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História Destinos Cruzados (Camren G!p) - Capítulo 22



Notas do Autor


Demorei mais volteiiiiiiiii espero que gostem beijos de luz.

Capítulo 24 - Capítulo 22


K.C Cabello 





Todos estavam olhando pra mim como se eu fosse algum objeto a ser estudado, como se eu fosse algo raro, desvio meus olhos ainda com a mão estendida.



- Posso ou não posso dirigir ? - olho para Lauren que me olha assustada, os adolescentes me observam curiosos - Eu preciso muito Lauren - digo e vejo um vislumbre do que parece pena mais logo some.


- Claro Camz - me entrega a chave - Vão coloquem os cintos de segurança -ela abre a porta e eles entram no carro colocando o cinto de segurança, dou a volta e espero ela tomar o lugar ao meu lado.



Mani a moça que descobri se namorada de minha melhor amigo segue meu carro, observo as ruas muita coisa mudou nesses últimos 16 anos, eu não sei como pude esquecer, eu só queria minha vida de volta, faço o percurso até minha casa.



- Aonde está indo ? - pergunta Lauren.



- Pra casa - digo.




Continuo dirigindo, depois de 30 minutos dirigindo paro na frente da mansão, os portões se abrem quando os seguranças me reconhecem.



- Que lugar é esse ? - pergunta.



- A primeira mansão Cabello - susurra a menina que se não me engano é a Safyra - Mama e papa moravam aqui, Mila nunca vendeu e nunca alugou para ninguém, sempre tem alguém cuidando daqui assim como os seguranças.




- Porque eu venderia a casa da mama e do papa ? - olho para ela pelo retrovisor - Ela ficaria muito brava e vai ficar quando eu disse que - paro ao lembrar.



- Tudo bem mama - susurra Ártemys - A dor é passageira estamos aqui com a senhora.




Nada digo, apenas paro o carro no alto da grande escada e desço correndo, ao entra vejo calista assustada no pé da escada, corro até ela e a abraço, calista era irmã de Lúcia minha governanta, as duas admitiram muito bem a casa.



- Mama e papa ? - susurra ainda com esperança de estarem vivos, olho pro alto da escada na esperança de que eles desçam e briguem comigo por entrar correndo em casa mesmo eu já sendo mais velha.



- Eu sinto muito minha menina - sinto seus dedos limparem minhas lágrimas - Sei que eles a amavam muito e estariam muito orgulhosos da incrível juíza e Mãe que se tornou - fungo - Eles te amara sem reservas minha menina e amaram sua irmã também, mais tudo na vida acontece por um propósito, as vezes pensamos que não iremos suporta esse fardo mais devemos entrar que não estamos sozinhos - ela aponta pra porta, me descolo dela e olho na mesma direção, Lauren, Ártemys, Apolo e Safyra estão lá parados me esperando.



- É a nossa vez de cuidar da senhora mama - diz apolo e limpo uma lágrima - Nossa vez de ser o ponto de apoio da senhora - ando até eles recebendo um abraço apertado.



Flash de memória 



- Abraço de urso na mama - grita apolo pulando em cima de mim na cama.



- Ataque de cosquinha na Emys - grito e e começamos a fazer cosquinha nela - Guerra de travesseirooooo.



Pulamos na cama enquanto jogamos travesseiros um nós outros, as risada enchiam o ambiente assim como enchiam meu coração de amor e alegria.





Atualmente 





- Tudo bem mama ? - sou tirada de minha memórias eu acho.




- Eu tô bem - susurro - Lembrei da vez que tivemos uma guerra de travesseiro no meu quarto - olho pra eles.



- Eu lembro disso - Safyra ri - Ártemys quase mijou na calça de tanta cosquinha que fizemos nela - ri mais e posso vê Ártemys bufa.



- Mintira eu só tinha bebido muito líquido - se justifica o que me faz rir - É bom ver você sorrindo mama - me abraça.



- Vamos pra casa ? - diz Lauren - Lá conversamos melhor - diz e confirmamos, todos correm pro carro e eu olho uma última vez para trás.




(.....)





Entramos e sou bombardeada por lembrança.




Flash de memória




Sorrio ao ver Ártemys e Safyra pintas da cabeça aos pés de coisa de tinta com gliter, tento não rir mais é inevitável, solto uma gargalhada longa e demorada e vejo as pequenas encrenqueiras batendo os belos pesinhos em sapatilhas de balé no chão.



- Vamos limpar vocês pequenas - seguro a mão delas - Porque estão pintadas de rosa e com gliter verde ? 



- Foi o apolo mama - bufa Safyra - Só porque vestimos o Max steel dele de menina e sem querer empurramos ele na piscina.



- Eu empurrei porque eu quis mesmo - diz Ártemys, era uma piscina rasa pra eles, não deixava que chegassem próximo a piscina maior ainda tinha 5 aninhos não poderia ser tão descuidada, sem falar que sempre tinha um ou dois seguranças brincando com eles.



- Entendo vamos tomar banho ? - Ela pulam animadas deixando gliter e tinta pra trás, olho pela janela do meu escritório e vejo Apolo nadando na pequena piscina de plástico - apolo cuidado qualquer coisa chame a vovó Lúcia em - ele faz um joinha com o polegar - Mama te ama cuidado em - grito e escuto.



- Tá bom mama, te amo - grita e sorrio levando as meninas pro banheiro.




Atualmente 




Olho em volta parecia tudo tão familiar e ao mesmo tempo tão estranho, tudo me indicava um lar, fotos nossas pelo cômodo, uma grande foto de meus pais na sala, a imagem de brinquedos espalhados pela sala passa por minha mente, observo o piano no canto da sala vejo nois quatro sentado ali, as crianças tão pequenas e indefesas escutando Suite Bergamasque, L. 75: III. Clair de lune, apolo ainda com seus 2 aninhos deitado sobre a tampa do piano enquanto dorme, Safyra está do meu lado e Ártemys sobre meu colo, tão frágeis.




- Camila tudo bem ? - olho pro lado e vejo Lauren me olhando com preocupação.



- É complicado - susurro abraçando meu próprio corpo. - Você nunca está preparado para uma coisa dessas, é como se ouvessem roubado uma parte de sua vida e você está lutando para encontra, para acha lá, para que tudo volte a fazer sentido novamente - limpo uma lágrima - É difícil olhar nos olhos dos seus filhos saber que são seus e não ter lembrança deles, é difícil acorda num hospital e descobri que as coisas não são mais como você acha que são - olho pra ela - É difícil saber que o meu ontem na verdade foi a 16 anos atrás - olho em volta - Que minha realidade é outra.



- Eu sei que é difícil Camila - sinto ela se aproximar - Sei que nada que eu diga vai aplacar esse vazio que agora sente em seu peito - olha pra mim - Sei que o que está passando é difícil e complicado - sua mão aperta meu ombro - Mais estamos aqui por você - sorri - então se precisar conversar ou esclarecer algo só me chamar - confirmo sorrindo fraco pra ela que se afasta depois.




Talvez eu só precise de um tempo, talvez eu só esteja com medo de lembrar, talvez eu só, talvez eu não devesse está aqui, esse sensação de impotência é muito ruim.



- Talvez eu deva....... 








Continuooooo?








Notas Finais


Suite Bergamasque, L. 75: III. Clair de lune - https://youtu.be/WNcsUNKlAKw



Espero que tenham gostado me digam oq acharam.


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