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História Destiny - Capitulo-16-


Escrita por: cassia_inez

Notas do Autor


Olha eu aqui traveis!!!!
A pedidos, temos mais um cap hj, espero que gostem!
Agora sim,. ate sábado que vem...

Capítulo 17 - Capitulo-16-


Fanfic / Fanfiction Destiny - Capitulo-16-

Estava no banho, iria me arrumar para sair com o Nick. Durante o almoço ele pediu que eu o levasse até o shopping, onde ele iria encontrar com alguns amigos da escola, pois tinham combinado de irem ao cinema.

Ele já tinha vindo ate o meu quarto umas duas vezes me apressar, e em uma delas, o meu celular estava tocando, e eu pedi que ele o atendesse para mim. Não ouvi o teor da conversa e claro, mas depois procuraria saber de quem se tratava, provavelmente seria o Chase para falar algo do buffet.

 

Sai do banheiro, e fui direto para o closet colocar algo fresco, já que o dia estava bem abafado. Estava terminando de pentear os cabelos quando ouvi alguns acordes de piano, e logo em seguida a sua voz forte, em formação, mas já muito linda ecoar pela casa. Amava quando o meu filho tocava piano, e cantarolava pela casa, ele sim, fazia jus ao piano de cauda na entrada da nossa casa. Ele cantava forte e auto as frases de chandelier, uma música tão forte quanto, linda, ainda mais quando bem cantada. As aulas de piano desde pequenos valeram a pena. Termino de me maquiar com um sorriso enorme nos lábios. Orgulho de mãe e foda! E o meu não cabe em mim.

 

Musica

 

Desci as escadas e ele estava lindo, com os olhos fechados cantando o último refrão da música. Coloquei as mãos sobre o piano, e ele sorriu ao notar a minha presença.

 

-Lindo como...

 

-Não mãe por favor. A senhora sabe que não gosto de ser elogiado quando canto, sabe que não canto bem!

 

-Não sei quem te disse isso, a sua voz e linda!-"como a do seu pai!" apenas pensei.

 

-Não acho! Vamos? - se levantou me entregando o meu celular.

 

- Quem me ligou?

 

-A Claro, foi um amigo seu!

 

-Amigo? Que amigo?-fez uma careta engraçada.

 

-Esqueci o nome dele!-o encarei seria. Desculpa.

 

-Tudo bem, vou retornar!-comecei a mexer no celular.

 

-Não tem como retornar na volta? Ou quando estivermos lá, já estou atrasado!

 

- Ta bom, eu retorno lá!

 

Antes de seguirmos para a garagem, olhei para o compartimento de chaves, e ele foi mais rápido do que eu, ao escolher a chave do Land Rover. Ele amava aquele carro, e eu já tinha prometido que quando ele fizesse 16 anos, aquele carro seria dele.

Seguimos pelas ruas ensolaradas de São Francisco, rumo ao shopping em que ele tinha marcado de ir ao cinema. As ruas estavam tranquilas, afinal era domingo a tarde. A minha atenção estava na rua, e em minhas lembranças ao mesmo tempo. Lembrando do meu encontro com o Peter, meu Deus, eu preciso contar a verdade a ele, mas eu não sei como, e muito menos quando.

 

-Era Peter!

 

-O que?-o olhei.

 

-O nome do seu amigo, era Peter!-senti o meu corpo gelar, e por puro reflexo pisei forte no freio, fazendo o carro parar bruscamente. O QUE FOI MÃE, QUER NOS MATAR?-ele me encara surpreso, a sorte e não ter nenhum carro atrás de nós.

 

-Qual foi o nome que você disse? o encarei surpresa sentindo os meus olhos arderem.

 

-Que nome?-ele ainda estava assustado. A senhora esqueceu que não posso me assustar assim? colocou a mão no peito, e eu vi o desespero em seus olhos.

 

-Me desculpa filho, você está bem?-ele apenas balançou a cabeça em negação, eu tinha feito o meu filho ter uma crise de asma, ainda que leve, devido ao susto.

 

Peguei a bombinha reserva no porta luvas do carro, dei a ele que se auto bombeou, enquanto eu massageava o seu peito, e colocava a sua cabeça contra o meu peito de costas para mim, o deixando mais confortável possível. Ele respirava forte, procurava ar. A sua asma ainda é severa, mesmo já estando com quase doze anos, e o ataca quase que do nada, um susto muito grande, cheiro muito forte como perfume, cigarro então, acabava com ele na hora. Faxina na casa, só quando ele estava fora.

