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História Destiny (Larry Stylinson) - Perigo


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


Hi.
Olha eu aqui.
Queria agradecer porque passamos dos trinta favoritos (e coments) e mais de mil exibições. Vocês são incríveis, e então, mesmo não estando nos meus melhores dias, aqui vai um capítulo.
Ah, eu queria dizer mais uma coisa: Esse capítulo é baseado em fatos reais, ou seja, isso realmente aconteceu (ava), e quero deixar claro que coisas ruins as vezes acontecem pra que melhores venham.
Algumas memórias vão rolar, e vão ser divididas por três *** (só to falando pra ninguém se confundir)
Nos vemos lá em baixo.
Boa leitura!

Capítulo 12 - Perigo


12- Perigo

 Pov. Harry.

 ***

 Não consegui ficar ao lado de Louis na cama. Desci as escadas, me sentando no sofá e peguei meu celular novamente, vendo mais uma vez as mensagens que eu havia recebido essa madrugada. 

 --x--

 XxX: Harold

 H: Quem é você...?

 XxX: Você sempre é teimoso assim? EU JÁ DISSE QUE QUEM EU SOU NÃO IMPORTA PRA VOCÊ! 

 H: MAS IMPORTA! 

 XxX: Andei falando com seu namoradinho...

 H: MAS O QUE?

 XxX: Não te ensinaram á ler na escola? Precisa de um desenho?

 H: Quanta ignorância! Ah, isso é só uma brincadeira, e eu sou tolo de acreditar. 

 XxX: Ah, Harry, você não é tolo de acreditar, você é esperto! Ah, e sim, falei com o Louis. E mais uma vez, eu te alerto: Não o deixe sair sozinho, eu estou por toda parte. 

 H: É por dinheiro que você está fazendo tudo isso? Se for, eu te dou qualquer coisa, mas não faz nada com o Louis. 

 XxX: Eu não quero o seu dinheiro! Agora, volte á dormir, será um longo dia pra você...

 H: Como assim? 

 H: Ei, volte!

 H: Você vai mesmo fazer isso? Saiba que eu não tenho medo!

--x--

 Eu não podia deixar Louis sair, não sozinho. Tinha que fazer alguma coisa. Ele não queria me contar que essa pessoa, quem quer que seja falou com ele, mas minha dúvida é: porque ele não contou? Será que não confia em mim o suficiente? Deve ser...

 ***

 -Harry, estou saindo. -Ouvi a voz de Louis, me fazendo acordar de meus pensamentos. 

 -Ei, espera! -Falei me levantando e indo até ele, que já estava com a chave do carro nas mãos. -Eu vou com você. -Falei já me virando em direção á escada colocar uma roupa, afinal eu ainda estava de pijama, mas sua mão segurou meu braço. 

 -Harry, eu quero ir sozinho. -Louis disse seco, ainda segurando meu braço, e me assustei de sua reação.

 -Mas, Lou...

 -Não, Harry. -Fui interrompido. -Eu sei me cuidar. Volto em no máximo duas horas, não se preocupe. São só alguns problemas com a documentação do Freddie. -Percebi a tamanha mentira que ele falava. Claro que eu iria ficar com o coração na mão, mas eu precisava confiar nele. Louis me deu um selinho e saiu, e fiquei cuidando o carro na janela até ele sumir da minha vista. Olhei no relógio da sala, 11:32. Se ele realmente não voltasse em duas horas não sei o que eu faria.

 -Papai! -Ouvi Freddie chamar alguns minutos depois descendo as escadas. 

 -Oi bebê, o que foi? -Perguntei enquanto ele vinha até mim no sofá.

 -Quero jogar bola com você! -Freddie disse e decidi ir, pra me distrair um pouco. Fomos até o jardim, e Freddie ficou fazendo infinitos gols em mim (eu era pior no gol do que jogando) em um tempo infinito. 

 Quando ele finalmente se cansou, fui até a cozinha e fiz um balde de pipocas, e voltei até onde ele estava e sentamos em um banco do jardim, comendo pipoca e tentando adivinhar os formatos das nuvens nessa manhã quente de... A HORA! 

