História Destroyer Of Marriages - Welcome to Destroyer of marriages

Anteriormente em Destroyer of marriages...

"Eu, Jazzy e Ryan decidimos voltar aos negócios, a firma destroyer of marriages ainda está de pé. Apenas com algumas modificações aconteceram:"

"Eu não sou mais quem irá atuar com as noivas."

"Elizabeth está no time agora."

"E é por isso que estamos fazendo entrevistas de emprego, estamos procurando um novo Justin, não que acharemos um tão bom quanto o original isso é fato, mas vamos tentar."

" – Pessoal? Temos o primeiro candidato. –  Ryan falou fazendo todo mundo sentar e ajeitar a postura."

POV's Elizabeth Summer.

Devo admitir que estava muito animada com esse novo projeto, nunca tinha feito nada parecido. Apesar de ter feito faculdade de administração nunca administrei uma empresa que... Bom... que destruísse casamentos.

Foi bem difícil pra mim aceitar o que eles faziam, é tudo muito surreal, quer dizer, você invade a vida da pessoa e simplesmente se acha no direito de destruir o casamento dela? Não conseguia aceitar isso de jeito nenhum.

 Até que um dia, Jazzy me mostrou as fichas das mulheres que já passaram por DOM (Destroyer of marriages) e tudo fez sentindo, em grande maioria eram mulheres depressivas, sem autoconfiança e quem tinham medo de ficarem sozinhas e por isso acabavam com qualquer um e dentre esses muitos eram agressores.

Se parar para analisar mesmo, eles faziam um trabalho realmente solidário, se desconsiderarmos que era em troca de dinheiro, é claro. Então, eu estava mais que  eufórica para participar disso tudo.

No entanto, o primeiro dia de trabalho foi um tédio total, 20% dos candidatos vieram por pleno desespero, não sabiam nem do que se tratava a vaga e quando descobriam ficavam perplexos achando que fazíamos parte de um cabaré e que éramos cafetões, o que me fez dar boas risadas.

...

(8° Candidato)

–  Destruir casamentos? –  indagou Joe.

Ele era um rapaz moreno e muito alto, usava roupas formais demais, até mesmo para uma entrevista de emprego.

–  Que tipo de pessoa se prestaria a fazer uma coisa terrível dessas? -continuou.

–  Não é exatamente destruir casamentos Joe, nós ajuda... 

–  Ajudar?? –  Joe falou em um tom de voz alterado interrompendo Justin que reunia paciência de explicar pela oitava vez no dia o que realmente fazíamos. –  VOCÊS SÃO UNS DEMÔNIOS! –  gritou Joe. –  Mas meu Deus irá parar a desgraça que vocês causam nas vidas dessas pessoas.

–  Joe vou explicar pela última vez. –  tentou Jazzy dessa vez um pouco menos paciente que Justin.

– Eu não quero explicação. – Joe falou se levantando. –  Vocês merecem arder no fogo do inferno por destruírem o matrimônio sagrado que é o casamento. –  falou nos olhando com desprezo.

Eu estava chocada com toda essa cena, já entrevistamos, com ele, oito pessoas e nenhuma foi tão agressiva a esse ponto.

Demônios? Qual é!

–  Eu não tenho um pingo de paciência para esses surtados do século dezoito. – disse Jazzy fechando os olhos e massageando as têmporas.

–  Pessoal o que aconteceu aqui? –  Ryan perguntou assustado enquanto fechava a porta que acabara de passar. –  Os gritos desse último cara assustou alguns candidatos, cinco foram embora.

–  Foi um lunático que não entendeu o propósito do emprego e saiu nos xingando de demônios. –  explicou Justin.

– Demônios? Como assim? 

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(20° Candidato)

–  Mas me fala especificamente como vocês ajudam essas mulheres, quero dizer, rola sexo e tudo? –  perguntou Franck.

Franck era um dos poucos que não surtou com a ideia de "destruir um casamento", o que já era uma grande evolução, no entanto não surtar com a idéia não bastava para o contratarmos. Ele tinha que ter outros requisitos, como simpatia, beleza, um bom diálogo...