 

Ele já respirava melhor, e mais fácil me deixando mais tranquila. Quando ele me olhou, e eu vi que ele estava mais calmo eu o soltei.

 

-Me desculpa filho!

 

-Tudo bem mãe. Só não entendi o por que disso?- a sua fala era baixa, e comedida.

 

-Desculpa meu amor, foi por puro reflexo. Se trata de um amigo que eu não vejo a muitos anos, e eu fiquei surpresa, apenas isso!

 

-Tudo bem. Acho que podemos voltar para casa.

 

-Não, eu vou te levar ao shopping ...

 

-Claro que não mãe, eu estou super cansado agora, o meu peito está chiando, e a única coisa que eu quero e me deitar um pouco.-ele não me encara, os seus olhos estão grudados na janela.

 

-Eu sinto muito.

 

-Tudo bem, só vamos para casa.- ele pegou o seu celular e ligou para os amigos desmarcando a sua presença, afirmando que não estava se sentindo bem.

 

Eu procurei o primeiro retorno, e voltei para casa. Estava obviamente me sentindo culpada pelo o que tinha acontecido. Mas que porra o Peter, tinha que ligar para o meu celular, e o pior, quem deu a ele o número do meu celular?

O meu menino estava calado, sério, e com a mão no peito que ainda chiava, e tudo por culpa minha. Pergunto a ele se queria ir ao médico, ele foi firme e categórico ao dizer não, tinha medo que ele passasse ainda mais mal, mas o respeitei.

Chegamos em casa e ele foi direto para o seu quarto, agora eu sabia que ele iria se trocar, e se enfiar na cama.

Me sentei no sofá após retirar os sapatos, peguei o meu celular na bolsa e procurei o número da última chamada recebida. Um número fixo. A minha vontade agora era de ligar para ele, e dar uns belos berros com ele. Eu estava com raiva, ele não tinha nada que ter ligado, o que ele quer agora?

 

Me recosto no sofá e respiro fundo, culpo a pessoa errada pelos meus erros, culpo quem não tem culpa, no fundo quero culpar a mim mesma, tenho que culpar a mim mesma. Ele não tem culpa de nada. Fecho os olhos com força, e só quero fugir, só quero fingir que nada está acontecendo ao meu redor, fechar a minha redoma com o meu filho dentro, e fingir que o mundo aqui fora não existe.

 

Mais uma vez eu olho o aparelho em minha mão. Ligo ou não ligo, falo ou não falo? Acabo logo com toda esta merda, ou deixo tudo do jeitinho que está? Uma hora ele desencana de mim, vai esquecer, e sera como antes, como se eu não existisse como foi por todos estes anos.

Pego a minha bolsa, os meus sapatos, e subo para o meu quarto, acho que também quero a minha cama. Eu olho para ela, ela para mim, aquela eterna paquera com as coisas boas da vida, mas no momento, eu tenho uma prioridade, o meu rapaz.

 

Me troco, e decido ir para a cozinha, ele ama bolo de banana com canela, e é para fazer um destes que separo os ingredientes, bato a massa e coloco para assar. Me sento na bancada da cozinha, e respiro fundo.Como? Como ele conseguiu o meu número.

Uma música alta ecoa na cozinha, e eu sinto o meu corpo tensionar. O meu celular toca, e eu o olho por alguns segundos exitante até para me levantar e ir ate o aparelho. E se for ele? O que eu vou falar, fazer? Me levanto com cuidado me aproximando devagar, olho para a tela, e o pego rapidamente o atendendo.

 

-Tathi.

 

-O que foi amiga, parece que viu um fantasma! Ou falou com um.-sorriu.

 

-Eu não acredito! Melhor, eu deveria saber que tinha dedo seu nesta porra toda!

 

-Que porra?

 

-O Nick o atendeu. O Nick atendeu ao Peter!

 

-Meu Deus, eu não imaginaria, você vive grudada nesta merda, não solta nem para ir ao banheiro!

 

-Mas desta vez eu deixei, e o meu filho atendeu. Por favor Tathi, quantas vezes já te pedi para não se meter nisso.

 

- O fato e, se eu não me meter, o Nick nunca vai saber que tem um pai...