 -Freddie, fique aqui, eu já volto! -Falei e me levantei rápido, sentindo minha perna doer por isso, mas ignorei. A dor foi bem maior quando olhei no relógio. 3:47... LOUIS! Corri até meu quarto e peguei meu celular, eu estava trêmulo, mal conseguia segurar o mesmo. Fui na lista de contatos e parei em seu nome, eu ligava, ligava, ligava mas ia direto pra caixa postal, sem nem chamar. Fui até o closet e peguei uma roupa qualquer, desci as escadas e apenas coloquei Freddie no bebê conforto, e saí correndo em direção á casa do Niall. 

 

 Pov. Louis. 

 Depois de parar na delegacia e descobrir que além de tudo, a bosta do número era bloqueado, então não tinha como rastrear, e depois parei o carro um pouco longe de onde eu realmente estava indo. Mas eu precisava, de todo jeito, descobrir quem aquele desconhecido era. 

 Fazia menos de uma hora que eu tinha saído, e parei em um parque ali perto de onde eu estava pra tomar um ar. Eu não contava que, em milésimos de segundos os paparazzis iriam aparecer, e eu não estava com paciência pra isso. Me esquivei deles, andando rápido até meu carro, mas quando estava chegando, senti uma mão segurar meu braço e outra minha cintura, pressionando com a outra mãos um pano no meu nariz, e quando tentei me virar, senti minhas pernas estremecerem e perdi a força, e a última coisa que me lembro é de um vulto preto e uma risada antes de apagar. 

 __X__

 Acordei com meu corpo dolorido, e minha cabeça latejava, e havia sangue em meus braços. Meus olhos não enxergavam muita coisa, porque qualquer que seja o lugar que eu estou, é escuro demais pra enxergar alguma coisa. Levei minha mão até meu bolso, e percebi que meu celular não estava ali, mas vi que minha calça estava desabotoada, e me desesperei. 

 -Já disse que não sei Taylor! Eu já brinquei um pouquinho com ele, mas ele apagou! -Ouvi uma voz grave, e franzi minha testa. Taylor? 

 -E o que vai fazer á mais? -Era definitivamente, a voz da Taylor. 

 -Vou brincar mais um pouquinho quando ele acordar. Ele estava apagado, nem sentiu a metade do que deveria sentir, mas pelo jeito vai acordar logo, e o Harry... vai adorar saber disso. O Harry me tirou o que eu mais amava, e o Louis te tirou a mesma coisa, e agora, eles vão sentir as consequências. -A voz grave falou novamente. Era uma voz que eu tinha certeza que conhecia, só que mesmo fazendo força pra lembrar, nem isso eu tinha. Tentei me levantar, mas foi em vão. Um medo gigante se fazia presente em mim, e me encolhi contra uma parede, abraçando minhas pernas, e deixando as lágrimas caírem baixinho. Comecei á ouvir passos se aproximando, e me desesperei mais ainda, abraçando mais á mim mesma. 

 -Então que o veadinho já está acordado... -Aquela voz falava alto, e um homem alto entrou pela porta. Eu tinha a impressão de conhecê-lo, mas não me lembrava de onde, e estava escuro, então não dava pra ver, mas percebi que ele estava se aproximando. 

 -Quem é você...? -Perguntei notando que minha voz estava fraca. 

 -Será que... isso responde sua pergunta? -Ele perguntou ligando a luz e não acreditei em quem eu estava vendo á minha frente. As lágrimas voltaram apenas por lembrar de tudo...

 -Mas o que... Austin? -Perguntei mesmo sabendo, e ele soltou uma risada. Lembranças se fizeram presentes na minha memória. A memória que eu demorei tanto pra tirar da cabeça, voltou nesse momento.

 ***

 8 de maio de 2011

 Eu estava disposto á me declarar pro Harry, disposto á não me importar com as consequências daquilo, disposto á não me importar com nada. Por ele. 

 Havia marcado um jantar apenas com ele, e me declararia essa noite. Entrei no carro, afinal, estava na hora de sair, e fui até o restaurante. Obvio que eu estava nervoso, mas sabia (ou achava) que eu era correspondido, Harry não sabe esconder sentimentos. 

 Entrei no restaurante, ele já estava lá, porém, não estava sozinho. Estava com um garoto, que devia ter no máximo a minha idade. 

