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História Destiny - JIKOOK - - Forty-Nine -


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 50 - - Forty-Nine -


Fanfic / Fanfiction Destiny - JIKOOK - - Forty-Nine -

“Descalços na grama... Ouvindo nossa música favorita... Eu tenho fé no que vejo... Agora sei que conheci um anjo em pessoa.”Ed Sheeran {Perfect} 

Jimin P.O.V’s 

     Precisávamos deste momento, um pouco de paz depois de tanta tormenta. Jungkook merece descanso, lutou por mim até mesmo quando eu nem sequer conseguia abrir meus olhos. Agora em seus braços só consigo perceber uma coisa, eu não sofri tudo aquilo por ter sido uma pessoa ruim, passei a acreditar que todos os momentos terríveis em minha vida, foram como um aprendizado, ou até mesmo um motivo a mais para valorizar todo o que tenho hoje.  

     Minha sogra já havia voltado para Busan, levou Midnight com ela já que Jungkook e eu vamos viajar para outro local antes de terminarmos suas férias junto aos seus familiares. Poderíamos deixar nosso filho em um hotelzinho especializado para pets, mas meu namorado achou melhor deixá-lo com sua mãe, afinal nosso bebê passou tempo demais preso em uma cela apertada, longe do calor do ser humano, além de que ao lado de senhora Jeon e meu cunhado ele terá um tratamento melhor.  

     Tae e Hobi também já viajaram de volta para o Canadá, um com seus compromissos na universidade e o outro com a agenda de ensaios fotográficos e desfiles, cada vez mais cheia. Parece que após receber meu perdão e ser novamente aceito pela família Jung, Taehyung vem levando a vida que sempre sonhou, mas que por muito tempo se deixou cegar por um sentimento falso e completamente obscuro. Não consigo sentir raiva, nem mesmo o rancor que antes guardava no fundo do peito, vê-lo na mira daquela arma me fez entender de quem era a verdadeira culpa em toda essa história.  

     No entanto, prefiro não ficar martirizando minha mente com isso, meu momento está perfeito, apesar de algumas dores ainda se fazerem presentes, quase já não sinto mais dificuldades em mover o braço cujo lado do corpo foi afetado pela bala. Jungkook vem me tratando ainda mais carinhosamente, como se eu fosse à coisa mais valiosa de sua vida, e é essa a exata forma que me sinto diante do olhar amoroso daquele garoto, ou melhor, do meu homem.  

     Nossas malas prontas no canto do quarto, indicador perfeito de algo que tanto queríamos. Nossos passaportes separados sobre o criado mudo, ao lado das passagens aéreas e as reservas em um hotel. Hobi até insistiu que ficássemos em seu apartamento, mas meu namorado lhe deu uma boa justificativa e me deixou ainda mais curioso. Essa viagem não será uma simples visita retribuindo um casal de amigos, será como uma comemoração e convenhamos que motivos não faltam para tal.  

     Hoje acordei ansioso, o último dia de trabalho de Jungkook antes de suas tão merecidas férias. Meu namorado me ligou na hora do almoço, revelando que já se encontrava inquieto, para comemorar o início deste momento só nosso, ele reservou um chalé em uma montanha há alguns quilômetros de Seul, apenas me pediu que arrumasse uma pequena bolsa com roupas. Será o primeiro dia de férias fora de casa, claro ainda iremos viajar para o exterior em três dias, muito tempo para aproveitar.  

     – O que será que ele está aprontando agora? – Sussurrei encarando o visor do meu celular, as diversas mensagens de eu te amo mandadas a cada pausa de atendimentos. – Você é como um anjo, Jungkookie!  

     Sim, ele é como um anjo. Não nego o fato de ter me sentido ofendido quando ele simplesmente ironizou minha dor no início, da forma rude que lidou com a situação quando deveria ter me dado apoio emocional. No entanto, entendo que aquilo era apenas uma forma de se defender, atitudes assim é o esperado daqueles que não convivem conosco, mas se acham no direito de subjugar nossa dor por acreditar que sofre mais por não ter muitos recursos que lhes distraiam a mente.  

