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História Destiny of a Demon - 01 - Quando o inesperado acontece


Escrita por: K-a-s-Y

Notas do Autor


EU AVISEI! EU DISSE QUE EU NÃO RESISTO A FANFICS COM O TANJIROOOOOUUUUU!

MANO!!! Pressinto que depois de postar isso, vou demorar pra caralho pra postar outro capítulo

Essa fanfic, para não prejudicar a postagem da outra da categoria de KNY, vai ter somente um capítulo por mês (sofro), mas se eu escrever um capítulo antes do próximo mês, eu posto :3

Antes de qualquer coisa: sim, eu não vou escrever sobre essa categoria só sobre um shipp. Vai ter hetero também pq qualquer shipp que envolva o Tanjirou é shippavel. Se preparem pra próxima oneshot que vai ser Inotan :3

Muzanjirou porque sim!

Eu shippo

Se você não shippa, já tô avisando que é melhor nem ver ;-;

Obs : Essa fanfic possui conteúdo +16 por conter tortura, afinal, não podemos fazer o Tanjirou ficar com o Muzan do nada né? E como ele vai ser oni dele, tem que rolar pelo menos uma.

Nessa fic, o Tanjirou não vai ser que nem a Nezuko de "paz e amor", pois ele vai sim, comer humanos (obrigado, mas vai).

Enfim, boa leitura e aproveitem "O destino de um demônio" <3

Capítulo 1 - 01 - Quando o inesperado acontece


Fanfic / Fanfiction Destiny of a Demon - 01 - Quando o inesperado acontece

Por K-a-s-Y

Capítulo 01 – Quando o Inesperado Acontece


Após os acontecimentos marcantes durante a luta contra Rui, Tanjirou estava enfraquecido. Jogado ao chão e se arrastando aos poucos na direção de sua irmã, também caída, ele foi interceptado subitamente. Paralisou, estático no lugar ao ver um par de sapatos negros a sua frente e ao sentir o característico cheiro de sangue misturado ao odor de rosas vermelhas que ele tanto adorava. Sabia quem estava ali, e foi por isso que não mediu esforços em tentar se levantar, o que tornou-se em vão quando ele espalmou as mãos no chão, se erguendo aos poucos, e tão logo quanto, caiu, sem forças.


Suas costelas estavam quebradas e ele não duvidava que seu braço esquerdo estivesse quebrado e o ombro direito deslocado. Mal sentia ambos os membros, apenas formigamentos que os deixavam dormentes ao ponto de não senti-los. A luta contra Rui foi mais do que tensa e, depois dele ter sido derrotado por Tomioka, que foi obrigado a abandonar Tanjirou ao tentar impedir Shinobu de atacar ambos os irmãos Kamado, tanto por traição quanto pela garota ser um demônio, deixando-o só com a irmã, ambos no chão, derrotados e fracos.


E agora, ferido e sem dois de seus membros superiores para o ajudar, ele se via em um profundo dilema. Seria ele capaz de pedir por socorro, ou por implorar por clemência? Ambas as opções não o agradavam, mas não queria expor Nezuko ainda mais ao perigo, tanto pelo motivo do sol estar prestes a nascer, quanto por Kibutsuji Muzan estar ali.


O dito cujo fitava o Kamado com um sorriso zombeteiro no rosto, como se debochasse de sua atual situação.


— Não foi você, pirralho, quem tinha dito que me mataria? Que cortaria minha cabeça com a sua espada? E agora está aí, em um estado deplorável. – debochou, pisando com o pé direito nas costas do ruivo, que soltou um grito de pura dor ao sentir suas costelas, já quebradas, serem atingidas por um potente chute. – O que você vai fazer, Kamado Tanjirou? Você está vulnerável na minha frente e sua irmã também. Eu posso matar ambos, o que você acha?


— N-Não...eu imploro...não ma-machuque a Nezu...Nezuko...– ele suplicou com dificuldade, sentindo o gosto metálico do sangue em sua boca.


— Ora, talvez eu não a machuque...mas o que me impede de machucá-lo? Sabe, você é um rapaz esperto e se parece muito com aquele maldito, não posso simplesmente deixá-lo livre por ai...o que eu faço com você? – ele se perguntou retoricamente. Já sabia o que faria desde que pôs os pés naquela floresta após saber por um de seus lacaios que o Kamado estaria ali. – Vejamos...já sei!


