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História Destiny - JIKOOK - - Forty-Four -


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 45 - - Forty-Four -


Fanfic / Fanfiction Destiny - JIKOOK - - Forty-Four -

“Eu gostaria de entrar na frente de qualquer perigo para te proteger. Para poder provar pra mim mesmo que um dia você olhou para mim e se emocionou. Pois amar não é ter proteção, mas o próprio amor pode lhe proteger.” Rick

Jimin P.O.V’s

Estava nervoso pelo fato de encarar Taehyung novamente, o perdoei por tudo, vejo que ele está seguindo a vida conforme aprendeu suas lições, no entanto, ainda não confio, acredito que nem mesmo chegarei a confiar um dia. Por esse motivo Jungkook voltou a me perguntar se me sentia bem em recebê-los em nosso apartamento para um jantar, meu namorado está mais preocupado com meu bem estar do os dois visitantes, mas suspirando fundo disse que os receberia, afinal doutor Kim disse que não há como me recuperar sem deixar de temer meu passado.

Com quase três meses de terapia já me encontro psicologicamente estável, Jungkook vem tentando aos poucos restituir a relação entre minha mãe e eu, arrumando encontros em cafeterias e locais mais reservados. O mais novo ainda teve receio de me contar o que ela fazia no hospital aquele dia, porém meu namorado descobriu algo que achou melhor não me esconder, afinal eu preciso ser forte e esperar por tudo. Aquela senhora imponente e gananciosa, estava perdendo a luta pela vida, seus médicos lhe deram menos de um ano após descobrir um câncer em seu fígado. No entanto, ela não me disse, vinha me poupando até o dia em que lhe pedi perdão por algo que julguei sentir culpa.

Ainda que eu esteja me aproximando dela novamente, continuo relutante quanto a me aproximar do meu pai, ainda mais depois que descobri que ele é um ser ainda mais sujo que eu imaginava. Depois de todo aquele passado imundo com abandono da minha avó, seu julgamento sobre coisas banais da vida, ele literalmente deixou minha mãe de lado. Com sua própria esposa doente, precisando de um apoio emocional o velho senhor Park passou a voltar tarde para casa por estar ocupado com trabalho, mas seu escritório mudava de local após as oito da noite, um hotel na companhia de sua secretária.

Quando eu falo que sempre sobrevivi de aparências, todos me chamam de louco, a verdade é que nunca existiu família perfeita como a das capas de revistas, nunca houveram sorrisos sinceros como nas propagandas de televisão, na verdade éramos apenas pai, mãe e o filho que eles nem faziam questão de dar amor. Irônico não? Justamente aquele garotinho que ela vivia trocando por eventos sociais e por tardes em shoppings, é quem agora está ajudando a mesma a passar por isso. Seria idiotice dizer que estou orando para que os médicos estejam errados e ela saía viva desta? Afinal, cada um dá o que tem de melhor em seu coração.

-Amor! -Ouvi Jungkook me chamando da sala enquanto me arrumava para irmos ao mercado. -Vamos logo, ainda tenho que te ajudar com esse jantar.

-Já estou indo, bebê! -Gritei terminando de espirrar um pouco de perfume.

Caminhei lentamente até a sala ajeitando melhor minhas roupas, encontrei Jungkook encostado na pia bebendo um pouco de água, Midnight estava perdido pelo apartamento, na certa estirado na cama que era de JungHyun, o gato literalmente tomou conta do cômodo. Meu namorado estava lindo como sempre, não o vi sair para o plantão por isso me animei assim que nossos olhos se encontraram. Jeon está com mania de não me acordar se eu estiver dormindo profundamente, por isso quando seus turnos começam às seis da manhã só o vejo durante a noite.

-Não quer tomar um banho antes de irmos? -Perguntei o abraçando carinhosamente. -Senti sua falta na cama hoje de manhã.

-Manhoso. -Jungkook deixou o copo sobre a pia e puxou meu rosto para deixar um beijo calmo. -Vamos, eu tomo banho quando chegarmos.