     Jungkook errou, eu errei e juntos vamos caminhando e reparando todos os erros que ficaram para trás. Agora nosso foco é um futuro onde possamos ser felizes e não nos preocuparmos com inimigos, se é que temos algum já que Yoongi possivelmente passará o resto de sua vida trancado entre quatro paredes. Um triste fim para alguém que realmente amei um dia, mas que por intermédio de uma força maior não soube expressar da mesma forma.  

     Eram cinco da tarde quando resolvi tomar um banho, desliguei a televisão e levei até a cozinha a tigela vazia que estava em minhas mãos, à mesma que até a duas horas estava cheia de sorvete. Me assustei um pouco quando a porta da sala abriu, mas consegui me acalmar ao ver Jungkook entrando em nosso apartamento com um lindo buquê de rosas vermelhas em suas mãos, um mimo que ele constantemente me trás todas as semanas, e confesso que adoro o perfume que tais flores deixam por nosso lar.  

     – O que estava fazendo? – O mais novo perguntou deixando a mochila sobre a poltrona, acompanhando com o olhar meus passos de volta à cozinha para pegar um vaso com água.  

     – Estava indo para o banho, mas fico feliz que tenha chegado. – Deixei as flores dentro do vaso sobre a mesa e voltei a me aproximar de meu namorado, já desabotoando sua camisa social branca. – Como foi seu dia? 

     – Normal para a ala de emergência. – Já sabia com poucas palavras que havia sido um dia agitado e de muito trabalho.  

     – Você está mesmo bem para dirigir até o chalé? Talvez possamos ir outro dia. – Desabotoei os dois primeiros botões e comecei a massagear seus ombros carinhosamente.  

     – Não, estou ótimo. – Jungkook ergueu uma das mãos até minha bochecha. – É tão bom chegar em nossa casa e ver seu rosto limpo, sem vestígios de lágrimas.  

     – Não tenho mais motivos para chorar, bebê. – Lhe disse a verdade, aos poucos minha vida vai entrando nos eixos e as terapias vêm me mantendo nos trilhos certos.  

     Lógico que não demorou para nossos lábios se unirem, para seus braços se fixarem em volta de meu corpo como uma forma de proteção. Jungkook tem um jeito tão sutil e carinhoso de me beijar, como se sua alma tocasse a minha naquele instante tão íntimo, percebi que após o atentado nossa relação se fortaleceu ainda mais. Sempre esteve escrito em nossos destinos os dias de sofrimento, assim como nosso amor recíproco. Porque dentre todos os homens do mundo, é justamente aquele que entrou como um furacão em minha vida o responsável por toda a calmaria que vivo hoje.  

     – Vamos para o banho, mochi?! Precisamos sair. – O mais novo apenas sussurrou ainda com sua testa colada a minha, se mantendo próximo ao meu corpo. 

     Então o acompanhei até o banheiro, um banho normal ao qual estamos acostumados, algo já de nossa rotina. Claro que sempre com mais toques de Jungkook, nada que despertasse meu lado libidinoso, mas que me fazia sentir amado a cada deslizar de suas mãos sobre minha pele. Seus beijos que me deixavam momentaneamente abalado, tudo isso de uma forma boa, pois é ele ali, o meu homem, aquele que me ama independente do que fiz em meu passado. Cheguei à conclusão de que quando se trata de amor de verdade, o passado não condena, afinal é o presente e futuro que passa a importar mais.  

     Após o banho Jungkook foi até a cozinha fazer um lanche rápido, até tentou me arrastar para acompanhá-lo, mas definitivamente passeio quase o dia todo me entupindo de doces e massas, não tinha um pingo de fome naquele momento, na verdade estou mais que ansioso para saber o motivo de nosso passeio de hoje. Jeon anda tão misterioso nos últimos dias, coisa que me faz ter mil e uma teorias. Até minha mãe anda cheia de indiretas todas as vezes que a visito, obviamente quando meu pai não está em casa o que tem se tornado cada vez mais frequente.  

