançava naquela pista de dança, bêbada e sem jeito - bufei. - E eu não me importo por ter transando de primeira, porque isso me fez me apaixonar mais. Você é uma garota difícil de lidar, mas eu tento, e estou aqui, praticamente me declarando para você. E você? Liga? Pois é! Não! - gritei.
Eu estava nervoso, tenso. E apenas senti os braços de Liv em minhas costas, ela estava me abraçando. Não disse nada, apenas me abraçou.
- E por que eu? Eu sou completamente erra...
- Perfeita – disse interrompemdo.
Nós ficamos abraçados ali, no meio da sala mesmo.
***
- Eu nunca soube que poderia significar tanto para alguém, e em tão pouco tempo - diz, baixo.
- Então, o que posso fazer? Estou apaixonado por você - ela ri baixinho, e se levanta do sofá.
Ela faz charme enquanto sai da cozinha. É tão linda.
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