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História Destino - Seis


Escrita por: ItsmeNara

Notas do Autor


Aqui estou eu!
Demorei? Talvez um pouco.
Gente e esse final de ano em? Nem acredito que já estamos em Outubro!
Quem aí está animado para sexta feira que vem? Pois é! Depois de meses de espera The Vampire Diaries finalmente vai voltar nesse sexta feira dia 21 de Outubro. Não sei se fico Feliz ou triste por lembrar que é a Season Finale
Pra quem aí vê tudo ao vivo como eu, não se esqueça do horário de Verão.
Pra quem espera a legenda, talvez no domingo já tenha.
Sem mais delongas, ai está o capitulo

Capítulo 6 - Seis


Fanfic / Fanfiction Destino - Seis

Enfim finalmente poderia me sentir livre onde pessoas querias realmente gostavam de mim e esse lugar nada mais era o único orfanato da cidade.

Lá habitavam somente quinze crianças e por isso recebia pouco reconhecimento das pessoas e até da prefeitura. Só quem vivia ao redor sabia que o local ainda funcionava.

Antes de bater à porta, senti minha bolsa se mexendo e da mesma peguei meu celular tocando e piscando furiosamente o visor.

Isobel.

Era de fato estranho ela estar me ligando a essa hora e eu não poderia negar que a curiosidade me atingiu me obrigando a atender o telefone.

Alô!

Fiquei meio agitada e por isso achei melhor sentar nas escadarias da entrada do prédio.

Elena! Onde você está?

Ela claramente parecia irritada e como era um fato normal ela descontar em mim apenas revirei os olhos e afastei o celular o tampando e logo em seguida respirando fundo.

Na cidade Isobel, precisa de alguma coisa?

Ela bufou e xingou alguém perto dela.

Volte pra casa agora! O idiota do seu pai está tentando marcar outra reunião no juiz!

Eu estranhei a rapidez com que meu pai conseguiu, na realidade costumava demorar de dois a três meses para uma simples reunião.

E o que eu exatamente tenho a ver com isso, além de claro vocês estarem decidindo o futuro da minha vida.

Minha intenção não era ser sarcástica muito menos cínica, mas acabava sendo mais forte do que eu e virou minha forma habitual de me comunicar com as pessoas.

Menos o Damon!

Droga Damon!

Elena se você não convencer seu pai a desistir dessa ideia você vai se arrepender escutou?

Ela realmente tinha conseguido me assustar por mais que eu não demostrasse, a ameaça que ela fez me deixou desprevenida e confusa.

Demorei um pouco de tempo para perceber que ela havia desligado o telefone na minha cara.

O guardei na bolsa me sentindo observada mas quando olhei o redor só conseguia ver pessoas fazendo o que pessoas faziam todos dias. Vivendo a vida dela.

Eu me levantei, tentando esquecer o telefonema estranho da minha própria “mãe”.

Precisei tocar a campainha apenas algumas vezes para que fosse possível escutar muitas vozes se aproximando e logo foi minha vez de sorrir. Quando a porta foi aberta fui recebida por gritos descontrolados e muitos tentando agarrar minha perna para uma abraço.

— Boa tarde meus amores! - Disse em auto e bom som logo recebi de volta um grito em coro.

— Boa tarde Lena! - Eu alarguei meu sorriso e pedi para que eles fizessem uma fila para que pudesse cumprimentar um por um.

— Elena! Que bom ter ver aqui. - Lauane, diretora do orfanato, me cumprimentou me dando um abraço apertado – Como passou as férias?

Lauane era com certeza uma mulher muito bonita, seus 28 anos lhe caiam muito bem. Ela era ruiva com natural com a pele branquinha com apenas algumas sardinhas no rosto, sua altura me fazia sentir minúscula e eu tinha certeza que se ela se dedicasse a carreira de modelo se sairia muito bem. Com um macacão cor de creme e os cabelos presos em um rabo de cavalo elegante ela parecia muito com uma empresária de sucesso.

— Eu viajei pra casa do meu pai. - Sorri enquanto passava a mão nos cabelos de Mason de sete anos que havia acabado de grudar nas minhas pernas – Voltei ontem mesmo.

— Ah claro, espero que você tenha aproveitado bastante.

— Foi muito bom, mas como andam as coisas por aqui?- Perguntei dando uma olhada em volta e logo percebendo que havia uma nova pessoa trabalhando naquele lugar, já que alguns pontos estavam em reforma.