De mãos dadas seguimos até o elevador e descemos para a portaria do prédio, Jungkook já havia deixado o carro preparado para sairmos, tudo para não haver atrasos. Já no mercado meu namorado me ajudou a escolher os legumes e depois foi até a área do açougue para comprar a carne, me deixando na ala de doces para escolher uma sobremesa. Não demoramos muito, até porque me deu uma sensação estranha de estar sendo observado, mas meu garoto disse que era coisa da minha cabeça.

O caminho de volta foi mais tranquilo, Jungkook já estacionou direto na vaga da garagem e mesmo cansado me ajudou a carregar tudo para o apartamento. Comecei a fazer o jantar enquanto ele se banhava e relaxava um pouco mais após um plantão de muito trabalho. Jeon logo arrumou a mesa, me ajudando a colocar as tigelas de refeições em seus devidos lugares. Faltavam pouco mais de cinco minutos para eles chegaram, tempo o suficiente para um banho rápido, mas Hoseok e Taehyung apareceram quando eu ainda me arrumava, menos mal, é bom que meu garoto já fosse se familiarizando com Hobi.

-Boa noite! -Falei assim que cheguei à sala, logo sendo esmagado por um abraço de Hoseok, claro que Jungkook ficou meio desconfortável por conta de seu ciúme, pressionando o canto da bochecha com sua língua.

-Você parece bem, Jiminnie. -Hobi disse me soltando, fazendo questão de analisar cada expressão minha. -Jungkook foi o melhor que aconteceu em sua vida, isso é fato.

-Isso, elogia mais um pouco que ele adora. -Encarei meu namorado que logo se aproximou me abraçando pela cintura. -Olá, Taehyung!

-Olá, Jimin! -Meio sem graça o garoto me cumprimentou, mas para quebrar aquele clima estranho Hobi o abraçou deixando claro que estão felizes agora. -Fiquei feliz pelo noivado.

-Não queremos mais perder tempo, Jiminnie. -Hoseok explicou ainda agarrado ao noivo. -Apenas viemos visitá-los para confirmar nosso convite para vocês serem nossos padrinhos.

-Nós aceitamos não é, bebê? -Perguntei a Jungkook que apenas acenou apoiando a cabeça em meu ombro. -Quando será o casamento?

-Em três meses. -Taehyung foi quem disse. -Tenho que cumprir a agenda e queremos aproveitar as férias de Hoseok para sairmos em lua-de-mel.

-Voltou a trabalhar? -Me senti feliz em vendo que ele havia recomeçado sua vida.

-Sim, fui contratado por uma agência canadense, mas agora estou sendo chamado por antigos clientes da agência americana que trabalhei. -Ele explicou animado. -Fiquei feliz quando Hobi disse que você também está pensando em estudar algo novo.

-Ainda não tenho certeza, preciso apenas melhorar um pouco mais com as terapias. -Expliquei observando ele novamente ficar constrangido.

-Me desculp... -Taehyung até tentou pedir novamente, mas desta vez puxei uma de suas mãos fazendo o mesmo me encara profundamente.

-Está tudo bem, Taehyung. Vamos deixar os erros no passado, você aprendeu da pior forma, está superando e seu futuro é ao lado de Hoseok. -Ele sorriu ficando deixando seus olhos se encheram de lágrimas. -Estou bem ao lado de Jungkook, isso já é o suficiente.

-Obrigado, Jiminnie! -O garoto deixou as lágrimas rolarem, mas no mesmo instante o abracei.

Precisava fazer aquilo para me isentar de qualquer culpa, preciso perdoar as pessoas e me perdoar para conseguir paz um dia. Meu futuro ao lado de Jungkook será perfeito se não houver lembrança ou mágoa que me ligue ao passado. Depois de mais alguns minutos de conversa nos reunimos em volta da mesa para jantarmos, foi bom ouvir elogio dos dois quando souberam que foi eu quem preparou todos aqueles pratos, meu namorado obviamente ficou como um bobo orgulhoso.

Após a sobremesa Taehyung me ajudou a lavar a louça e guardá-la, não aceitou quando o disse que poderia deixar que eu faria tudo sozinho, acredito também que fosse uma desculpa apenas para deixar Jungkook e Hoseok sozinhos, para ver se aqueles dois se entendiam sem rolar ciúmes da parte de meu garoto. Chega a ser engraçada a expressão do mais novo cada vez que ele olha em direção ao meu amigo, como se Hobi realmente lhe oferecesse algum risco.

