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História Destiny of a Demon - 04 - A Tempestade Começa


Escrita por: K-a-s-Y

Notas do Autor


DESCULPA!!!!

Eu sei que demorei muito para postar esse capítulo, mas é que a escola tá sugando a minha alma e a internet do vizinho é um lixo, então só indo na vó pra postar e ela não tava na cidade -u-"

Sei que vocês já devem estar cansados dessa "desculpa", mas é que... NINGUÉM QUER PAGAR A INTERNET OU FAZER RECARGA NO MEU CELULARZINHO!!

E quando a fanfic "Ao Balançar da Mudança", eu tive alguns contra tempos nas últimas semanas e, bem...digamos que...todos os capítulos que eu tinha feito dessa fic (até o 10)...meio que...eh...sumiram? Eu não sei se alguém excluiu, ou não, mas sumiu. Eu salvava tanto no Word, quanto no OneDrive, né? De boas...MAS SUMIU! Eu procurei pelo caralho a quatro e não achei. A minha sorte é que eu salvo os capítulos da maioria das fics em outro APP e ele tem senha, se não...

Crendeuspai

Então, eu tinha dito que ia pisar a nova fic, né? Eu esqueci ksksksks tô esperando eu escrever todos os caps pra postar, pra depois não dar merda.

Enfim, não querendo encher o saco de novo...BOA LEITURA!!:3

E DESCULPA DE NOVO!^^

Capítulo 4 - 04 - A Tempestade Começa


Fanfic / Fanfiction Destiny of a Demon - 04 - A Tempestade Começa

Por K-a-s-Y


Capítulo 04 – A Tempestade Começa 


O vento soprava com graciosidade sobre os rostos dos adolescentes que caminhavam com certa pressa pela forte chuva que assolava pela base. O vento parecia acariciar seus rostos, ao mesmo tempo em que bagunçava seus cabelos e deixava os fios soltos pela cabeça. As nuvens cobriam o sol, o que dava plena liberdade aos irmãos onis para se divertirem do lado de fora, brincando de pega-pega junto a Zenitsu e Inosuke em meio a chuva.


Tanjirou resmungava a todo instante como tal evento natural era desnecessário, enquanto permanecia com uma das mãos aberta sobre os fios avermelhados molhados que voavam em sua cara a todo instante. Desvantagens de ter cabelo comprido. Ao seu lado, a garota de cabelos escuros com as pontas alaranjadas ria de sua fatídica situação capilar meio abafado pela mordaça, assim como o irmão que resmungava.


Aquela manhã estava calma. Calma até demais para os padrões dos exterminadores. Ultimamente os demônios não estavam mais se movendo, nem matando pessoas. Não tinham o que fazer, e isso preocupava Kagaya. As palavras de Akaza martelavam na cabeça de Tanjirou mesmo dias tendo se passado após o evento em que Rengoku quase morrera.


“– Estou indo embora. Mas saiba que eu voltarei. Direi a Muzan-sama sobre sua atitude. Ele não gostará nada. Talvez ele te busque antes do esperado. – e tão rápido quanto, ele desapareceu sob a neblina da floresta.”


O que ele queria dizer com isso? Por que Kibutsuji não gostaria? Tinha tantas perguntas e nenhuma resposta, nem ninguém para ao menos tentar saciar suas dúvidas. Estranhamente, nos últimos dias, estava com mais medo do que o normal. Tinha mais pesadelos relacionados ao seu "mestre", do que o usual. Talvez ele só estivesse sentindo que estava na hora de voltar, não é? Como ele odiava esse sentimento de que algo estava errado.


Ele sabia que tais pesadelos, talvez fosse apenas Muzan tentando entrar em sua mente graças ao sangue dele que ainda não desaparecera de seu organismo, ou talvez pelo fato dele ter o transformado. O que importa é que Tanjirou não tinha mais privacidade nem em sonhar e isso o entristecia.


O que ele fez para merecer tal coisa?


Suspirou, parando subitamente de correr atrás da irmã e passou a fitar o nada com os olhos opacos. As pessoas a sua volta obviamente perceberam sua mudança repentina e se aproximaram com preocupação. Tanjirou pôs a mão esquerda em seu pescoço, apertando-o com uma força considerável. Sentia suas vistas nubladas e, de repente, conseguia captar os cheiros ao seu redor com mais precisão e odores há quilômetros de distância.


Ele escutava o som do bombeamento sanguíneo dentro dos humanos com uma precisão assustadora. O batimento dos corações alheios o deixava faminto para fazê-los parar de bater. As pupilas tornaram-se em fendas, dilatando-se com rapidez e se movimentando aleatoriamente sem o garoto se mexer, olhando para qualquer canto a procura de algo. Veias finais, aos poucos, surgiam em seu rosto. Ele começou a salivar.