 -LOU! -Harry disse ao me ver me aproximando, e apenas sorri fraco. -Ah, esse é Austin, meu... -Ele e o tal Austin trocaram um olhar e eu gelei. -Meu amigo. -Afirmou. Não, não pode ser. Lancei meu olhar mais mortal pros dois, e me sentei ao lado do Harry, que por sinal, ignorava por completo minha existência. Ah, claro, quando eu finalmente tomo coragem pra me declarar aparece esse carinha. 

 Depois que jantamos, decidi ir embora, sem falar nada mesmo, nem sabia o motivo pelo qual eu ainda estava ali, segurando a tocha olímpica pros dois? Não, obrigado. 

 -Estou indo. -Falei me levantando sem nem olhar nos olhos do Harry, e deixei minha parte em cima da mesa, e quando o olhei, ele me olhava confuso. Ele estava extremamente fofo, seus cachos estavam desobedientes e na altura da orelha, o deixando com uma cara de bebê. 

 -Mas porque? -Harry perguntou na maior inocência. 

 -Deixa ele Hazz. -Austin falava.

 -É, "Hazz", me deixa! -Falei alto dando ênfase no apelido que EU dei pra ele, que Austin havia acabado de usar. Me dirigi até a porta do restaurante, mas Harry me segurou quando cheguei lá fora. Eu estava com vontade de gritar tudo o que eu sentia, mas pelo jeito, eu estava enganado sobre pensar que ele correspondia. Austin apareceu atrás dele. 

 -Harry, outro dia nós conversamos... -Falei me virando, mas com o que ouvi, parei onde estava.

 -Ele não merece você Hazz... Me deixe fazer o que esse idiota não faz! -Quando me virei, com a intenção de pular no pescoço desse garoto que nem me conhecia e já ficava falando bostas, vi a pior cena de todas.

 Harry e Austin. Se beijando. Meus olhos encheram de água. Eu não sabia se ficava magoado pelo Harry ou com mais raiva do Austin. Me virei indo correndo até o carro com as lágrimas caindo. E aquela memória, nunca sairia da minha cabeça...

 ***

 -O QUE VOCÊ PRETENDE COM ISSO? CHORAR NÃO MUDA O QUE VOCÊ FEZ! -Austin gritava de pé a minha frente, mas se abaixou, apertando forte meus braços, onde tinham cortes. Eu chorava pelas lembranças daquele dia, que resolveram voltar depois de anos. 

 -MAS EU NÃO FIZ NADA! -Gritei levantando minha cabeça, e senti um tapa em meu rosto, e senti o gosto de sangue na minha boca. Ele apenas ria enquanto eu me encolhia mais contra a parede. 

 -Você nunca entendeu, não é Louis? -Austin perguntava, mas eu só conseguia chorar. -RESPONDE! -Gritou mais uma vez. 

 -Não soube de que? -Perguntei ainda de cabeça baixa. 

 -VOCÊ NUNCA SOUBE O PORQUE DA MINHA RAIVA! -Ele se abaixou e gritou em meu ouvido. -MAS EU VOU TE CONTAR O PORQUE DELA! -Falou de novo e eu apenas escutava, mesmo que me cabeça baixa. Realmente eu nunca havia ficado sabendo o porque do que aconteceu aquela noite. 

 -Do que você tá falando? -Perguntei baixinho, e ele se sentou a minha frente. 

 -Daquela maldita noite, naquele maldito restaurante. -Austin disse e fechei meus olhos. -Sabe porque o Harry fez tudo aquilo? -Fiquei quieto. -RESPONDE TOMLINSON! -Gritou novamente, e me encolhi mais. -ELE ME USOU, PRA FAZER CIÚMES PRA VOCÊ! -Ele gritou e arregalei meus olhos. -E eu, como era amigo dele, aceitei fazer aquele plano. Só que EU GOSTAVA DELE! E MUITO MAIS DO QUE VOCÊ! -Me irritei profundamente. 

 -NÃO DIGA ISSO! VOCÊ NÃO SABE O QUANTO EU O AMAVA! SEU NOJENTO! -Quem dera eu nunca tivesse feito isso. Ele levantou, pegou uma garrafa de alguma coisa, que percebi ser álcool, e voltou até mim. 