Não o culpo, Jungkook tem motivos para sentir ciúmes, Hoseok é um belo homem, apesar de não ser o meu tipo, no entanto houveram momento onde ele não foi apenas um amigo, tivemos uma breve relação com benefícios se é que me entender. No entanto, fazer Jeon entender que agora ele é o único e que Hobi não é uma ameaça é uma tarefa bem complicada, mas enquanto ele não se vê seguro de si eu vou me divertindo com tudo isso.

Taehyung e eu conversamos durante todo o momento em que estávamos cuidado nada louças, em instante algum foi tocado assunto de nosso passado, como se um quisesse privar o outro das lembranças terríveis. Ele errou e reconhece isso, mas também sofreu por suas escolhas ruins. Traiu nossa amizade, não é um santo assim como eu também não sou, por esse motivo não tenho razões para julgá-lo. O principal de tudo é que acabamos nos tornando vítimas de promessas semelhantes, demos ouvidos àquele que jurou nos amar e afinal de contas foram só palavras lançadas ao vento.

-Amor! -Ouvi Jungkook me chamando da sala, como já havíamos terminado de arrumar tudo seguimos até onde nossos homens estavam. -Estava conversando com Hoseok hyung aqui, como estou de folga amanhã, podemos jogar um pouco de poker, o que acha?

-Você não está cansado? -Perguntei realmente preocupado com sua saúde, já que Jungkook estava trabalhando há quase quinze dias sem uma folga.

-Estou bem. -Ele me puxou para sentar em seu colo, deixando claro aquele lado manhoso que tanto amo.

-Vamos ter que sair para comprar bebidas, vocês dois ficam bem sozinhos? -Hoseok perguntou encarando o noivo. O que ele pensa que farei? Deixá-lo viúvo antes de casar?

-Não estou podendo consumir álcool, Hobi. -Falei tentando me justificar, mas há três pessoas ali que consomem bebida alcoólica então já é uma batalha perdida. -Pode comprar apenas para Jungkook, Taehyung e você.

-Quer que eu lhe traga jujubas? -Jungkook me encarou calmamente, roçando levemente a pontinha de nossos narizes.

-Porra! Dá para parar de serem tão fofos? -Hobi disse fazendo escândalo. -Larga ele e vamos lá comprar as bebidas, Jeon.

-Iremos voltar depressa. Arrume a mesa, Mochi. -Meu namorado me deu um beijo rápido antes de sair.

Taehyung me ajudou a deixar a mesa preparada para jogarmos, sinceramente não sei o que deu em Jungkook para querer jogar a essa hora, claro talvez seja a animação por ter companhia para tomar algumas doses, e conhecendo Hoseok como a palma da minha mão, a possibilidade de deixar meu garoto caindo de bêbado é enorme. Eles começaram a demorar demais, meio estranho já que poderiam ir em um mercado que fica há três quarteirões do prédio, mas procurei não me importar com aquilo, estava distraído conversando com meu antigo amigo.

O mais velho descreveu como foi à adaptação no Canadá, como reencontrou Hobi e como decidiram tentar novamente, me lembro de quando se conheceram de fato, quando jurei que eles iriam casar em algum momento. Irônico torcer para que um casal de amigos dê certo e descobrir dias depois que seu casamento foi por água abaixo, eu literalmente não tive culpa, mas foi como dar conselhos a um casal sem ao menos saber como é estar em uma relação. Eu até estava em um relacionamento sério, casado com Yoongi, mas naquela relação sempre amei sozinho essa é a verdade.

-Tae, fique a vontade. -Me levantei do sofá seguindo em direção ao meu quarto. -Preciso pegar um dos meus remédios e... -No mesmo instante a campainha tocou. -Esses dois, devem estar com as mãos cheias para não conseguirem digitar a senha.

-Pode ir tomar seu remédio, Jiminnie. Eu abro a porta. -Taehyung seguiu em direção a porta e eu fui até o quarto buscar os comprimidos, mas achei estranho o silêncio que se instalou dentro daquele apartamento, se fossem os garotos entrariam fazendo bagunça.

