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História Destiny Things - Matthew Espinosa - Sirens


Escrita por: teasematt e thearsyn

Notas do Autor


Como prometido, estamos mais ativas e ai vai outro capítulo espero que gostem ❤

Capítulo 9 - Sirens


Fanfic / Fanfiction Destiny Things - Matthew Espinosa - Sirens

 

              Dorothy's point of view

 

O relógio marca as 18:45h, assim que terminei a chamada de vídeo com as meninas eu ouvi alguém correr pela escada, fui até o corredor pra ver se era os meus pais ou o Matt e não havia ninguém, bom, imaginei que fosse só impressão minha já que estava chovendo muito e o barulho estava enorme, dei de ombros e voltei pro quarto, liguei a TV na Netflix e fui assistir a "13 Reasons Why". 

Depois de uns minutos dei pause e fui em direção do banheiro, meus pensamentos estavam a milhão pensando no beijo, em como eu queria de novo e em como eu não deveria, afinal não significou nada né Dorothy ? Enquanto estava no banheiro procurando algum remédio pra dor de cabeça meu celular vibrou e meu coração bateu um pouco mais, estava na esperança de que fosse Matt, mas era apenas uma notificação do Instagram de que Hayes havia publicado uma foto, curti e antes de bloquear percebi que já era 19:20H. 

Peguei o remédio e fui até as grandes janelas do meu quarto, peguei minha garrafa de água que ficava em cima da minha bancada, e tomei o remédio ainda olhando lá fora, chovia muito e com muita dificuldade ainda consegui ver algumas montanhas da costa praia, e me perdi ali parado em meus devaneios até que vi várias sirenes, algumas ambulâncias e carros de polícia e bombeiros passando pela avenida que ligava duas rodovias a uns 7 km a frente.    

    

                             ...

 

Senti meu celular vibrar, era uma mensagem de voz, desbloqueei e vi que era da mamãe.

 

"Oi amor, por conta da chuva forte o nosso voo foi cancelado, sinto muito pela demora e por não ter avisado antes, foi muito corrido aqui. Remarcamos pra amanhã cedo, por volta das 8h estaremos aí, sinto muito pela demora. Tentei falar com o Matthew pra avisar sobre o assunto mas o celular dele só chama, e bom... Avise ele, beijos, amo vocês"

 

Assim que o áudio terminou, eu respondi e percebi que o relógio já marcava as 22h27, fiquei um pouco assustada pela hora e Matt ainda não ter voltado, então peguei as minhas muletas e sai do quarto e fui até o dele e nada, desci as escadas com muita dificuldade por conta do pé ainda engessado, e procurei pela casa toda mas não havia nem sinal dele, desbloqueie e fui na agenda procurar o contato dele assim que ia apertar para chamar eu pensei que ele poderia estar na casa de alguém ou até mesmo com a Rebeca e pensar nisso me deixava com enjôo, então apenas ignorei e liguei pra uma pizzaria e pedi uma pizza de pepperoni.

Depois de uns 15 minutos a pizza chegou, comi assistindo a série e dormir logo em seguida.

 

Acordei com os trovões da chuva, eu odiava trovões e infelizmente sempre que eles marcavam presença o Matt que ficava comigo, mas ele não estava ali, e embora eu quisesse que ele estivesse, ele nunca mais estaria ali, não comigo. 

Olhei pro despertador que havia do lado da minha cama que indicava 02:18h, levantei vesti meu roupão de inverno, o tempo lá fora estava muito frio, peguei a caixa de pizza que ainda estava na minha cama, fui andando com muito cuidado pelo corredor já que estava sem a muleta, e senti um alívio em lembrar que iria tirar daqui 10 dias se tudo ocorresse bem. Estava cada vez mais próxima da porta dele, estava pedindo aos céus pra ele estar ali, empurrei a porta com o pé enquanto segurava a caixa com as mãos e nada, ele não estava, meu coração estava apertado, desci as escadas o mais rápido que pude e devo confessar que não foi nada rápido, fui em direção a cozinha, deixei a caixa de pizza na bancada e fui em direção ao telefone da cozinha, disquei o número dele e cruzei os dedos na esperança de que milagrosamente fosse fazer ele atender mais rápido, sem chances, caixa postal, eu estava apavorada embora não quisesse eu me importava, e como me importava. 

 

- A garagem - Falei pensando alto enquanto colocava o telefone no gancho e corri em direção a porta que dava acesso a garagem, coloquei a mão na maçaneta e fechei os olhos, fui abrindo ela aos poucos implorando a cada segundo e a cada movimento que o carro estivesse ali, tinha que estar...

 Assim que senti que a porta estava aberta por completo abri os olhos e droga, as minhas preces foram em vão, ele não estava, o carro não estava, meu coração começou a bater mais forte, eu estava assustada e não queria estar mas estava e eu nem sabia o que fazer. 

 

Liguei pra Elly na esperança de que ela atendesse. Chamava, chamava e chamava e nada, tentei três vezes mas sem resposta.

 

Liguei pra Mel, chamou e chamou, no último toque ela atendeu. 