 

-FODA-SE! QUANDO ELE ME DISSE QUEM ERA, EU QUASE BATI COM O CARRO, ELE TEVE UMA CRISE DE ASMA COM O SUSTO, DESISTIU DE SAIR COM OS AMIGOS, E AGORA ESTÁ TRANCADO NO QUARTO, E PROVAVELMENTE NÃO VAI QUERER FALAR COMIGO O RESTO DO DIA!

 

Explodi. Explodi mais uma vez com a pessoa errada, com quem não tem nada a ver com as minhas enrascadas, com quem só me deu apoio, carinho. Eu sou uma idiota de merda, e preciso acabar logo com isso, falar a verdade para os dois, e ser odiada logo de uma vez.

 

-...eu sinto muito, não sabia...

 

- Eu sou uma filha da puta de merda!-desabei, não me lembro da última vez que chorei.

 

-Você está chorando?-parecia tão espantada quanto eu ao ouvir o meu soluço. Eu estou pegando o carro e indo para a sua casa.

 

- Não precisa.

 

-E claro que precisa, eu estou em Monterey, e perto. E outra, fui eu que causei tudo isso! Em duas horas eu estou aí. -e simplesmente desligou.

 

Me sentei novamente e chorei, chorei sozinha com o peso nas costas de anos, com o peso que eu mesma coloquei em minhas costas, e o nome disso e culpa. Eu disse um dia, quando assumi a responsabilidade, que eu estaria pronta para arcar com as consequências dos meus atos, mas agora estou com medo, estou com um medo do caralho dessa porra toda resultar em uma merda daquelas, e eu não saber contornar, não saber como reassumir as rédeas da minha vida.

 

Quando a Tathi chegou quase duas horas e meia depois- afinal de Monterey, para São francisco era chão-, o bolo já estava frio, o café quente, e eu sem coragem de ir até o quarto do meu filho perguntar se ele estava bem, e encarar a responsabilidade dos meus atos. Recebi um abraço apertado, um pedido de desculpas, e uma promessa de não se intrometer mais. Pedi que fosse ver o nosso filho, e levasse o seu lanche por mim.

 

(***)

 

Haviam se passado uma semana, uma semana sem que eu retornasse a sua ligação. Uma semana em que recebi umas três ligações suas, e que eu ignorei todas as vezes por puro medo, por pura covardia. Me sentia a pior pessoa do mundo, a pior mãe, a pior mulher, a pior tudo.

O meu filho está bem, não tocou mais no assunto, talvez tenha notado que era tudo muito mais complicado do que ele mesmo poderia entender no momento.

 

Olho no relógio mais uma vez, esfrego uma mão na outra, estou ansiosa, e preciso de um pouco de adrenalina, de um pouco de ação, antes que eu pire!

O Nick está na escola, ainda vai demorar a voltar. Foi o meu lado vaca que levantou da cama esta manhã, foi ele que tomou banho, e se vestiu como uma verdadeira vadia para receber a sua conhecida visita, que acaba de tocar a campainha.

Olho em seus olhos e me pergunto: quem é mais sem vergonha, eu que o chamo com uma proposta nem um pouco decente, ou ele que aceita depois de saber que é usado por mim, apenas para sexo?

 

Enfim, eu gosto assim, obediente, chamou, chegou!

 

Musica

 

-Você esta muito gostosa!-da um passo para dentro, fechando a porta atras de si.

 

-E por que ainda não viu o que tem por baixo!-sorri, quando fui surpreendida com os seus braços fortes me acomodando em seu colo. Ou o que não tem por baixo!-confessei baixo mordendo o lóbulo da sua orelha..

 

-Eu sou um filho da puta safado!-gargalhei alto. Sei muito bem das suas intensões comigo, e mesmo assim, estou aqui!

 

-Você gosta das "minhas intensões" contigo!-sorri mordendo o lábio inferior.

 

-Eu adoro!

 

[Resultado de imagem para casal se beijando na cama gif]

 

Os seus lábios tomaram os meus com pressa, e vontade. Logo o meu roupão estava desamarrado, revelando a minha falta de roupa. Para que perder tempo colocando, se eu iria tirar?

 

O homem e forte pra caralho! Sobe as escadas comigo em seu colo, me beijando de olhos abertos para não rolarmos a mesma abaixo. A porta e aberta em um só empurrão, e logo as minhas costas sentem a macies da minha cama. Ouço a porta bater, e ele retirar do seu corpo de forma demorada, cada peça de roupa, como se me instigasse, ou se fizesse um strip-tease.