Imaginando que poderia ser a vizinha intrometida não dei tanta importância, tomei meu remédio e procurei um dos moletons de Jungkook para vestir, antes de voltar para sala ainda dei uma olhada em Midnight que dormia sobre nossa cama tranquilamente, um filho preguiçoso foi isso que arrumamos. Voltei sorrindo para o cômodo onde Taehyung estava, aproveitando para digitar o número de meu namorado e ligar para perguntar o motivo da demora, mas a ligação encerrou antes que pudesse ser atendida. Poderia até tentar ligar mais uma vez, porém quando meus olhos foram em direção aquela figura sentada em meu sofá, o aparelho foi à primeira coisa que atingiu o piso frio.

Taehyung estava jogando no chão próximo ao sofá, com mão e pés amarrados, e um pedaço de pano enfiado em sua boca. Lágrimas escorriam de seus olhos enquanto ele me observava com medo. Já Yoongi, a figura que tanto andei repelindo de minha mente, aquele que amei um dia e que agora sinto apenas pena, estava sentado na poltrona, sorrindo de uma forma psicótica enquanto brincava de lustrar a arma em suas mãos. Um louco, estamos a mercê de um lunático, de todas as vezes que tentei pôr fim a minha dor, não é possível ver minha vida ir embora desta forma.

-Oi, meu amor! -Sua voz me causou arrepios, seu olhar vago me lembrava alguém sem alma, mas eu sei que no fundo há alguém como eu, um garoto que precisa ser compreendido e salvo.

Jamais devemos julgar a atitude extrema de uma pessoa sem conhecer sua essência, não é possível que por baixo daquela expressão assustadora o garoto que eu amei um dia seja apenas uma alma desfalecida. Seu olhar intenso me dizia bem mais que ódio e rancor, parecem os olhos de um homem que precisa ser entendido, de um garotinho que precisa de um pouco de amor. Me aproximei com calma, erguendo as mãos acima da cabeça para fazê-lo entender que não tenho intenção alguma de impedir suas ações. Quero entendê-lo, mas acima de tudo quero sair vivo dali.

-Ainda se lembra de mim, não é? -Yoongi parecia bem transtornado. -Sou aquele garoto que te protegia no colégio se lembra? Aquele que lhe deu o primeiro beijo, suas primeiras experiências. Você ainda me ama, não é?

-Yoongi, vamos conversar. Por favor! -Pedi mantendo a calma, mas descobri que contrariá-los seria pior. -Desamarre Taehyung, sim?

-Não! -Ele chutou as costelas do mais novo, não usou muita força, mas foi o bastante para fazê-lo gemer de dor. -Você não queria se vingar dele? Pode matá-lo agora, ele destruiu nosso casamento.

-Eu não vou matar ninguém, Yoongi. -Deixei minhas lágrimas escaparem quando observei novamente o medo no olhar de Taehyung, me senti inútil por não conseguir fazer nada.

-Então eu posso fazer isso, certo? -Aquela arma foi apontada para a cabeça do meu amigo, fazendo meu desespero dobrar.

-Não, por favor! -Tampei os ouvidos na tentativa falha de não ouvir nada, mas o medo de ver alguém morrendo em minha frente era real. -Por favor!

-Eu vim te buscar, Jiminnie! -O mais velho me encarou com os olhos cobertos de lágrimas. -Onde eu estive eles não cuidaram bem de mim. -Foi quando vi seus pulsos repletos de marcas que me pareceram ser feitas por algemas. -Você pode cuidar do seu marido, não pode?

-P-Posso! Posso sim. -Falei tentando colocar firmeza na voz. -Você já jantou? Deve estar cansado.

-Eu preciso de um banho. -Yoongi encarou as próprias roupas, as peças estavam limpas, no entanto ele parecia enxergar coisas onde não estavam.

-Quer que eu lhe prepare um banho de banheira? -Ele simplesmente acenou em sinal de positivo. -Vem comigo, amor.