Ele riu. Uma risada tenebrosa que foi capaz de assustar Tanjirou a níveis anormais para um garoto tão corajoso. Ele só pôde movimentar os olhos, seguindo minuciosamente cada ação feita pelo demônio, assustando-se ao notar as intenções do homem. Ele tinha cortado o próprio pulso com uma mordida e agora aproximava-o de si. Muzan riu, agarrando o queixo do ruivo sem delicadeza alguma, perfurando sua pele com suas unhas pontiagudas. Levantando seu queixo sem cuidado, ele usou de seu dedo indicador e o polegar para abrir a boca do menor e colocar o pulso dentro desta, obrigando-o a beber o líquido avermelhado que pingava para dentro do garoto.


Tanjirou o fez com bastante esforço, temendo se engasgar. O gosto do sangue de Muzan era diferente do seu próprio. Não era um gosto metálico como normalmente deveria ser. Era levemente adocicado e não tinha o cheiro salgado que estava acostumado a sentir. Era um cheiro de flores, tais como o odor que normalmente sentia vindo do homem. Talvez ele gostasse dessas plantas. 


Mas isso não impedia do garoto sentir nojo. Nojo de si mesmo por estar naquela situação. Nojo pelo que estava prestes a se transformar. Sabia que ele provavelmente não estaria nas mesmas condições que sua irmã, de sobreviver tanto tempo sem se alimentar, só dormindo para se recuperar. E, de fato, Tanjirou não era como Nezuko. Já tendo despertado a marca – mesmo sem saber –, as chances dele ficar mais forte do que a própria irmã eram enormes, assim aumentando a possibilidade dele perder o controle logo de cara.


Segundos depois, sentiu o homem afastar o pulso de sua boca, e a única coisa que viu antes de apagar completamente fôra Tomioka Giyuu e Shinobu Kochou correndo na direção deles empunhando suas espadas e Nezuko, ainda adormecida, nas costas de uma garota de cabelos escuros e olhos lilases que fitava a ele com um olhar neutro, como se não se importasse com o que estava acontecendo consigo.


E, de fato, ela não se importava mais do que o necessário.


Nezuko...perdão... ele pensou olhando para a irmã, pouco antes de perder completamente a consciência, caindo nos braços de seu, agora, mestre.


[...]


Sentia-se como se estivesse caindo de um profundo abismo, onde a única coisa que havia ao seu redor era o puro negro da escuridão que cercava-lhe. Abraçado a suas pernas, com a cabeça apoiada em seus joelhos e de olhos fechados, estava Kamado Tanjirou. Seus olhos transbordando em lágrimas que ele não conseguia desfazer-se. Não sabia há quanto tempo estava ali, mas tinha certeza que era, de algum modo, sua consciência. Ele só sabia que não queria, de forma alguma, sair dali e encontrar, possivelmente, Kibutsuji Muzan.


Estava há bastante tempo naquela mesma posição, ainda a cair. Pensava em milhares de coisas ao mesmo tempo. Nezuko. Como sua irmãzinha estaria? Como ela reagiria ao vê-lo na mesma situação que si? Ela o repudiaria, tinha certeza. Mas seu maior medo era que os exterminadores não a aceitassem e a matassem. Não havia escapatória para os irmãos Kamado. Estavam destinados a perder todas as batalhas em que enfrentassem.


E Zenitsu? Inosuke? Como eles reagiriam? Inosuke era um metido a "eu sou fodão, me notem", então não pensaria duas vezes antes de matá-lo, pois ele parecia odiá-lo em todas as vezes que se viam. Já Zenitsu, este ficaria com tanto medo que se afastaria imediatamente de Tanjirou.


E assim, ele perderia sua única família e seus únicos amigos.


Mas...quem eram Nezuko, Zenitsu e Inosuke? Ele os conhecia? Por que não lembrava? Ser um oni retirava parte de suas memórias quando humano?


Tanjirou só queria se lembrar...


Quando, enfim, abriu seus olhos vermelhos, deparou-se com um lugar diferente do breu que acostumara-se nos últimos dias. Estava deitado em uma cama macia, acorrentado pelos pulsos e os tornozelos na mesma situação. Não conseguiria se movimentar, e temia que se tentasse, seus ferimentos se abrissem. Sabia que a transformação exigia de muita energia, então possivelmente seus ferimentos não se curariam até ele se alimentar. Não sabia há quanto tempo estava naquele lugar, nem onde estava, mas não queria descobrir.