 -Estende seus braços. -Mandou, calmo. Aquilo me assustou. Fiquei paralisado no mesmo lugar. -VAI LOUIS, ME DÁ SEUS BRAÇOS! -Ele mandou mais uma vez, e como não fiz nada, ele mesmo pegou primeiro meu braço esquerdo, que ainda fugia sangue, e abriu aquela garrafa, despejando aquele álcool em cima dos cortes. 

 -PARA! PARA! -Eu pedia tentando tirar meus braços de suas mãos, e me mexia no chão, mas ele não me deixava sair dali. 

 -Só porque você falou assim comigo, nós vamos brincar mais um pouquinho... -Ele disse e eu não tinha mais forças pra pedir que ele não fizesse aquilo, e quando percebi, ele passava uma lâmina de leve nas minhas costas, me fazendo gritar de dor, e ao mesmo tempo, tirava minha calça, e também a sua, colocando seu membro na minha boca, que mesmo eu fazendo força pra não abri-la, ele pressionava ali, me fazendo me engasgar. 

 Depois de tudo, eu apenas sentia que estava sendo rasgado de dentro pra fora, não tinha mais forças, só pensava em Harry. Em como ele estaria agora. Essa noite, me assombraria pelo resto da minha vida...

 

 Pov. Harry.

 Eu estava chorando. De culpa. De medo. Era tarde da noite, parto da uma da manhã, e eu estava á horas na delegacia esperando alguma notícia, enquanto Niall havia ficado com Freddie. Eu passava ao mãos pelo rosto e jogava os cabelos pra trás, secando as lágrimas, mas a cada movimento, elas voltavam. Voltavam quando eu imaginava o que poderia estar acontecendo com o Louis. 

 -Senhor Styles? -O policial que estava me ajudando apareceu ali, e me levantei rápido, olhando pra ele. 

 -Sim? -Perguntei me levantando e ficando á sua frente. 

 -O delegado está chamando por você, acho que ele pode te ajudar melhor do que eu. -Ele disse e agradeci, enquanto ele me guiava até a sala do delegado, e quando cheguei lá, ele pediu pra eu me sentar e explicar o que tinha acontecido. 

 -Tudo começou quando eu comecei á receber umas mensagens de um número desconhecido. -Falei pegando meu celular e mostrando pra ele, que lia atento. Eu estava me controlando pra não chorar ali na frente dele, mas tava difícil. -E hoje de manhã o Louis disse que iria sair, e eu quis ir junto, mas ele disse que queria ir sozinho, e eu deixei... -Coloquei minha mão sobre o rosto, impedindo das lágrimas caírem. -Mas nada dele até agora... -Terminei, e ele me olhou. 

 -Ele esteve aqui hoje pela manhã. -O delegado falou me entregando meu celular e arregalei meus olhos. 

 -E porque? -Perguntei. 

 -Perguntou se tínhamos como rastrear um número, que possivelmente era esse. -Afirmou ele enquanto eu tentava absorver todas aquelas informações. Ele acabou por dizer que as buscas só começavam depois de 24h depois do desaparecimento, o que me deixou extremamente irritado, mas eram as regras. 

 Um dos policiais que eu conhecia me deixou de volta na casa do Niall, onde ele e Freddie já dormiam, então resolvi ficar lá mesmo. Sentei no sofá, observando o nada. Tentei ligar mais vezes, mas ia pra caixa-postal novamente sem nem chamar, até que tive uma ideia. Voltei pro WhatsApp e mandei uma mensagem. 

 --x--

 H: Ei

 H: O que você fez com o Louis? 

 H: Por favor... eu faço qualquer coisa...Mas seja você quem for, não o machuque...

 --x--

 Desliguei o celular sem resposta nenhuma, e já chorando de novo. 

 -Papai? -Olhei pro lado, e Freddie vinha até mim com uma carinha de sono, e fui até ele secando as lágrimas que caíam. 

 -Oi meu anjo, o que foi? -Perguntei o pegando no colo e voltei ao sofá. 