Kamado Tanjirou estava faminto há dias. Depois de se alimentar pela primeira vez, não havia volta. Ou ele se alimentava, ou morreria pela fome. Quão patético era morrer de fome? Bem, Tanjirou não sabia, porque ele desejava morrer mais do que tudo, afinal, preferia morrer de fome á matar humanos inocentes. Se ele achasse um humano ruim, ele poderia...


Não, eu não posso tirar vidas, não importa o quão ruins elas sejam. – pensou com convicção, apertando os dedos sobre o pescoço e sentindo suas garras começarem a sair, perfurando sua pele com força.


Com a outra mão, ele começou a arranhar o braço erguido em seu pescoço até criar cortes profundos e sangue escorrer. Aquela era uma falha tentativa de se acalmar. Nos últimos dias ele não havia sentido tanta fome a esse ponto. Ele conseguia se controlar muito bem, talvez pelo fato de que ele se alimentou muito bem de vários humanos, e a fome só esteja o atingindo agora.


Sangue escorria tanto pelos buracos de suas garras em seu pescoço, quanto pelos cortes fundos em seu braço. Quando começou a afundar ainda mais as garras em seu pescoço, talvez visando ficar inconsciente, mãos firmes e grandes o impediram, tentando tirar com agressividade sua mão de seu pescoço e ele gemeu de dor ao sentir as garras saírem aos poucos de dentro de seu pescoço com violência. Fez força para continuar com as garras dentro de si, sentindo sua fome subitamente aumentar.


Pelo cheiro, já sabia quem tentava impedi-lo, e isso somente aumentava ainda mais sua fome. A saliva já caía sem ele nem perceber por seu queixo, pingando sobre o chão e suas vestes. Tentou se acalmar, mas não conseguia. A fome aumentando consideravelmente estava fazendo-o perder o controle aos poucos. As mãos que o agarravam inesperadamente o soltaram e outras menores e finas o seguravam com força.


Escutou passos pouco depois e sentiu odores característicos se aproximando, percebendo se tratar de todos os pilares, inclusive Tomioka, responsável por tentar detê-lo de sua auto-mutilação, que tinha ido buscar ajuda e deixado Shinobu o segurando. Escutou os gritos altos de Zenitsu e as exclamações raivosas de Inosuke atrás de si, mas seus olhos estavam focados no nada, opacos, sem expressar nada. Somente tentava se controlar e não pensar em mais nada, mas a cada pessoa que se aproximava, mais a fome aumentava e ele sentia os cheiros de sangue – mesmo que devesse sentir somente quando houvessem cortes e sangue derramado – de dentro deles.


Merda! – praguejou em pensamentos, irritado consigo mesmo.


Se ele não se alimentasse, o que aconteceria consigo? Morreria?


Ele não queria ter de matar alguém novamente, nem devorar pessoas. Prometeu a si mesmo que se controlaria, mas ele não era que nem Nezuko. Ele perdia o controle. Ele sentia fome. E ele se alimentava. Ele era diferente, ou talvez, era normal para os termos dos demônios. Grunhiu de dor quando fôra jogado ao chão e tiraram suas mãos de perto de seu próprio corpo, foi um processo doloroso sentir as garras saírem com rapidez e suas mãos serem levadas para acima de sua cabeça e seus pulsos agarrados com firmeza por Giyuu.


Tentou espernear, mas seus tornozelos estavam firmemente presos pelas mãos fortes de Rengoku e Uzui, ambos fitando-o com preocupação. Tentava se debater, e só parou ao sentir o corpo pequeno de Nezuko sentando em sua barriga e diminuindo consideravelmente de tamanho e o abraçando como podia. O restante dos pilares estavam com suas espadas para fora, sendo seguradas com firmeza e alguns a seguravam com hesitação, trêmulos, quase as deixando cair de suas mãos.


Teve certeza que ouviu os gritos do pessoal para ele se controlar, mas seus ouvidos não estavam focados neles, e sim, no que estava dentro deles.


Sanemi gritava algo sobre como estava certo quanto a Tanjirou e Giyuu, inesperadamente, retrucava aos gritos, ambos soltando farpas irritados com a situação.


— Kamado-kun, você não consegue mesmo se controlar? – Shinobu perguntou agachada, com o rosto próximo ao rosto alheio.


Tanjirou, em resposta, balançou com a cabeça negativamente, tentando ao máximo falar alguma coisa, mesmo com a mordaça na boca, mas temia que se ela fosse retirada, ele faria algo de ruim.