     A mais velha me disse sobre algo na última visita que fiz a ela, como a realização de um sonho, talvez seu último sonho de mãe. Aquelas palavras me acertaram e cheio, no entanto, permaneci forte em sua frente por ser um pedido de doutor Kim. Meu médico além de trabalhar em minha mente com os traumas, e de fato fazer com que eu me sinta melhor no meio de tantas emoções, aconselhou a sempre me mostrar bem diante dela, uma forma de confortá-la sobre a própria situação.  

     Ela sabe que seu tempo está curto, constantemente me pede perdão e todas as vezes que a visito tenta de todas as formas recuperar o tempo perdido. Bom, tenho orgulho em dizer que estou bem o bastante e de fato perdoá-la fez com que eu me sentisse bem melhor, apesar de ainda não ter conseguido perdoar meu pai. Vai levar um tempo, quem sabe quando ele precisar de ajuda e nenhuma de suas amantes quiserem lhe fazer companhia. No universo existe a lei do retorno, e o filho que ele desprezou um dia será aquele que irá lhe estender uma das mãos quando por amor e não por pena.  

     – Mochi, está tudo bem para irmos? – Jungkook apareceu na porta do quarto, como um bebê com o canto da boca sujo de doce.  

     – Céus! Você não cansa de ser fofo? – Me aproximei limpando o canto dos seus lábios com o polegar e levando até minha boca, apenas tendo seu olhar sobre mim. – E você vai assim para nosso passeio? Não que eu ache ruim, a visão é maravilhosa... – Fiquei na ponta dos pés para alcançar seus lábios. – Mas eu não quero que ninguém fique comendo meu homem com os olhos.  

     – Só você pode fazer isso? – Ele perguntou em um tom divertido, ainda analisando a toalha presa em seu corpo.  

     – Sim, só eu posso fazer isso. – Mordi o lábio inferior ainda o observando atentamente, como é lindo em todos os aspectos.  

     – Que egoísmo, mochi. Devemos compartilhar as coisas. – Jeon ainda continuava com seu tom de diversão para me provocar, sorrindo quando desprendi a toalha de sua cintura e a use para puxá-lo para mais perto.  

     – Papai do céu mandou dividir o pão e não o macho, bebê. – Vi ele sorrir ainda mais, levando ambas as mãos para a parte posterior de meu pescoço.  

     – Por isso eu te amo. – Meu rosto foi puxado em direção ao dele, roçando levemente nossos lábios. – Meu ciumento. 

     Obviamente saímos um pouco mais tarde que o planejado, perdemos bastante tempo com beijinhos e abraços para matar a saudade, hoje se tornou comum sentir saudade mesmo tendo visto um ao outro em poucas horas. Jungkook foi dirigindo como sempre, se ao menos eu tivesse liberado eu poderia guiar o carro para deixá-lo descansar após o plantão, mas apesar dos pontos e a ferida já cicatrizada, os fortes medicamentos me impedem de fazer algumas ações, por medida de segurança.  

     O tempo de trânsito e estrada valeu à pena, deixar aquela imensidão de concreto para trás e ter contato com árvores e caminhos de cascalho me fizeram um bem inexplicável. Não sei dizer como Jungkook encontrou aquele local, mas foi como achar um pedacinho do paraíso na terra, acredito que somos atraídos para lugares como esse, não há outra explicação. Jungkook estacionou em frente a uma pequena casa, algo rústico e moderno ao mesmo tempo, um chalé de madeira com janelas e portas de vidro. Uma senhora já nos esperava na porta, dizendo que tudo estava pronto e que buscaria a chave e o restante do pagamento no mesmo horário do dia seguinte.  

     Vi meu garoto lhe pedir desculpas pelo atraso, mas a senhora foi tão simpática que surpreendeu até mesmo a mim. Sei que a simpatia deve andar lado a lado com as pessoas, mas em um país como o nosso, pessoas de mais idade costumam ser conservadores. Minha sogra e minha mãe são realmente uma exceção, apenas por terem contato com culturas mais liberais ou realmente entenderem o que é melhor para seus filhos. Afinal, para uma mãe o que mais deveria importar é a felicidade daquela vida que ela trás ao mundo, seu pedacinho de legado.  