— Graças a Deus melhor do que nunca – A ruiva na minha frente parecia aliviada o que me fez sorrir, era raro ela me dar alguma notícia boa do local, já que sem a ajuda da prefeitura as crianças estavam correndo o risco de serem mandadas para outra cidade, o que seria a pior coisa para Lauane, já que além de ter morado naquele lugar por muitos anos ela se apegou nas crianças mesmo sabendo que um dia todas ali iriam embora – Achamos uma investidora que está dando muitas ajuda para o orfanato. Estamos finalmente conseguindo cumprir com as ordens dos fiscalizadores e acredito que também será possível reformar todo o parquinho lá fora.

— Que incrível Ane! – Disse após ouvir todas as novidades, seria eternamente grata a essa pessoa que estava se dedicando ao orfanato, pois ali estava todas as minhas vidinhas e eu ficaria péssima sabendo que elas teriam que ir embora.

— E não é? Assim que tiver tudo pronto vamos dar uma pequena festinha comemorando e eu faço questão que você apareça. – Ela convidou segurando em minhas mãos.

— Eu? – Ela concordou – Mas Luana isso deve ser só pra quem realmente ajudou o “Doce Lar”, e eu…

— Tem estado aqui por todos esses anos, nos ajudando e cuidando das crianças. Você foi a única voluntária que mesmo com todas as dificuldades nunca nos abandonou. Por favor Elena, não vai ser a mesma coisa sem você. – Ela pediu e eu logo vi que as crianças nos observavam com pequenos biquinhos nos lábios como se também implorassem para que eu também comparecesse.

— E tem como eu negar alguma coisa pra vocês? – Respondi logo vendo sorrisos na minha frente.

— Bom, já que é assim eu e os pequenos ficamos muito felizes. Só que agora eu vou ter que deixar você com eles, tenho que supervisionar a chegada dos materiais de construção – Ela checou as horas no relógio – inclusive eles estão atrasados.

— Pode deixar, eu tomo conta deles. – Ela sorriu e logo saiu pelo corredor entrando em seu escritório – Bom meus amores, o que vocês vão querer fazer hoje? – E recebi uma chuva de sugestões de crianças superagitadas me fazendo rir.

Eu não sabia explicar o que fazia esse lugar ser tão especial pra mim, mas eu sabia que quando eu estivesse triste, sempre poderia vir aqui. Crianças mais felizes do que as desse lugar eu duvidava que pudesse encontrar.

Acabou que o tempo passou mais rápido do que deveria, pois quando olhei pela janela percebi que já estava escuro e aquilo elevou um pouco o meu nivel de nevosismo. Podia parecer maluquice, mas eu odiava andar anoite. E isso só acontecia porque Katherine adorava me botar medo sempre me assustando de madrugada ou me forçando assistir filmes de terror quando tinha acabado de se mudar para minha casa e eu ainda tentava fazer amizade.

Não deu tempo de me despedi de todas as crianças já que algumas já estavam em suas camas.

Me despedi de Lauane que ajudavam algumas em seus banhos e sai. Estava relativamente frio e eu rapidamente praguejei xingando o cardigã que parecia não ser quente o suficiente.

Comecei andar rapidamente procurando o ponto de ônibus mais próximo e me assustei quando reparei que um carro parava bem próximo de mim, estranhamente me acalmei quando percebi quem era o estranho que abaixava o vidro do carro.

— Boa noite senhorita Gilbert. - Eu me perguntava se era normal uma pessoa sorrir tanto, mas ficaria feliz em saber que aquele sorriso era do Damon.

— Oi Damon. – Disse quando finalmente percebi que ele estava mesmo me acompanhando.

— Uma moça tão bonita não deveria andar a essa hora sozinha a essa hora – Ele falou me fazendo rir.

— Não deveriam mesmo, por isso não vejo problema em eu andar – Ele negou com a cabeça mais logo voltou a sorrir.

— Entra ai, eu te dou uma carona. - Ele falou indicando com a cabeça o que eu rapidamente neguei – Entra Elena.

— Não quero incomodar, é sério, e também eu só vou preciso andar até o ponto mesmo. - Falei e continuei a andar logo sendo seguida por ele – Damon.

— Elena – Repetiu no mesmo tom que eu – Eu não vou te deixar andar por ai sozinha, ainda mais em uma hora dessa, – Ele falou e desligou a ignição do carro o deixando estacionado.

— O que você está fazendo? - Perguntei quando ele desceu no carro e ativou o alarme o trancando.

— Te acompanhando, não é obvio? - Respondeu e quando eu achei que ele estava brincando ele começou a andar – Vamos?

— Você é louco por acaso? - Segurei seu braço o impedindo de continuar.

— Olha a última vez que eu verifiquei tava tudo, certo mais pode ser que meu nível de louquice tenha subido um pouco – Sua voz era tão calma que me vazia pensar se realmente não era a melhor escolha pegar uma carona com ele.