— Ele deve estar faminto. Não se alimenta há semanas...– Rengoku disse sem seu usual sorriso, olhando para o menor com tristeza.


— Onis precisam, necessariamente, de carne humana para sobreviver? – a voz de Kanroji soou atrás de Tanjirou com preocupação.


— Não sei, não sou um. Mas creio que sangue os satisfaça por um tempo. – Kochou disse pensativa – Mas não sei se ele aguentará muito tempo só com nosso sangue. A não ser que...– ela arregalou os olhos ao chegar a uma conclusão.


— A não ser, o quê, Shinobu? – Tomioka perguntou, olhanddo para a menor com os olhos frios inundados de preocupação e raiva.


— A não ser que o sangue de seu criador consiga o satisfazer por completo. Digo, ele se alimentou bem daquelas pessoas naquele dia, mas qualquer demônio normal sentiria ainda mais fome no dia seguinte. – ela disse com firmeza – E ele recebeu bastante sangue de Kibutsuji na floresta, certo? Talvez o que o mantivesse sob controle fosse a quantidade de sangue que ainda possuísse em seu organismo, mas que está sumindo aos poucos e isso está fazendo-o perder o controle para seu lado demoníaco.


A teoria da garota fazia sentido, o que deixava a todos assustados. Como conseguiriam o sangue de Kibutsuji Muzan?


Miau – um miado foi ouvido por todos, que direcionaram seus olhares para um gato preto que se aproximava de Tanjirou segurando algo na boca. 


Primeiramente, tanto ele, quanto a irmã, acharam que era algum gato enviado de Tamayo, mas ele parecia ser muito diferente dos animais que ela tinha, então descartaram tal hipótese.


Ele pulou no peito do garoto e depositou o que tinha em sua boca ali. Era uma espécie de cápsula cheia de algo vermelho, provavelmente sangue. No pescoço do gato estava uma carta, que foi prontamente pegue por Uzui, que a leu em voz alta.


— “Um pequeno presentinho ao meu querido bichinho” – leu raivoso, descendo o olhar para o final da carta – “Com amor, seu mestre, Kibutsuji Muzan.” – finalizou, amassando a carta e a jogando com raiva em cima de Himejima, que exclamou surpreso.


— Oe!


— Aquele maldito...! – disse entre-dentes com raiva. O gato preto deu uma lambida no rosto do ruivo e foi embora rapidamente.


Shinobu pegou a tal cápsula e a observou detalhadamente.


— Sem dúvidas, é sangue. Eu poderia pegar um pouco para estudar mais sobre nosso inimigo...– disse, recebendo acenos positivos de Sanemi, Himejima e Iguro, que logo levaram um tapa de Kanroji consecutivamente.


— Não podemos desperdiçar nem uma gota desse sangue, ele é essencial para o Tanjirou-kun! – ela disse com um bico nos lábios róseos, fazendo Obanai corar e desviar o olhar.


— Perdão...– murmurou em desagrado.


Enquanto isso, Tanjirou continuava a se debater. Tinha ouvido sobre o sangue de Muzan e isso, de certa forma, o acalmou, mas tinha certeza de que a voz dele em sua cabeça somente aumentaria quando ele tomasse aquele sangue.


— Mas não é certeza de que o sangue vá funcionar. E aquele gato apareceu no exato momento em que você disse isso. É suspeito. Será que...– Himejima, com as mãos abertas encostadas como se rezasse, disse.


— Estamos sendo observados. – Tomioka afirmou com neutralidade, sem desviar o olhar da cápsula de sangue.


— Não sabia que Kibutsuji gostava de gatos. – o comentário de Zenitsu foi desnecessário, então ninguém o respondeu.


— Isso não importa agora. Só dêem a merda do sangue pra ele! – Inosuke esbravejou com a demora, vendo o ruivo se debater com ainda mais velocidade e, agora, com medo.


Giyuu, que estava mais próximo do menor, tirou o bambu de sua boca, e todos puderam vê-la ensanguentada e as presas afiadas perfurando seu lábio inferior. Ele pegou a cápsula de Shinobu e a abriu, prestes a colocar o líquido na boca do menor, que fez esforço e fechou a mesma com rapidez.


— Abre logo essa droga, garoto! – diz com raiva. – Se continuar assim, não vou conseguir te ajudar. Você quer perder o controle e matar mais pessoas? Quer ser rotulado como um assassino novamente? Eu sei que não, então...se controle! – mandou, vendo Tanjirou fechar os olhos e abrir a boca.