O barulho da porta se abrindo foi a única coisa que ele captou, girando os olhos na direção de tal barulho e arregalando os mesmos ao constatar quem estava se aproximando de si. Usando um chapéu branco e roupas escuras, ele, com um sorriso macabro no rosto, caminhava em sua direção portando consigo uma faca e outros utensílios em uma bandeja. Tremeu, medo se alastrando por todo seu corpo. Se fosse torturado, ele não sobreviveria, sabia disso.


— Finalmente acordou, garoto. Estou há mais de meses esperando você despertar. A falta de alimento o fez dormir por tanto tempo para se recuperar, mas temo que não tenha surgido muito efeito. – riu, pressionando o indicador em um ferimento próximo a cintura exposta do menor, que soltou um gemido dolorido em seguida.


Ghaa...! – tentou falar alguma coisa, mas sua voz estava abafada pelo alto rugido que soltara. O que estava acontecendo consigo?


— Ora, ora, que belos dentes temos aqui. – Muzan disse, observando os dentes pontiagudos do ruivo, que o davam um certo aspecto animalesco e, ao mesmo tempo, adorável na visão do demônio. – Eu tinha pensado em te torturar, mas mudei de ideia. Estou preparando outra coisa para fazer com você, sabia? Aposto que não gostará nada do que virá a seguir. – seu sorriso somente alargou-se para algo mais sinistro.


Colocou a bandeja sobre a escrivaninha ao lado da cama e estalou os dedos e rapidamente um demônio surgiu ajoelhado, esperando pelas ordens de seu mestre.


— Leve-o ao salão principal e faça aquilo. – disse num ar misterioso, vendo o demônio assentir com a cabeça e arrancar as algemas do ruivo, pegando-o no colo sem delicadeza e sumindo em seguida. – Isso vai ser divertido.


--/--


Tanjirou se viu sendo carregado por um demônio desconhecido até um salão, onde o outro abriu as portas enormes e jogou o menor de qualquer jeito dentro do local, logo trancando as portas e as revestindo de kekkijutsu que aumentava a resistência do objeto. Confuso, o garoto se levantou e olhou para trás, arregalando os olhos ao ver inúmeras pessoas – humanos – presos a correntes que se prendiam no teto. Seus pés não alcançavam o chão e eles tremiam e se debatiam tentando se soltar. Alguns estavam feridos e o cheiro de sangue somente atiçava o lado demoníaco do ruivo.


E o Kamado, na hora, já soube o que Muzan queria.


— Veremos se você aguentará ficar três dias e três noites nesse lugar sem se alimentar de uma pessoa sequer. – a voz calma de Kibutsuji soou pelo salão e Tanjirou o viu dentro de uma sala diferente ligada àquela, com as paredes de vidro transparente que permitiam o garoto de ver perfeitamente o outro sorrindo. – Será que você também consegue aguentar? Ou o irmão mais velho vai perder para a resistência da irmã mais nova?


Ele se sentou em uma poltrona, observando o ruivo com minuciosidade.


Eu não vou perder o controle...eu juro, Nezuko! – Tanjirou pensou com determinação, fechando os punhos e encarando cada humano naquele salão.


Não sabia o motivo, mas o simples nome "Nezuko", o motivava a permanecer parado e aguentar a fome.


E assim passou-se dois dias e duas noites e nada de Tanjirou matar alguém. Ele permaneceu durante todo esse tempo encostado na porta de entrada do salão. Algumas vezes ele perdeu o controle e chegou bem perto de morder alguém, mas bastava olhar para os olhos desesperados das pessoas banhados em lágrimas, que ele se afastava novamente e até tratava dos ferimentos abertos das pessoas. Muzan estava irritado com toda aquela demora. Estalou os dedos e o mesmo demônio de anteriormente apareceu e, sem precisar de ordens, bastou olhar nos olhos vermelhos brilhando em desejo por sangue de seu mestre, que ele já soube o que fazer.


Ele correu até a porta do salão, abrindo-a com tanta força que fez Tanjirou voar de onde estava com a força imposta naquele ato e bater na parede do outro lado do imenso salão, vendo os humanos o fitando com medo e horror. O demônio entrou no salão e rapidamente pegou o ruivo sem delicadeza pelo braço e o arrastou até seu mestre, naquela mesma sala de vidro que possibilitava dos humanos de verem o que aconteceria com o recém transformado.


— Darei-te uma ajudinha para se soltar, garoto. – o característico sorriso no rosto de Muzan não estava ali. Ele estava sério, com os olhos brilhando em um vermelho carmesim e as pupilas em fenda dilatadas. 