— Tem alguma coisa que eu possa fazer pra você desistir? – Ele negou sorrindo, como se já soubesse que eu aceitaria – Tudo bem, eu aceito. - Falei e logo ele apertou o alarme destravando o carro.

Ele deu a volta comigo e abriu a porta para que eu entrasse e logo fez o mesmo.

— Isso é chantagem sabia? – Falei assim que ele deu partida apenas pedindo para que eu o guiasse – E de acordo com as leis isso é crime. – Disse assim que me acomodei melhor.

— Então estou falando com uma futura advogada? - Ele perguntou olhando pra mim.

— Quem dera eu tivesse o mesmo talento que meu pai… eu, com certeza, seria a primeira a sair correndo do tribunal, prefiro ficar com a boa e velha psicologia, – Ele se surpreendeu – Que foi?

— Eu achei que você fosse falar que queria fazer artes ou sei lá como se chama as pessoas que desenham muito bem. – Eu ri do seu comentário.

— Escolas de artes é só pra quem quer e tem um futuro, eu não desenho tão bem quanto você fala e por isso prefiro deixar isso para hobby mesmo, e você?

Eba, uma conversa com mais de cinco palavras, você está indo bem Elena, não estrague tudo.

— É vergonhoso falar que eu não faço ideia? – Neguei – Eu não sei, não consigo pensar o meu futuro baseado somente em uma coisa, tenho medo de que não dê certo e todo um tempo e dinheiro seja gasto atoa. – Eu concordei, sabia o que ele estava passando, descobri o que queria ser nas férias, lembro-me até hoje da conversa que eu tive com Andy, uma psicóloga que meu pai contratou para fazer uma visita na nossa casa, foi depois de descobrir que eu continuaria indo para a casa da minha mãe, fiquei sei falar com ninguém e raramente comia, até que fui parar no hospital por desidratação. Ela me fez perceber que essa seria mais uma queda que eu sofreria na minha vida, e que, por mais que fosse ruim admitir isso, não seria a última. E que toda vez que isso acontecesse, minha obrigação seria, levantar a cabeça e me esforçar mais do que a última vez.

— Eu te entendo… Não faz mal, uma hora você vai achar algo que vai te fazer a pessoa mais feliz do mundo, e mesmo se não achar, isso não é crime nenhum. - Respondi olhando para frente.

— Obrigada… Acho que você é a primeira pessoa que eu conto isso… - Virou o rosto para mim esboçando um sorriso e logo ele voltou a prestar atenção na rua.

— E por quê isso? Não vai me dizer que você não é de ter muitos amigos, você parece muito legal pra isso… - Nós dois rimos do meu comentário

— E por quê não? - Eu dei de ombros e ele continuou - Eu fiquei te observando durante as aulas e não vi você conversando com ninguém, - Eu o olhei incrédula – e olha só, você me parece uma pessoa muito legal.

— Você ficou me vigiando? - Eu não sabia exatamente o que eu estava sentindo depois dessa confissão, era um sentimento familiar que eu me lembrava de ter sentido uma vez.

— Vigiando é uma palavra muito forte, como eu disse antes, observando… - Arqueei a e vi que ele sorria – Eu só que queria saber um pouco mais de você…

— Pra quê? - Ele deu de ombros.

— Esquerda ou direita? - Falou quando chegamos em um cruzamento, respondi e mesmo assim continuei esperando que ele me falasse o motivo no qual me “observava”.

— Eu não sei direito… Acho que só quero que a gente vire amigos, nós nem nos falamos direito e eu me senti muito bem me falando com você.

Eu sorri, realmente sorri. Porque por mais estranho que aquilo fosse pra mim, eu me senti exatamente do mesmo jeito e saber que ele se sentia do mesmo jeito.

— É a próxima casa azul… - Falei vaga e ele logo se encostou no meio-fio.

— Prontinho, entregue e salva. - Eu sorri e quando ia sair ele segurou meu braço.

— Obrigada… - Falei me sentindo uma mal educada quando percebi que sairia sem agradecer.

— E então? - Perguntou quando eu o olhei – Amigos?

A resposta saiu mais rápida do que eu imaginava e mesmo assim eu não consegui me sentir incomodada e quando parei para avaliar que eu realmente tinha um amigo, talvez o primeiro em muitos anos.


Notas Finais


E então? O que acharam?
Ficou ruim? Muito ruim?
Sinto muito se tiver algum erro ortográfico que passou despercebido por mim.
E desculpa se ficou fora do contexto alguma parte, eu demorei alguns dias para fazer o capítulo.
Gente eu sei que a Fic tá se desenrolando lentamente, mas ainda estamos na fase de apresentar todos os personagens.
Vou tentar postar mais frequentemente essa semana.
Obrigado novamente a todos que favoritaram e cometaram a fic.


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