Conseguia sentir nojo em minha voz ao chamá-lo daquela forma, apesar de estar profundamente magoado com as ações que o mais velho fez, levanto em conta de que não o amo mais, Yoongi só parecia um garotinho indefeso precisando de carinho e proteção. Ainda com aquela arma em punho ele me seguiu até o corredor, no entanto quando estávamos próximos ao quarto ele ouviu o barulho da porta se abrir. Mais que imediato o grito de Hoseok por ver seu noivo amarrado no chão e ainda se contorcendo pela dor. As garrafas de bebidas foram para o chão, segundos depois de Jungkook soltá-las, ele pensou até em correr ao meu resgate, mas aquela arma apontada em sua direção o fez para antes mesmo de dar o primeiro passo.

Se antes eu me via desesperado pela arma apontada para Taehyung, agora meu coração parou por leves segundos. À bala nem mesmo foi disparada, mas meu sangue se agitou nas veias. O medo de perder Jungkook foi maior que o medo de perder minha própria vida, sabia que independente de tudo, se algo acontecer a ele é certeza absoluta de que também irei. Yoongi o encarava com raiva, meu namorado nem mesmo movia um músculo para não provocá-lo, mas até sem fazer nada Jeon o tirava do sério, como se naquele instante ele fosse guiado apenas por ódio e sede de vingança.

-Você roubou minha vida. -Yoongi disse entre os dentes, ainda mirando a arma em direção a Jungkook enquanto suas mãos permaneceram trêmulas. -Disse que não havia o levado para sua cama, me fez perder aquele cargo no hospital, me desafiou.

-Doutor Min, eu não tive culpa. -Jungkook sabia que estava em perigo, entre a vida e a morte sem nem mesmo ter recebido aquela bala.

-Cala essa maldita boca! -Yoongi gritou descontrolado, fazendo Hoseok se abraçar Taehyung e eu me encolher assustado.

-Pelo amor de Deus, não faça isso. -Toque seu ombro com cuidado, vendo o quanto ele se encontrava tenso. -Por favor!

-Chega dessa porra! Eu vim aqui te buscar e vou levar você comigo. -Ele disse me encarando de uma forma assustadora.

-Jimin! -Jungkook gritou no mesmo instante, sua voz vacilou por alguns segundos, mas sua tentativa de me alarmar irritou ainda mais seu algoz.

-Como você é desobediente, doutorzinho. Vou calar sua boca de uma vez. -A arma então foi novamente apontada para Jungkook. -Diga adeus a essa vida de merda.

-Não! -Foi à última coisa que gritei.

Tudo foi tão rápido, ele destravando a arma, minha ação impensada diante de toda aquela situação, vi os olhos de Jungkook se abrirem ainda mais em minha direção quando o disparo foi feito. A última coisa que me recordo é sentir minhas costas queimando assim que caí de joelhos no meio da sala, Hoseok correu na direção de Yoongi assim que meu namorado veio me amparar. Taehyung parecia desesperado tentando ligar para o socorro, mas sentia que tudo aquilo era em vão. Literalmente estou morrendo como desejei nos últimos cinco anos, no entanto agora as circunstâncias mudaram, eu não queria partir desta forma, não deixando meu garoto tão vulnerável.

-Jimin! Meu amor! -Jungkook me chamou desesperado, conseguia ver perfeitamente seus olhos cobertos por lágrimas enquanto ele me fazia os primeiros socorros.

-Me desculpe... Eu não quis... Eu... Me desculpe! -Yoongi repetia aquilo claramente expressão certo tipo de dor, Hoseok não precisou nem mesmo imobilizá-lo, a arma já estava jogada no chão e o mais velho sentado contra a parede puxando os próprios fios.

-Jungkook! -Chamei a atenção de Jungkook com minha voz fraca, com certa dificuldade levei uma das mãos à sua bochecha para tocá-la uma última vez. -Eu sempre vou te amar... Meu bebê.

-Jimin, não fala nada. Eu vou te ajudar. -Ele tentava de todas as formas parar o sangramento daquela ferida. -Vai ficar tudo bem, Hyung.

-Não, Jungkookie! Acabou, você terá paz agora. -Sorri sentindo uma vontade imensa de chorar. -Me desculpe, amor! -Foi tudo o que eu disse antes de perder as forças e a visão sair de foco.

     O fim de um pesadelo e o início de um sonho, eu só espero que todos fiquem bem sem mim.


Notas Finais


Beijos e até o próximo capítulo! <3


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