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História Destino, Coreia! - Bangtan Boys (BTS) - Eu acho eles especiais.


Escrita por: NatiVIP

Notas do Autor


Vamos lá um capítulo por dia é sempre certeza.
Boa leitura. <3

Capítulo 239 - Eu acho eles especiais.


Fanfic / Fanfiction Destino, Coreia! - Bangtan Boys (BTS) - Eu acho eles especiais.

Ponto de vista do Suho.

Desde de o começo da semana eu via uma mudança nos meus alunos, eu não fui o único professor que notou isso, os outros professores comentavam que a escola estava com um clima diferente, em sua maioria os alunos pareciam mais agitados.

- Sério ainda bem que essa semana está acabando. – Comenta o professor Lay.

- Foi complicado dar aula esses dias mesmo, não sei como uma simples festa pode ter mudado tanto o humor dos alunos. – O professor de química reclama.

- É que parece que foi uma grande festa. – Explica a professora de matemática.

- Sua filha foi? – Pergunto para ela.

- Foi, todos os alunos foram praticamente, não tive como dizer não.

- Fez bem, esses alunos precisam extravasar um pouco, dessa forma eles aprontam menos dentro da escola. – O professor de ed. Física comenta.

- Concordo, ao menos isso aqueles dois estrangeiros fizeram bem. – Comenta o professor de história.

- Pode ser, esse semestre está acabando, eu realmente quero férias. – O professor Lay não tinha muito bom humor.

Enquanto os professores comentavam sobre seus planos paras as férias eu ficava pensando sobre essa festa, para os alunos no geral, parece ter sido realmente uma boa festa, os alunos pareciam relaxados e animados, de uma certa forma o professor de ed. Física estava certo, isso com certeza iria evitar problemas na escola.

Mas eu não achava que fosse só isso, eu achava que essas não eram as únicas consequências dessa festa. Eu tinha observado o grupo da S/N desde o começo da semana, e a cada dia que passava eu só conseguia ficar um pouco mais preocupado. Tinha alguma coisa acontecendo com eles que não era normal, parecia que de uma maneira discreta, o clima estava tenso.

Essa minha opinião se mostrou bem clara quando hoje eu encontrei com a S/N na frente da sala de aula, ela parecia chateada, eu vi ela conversando alguma coisa com a amiga Jisoo, e depois ficando parada na frente da sala, não sei o que elas conversaram, mas não parecia ter sido bom.

Eu abordei a S/N, e a mesma parecia desanimada, insiste para irmos tomar café, ela concordou e eu passei meu número para ela, assim ela me ligaria e poderíamos marcar. Durante a aula eu pensei que talvez, minha atitude tenha sido um pouco errada, a S/N era minha aluna, e menor de idade, chamar ela assim para tomar café ou até um lanche como eu sugeri poderia ser bem mal interpretado.

Depois que as aulas acabaram e eu fui organizar minhas coisas para ir para casa, eu fiquei refletindo sobre isso. Em algum momento quando já estava em casa pensei que voltar atrás, e se a S/N entrasse em contato comigo eu iria dar uma desculpa e não iria.

Enquanto eu corrigia uns trabalhos, esses que estavam espalhados pelo sofá e mesa de centro da sala do meu, pequeno, apartamento, eu acabo pegando um dos trabalhos da S/N, eu fico analisando ele por um tempo, para mim era evidente que a ela não era uma aluna normal. Eu já tinha feito algumas pesquisas na internet sobre pessoas como ela e o irmão, pessoas com essa inteligência acima da média, algumas características combinavam perfeitamente com os dois irmãos, outras já nem tanto.

Eu acreditava que eles tinham grande capacidade, e essa capacidade deles deveria ser estimulada, para mim era evidente que esses dois não eram apenas adolescente comuns, só que ninguém dava a devida atenção a isso, se fosse por desatenção ou por preconceito, era claro que a escola estava negligenciando esses dois, e eu queria mudar isso.

Não tendo resposta para os meus dilemas pessoais e até profissionais, eu me levanto do sofá e vou tomar banho. Sempre achei que um banho relaxante era necessário quando eu estava com dificuldade para pensar, era parecido com abrir a geladeira, sempre funcionava.

Assim que sai do banho eu estava decidido, eu não iria desmarcar com a S/N, eu não possuía nenhum interesse errado nela, muito pelo contrário, eu a via apenas como uma aluna, uma aluna com um potencial gigantesco que eu gostaria de explorar, academicamente.