Ele caminhou até um canto daquela sala minúscula e tirou de lá a espada de lâmina negra de Tanjirou e com uma velocidade impressionante, perfurou-a no peito do menor, que urrou de dor ao sentir a lâmina sendo girada dentro de si sem dó. Muzan começara a sorrir com o que fazia e tirou a lâmina de dentro do ruivo, jogando a mesma em qualquer canto e pôs a mão dentro do buraco feito pela espada no peito do garoto, segurando em sua mão qualquer órgão que encontrasse e os explodindo, tamanha a força que colocava no aperto, divertindo-se com os berros de dor que Tanjirou soltava e do sangue que jorrava do ferimento aberto.


Ele tirou um a um dos órgãos internos do garoto como se estivesse em uma cirurgia, depositando os órgãos que não explodia em uma bandeja branca. Aproveitava-se do fator de cura que os demônios tinham para torturar Tanjirou como pudesse, afinal, ele, uma hora ou outra, teria seu ferimento curado pela sua alta regeneração anormal.


Tal tortura durou cerca de três horas de puro sofrimento, tanto para Tanjirou, quanto para os humanos que viam a tortura. Quando Muzan não tinha mais o que arrancar de dentro do garoto, quebrava algum braço ou o arrancava também. Primeiramente começou pelos dedos, arrancando um a um e em seguida cortando a mão e logo o braço inteiro do garoto, repetindo o mesmo processo com o outro e escutando com prazer os gritos de Tanjirou. E, quando Muzan repetiu a mesma coisa com os pés e pernas do garoto e o cegou de um olho, ele desmaiou e fôra jogado para dentro do salão novamente, desta vez tendo todos os humanos soltos.


Sem pensar, tais humanos foram ajudar o garoto que tanto se negou a comê-los e que agora sofria pelo próprio coração justo. Mesmo que estivessem temerosos, eles fizeram o possível para tentar ajudar ao ruivo, como a rasgar as próprias roupas e pressionar o tecido contra o buraco no peito de Tanjirou. Quando viram que aquilo não surtia efeito, somente estapearam o rosto do garoto, crentes do que viria a seguir.


Ele, por estar fraco e todo arrebentado, certamente perderia o controle e atacaria qualquer pessoa para se alimentar. Quando desperto, o ruivo encarou o primeiro humano que vira, com o único olho aberto brilhando em um tom de vermelho mais forte do que o usual, a pupila em fenda estava dilatada e grossas veias apareciam ao redor de seu olho, assim como o que estava fechado. Ele rosnava, deixando exposto suas presas afiadas.


Sem alternativas e querendo, de alguma forma, salvar o garoto, seja se sacrificando para tal, o humano visto por Tanjirou se aproximou dele, fechando os olhos, entregando-se a morte ao ver as presas do menor lentamente se aproximando de seu pescoço.


O que Kamado Tanjirou faria em seguida, mudaria sua vida para sempre.


E ele mordeu com rapidez o pescoço alheio, arrancando a cabeça do humano, tamanha a força que fez para o morder, levando consigo os ossos que quebrara com a mordida. Ele não parou após se alimentar daquele mísero humano. Pelo contrário, Tanjirou matou e devorou um a um dos humanos que estavam naquele salão e o último que matara, disse algo que o entristeceu.


— Por favor, se alimente e fique bem, garoto de bom coração. – ele disse, segundos antes de perder a vida ao ter o coração arrancado pelas mãos já regeneradas de Tanjirou.


Cada membro arrancado, inclusive o olho de Tanjirou, foram se regenerando aos poucos após ele se alimentar do primeiro humano. Ele não estava completamente curado, o buraco aberto em sua barriga permanecia ali, junto a falta de órgãos dentro dele, somente seus membros foram regenerados, mas os ferimentos internos não. No total, haviam nove pessoas naquele salão. E Tanjirou matou todas aquelas pessoas. E ele chorou. Ao recobrar o controle e ver sangue espalhado por todo seu corpo e rosto, ele se entregou às lágrimas, ajoelhando-se no chão e abraçando o que restara do último corpo, gritando e implorando por perdão, mesmo sabendo que não seria ouvido ou perdoado.