 

-Por favor, pare, sabe que comigo, esta de ficar de enrolação não cola! Tira a roupa, eu quero o seu pau, e não o seu strip-tease!-ele me olha serio, lindo, e puto. Não faz esta cara, eu disse ao telefone o que queria, não menti!

 

-Eu te odeio!-me encartou serio, e eu sorri.

 

-Vai foder, ou não?

 

Ele apenas se despiu sem um pingo de enrolação agora. O seu pau estava lindo, duro, e pronto para mim. Como já disse antes: prefiro um pau conhecido, do que pegar qualquer coisa por ai.

Não demorou muito para que eu o sentisse dentro de mim. Duro, sem rodeios, o senti me penetrar forte, do jeito que eu gostava, de uma vez, no susto. Gemi alto. Era bom, era muito bom!

 

Os seus movimentos eram intensos, rápidos. Eu arranhava as suas costas com as minhas unhas cumpridas, e ele respirava fundo em meu ouvido. Trocamos de posição, e eu me sentei sobre o seu colo. Segurando em seu pau, ele me ajudou com a penetração, e logo estávamos no mesmo ritmo de antes. Ele segurava a minha cintura me ajudando com os movimentos, enquanto gemiamos ainda mais.

 

Acho que cheguei ao orgasmo umas duas vezes antes de cairmos deitados lado a lado na cama. Estava cansada, não só do sexo que acabávamos de fazer. Estava cansada, física, e mentalmente. O Peter me ligou ontem a tarde novamente, mas desta vez ele me deixou uma mensagem.

 

"Não entendo o por que esta me ignorando, por que não me atende, eu so quero conversar com voce, retomar a amizade perdida de alguns anos atras. Vou te ligar pela ultima vez amanha, se não me atender novamente, juro que não te ligo mais!"

 

Tenso, muito tenso! Mal sabia ele que a causa da minha distancia era muito mais complexa do que ele pode imaginar.

 

Os meus olhos ainda estavam grudados no teto, a minha mente em algum lugar longe daquele quarto. A minha cabeça cheia, mal permitia com que eu pensasse um pouco, em qualquer coisa que seja.

Me sento colocando as mãos no rosto. Estou nua na cama, mas isso não me incomoda, Chase conhece cada centímetro do meu corpo. Sinto os seus olhos queimarem o meu rosto, sei que esta preocupado, mas não quer invadir a minha área de conforto. Eu gosto disso nele!

 

 

-O que você tem?-uma pergunta vaga, quase despretensiosa.

 

-Muita coisa!-balancei a cabeça em negação.

 

-Quer dividir?-respirei fundo.

 

-O pai do Nick, eu o reencontrei!-precisava desabafar com mais alguém.

 

-E ai?

 

-E ai que ele não sabe que tem um filho!

 

-Como assim Não sabe?

 

-Simples, ele não sabe que e pai!-me levantei cobrindo o corpo com o meu roupão.

 

-E por que não contou a ele?-questionou-me sentando na cama.

 

-Por que eu não queria na época, e não quero agora!

 

-Mas precisa! Você sabe, não e?-mais um.

 

-Eu sei que preciso, só não tenho coragem!

 

-Voces estão saindo?-o encarei, serio isso?

 

-Não Chase! E não começa, não temos nada um com o outro, para você vir cheio de cobranças!-ele bufou alto.

 

-Eu sei muito bem disso Destiny!-se levantou começando a colocar a sua roupa. Não precisa jogar na minha cara...

 

Fomos interrompido pelo meu celular tocando, olhei no visor, e pelo numero, era o Peter. Eu simplesmente petrifiquei, não sabia o que fazer, as minhas mão ficaram geladas, e cada parte do meu corpo tremeu.

 

"Vou te ligar pela ultima vez amanha, se não me atender novamente, juro que não te ligo mais!"

 

Certamente esta seria a minha ultima chance de contar tudo, ele não iria me procurar mais. E a questão agora era: atendo, ou não atendo?

 

Olhamos o celular tocar, eu de um lado da cama, e ele do outro lado. Chase deu a volta no quarto rapidamente, se esticando para pegar o meu telefone.

 

-NÃO! -o impedi de pegar o aparelho. Deixa tocar!-espalmei a mão em sua direção.