Escondendo um sorriso, Giyuu despejou o líquido viscoso dentro da boca do menor, que engoliu tudo, quase se engasgando com a quantidade. Ele parou de se debater e ficou quieto, os olhos continuando opacos e com um fraco brilho nos mesmos, mas isso era normal. As veias em seus olhos sumiram e as pupilas voltaram ao normal. Suas garras regressaram e seus ferimentos se regeneraram a uma velocidade impressionante. Diante disso, todos suspiraram aliviados.


— Perdão...– Tanjirou pediu fracamente.


O Pilar da Água colocou, novamente, a mordaça na boca de Tanjirou e soltou um suspiro aliviado. Rengoku, que prendia a respiração sem nem perceber, soltou-a com alegria.


Os amigos do oni se ajoelharam no chão, aliviados, assim como Nezuko, que encostou a testa sobre o peito do irmão, tão ou mais aliviada do que os outros. Os pilares sorriram – com exceção do grisalho e do garoto das cobras – e saíram pouco a pouco dali. Uzui se despediu com um aceno e uma piscadela nada discreta a Zenitsu, que corou. Rengoku se permitiu soltar os tornozelos de Tanjirou e jogar o corpo para trás, com os braços abertos, e fitar o céu...


Ensolarado?!


— Pessoal! – disse alarmado, mas se acalmou ao ver Shinobu, Zenitsu e Giyuu cobrindo os irmãos Kamado com seus kimonos longos. Sorriu e entrou dentro da casa, pegando as caixas dos irmãos e colocou a mais nova ali dentro. 


Tanjirou estava adormecido depois de tudo que aconteceu, então Giyuu o pegou no colo, tendo o Kimono branco de Rengoku cobrindo o corpo naturalmente pequeno do ruivo, e eles entraram na casa do distrito borboleta e colocaram ele na cama do quarto que os irmãos dividiam. Nezuko saiu da caixa e se deitou ao lado do irmão, abraçando-o e fechando os olhos, dormindo na hora.


Todos estavam cansados mesmo.


Aos poucos os pilares se despediram de Shinobu e de Tomioka, que disse que ficaria ali supervisionando Tanjirou – já que era seu dever, dado por Kagaya –, Rengoku queria ficar também, mas estava ocupando e, além de relatar o acontecimento a Oyakata, teria de ficar mais um tempo na enfermaria se recuperando dos ferimentos da luta no trem.


——————


Em seu sonho distorcido, Tanjirou se via ao redor de um campo repleto de flores brancas. Olhou para frente e viu, de pé, Kibutsuji Muzan, com um sorriso sarcástico no rosto. Ele segurou o queixo do menor com a mão direita, com as garras a mostra. O ruivo estava sem sua mordaça e somente com um kimono branco.


— Se divertiu hoje, pequeno? – seu sorriso sumiu e sua expressão ficou séria – Que bom, porque eu tenho algo a lhe dizer...ou melhor, a mostrar!


De repente, a cena mudou. Eles não estavam mais no campo de flores. Pelo contrário, estavam numa floresta, com Tanjirou escondido atrás de alguns arbustos com Muzan atrás de si, agarrando-o por trás e, com ambas as mãos, apertou suas bochechas e o fez olhar para frente. Enquanto isso, ele mordeu seu brinco de Hanafuda na orelha esquerda, arrancando-o sem dó, e o ruivo sentiu dor na região, provavelmente sangrava. Lá, em frente a eles, em um pequeno campo aberto, estavam dois espadachins Mizunoto conversando animadamente, alheios aos olhares discretos dos demônios. 


Tanjirou sentiu algo subir em suas vestimentas e olhou para baixo, vendo um ser verde gosmento subindo em si e apertando seu corpo e o aperto em suas bochechas ficou mais forte e ele foi obrigado a olhar para frente. Arregalou as orbes vermelhas ao ver o demônio, Akaza, com um braço na cintura e um sorriso presunçoso no rosto em frente aos humanos, que agarraram ao cabo de suas espadas e as tiraram da bainha, apontando-as na direção do demônio, que começou a gargalhar.


Logo, o que se seguiu foi uma completa chacina. Ele matou, com uma velocidade impressionante, um dos humanos, arrancando sua cabeça e seus membros superiores, deixando-o somente com as pernas e o torso juntos. O outro avançou sobre ele com medo e uma coragem inexistente em sua ação, para em seguida ser pego pelo pescoço e suspenso no ar.


— Mande um aviso aos pilares: Tanjirou será nosso. – disse isso, antes de quebrar os braços do exterminador e o jogar de qualquer jeito no chão, ao lado da cabeça do outro. Ele desmaiou ao bater a cabeça no chão.