     – Vamos! – Jungkook trancou o carro, pegou a pequena mochila de roupas e algumas sacolas que trouxemos do mercado.  

     – Estou curioso para saber o que está aprontando. – Segurei em sua mão livre, e assim como ele deixei o sapato ao lado de fora da porta. – Jungkook, por que está tão escur...  

     Foi quando senti um toque aveludado em meus pés, o mais novo soltou minhas mãos deixando as coisas sobre uma mesa no centro daquela salinha. Meus olhos ficaram nublados pelas lágrimas, quase dificultando a visão maravilhosa daquele local. Absolutamente todo o chão coberto por pétalas de rosas vermelhas, a lareira acesa em um fogo baixo, acompanhando velas que estavam espalhadas por pontos estratégicos. Meu namorado apenas observava atentamente minhas reações, mas era outro que não conseguia conter as emoções como queria.  

     – Vem! – Jungkook trancou a porta atrás de mim e segurou minhas mãos para me guiar em direção ao outro cômodo.  

     Uma mesa de jantar arrumada, aquela senhora havia preparado tudo, deixou o ambiente o mais romântico possível. Naquele momento senti meu corpo tremer levemente pela emoção, foi quando Jungkook me abraçou por trás, deixando seu toque carinhoso em minha cintura, me fazendo entender que era ele ali, com todo seu amor para me proporcionar mais uma lembrança boa. Me virei em sua direção, envolvendo meus braços em torno de seu pescoço, o apertando firmemente contra meu corpo, ali me permiti chorar desta vez pela felicidade.  

     – Jimin! – Me afastei quando o garoto me chamou e fiquei ainda mais surpreso quando o vi se colocar sobre um dos joelhos em minha frente, tirando uma caixinha vermelha do bolso de sua jaqueta.  

     – Jungkoo... – Com um pequeno gesto ele me pediu silêncio por um minuto. 

     – Me deixa falar agora, amor. Apenas escuta... – Percebi sua voz falhar levemente enquanto ele suspirava ainda me encarando. – Há cerca de quatro anos eu conheci um anjo irritante, haviam o machucado bastante mesmo que o motivo seja difícil de entender... Aquele anjo queria pular de um lugar bem alto, com uma forma de fugir de tanta dor ele queria voar para longe, talvez para um local onde as pessoas pudessem entendê-lo, mas um menino chato impediu que ele alçasse voo... – Percebia que aquela era a descrição de nossa história. – Além de chato esse menino era bem mal-educado, ele não tinha a menor noção de como lidar com o sofrimento alheio, mesmo que fosse trabalhar com isso mais tarde... 

     – Jungkookie! – Murmurei já em prantos, enquanto ele acariciava uma das minhas mãos.  

     – Me deixa terminar, Mochi... – Apenas afirmei com a cabeça percebendo ele chorar assim como eu. – Aquele menino chato precisava levar um choque de realidade... Não se viram por um tempo, até há meses atrás quando o destino novamente colocou o anjo em suas mãos, o menino já homem continuava frio e inerte a dor alheia, mas algo mudou... O olhar do anjo o fez mudar... O toque aveludado de seus lábios... A insistência em lhe mostrar a realidade... Enfim, o garoto finalmente entendeu que aquele anjo precisava mesmo de ajuda. Jiminnie... 

     – Oi, meu amor! – Tentei me inclinar em sua direção, mas Jungkook fez um gesto para que eu permanecesse de pé.  

     – Você é lindo, Park Jimin. – Ele disse em lágrimas, mas sustentando aquele sorriso lindo em seu rosto. – Me deixa cuidar de você para o resto de nossas vidas? – Apenas afirmei com a cabeça, também não conseguindo segurar as lágrimas. – Quer casar comigo, meu anjo? 

     – Eu quero... Eu quero muito me casar com você, meu príncipe. – Finalmente pude me abaixar em sua direção, me ajoelhando em sua frente enquanto aquele anel de noivado ela colocada no meu dedo anelar esquerdo. – Te amo tanto, Jungkook! 