 

-Eu não gosto nada de saber que ele esta de volta! Eu te...

 

-Por favor, não fala isso!

 

-Eu falo sim! Eu te amo pra caralho!-fechei os olhos sentindo o peso da sua frase. E amo muito o Nick, e sei que ele merece, e precisa saber que tem um pai, já que voce não deixou, e nunca quis que eu assumisse este posto!  Eu não sei quem e este babaca, mas ele merece saber que tem um filho incrível como o Nick!

 

-Não o chame assim, ele não teve culpa!-o celular parou de tocar. A culpada sou eu!

 

-Esta com medo?-me viro para ele.

 

-Apavorada!

 

-Quer me contar o que houve?-apenas acenei negativamente com a cabeça. Tudo bem!-me abraçou. Eu estou aqui, acima de tudo somos amigos.

 

Viu, era disso que eu estava falando, nos damos muito melhor como amigos, muito mais do que como um casal. Ao menso no quesito relacionamento.

 

Peguei o celular em mãos decidida. Vou ligar! Eu preciso disso, ele precisa disso, o nosso filho precisa disso. Retornei a ligação, e no terceiro toque alguém atendeu.

 

-Alo.-a pessoa sorria.

 

-Bom dia, poderia falar com o Peter?

 

-Peter?

 

-Sim!

 

-Só um minuto! Ryan, o Bruno ainda esta ai?-quase me esqueço do seu segundo nome. Espera um pouco, e que ele já estava saindo.

 

-Sem problemas.

 

-Quem e?-ouvi a sua voz ao fundo. Não perguntei!-o rapaz que falava comigo, o respondeu. Serio Phill? Alo?-respirei fundo reunindo a coragem. Alo?

 

-Peter.-ficamos mudos apos alguns segundos.

 

-Des.

 

-Você me ligou, desculpa...

 

-Liguei um monte de vezes, o que foi, esta fugindo de mim?

 

-Estou!-acho que ele ficou tao surpreso com a minha resposta quanto eu mesma.

 

-Por que, o que eu te fiz?

 

-Nada, sou eu!

 

-Já sei, voce falou de mim, e agora o pai do seu filho não quer voce falando comigo, não e isso?-sorri.

 

-Não! Mas isso não vem ao caso!

 

-Como não, voce...

 

-Eu quero, e preciso marcar um encontro com voce!-fui direta e certeira, antes que desistisse. Antes que eu desista, antes que eu perca a coragem!

 

-Claro, quando?

 

-Quando voce quiser, puder...

 

-Hoje, agora!-foi firme.

 

-Eu moro em São Francisco, não tem como...

 

-Tudo bem, eu vou ate ai, hoje, agora!-eu simplesmente fiquei sem saber o que responder. Algum problema quanto a isso?

 

-Eu... não!

 

-Tudo bem então, nos vemos a noite! Quando chegar te mando o endereço do hotel em que vou me hospedar!

 

-Ta, tudo bem!

 

-Ate mais Des.

 

-Ate Peter!

 

Ele simplesmente desligou, e eu fiquei com cara de nada olhando para o telefone a minha frente. Seria hoje, hoje tudo isso chegaria ao fim, toda esta agonia, toda esta confusão que a minha vida virou desde que eu o reencontrei naquele casamento.


Notas Finais


Queria deixar uma coisa bem clara aqui.
A fanfic fala sobre o destino, e como todas nos sabemos-ou deveríamos saber- o destino e feito de incertezas, de confusão, o destino nunca e certinho, e mesmo que você queira mante-lo na linha, adianta, ele e uma criança pirracenta que sempre quer as coisas do jeitinho dele.
Então, não adianta querer mudar o destino, ele não vai mudar! Ele vai seguir o seu curso certinho, sem desviar uma linha, uma virgula. A autora aqui e doida, mas, ainda sabe como lidar com este danado do destino! ;)
Só peço uma coisa, confiem em mim. Ok?

Musica 01-> https://www.youtube.com/watch?v=dWInNGhwidQ Sia - Chandelier (Charlie Puth Cover)

Musica 02-> https://www.youtube.com/watch?v=K5IQc3Ec-o8 The Weeknd - The Hills (Rendition) by SoMo

Blog-> http://destinybm.blogspot.com.br/2016/11/capitulo-16.html

Continua?
*-*


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