As portas do salão foram novamente abertas e de lá surgiu Muzan, que olhava para a destruição provocada pelo ruivo com animação. Os olhos opacos de Tanjirou encaravam o Kibutsuji, como se não tivesse mais motivos para se manter forte em frente ao mesmo. Ele havia desistido e entregado-se ao seu destino. O primeiro demônio tirou de seu bolso um espelho, onde entregou-o ao recém transformado, que encarou seu reflexo sem surpresa alguma, sem expressão. Seu cabelo estava maior e liso, com algumas partes ainda arrepiadas, provavelmente atingindo seus joelhos. Seus olhos vermelhos opacos de nada o afetara. A marca que deveria ser de queimadura em sua testa estava vermelha e nada se assemelhava a uma marca de queimado.


E, de certa forma, aquela marca lhe deu um charme junto a seus cabelos compridos.


Observou sua roupa coberta de sangue e não se importou. Pelo menos, era o que Muzan achava. Ele não havia visto a cena de Tanjirou chorando, por estar ocupado demais recordando-se da primeira alimentação do garoto. O jeito como ele lambia os lábios sujos de sangue após uma refeição, atiçou o demônio de modo que ele nunca esperou ser afetado.


Quando Kibutsuji estava prestes a dizer alguma coisa, com um sorriso no rosto, uma explosão soou de dentro da mansão em que morava temporariamente. Crispou os lábios, irritado, e saiu do salão, trancando as portas e foi averiguar o que acontecia.


Tanjirou ficou para trás, arrastando-se até que suas costas atingiram a parede e ele abraçou suas pernas. Suas roupas estavam rasgadas e sujas de sangue e ele chorava ao ver isso. Seus olhos ainda brilhavam, agora contendo as lágrimas. Ele fitava suas mãos com horror, vendo as garras repletas de sangue seco.


Minutos depois ele se assustou ao escutar o som da porta sendo abruptamente aberta, e seus olhos se arregalaram, ainda derramando lágrimas, ao ver quem havia aberto a porta de madeira e o fitava com surpresa.


— Eu achei ele! – a voz alta de Giyuu soou em seus ouvidos, e ele somente soube chorar ainda mais, escondendo o rosto entre os joelhos e impedindo o moreno de continuar vendo sua face demoníaca repleta de sangue.


Escutou novamente sons de passos altos colidindo contra o piso de mármore do chão, seguido de um grito horrorizado.


— Céus, o que aconteceu com ele? – uma voz feminina perguntou assustada, vendo o buraco no peito do garoto ainda jorrando sangue, que formou um caminho da porta de entrada até onde ele se arrastara.


— Ele matou todas essas pessoas? – outra voz soou, e ele a reconheceu como a de Shinobu.


— Ele, pelo menos, está vivo? – outro perguntou, assustado com a situação deplorável em que Tanjirou se encontrava.


— Sim tenho certeza de que está. – outro disse, suavemente.


— Deveríamos matá-lo! Ele matou tantas pessoas...! – uma voz disse e Tanjirou identificou raiva e ódio na mesma.


— Não podemos. Oyakata-sama nos ordenou a trazê-lo vivo. – Tomioka Giyuu disse sério, os olhos azuis opacos fitando Tanjirou com certa pena.


O garoto levantou a cabeça, fitando o Pilar da Água com os olhos transbordando em lágrimas que surpreendeu aos outros pilares. Tomioka rapidamente se pôs em frente ao ruivo e o pegou no colo com delicadeza para não piorar seus ferimentos, o que não surtiu efeito ao escutar o menor gemer de dor e fazer uma careta.


Vai ficar tudo bem, Tanjirou, por enquanto, descanse. – ele sussurrou próximo ao ouvido do garoto, que fechou os olhos e se entregou ao sono, deixando com que as últimas lágrimas escapassem de seu olhos olhos antes de apagar completamente.

Destiny of a Demon

Continua...?


Notas Finais


:v que é? Acho que ia rolar romance logo de cara? Nope, nope, eu sou dessas que demora pra fazer rolar ksksksk

Qual é, vocês sabem como é o Kibutsuji, não podemos de cara fazer ele começar a gostar do Tanjirou, sendo que ele mandou dois demônios trazerem a CABEÇA do coitado pra ele.

Pensa assim: Muzan só transformou o Tanjirou em um oni para fazê-lo seu aliado, assim como com a Lua Superior 1. É melhor ter o inimigo como aliado, né?:3

Por enquanto é assim que ele vê o Tantan: como um simples peão convidativo.

Eu não resisto ao Tanjirou de cabelo comprido

E aí? O que será que o destino reservou para o nosso ruivinho maravilha? Formem suas teorias ksksks


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