Bem, simpatia e beleza ele tinha, era loiro platinado com a pele bronzeada e com altura mediana só tinha um probleminha...

–  Porque tipo, eu estou mesmo disposto a fazer qualquer coisa para conseguir esse emprego, mas sexo com mulheres... –  falou fazendo careta. –  É que... Não sou muito chegado. –  falou sussurrando, como se estivesse falando a senha do cofre do seu banco.

–  Nós percebemos. –  falou Jazzy. –  Olha, para esse emprego precisamos mesmo que tenho um certo molejo com as mulheres é a nossa principal exigência e você não se encaixa nela.

–  Nãaao que isso migs, eu tenho molejo com as mulheres, pode confiar.

–  Migs? Sério? É assim q supostamente chamaria as mulheres? –  Justin perguntou.

–  Migs foi modo de falar, é claro que...

–  Olha. –  o interrompi nos poupando de toda aquela lenga lenga. – Não temos o dia todo aqui, se você é bom mesmo como diz então prova, flerte comigo. –  dei de ombros.

–  Você? –  perguntou meio hesitante.

–  Sim, eu. –  respondi enquanto puxava minha cadeira para mais perto dele. –  Fingi que estamos em um bar, como me abordaria?

–  Oie mig... hrrrrun hrrun. –  limpou a garganta a fim de engrossar mais a voz. –  Quero dizer, oi gata tudo bem?

Fiz cara de poucos amigos, fazendo a difícil, ele entendeu o recado e tentou novamente.

–  É... eu...eu... seus cabelos tem uma cor incrível.

–  Sério?Só isso? 

–  Seríssimo! Onde você fez essas luzes? To chocada, menina. –  disse me fazendo revirar os olhos. 

–  Olha Franck, tentamos, mas claramente você não se encaixa ao nosso requisito. –  falei enquanto colocava minha cadeira no lugar.

–  Mas... 

–  Mas nada Franck, não faz a gente perder mais tempo por favor? Infelizmente você não foi contratado -Jazzy disse sendo profissional e impaciente só para variar.

...

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(32°Candidato)

–  Vocês estão me dizendo que vou ser pago para pegar mulheres? –  perguntou Bryan com um sorriso babaca no rosto.

– Pra mim já deu, chega! – Jazzy disse se levantando. –  Eu não sei o que os homens tem na cabeça, mas com certeza não é um cérebro, se virem com esse daí. –  disse enquanto fechava a porta.

Eu e Justin ficamos sem saber o que fazer, afinal apesar de estarmos ajudando era ela quem estava comandando tudo.

–  O que deu nela? Bom eu não me importo, eu aceito o emprego. –  disse rindo.

–  Olha Bryan, não é exatamente assim precisamos saber se você realmente estará comprometido e disposto com o trabalho, além disso creio que você ainda não compreendeu o propósito disso aqui. –  falei.

–  Olha gata, com um emprego desses e trabalhando ao seu lado, estou disposto a tudo, o quiser que eu faça é só mandar. – disse piscando pra mim tentando ser charmoso.

–  O que você disse? – perguntou Justin.

–  Ah qual é cara, não me culpe por tentar, convenhamos, ela é maior gostosa.

– Eu acho melhor você se retirar. –  disse Justin com o maxilar travado -Antes que eu arrebente essa sua cara imunda.

–  Calma bro, a mina é sua? Sua mãe não aprendeu a dividir as coisas?

–  Coisas? –  Justin.

E em um piscar de olhos Justin se levantou e pegou Bryan pelo colarinho da camisa.

– Vou te ensinar a respeitar as mulheres, seu babaca.

Antes mesmo de eu conseguir levantar, Justin deu um murro no rosto de Bryan o que o fez desequilibrar e cair no chão urrando de dor.

–  PUTA QUE PARIU CARA! VOCÊ QUEBROU MEU DENTE! –  gritou ele ainda no chão.

Estava tão perplexa que congelei sem saber o que fazer.