A cena mudou novamente e eles voltaram ao campo de flores, que de repente foram inundadas de sangue, ficando vermelhas. Kibutsuji já não estava mais atrás de Tanjirou e nem havia mais um demônio gosmento em suas roupas. Muzan sorriu, tocando o queixo do menor e aproximou seu rosto desse, que, sem reação, não pode fazer nada a não ser sentir os lábios frios e macios do demônio colados aos seus. Ficou de olhos arregalados e boca aberta, o que permitiu do outro de adentrar com a língua em sua boca sem permissão.


Tão inesperado quanto, Kibutsuju mordeu a língua do ruivo, tal que começou a sangrar. Ao término do beijo, Muzan afastou o rosto e começou a rir.


— O que você viu é real. O que você sentiu é real. Tudo isso graças a um kekkijutsu. A morte daquela criança ocorreu há trinta minutos, creio eu que o sobrevivente esteja no distrito a esse ponto. – sorriu – E, agora, você sabe que, caso permaneça junto aos exterminadores, mais vidas serão perdidas por sua causa. Diga-me, Tanjirou, o que você fará?


— E-Eu...– ele não sabia. Não sabia o que fazer. Se ele se entregasse, nada ia mudar.


Demônios continuariam a solta, matando pessoas.


— Você vai ficar bem ao saber que muitos estão sendo mortos por sua causa? 


Não. Ele não ficaria bem com isso. Ele ficaria ainda mais desesperado.


— Não pense que aquele beijo, ou minha doação de sangue, significa alguma coisa. Somente estou sendo bonzinho com meu querido bichinho. – ele riu – Um bichinho muito arisco, devo ressaltar.


— Eu...não sou seu bichinho! Não me trate como se eu fosse! Não encoste em mim! Me deixe em paz! – Tanjirou vociferou com raiva.


— Espero que esteja preparado, criança, porque seu mestre virá buscá-lo. – disse ignorando a fala irritada do menor e logo desapareceu


O cenário se quebrou e Tanjirou sentiu como se estivesse caindo, e em seguida abriu os olhos, assustado. Estava em seu quarto. Tocou em sua língua, ela sangrava, e tocou em sua orelha esquerda, que também sangrava. Foi tudo real. Inesperadamente, começou a escutar passos apressados e falas nervosas.


— Ele está ferido! – alguém disse.


— Levem-no a ala médica e chamem Kochou Shinobu! – outro disse com raiva na voz. – O restante vá relatar o acontecido ao líder.


— O que está acontecendo? – a voz da Pilar do Inseto soou do lado de fora do quarto de Tanjirou.


— Ele foi atacado e seu companheiro morto por um demônio! – disse um garoto – Quando chegamos, ele estava acordado e não parava de repetir a mesma coisa.


— E o que ele dizia? – perguntou com curiosidade, ao mesmo tempo em que se preparava para tratar da vítima.


— T-Tanjirou...será...nosso...– o garoto sobre a cama branca murmurou entre lágrimas desesperadas e com os braços em posições estranhas. Quebrado.


— Quem teria feito tamanha atrocidade? – outro garoto perguntou.


Tanjirou se levantou com pressa, tirou a mordaça da boca e abriu a porta de correr, sentindo os fios ruivos caírem em seu rosto. Ele dobrou um corredor, que era onde a ala médica estava e chamou a atenção de todos.


— Kibutsuji Muzan! – exclamou com os olhos fervendo em uma raiva que ele nem sabia ser capaz de sentir. – Foi ele e o membro da Lua Superior, o número três, Akaza.


Arregalando os olhos, Shinobu falou — Todos vocês, saiam daqui e chamem os pilares, imediatamente! Tanjirou, venha aqui. – ordenou, vendo todos a obedecerem – Como você sabe disso?


— Ele falou comigo. – disse sério. – Espere todos chegarem que eu conto tudo. Eu deveria ter feito isso há muito tempo...


Continua…?


Notas Finais


E é agora que a chapa vai esquentar!

Bebê Tantan sofreu tanto nesse capítulo que eu fiquei triste de fazer isso com ele </3

Ver os pilares preocupados com ele foi tão fofinho *-* e o momento da Nezuko no colo dele pra dar apoio? KAWAII!

Inosuke, como sempre, impaciente.

qwq Tengen e sua piscada nada discreta para o nosso loirinho medroso.

qwq e o que foi esse beijo selvagem nesse finalzinho, cara? Eu disse que não seria uma relação saudável kkkkk

Enfim, até o próximo capítulo :3


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