 -Papai, você tá chorando? -Freddie perguntou e quando eu ia dizer que não, as lágrimas caíam. -Não chora papai... -Freddie disse agarrando meu pescoço, e chorei mais ainda. Senti meu celular vibrar, e coloquei Freddie do meu lado, e com as mãos trêmulas, atendi logo de uma vez. 

---x---

 XxX: Sou eu, você sabe. Vi suas mensagens desesperadas, e não posso negar que dei risada. 

 H: O que você fez com o Louis?

 XxX: Quer mesmo saber? 

 H: É OBVIO QUE EU QUERO SABER! 

 XxX: Digamos que brincamos um pouquinho... 

 H: É dinheiro que você quer? 

 XxX: OPA! AGORA VOCÊ FALOU MINHA LÍNGUA! 

 H: Só me fala o quanto você quer... 

 XxX: Dez mil em dinheiro vivinho. 

 H: Só me passar o endereço. 

 XxX: Ah, não, espera, você tem muito mais, onde estou com a cabeça? Cem mil. 

 H: Ok. Me fala logo a porra do endereço. 

 XxX: Você; 

 H: Eu o que...?

 XxX: Eu quero você no lugar dele. 

 XxX: Vai ficar quieto mesmo? 

 H: Não! Tudo bem. Eu vou, mas me promete que ele vai estar livre?

 XxX: Mas claro! Ah, e seja esperto e venha sozinho. Não inventa moda!

 H: Estarei sozinho. 

--x--

 Desliguei o celular com Freddie me olhando confuso. 

 -NIALL! -Gritei, e Freddie se assustou com isso. -Eu amo você, meu filhinho... -Falei deixando um beijinho em sua testa, e gritei novamente: -NIALL DESCE AQUI! -Gritei e vi o loiro aparecer apenas de calça na sala. 

 -O que foi Hazz? -Niall perguntou, larguei Freddie no sofá e fui até ele. 

 -Niall, eu preciso fazer uma coisa muito importante, mas preciso da sua ajuda. Na verdade, preciso que você me faça dois favores. Preciso que cuide do Freddie até o Lou voltar, e preciso que me leve em um lugar. -Falei baixinho. Eu estava realmente disposto á fazer isso, seja lá quem essa pessoa for, eu não gosto nem de imaginar qualquer coisa que possa ter acontecido com o Louis, e eu faria de tudo pra salvá-lo. Até arriscaria minha própria vida. Niall me olhava confuso, mas foi até seu quarto colocar uma roupa e voltou poucos minutos depois. Freddie já dormia novamente e o coloquei no bebê conforto, depois de respirar fundo algumas vezes, e entrei no carro do Niall, onde ele já me esperava, e dei o endereço que a pessoa havia me mandado por mensagem. Niall parou algumas ruas antes, e desci rápido do carro. 

 Era umas três da manhã, então não tinha movimento. Antes de ir, abri a porta de trás do carro, que era onde Freddie estava, e as lágrimas voltavam. 

 -Eu te amo... mais que tudo pequeno. Cuida do papai pra mim por enquanto... -Falei, deixando um beijo de leve em sua testa pra ele não acordar, e voltei até a janela do Niall. 

 -Hazz o que estamos fazendo aqui? -Niall perguntou. 

 -Eu não posso dizer muito, porque é perigoso, mas é sério, não fica aqui, vai pra casa. Espera o Louis vir até você e vai embora, por favor. Ele vai vir até você. -Falei e ele parecia mais confuso ainda, mas apenas assentiu e decidi ir logo de uma vez. Respirei fundo, conferindo por cima do bolso, se meu celular e o canivete ainda estavam ali, e quando percebi que sim, comecei a andar rápido até a casa que ele havia me dito o número, e parei na frente da mesma, com meu coração batendo forte e minhas mãos soavam. 

 Bati na porta quando cheguei, minhas mãos trêmulas, e quase caí pra trás ao ver quem abriu a porta. 

 -A-Austin? -Perguntei sem acreditar. 

 -Quer dizer que você ainda lembra de mim? -Austin perguntou irônico, e minha raiva subia a minha cabeça devagar. 

 -Onde. Está. O. Louis? -Perguntei falando cada palavra pausadamente, pra mostrar que eu não estava com paciência. Ele me deu espaço pra eu entrar, mas não sem antes conferir se eu estava realmente sozinho, sorte que mandei Niall ficar á três ruas daqui, e entrei naquela casa, que fedia a bebida e drogas. 

