História Destino, Coreia! - Bangtan Boys (BTS) - Zero a zero.

Ponto de vista do Jin.

Eu tinha que admitir, eu estava com saudades de curtir uma balada, desde que tinha mudado para a Coreia eu não tinha saído, eu realmente não sabia o que estava acontecendo comigo, meu comportamento estava mudando. Nesse momento eu agradecia minha irmã por ter me chamado, eu tinha que começar a frequentar mais baladas.

Esse ambiente todo de música alta, bebida, luz baixa, flashes de luz, luz negra, com uma leve fumaça, era o meu ambiente preferido no mundo. No começo fiquei meio inseguro sobre os amigos da S/N, eu realmente não sabia como coreanos se comportavam na balada, meus amigos coreanos estavam vindo na balada pela primeira vez, logo não serviam de parâmetro, porém, logo percebi que todos eram animados e não existia muita diferença entre nossos amigos de outros países.

Conversei um bom tempo com uma garota, ela se apresentou como Krystal, devia ser nome artístico dela, a mesma parecia ser uma dessas idols, era muito bonita, ela em particular tinha chamado minha atenção, mas a noite estava só começando. Me servi de um copo de whisky com energético, conversei um pouco com um cara que se apresentou como TOP, achei um pouco engraçado esses nomes artísticos, mas ele era muito legal, depois acabei conversando com uma garota chamada Dara, enfim durante a noite talvez tenha conversado um pouco com todos, percebi que o Yoongi e o Kook estavam bastante à vontade também.

- Ei, o que você está bebendo? – Me aproximo do Kook e olho para ele desconfiado.

- Não sei, mas é bom. – Ele sorri.

- Deixa eu ver. – Ele me entrega o copo dele e eu bebo um pouco. – É Vodka com soda, é melhor você ficar mais na soda e menos na vodka.

- Ah é? – Ele olhou surpreso para o copo.

- Não tem problema, só não exagera, pede depois refrigerante para você. – Comento.

Eu não queria ficar regulando o Kook, o mesmo estava se divertindo, e eu também não via problema de ele beber um pouco, só não podia exagerar, mas ele nem parecia querer exagerar, logo eu estava tranquilo.

Eu estava dançando aleatoriamente próximo a varanda, quando vejo que a música abaixa, escuto uns toques começarem e rapidamente reconheço, se tinha uma coisa que eu estava sentindo falta nessa noite era de um funkzinho de leve, quando escuto a batida me animo, vejo que minha irmã me procurava com os olhos me aproximo dela, a mesma puxa o Kook, segurando a mão dele a mesma dava o ritmo da dança com a batida dos toques, quando a música fica mais agitada a mesma o solta e dança livremente.

Tinha uma coisa que eu reconhecia, minha irmã era muito linda, e algo que poucos sabiam era que a mesma dançava muito bem, tantas vezes em festas no Brasil ela e as amigas chamavam atenção dançando funk, apesar de eu saber que funk não era o estilo de música que a mesma preferia. Olhei para o Felipe e o mesmo parecia estar tendo o mesmo sentimento que eu, um orgulho diferenciado, nesse país, ambos somos estrangeiros, e isso era algo que não tinha nem como disfarçar, não que a gente quisesse, porém, nós éramos diferentes, para mulher eu achava que isso era um pouco mais complicado.

A S/N era feliz com a própria aparência, também a mesma era inegavelmente linda, porém, em uma terra onde muitas meninas eram retas, não tinham nem muita bunda ou muito seio, às vezes, eu percebia que a S/N poderia ficar um pouco desconfortável, e isso podia gerar algum tipo de insegurança, só que nesse momento minha baixinha mostrava o que a brasileira tem de melhor, uma sensualidade própria, que não era vulgar e na minha cabeça só outras brasileiras tinham. Depois que a música acabou a mesma olhou para mim e sorriu, eu sorri para ela.

- Princesa, sério, por um momento você despertou meu lado hetero. – Felipe se aproxima da gente e entrega um copo para a minha irmã.

- Você tem um lado hetero ainda? – Pergunto olhando desconfiado para o Felipe.

- Claro que tenho, eu sou um menino que gosta de outros meninos, eu não sou uma menina. – Felipe me olha explica.

- Amiga, o que foi isso? – CL se aproxima surpresa.