No final da tarde recebo uma mensagem da S/N, a mesma falou que iria sair da YG em trinta minutos, marco de encontrar com ela em um restaurante em Insadong, ela concordou, e assim que confirmei, eu saí de onde estava e fui me arrumar.

Eu não tinha a menor ideia de eu roupa usar para encontrar uma aluna, o pior era que sempre eu pensava isso, me sentia errado, o termo “encontrar uma aluna” realmente não me parecia certo, mas eu estava decidido, respirei fundo, escolhi uma roupa mais casual, pego minha carteira, celular, chaves e saio do apartamento.

Penso eu talvez devesse ir de carro, porém Insadong era uma rua tão movimentada que talvez fosse melhor ir de táxi, fora que dessa forma eu não iria precisar oferecer carona para a S/N, o que iria reduzir a possibilidade de ideia erradas das outras pessoas. Era incrível eu estava indo ver uma aluna para ajudá-la e mesmo assim me sentia errado.

- Aqui. – Assim que chego no local marcado eu escuto a voz da S/N e vejo a mesma acenando para mim.

- Oi. – Me aproximo dela sorrindo. – Está esperando a muito tempo?

- Não, um amigo meu me deixou aqui agora pouco. – Ela sorri de forma gentil.

- Que bom. – Falo um pouco tímido.

- Está diferente professor. – Ela observa.

- Estou me sentindo um criminoso, não me chame de professor que isso só vai piorar. – Falo desconfortável.

- Tá bom. – Ela ri discretamente. – Você ao menos é um criminoso muito estiloso.

- Você também fica muito bem com roupas esportivas.

- Ah. – Ela olha para si mesma. – Eu não tinha muitas opções, eu geralmente levo dois conjuntos de roupas para as atividades da YG, era isso ou uniforme de escola.

- Ainda bem que escolheu essas roupas, se você estivesse de uniforme iria ser pior ainda.

- Prof... Suho, relaxa.

- Não consigo relaxar muito, eu sou um professor que veio encontrar uma aluna, isso é muito errado, o que as pessoas vão pensar de mim, eu sou um adulto que encontrar uma menor de idade, meu deus. – Falo aflito.

- Desse jeito você vai ter uma crise de pânico, se serve de consolo a maioria dos meus amigos são maiores de idade, você pode ficar tranquilo, comer não é crime.

- Certo, sim, pensando dessa forma eu consigo ficar mais tranquilo. – Tento respirar e me acalmar.

- Ótimo. – Ela me olha um pouco preocupada. – Vamos então?

- Sim vamos.

Caminhamos pela rua movimentada, Insadong tinha muito comércio, e muitas opções de restaurantes, e graças a essa grande variedade demoramos para escolher um, assim que escolhemos entramos em um restaurante de rámen, sentamos em uma das mesas e rapidamente uma das garçonetes trouxe o cardápio, fizemos os pedidos e ficamos aguardando.

- Certo, agora eu estou mais calmo, se perguntarem fale que é minha irmã mais nova. – Ela concorda com a cabeça. – Perfeito, agora me diz S/N, você ainda não me explicou o que foi que aconteceu no dia do apagão.

- Nossa, ainda isso. – Ela me olha surpresa. – Eu tinha esquecido.

- Pois eu não, quase perdi meu emprego, eu ando vivendo perigosamente graças a você, e eu sou um professor, eu escolhi ser professor para ter uma vida tranquila, não lido bem com esses perigos.

- Um pouco de ação na vida das pessoas faz bem, mas tudo bem, eu vou te explicar o que realmente aconteceu no apagão.

Enquanto ela explicava eu só ia ficando cada vez mais assustado e chocado, tanta coisa me surpreendia naquela história toda que eu nem sabia reagir. Saber que foi a S/N e o Jin que causaram a bomba que o professor Lay investigava, fez eu me sentir bem idiota, o professor Lay estava na pista certa e eu o recriminei por pegar no pé da S/N.

Realmente uma coisa ficou bem claro, esse rosto gentil e bonito da S/N, escondia uma mente com um talento absurdo para confusão, iludido fui eu achando que ela era vítima do professor Lay, ela e o irmão estavam eram fazendo o professor Lay de bobo. Não só ele como todos os professores, pensar que nenhum dos professores seria capaz de, sequer imaginar, que foram eles os responsáveis por tudo isso. Muito menos que a S/N essa garotinha bonita, que vivia bem arruma e de salto seria capaz de arrombar fechaduras e pular janelas, realmente todos nós éramos iludidos por essa imagem dela.

- É isso professor, foi isso que aconteceu. – Ela termina de contar tranquilamente.