 -O Louis tá lá em cima. É a última porta. -Ele disse, e apenas dei as costas, indo até lá e entrando mais devagar, pra não assustar Louis. Entrei lá e vi ele encolhido, abraçando as pernas, sem camisa, e pude ver suas costas e seus braços horrorosamente cortados, e as lágrimas caíam novamente. Fui até ele sem fazer barulho, e o abracei por trás. Ele deu um pulo, e gritava por socorro, mas coloquei minha mão sobre sua boca, percebendo os cortes que haviam ali. 

 -Lou, sou eu, Harry. -Falei e ele se virou com os olhos arregalados, e me abraçou forte e chorando muito no meu ombro. -Calma, eu estou aqui com você, calma... -Eu dizia, passando minha mãos de leve em seus cabelos. -Meu amor... o que ele fez com você? -Perguntei, e senti ele negar com a cabeça, e apenas fiquei ali o abraçando. Ele estava trêmulo, e não tiro sua razão, mas eu precisava ser rápido. 

 -Olha pra mim. -Pedi e ele se soltou, parecia assustado. Sequei as lágrimas do meu rosto e passei meus polegares de leve em suas bochechas, secando as suas. -Você vai embora daqui, mas olha só, -Tirei meu celular do bolso e coloquei a sua frente. -Pega meu celular e tenta tirar fotos. O Niall está te esperando á três ruas daqui, te esperando. Leva á delegacia e trás os policiais o mais rápido que você conseguir. Eu vou ficar bem, não se preocupe. -Falei, e seus olhos encontraram os meus. 

 -STYLES! RÁPIDO! -Ouvimos a voz de Austin e Louis estremeceu. Dei um selinho nele, tentando o tranquilizar, e tirei minha camisa, fazendo ele colocá-la. 

 -Pega Lou. -Coloquei meu celular sobre sua mão, e ele finalmente pegou o aparelho. -Só faz isso o mais rápido que você conseguir, agora vamos. -Falei e ele levantou com um pouco de dificuldade, e fomos até onde Austin estava. Como combinado, ele deixou Louis ir, e ele correu pra fora daquela casa, e eu esperava que tudo desse certo. 

 -Então, Harry, agora é a nossa vez de brincar... -Austin disse vindo até mim e já começando a desabotoar sua calça e amarrava meus braços. 

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 -Ah, você vai mesmo me matar? É o melhor que pode fazer, Styles? -Austin perguntava, e depois de tudo o que ele fez, com Louis e comigo, eu não achava nada mais justo. 

 -VOCÊ É LOUCO! MAS QUEM VAI BRINCAR COM VOCÊ SOU EU! -Falei pulando em cima dele com o canivete cortando meus braços que estavam á mostra. Ele gemia e gritava de dor, e eu sabia que estava fora de mim. Depois daquilo avistei uma garrafa de álcool aberta, e já imaginei pra o que ela tinha sido usada momentos antes. 

 -O que acha disso? -Perguntei irônico, jogando o álcool sobre os cortes. Ele gritava pra eu parar, e eu realmente parei, ao ouvir chutes na porta. 

 -HARRY! SOU EU O LOU! -A voz de Louis me desligou daquele ataque de raiva, e fui até ele, ignorando os gritos de Austin pra eu não fazer isso. Os policiais estavam indo pra cima dele, mas ele foi mais rápido, e a arma que ele segurava, estava apontada pro meu estômago, e apenas ouvi o estouro e uma dor forte na barriga, perdi a força nas pernas, e ouvia vozes gritando meu nome, mas apaguei antes de raciocinar de quem eram essas mesmas vozes... 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Zaynte... Falando em Zayn, vocês viram a nova música da Little Mix? Indiretas diretas rolaram...
Mas então, Nickitos, (inventei um fandom! ashashasha falou a famosa coitada) gostaram do capítulo? Espero que sim... no próximo não vai ser tãããããão dramático, tá? E vou postar o mais rápido que eu puder.
Queria agradecer mais uma vez por todos vocês, I love you all <3
~Nick


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