- O que? – Minha irmã olha confusa e toma um gole da bebida.

- Uau, sério você conquistou meu coração.

Um cara se aproxima, e eu entendo que era minha deixa para sair, eu não estava afim de escutar essas despejarem elogios furados na minha irmã, apesar da mesma merecer, eu não queria ouvir.

Olho a hora, a noite estava indo da metade para o final, e eu não estava afim de ficar no zero à zero, olho as opções, felizmente minha amiga tinha amigas lindas, duas garotas chamaram minha atenção, só que umas delas seria da mesma empresa da minha irmã, e eu não estava afim de envolvimentos futuros, então foco na minha escolhida, vou até a mesa faço dois drinks, e caminho até a sacada onde ela estava.

- Oi. – Sorrio de forma charmosa para ela.

- Oi. – Ela sorri surpresa ao me olhar.

- Para você. – Entrego um copo para ela.

- Obrigada. – A mesma pega o copo e toma um gole e parece aprovar o drink. – Você e sua irmã são próximos?

- Bastante. – Olho para ela, analisando a mesma dos pés à cabeça enquanto tomava um gole da minha bebida, ela era muito bonita.

- Vocês dois ficam bonitos juntos. – Olho para ela e ergo uma sobrancelha, ela tenta explicar melhor o que disse. – Não de outra forma, não me entenda mal, eu quero dizer que são uma família bonita, é isso. – Ele ri um pouco de nervoso.

- Bonita é você. – Assim que eu falo isso a mesma fica sem graça, uma reação que eu achei fofa até, interessante era que ela devia ser um pouco mais velha que eu, porém, era inegável que eu a deixava nervosa, o que era até divertido. Eu estava com saudades desse jogo.

- Obrigada. Você é incrível. – Ela falava de forma tímida.

Fico olhando a mesma fixamente de forma maliciosa, pela reação da mesma eu podia confirmar que a mesma estava disposta a jogar comigo, sorri de uma forma safada para ela, segurei a mão da mesma e nos afastamos discretamente do restante do grupo, puxei ela para um canto, tirei o copo da mão dela e deixei em uma mesa aleatória que encontrei ao lado do meu. Puxei ela para um canto, escorei as costas na parede, eu segurava uma das mãos dela, e encarava, no momento que a mesma sorriu eu puxei ela para perto de mim.

Assim que a mesma se aproximou eu soltei a mão dela, e segurei sua cintura, e trouxe o corpo dela para perto do meu, ficamos próximo o suficiente para eu sentir o doce perfume dela, sorri de forma sacana, e a beijei, eu não era do tipo que começava devagar, subi minhas mãos até o pescoço dela, entrelacei meus dedos entre os cabelos subindo pela nuca, segurando de forma gentil, porém firme, eu beijo que era quente, com leves sugadas e algumas mordidas.

- Você é uma delícia. – Falo em um tom suave no ouvido da mesma.

Tiro o cabelo do pescoço dela, deixando a pele exposta, depois de falar no ouvido dela, dou um leve mordida na pontinha na orelha dela, eu senti ela se arrepiar, com o auxílio da outra mão puxo levemente a cabeça dela na direção oposta ao que eu estava, e passo a língua no pescoço dela. Sinto o corpo dela dar uma leva contraída. Olho para a mesma e sorrio mordendo os lábios. Ela abre um sorriso lindo para mim. Depois de mais beijos, onde o clima só aumentava, eu olho para ela.

- Vamos embora? – Olho para ela com segundas, terceiras, quartas, quintas, enfim, muitas intenções.

- Será? – Ela faz charme.

- Aposto que você não vai se arrepender. – Puxo ela para cintura para a mesma ser capaz de sentir minha excitação. A mesma sorri um pouco tímida. – Vamos.

Pisco para ela e seguro a mão dela, passo meus olhos rapidamente pelo nosso grupo procurando o Felipe, assim que encontro, aviso para o mesmo chamar outro carro, que eu iria embora mais cedo, o mesmo apenas concorda e dá um tchau discreto. Saímos sem falar tchau para ninguém. Saímos da boate pela área vip, entramos na limousine e assim que eu fechei a porta da mesma, encarei a garota linda que estava ao meu lado, minha noite estava só na metade.