 

- Dothy ? - ela disse sonolenta - O que está fazendo acordada essa hora ? - continuou e dava pra escutar ela bochechar 

 

- Mel - disse choramingando 

 

- Você tá chorando ? O que foi ? - ela disse ainda sonolenta mas mais acordada do que antes 

 

- O Matt saiu e eu não sei o que fazer, ele saiu a horas e - antes que eu pudesse continuar ela me parou e disse pra falar mais devagar - ele saiu a horas e até agora não voltou, o carro não está na garagem e ele não atende o celular Mel, eu não sei o que fazer - eu comecei a chorar 

 

- Dorothy, deve estar tudo bem, lembra que ele disse que ia ver a Rebeca ? Talvez ele esteja com ela ou com algum dos meninos, não se preocupa eu prometo que ele está bem, agora vai dormir que amanhã temos uma prova muito importante - ela disse e continuou - Beijos, te amo.

 

- Tudo bem, obrigada, te amo. - Respondi limpando as lágrimas que desviam queimando em meus rosto. 

 

Subi as escadas e entrei no meu quarto, deixei a porta aberta com a esperança de ouvir quando ele chegasse, mas seria impossível com a chuva que estava, fui até minha cama, tirei o roupão e deitei, senti mais algumas lágrimas e vi um raio se perder no céu escuro diante dos meus olhos, fechei os mesmo e esperei dormir.

 

                            ...

 

Matthew's point of view 

 

19:12H 

 

A dor passou, mas outra dor nova e sobrecarregada chegou, e foi como um elefante nas minhas costas, depositando todo seu peso ali, sem piedade, de uma vez só, meus olhos estavam arregalados, meu coração batia mais forte, eu estava imóvel e eu sabia que eu deveria fazer algo, e como sabia.

A chuva estava aumentando cada ver mais e mais, peguei minha jaqueta de couro que sempre ficava no meu carro, vesti peguei meu celular e disquei pra emergência e descrevi tudo, desliguei o celular e assim que desliguei a bateria acabou ou ele pifou já que tinha muita água entrando no carro e ele estava todo molhado, era difícil dizer. 

O vidro do carro estava todo quebrado, havia muito caco em qualquer região, havia muito caco em mim, e eu sentia o sangue descendo pela testa e o vidro perfurando algumas partes do meu corpo e me sentia muito preso pelo Air Bag. Meus olhos ainda estavam imóveis, abri a porta com um pouco de dificuldade, e sai, olhei tudo. Meu carro ainda estava em perfeito estado comparado aos outros dois carros, eu estava em perfeito estado comparado as outras pessoas. Corri e fui tentar ver como poderia ajudar, fui no carro da direita era o mais perto, olhei pelo vidro com uma certa dificuldade consegui enxergar um homem, apenas um homem, abri a porta do carro e ele estava consciente.

 

- A minha perna, esta doendo, me tira daqui por favor - ele disse enrolado 

 

- Eu sei, eu liguei pra emergência, eu posso tentar tirar você daí - eu disse oferecendo ajuda mesmo sabendo que não é uma ótima ideia 

 

- O mais rápido - ele disse falhado

 

Tirei o cinto com muita dificuldade a perna dele estava presa pra frente, abri a porta de trás e levei o banco do motorista mais para trás, e ouvi ele dar um gemido de dor, assim que tive mais espaço, coloquei o braço dele no meu pescoço e o peguei no colo, o depositei no chão com muito cuidado e peguei o guarda chuva que estava no seu carro, e o abri, o parei na frente dele e o prendi junto com seu braço e seu moletom, mas logo em seguida ele voou. Ouvi as sirenes, cada vez mais perto, até que finalmente a ambulância, alguns carros da polícia e de bombeiro foram chegando e logo estavam lá, ajudando todos, eu queria ajudar mas a cena se repetia a todo momento na minha cabeça, eu estava sentado em uma das ambulâncias vendo tudo, eu precisava ir para casa, e eu ia, levantei e assim que ia sair senti alguém me puxar.

 

- Ei, você precisa ficar, precisamos examinar você, você já deveria estar deitado - o paramédico que pediu pra mim ficar sentado até preparar tudo disse segurando meu ombro 

 

- Eu preciso ir embora, minha irmã esta lá - eu respondi preocupado em como ela estaria, nessa chuva, nesses trovões e raios e ainda meio tonto colocando a mão na cabeça onde ainda havia muito sangue 

 

- Você precisa ser examinado e tratado - ele disse me pegando com a ajuda de outro paramédico e me colocando na maca - a sua irmã irá ficar bem, ligaremos para ela assim que possível- ele disse completando em uma forma de me tranquilizar porque claramente ele não tinha como ligar, ele nem sabia pra quem ligar.

Antes mesmo que eu pudesse responder senti meus olhos pesarem e vi de relance um raio se estender até o meio das montanhas e pensei, pensei em como a minha menina estava, e antes mesmo que eu pudesse concluir meus pensamentos tudo escureceu e e ouvi mais uma vez a sirene se esvaindo diante a minha cabeça.



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