- Meu deus. – Eu estava com os olhos arregalados. – E eu acobertei tudo isso.

- Realmente, obrigada por isso. – Ela sorri de forma gentil.

- Nossa, realmente como foi que você e seu irmão aprenderam essas coisas? – Questiono ainda surpreso.

- Ah. – Nossos pedidos chegam e começamos a comer. – Sempre fomos bastante curiosos e um pouco sozinhos.

- Seus pais se divorciaram quando vocês eram crianças?

- Sim, eu tinha oito anos e o Jin nove.

- Deve ter sido difícil para vocês, a mãe de vocês lidou bem com essa situação?

- Hum. – Ela fica pensativa. – Acho que sim, minha mãe sempre foi muito ocupada, típica mulher de negócios sabe?!

- Acho que sei, e como foi que você e seu irmão cresceram?

- Normal, eu acho. – Ela me responde um pouco confusa.

- Quero dizer, enquanto a mãe de vocês trabalhava vocês ficavam com seus avós maternos ou com tios, não sei, algum parente?

- Não, a gente teve babá até uns doze anos, mas era mais para garantir que teria um adulto por perto, só isso. – Ela fala tranquilamente.

- Desculpe S/N, mas eu tenho que perguntar, quem educou você e o seu irmão?

- Hum, acho que ele me educou e eu eduquei ele.

- Não entendi.

- Suho, quando meu pai foi embora minha mãe foi bem sincera com a gente, falou que ela tinha que continuar trabalhando, mas ela falou que enquanto eu tivesse do Jin e o Jin tivesse a mim, nunca estaríamos sozinhos, e bom foi isso.

- Isso deve ter sido muito estranho para vocês não?

- Olha eu não lembro muito bem de como era a vida antes do divórcio dos meus pais, mas eu lembro muito bem dessa frase que minha mãe disse, e depois disso as coisas continuaram sei lá, seguindo.

- Incrível. – Fico admirado. – Vocês eram muito novos para conseguir ter esse raciocínio de adaptação, e isso explica a relação que vocês tem hoje em dia, quero dizer sua e do seu irmão. – Falo pensativo.

- Somos assim desde então, isso é verdade.

- Por isso vocês dois tem esse senso de certo e errado um pouco desviado, faltou orientação de um adulto que vocês supriram com a certeza que se vocês estão juntos está tudo certo, até mesmo quando estão errados.

- Suho eu não estou entendendo o que o senhor está falando. – Ela me olha confusa.

- S/N, já parou para pensar que tanto você quanto o seu irmão são diferentes das outras pessoas?

- Diferentes como? Por sermos estrangeiros?

- Não, diferentes mentalmente.

- Acha que somos loucos? – Ele me olha sem entender.

- Não, não é nada disso, S/N nunca se perguntou porque você e ele tem facilidade para estudar? Ou como conseguem aprender coisas que as outras pessoas nem sonham, como fazer bombas e arrombar fechaduras. Você nunca se perguntou como vocês faziam isso?

- Não. – Ela balança a cabeça em negação.

- S/N é cedo para eu falar, mas eu acho que tanto você quanto o seu irmão são especiais, já fizeram algum teste de QI?

- Não, nunca fizemos isso, já até fiz uns pela internet, mas eu duvido que fosse sério.

- Hum, as férias estão se aproximando, mas no próximo semestre eu vou tentar marcar para vocês dois um teste desses eu gostaria de saber qual é o QI de vocês dois.

- Tudo bem. – Ela dá de ombros.

- Ótimo.

Eu fico animado de saber que poderia fazer esse teste acontecer, eu não era inocente de acreditar que esses dois irmãos eram gênios, mas eu acreditava que eles eram acima da média, e se fosse esse o caso, eles deveriam ser estimulados para que sua capacidade e habilidade de raciocínio aumentasse. Eu acreditava que como professor esse era meu maior dever, cuidar para que meus alunos, e era isso que eu iria fazer, começando descobrindo se eu estava diante de uma pessoa com inteligência acima da média.


Notas Finais


Parece que o professor tem expectativas com os dois irmãos.
Para ele, eles são mais inteligentes, será que são mesmo?
Professor Suho seria o primeiro adulto que a S/N confia? Tirando o Felipe é claro.
O que vocês acham?
Acham que o professor Suho encontrar uma aluna, dessa forma é errado e não justifica a boa intenção dele?
E se alguém descobrir, vai pensar o que?



É isso por hoje gente, eu realmente sinto muito não postar dois por dia como antes. =/
Amo vocês.
<3


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