     – Não chora, mochi! – O mais novo foi secando minhas lágrimas com os polegares antes de selar meus lábios em um beijo calmo. – Eu também te amo muito.  

     Foi em disparada a declaração mais linda que recebi até hoje, demoraram alguns minutos para que pudesse me recompor, deixando até mesmo Jungkook desesperado por tantas lágrimas, mas meu garoto também não conseguia se conter. É muita emoção para um dia só, mas nossa noite terminou com um belo jantar. Infelizmente não pudemos comemorar da forma que queríamos por conta de minha cirurgia, ainda tenho algumas restrições e o lado profissional de Jeon falou mais alto naquele momento, mas isso não impediu de tudo ser incrível. 

     O jantar foi ainda melhor, parecia ter sido preparado com tanto amor assim como a decoração de todo chalé. Me sentia tão bem que poderia dormir ali, no meio de tantas pétalas e perfumes maravilhosos. O quarto também estava incrível, não haviam pétalas pelo chão, mas sim sobre a cama formando um desenho de coração e várias fotos nossas espalhadas sobre o mesmo, Jeon trabalhou muito escolhendo cada detalhe e isso o torna um noivo incrível. Sim, agora posso chamá-lo apenas de meu e o que aconteceu hoje é só mais um passo para nossa felicidade.  

     Nossa madrugada foi ainda melhor, digo em termos de carinho, dormi abraçado a ele ouvindo palavras românticas e mais uma bela declaração. E eu acreditando que meu dia de maior felicidade foi quando ele aceitou esse sentimento, agora estou aqui como um bobo que acabou de garantir o maior tesouro de sua vida. Agora posso afirmar que sei exatamente o que é o amor, se antes já o podia chamar de meu, tenho certeza de que minha vida saiu de um sonho para a mais linda realidade.  

     Como todo conto de fadas, passamos pela parte dramática, pelos dias ruins que por mais que não possam parecer serviram de lição para nós. A dor, ela precisa ser sentida, necessitamos de dias assim para valorizar os dias melhores. Porque nem toda vida é feita de flores e purpurina, Jungkook e eu sabemos disso. Sei que dias melhores virão, assim como dias ruins também, no entanto, já provamos que juntos superamos qualquer coisa. Foram tantas confusões que no final só serviram para nos unir e nos tornar apenas um, foi com essa convivência que provamos que o amor nasce sim das pequenas coisas.  

     Quando acordei pela manhã, foi como estar no paraíso. A casa já estava inteiramente limpa daquelas pétalas, e o cheiro de café tomava todo o ambiente. Com certa preguiça me levantei e fui até o banheiro, em frente ao espelho lavei o rosto e escovei meus dentes, ajeitando em seguida a camisa de Jungkook que ainda estava um pouco larga em meus ombros, sinal de que não recuperei todo o peso perdido depois do incidente. Meus pés tocavam o assoalho aquecido, sentindo agora a textura do chão de madeira enquanto caminhava em direção ao cômodo onde ele possivelmente está.  

     Foi como imaginei, virado de costas enquanto mexia no fogão, usando apenas aquela calça de pijama que deixa a barra de sua boxer aparecer, estava o homem que jurou ficar ao meu lado até o último dia de nossas existências, mas acredito que vá mais além. Nosso amor é único, nascemos um para o outro e o destino nos uniu na hora certa, amor para a eternidade. Me aproximei lentamente, o abraçando por trás sentindo a maciez de sua pele, agora com meu coração aquecido, posso encher meus pulmões de ar e gritar para o mundo o quanto eu o amo. 

     – Bom dia, noivo mais lindo do mundo! – Murmurei deixando um beijo em suas costas, mas logo ele se virou para me observar melhor.  

     – Bom dia, meu anjo! – O mais novo disse com aquele sorriso que tanto me anima para seguir meu dia.  

     É disso que estou falando, essa vida maravilhosa de acordar todas as manhãs e encontrar esse sorriso lindo, eu tenho tal privilégio e agradeço aos céus por isso.  


Notas Finais


Beijos e até o próximo capítulo! <3


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