–  Eu não posso ficar um minuto fora que vocês... MAS QUE PORRA VOCÊS FIZERAM? –  gritou Jazzy quando viu Bryan ao chão.

–  Esse imbecil desrespeitou Elizabeth e ... –  Justin foi explicar para Jazzy o que tinha acontecido e  acabou não percebendo quando Bryan levantou e foi para cima dele.

–  JUSTIN! –  gritei a fim de alerta-lo, mas só serviu para ajudar Bryan porque assim que Justin se virou para saber o motivo do meu grito, foi acertado por um soco do mesmo.

–  RYAN! –  foi a vez de Jazzy gritar. –  PELO AMOR DE DEUS! VEM AQUI! – falou desesperada quando viu que agora os dois estavam no chão trocando socos.

Fui para cima de Bryan a fim de tira-lo de cima de Justin, mas o imbecil me empurrou e acabei caindo também batendo a cabeça na mesinha que ali tinha.

–  SEU ANIMAL! –  gritou Justin quando me viu caída, invertendo as posições e o socando com mais força.

Apesar de meio tonta, consegui ver sangue descendo do rosto de Bryan o que me deixou desesperada com medo de acontecer uma tragédia.

–  Jus... para...  –  uma dor de cabeça horrível já começava a chegar e nem força pra falar eu tinha.

Ryan chegou tirando Justin de cima de Bryan conseguindo contornar a situação.

–  Calma! –  falou para Justin enquanto segurava o mesmo. –  Vai ver Elizabeth, eu vou tirar ele daqui.

– Você está bem ? –  perguntou Justin me ajudando a levantar.

...

...

...

–  Tem certeza que está bem?

–  Tenho Justin, nem sinto mais dor de cabeça, agora vem aqui deixa eu limpar sua testa!

Já tinha se passado alguns minutos depois de toda aquela confusão. Estava com Justin no banheiro do quarto de Jazzy, limpando as feridas do seu rosto que milagrosamente eram poucas.

–  Esse negócio arde. – falou fazendo careta.

–  Deixa de frescura e vamos logo porque Jazzy está entrevistando os candidatos sozinha e do jeito que o humor dela está, logo, logo vai ser ela quem vai estar socando pessoas. – falei o fazendo rir.

–  Jazzy é muito teimosa, não sei para que continuar entrevistando depois do que aconteceu, a gente não vai conseguir um cara descente, eu disse que era insubstituível. –  revirou os olhos.

–  A gente te que tentar, até porque você meu querido, não vai voltar a ativa. –  disse colocando, de propósito, mais remédio na ferida.

–  Aiiii... isso dói!

– Jura? –  perguntei debochada.

–  Oh sua louca, já disse que não vou voltar, não precisa ficar assim, sou todo seu, mi amada. –  falou tentando e só tentando mesmo falar espanhol o que me fez rir. –  Eu amo o seu sorriso. –  disse beijando meu pescoço. –  Amo tudo em você... eu amo você. –  disse antes de tomar minha boca para si.

Justin era tão apaixonante que as vezes parecia um sonho, não sei como explicar, mas encontrei nele tudo o que precisava, nunca fui muito religiosa, mas com certeza alguém lá em cima gosta muito de mim, porque Justin é o melhor presente que já tive.

–  PESSOAL? –  Jazzy nos chamou lá da sala. –  FINALMENTE! VENHAM AQUI! RÁPIDO! –  chamava eufórica.

–  O que aconteceu? –  perguntei assim que chegamos na sala.

–  Conheçam o mais novo membro da empresa Destroyer of marriages.

Olhei para Justin e o mesmo tinha o mesmo olhar que o meu: confuso.

Como assim? Do nada surgiu alguém apto? Passei o dia todo entrevistando babacas e ainda bati a cabeça, onde esse abençoado estava nesse tempo todo?

O rapaz estava de costas para nós de modo que ainda não dava para ver o seu rosto. Assim que ele virou tive a certeza que a pancada que levei mais cedo não era nada perto dessa daqui.

–  Evan?