História Destroyer Of Marriages - Acho que eu preciso de você...

POV's Justin Bieber.

– Não consigo acreditar que ela fez isso. – Jazzy ria igual uma louca. Rir na verdade se qualifica como apelido, Jazzy gargalhava.

Mas ela não estava só, Ryan fazia o mesmo e adivinha de quem eles estavam rindo?? Mas é claro que é de mim. Acabei de contar a eles o dia estressante que passei ao lado de Elizabeth. 

– Vocês estão rindo porque não foi com vocês. – eles estavam tentando sanar o riso. – É sério gente! Acho que isso não vai dar certo é melhor fecharmos a empresa. – me joguei na cama. 

– Deixa de ser fresco Justin. – Jazzy rapidamente trocou a feição de brincalhona por séria. – É muito dinheiro que está em jogo e o Will até te deu dinheiro a mais só por causa do temperamento da loira lá, então trate de botar o melhor sorriso quando for vê-la. 

– Não é nem a metade da semana e eu já quero espancá-la até a morte, imagina um mês!!! – falei. – Sem contar que ela não me quer como seu segurança de jeito nenhum, não duvido que em breve ela convença Will de me demetir. – revirei os olhos. 

– Precisamos de um plano. – Ryan disse. 

– Já sei! – por que eu já esperava que fosse Jazzy a falar isso? 

"Porque ela é a cabeça do grupo, idiota" – minha consciência me alertou. Revirei os olhos para ela. 

– E o que tem em mente? – Ryan pergunta. 

– Vamos fazer ela pensar que realmente precise de um segurança. 

– E como pretende fazer isso? – minha vez de perguntar. 

– Vamos assaltar ela. – ela deu de ombros como se fizesse isso cotidianamente. 

– Jazzy, eu sei que estamos falidos, mas eu não acho que é para tanto né? Podemos arranjar um emprego, não precisamos sair roubando as pessoas e tals. – disse e no segundo seguinte recebi um travesseiro na cara. 

– Não é para isso idiota! 

"Viu ela também concorda comigo" – minha consciência me incomodou de novo e dessa vez eu a mandei calar a boca. 

– Vamos simular um assalto e você vai lá e salva ela e ela vai ficar tipo "Oh meu herói, agora me beije." – ela falou me fazendo revirar os olhos para seu exagero, com certeza isso não iria acontecer. 

– Eu não sei não amor, e se ela chamar a polícia? – Ryan perguntou. 

– Como que ela vai chamar a polícia se vamos assaltar ela, besta? – Jazzy respondeu. 

– Não sei não Jazzy, me parece arriscado, e se alguém vê e chamar a polícia? 

– Pelo amor Justin! ESTAMOS EM NY! O lugar onde ninguém liga para nada, relaxa maninho tudo vai dar certo. ­– ela sorriu e piscou. 

...

– Justin! JUSTIN! – acordei e Ryan estava me olhando. – Porra cara! Você dorme igual um animal.

– Por que me acordou? – levantei coçando os olhos. 

– Elizabeth acabou de acordar. – ele disse me mostrando pelo computador.

 Ela sentada na cama se espreguiçando, sim nós conseguimos instalar câmeras no quarto dela e não só câmeras, escutas também.

 – É melhor você levantar e ficar na porta dela para evitar novas fugas. – assenti. Olhei para o lado e encontrei Jazzy dormindo em um sono profundo, sim eles estão dormindo aqui comigo, justamente para me ajudarem com Elizabeth já que eu não consigo fazer isso sozinho sem pensar na possibilidade de enforcá-la. 

Me levantei da cama e fui direto para o banheiro, tomei uma chuveirada gelada e rápida e assim que acabei comecei a me vestir rapidamente já que Elizabeth poderia sair do quarto a qualquer minuto. 

Já pronto me despedi de Ryan com uma aceno e fui para a frente da porta do quarto de Elizabeth, não demorou muito e ela foi aberta pela mesma. 

– Ah! Você já está aqui. – ela falou bufando. 

– É o meu trabalho Senhorita. 

– Já disse para me chamar de Elizabeth. – ela revirou os olhos. 

– Okay, Elizabeth. – respirei fundo buscando paciência no meu interior. 

Entramos no elevador e ela apertou o botão para o térreo. Assim que chegamos no mesmo saímos do hotel passando pela portaria e Elizabeth foi em direção ao seu carro, ela jogou as chaves para mim e eu destravei o alarme antes de entrar no mesmo. 

– Para onde vamos? – perguntei assim que ela sentou no banco de passageiros. 

– Conhece a loja The Lux? – ela perguntou e eu assenti. – É para lá que iremos. 

Fui dirigindo em direção a loja e o caminho até ela foi silencioso. Assim que chegamos Elizabeth entrou na loja de sapatos e começou a pegar vários deles enquanto eu ficava em um canto da loja encarando tudo com tédio, assim que ela começou a pagar por todos aqueles calçados me aproximei do balcão para ajudá-la com as bolsas. 

– Você não precisa carregar nada. – ela falou grossa como sempre. – Argh! Eu não aguento mais tudo isso. – ela remexeu sua bolsa e tirou de lá um talão de cheque. – Quanto que você quer? ­– por um momento pensei que ela estava falando com a mulher do caixa que nos encara espantada. 

– Você está falando comigo? – perguntei para ter certeza. 

– Mas é claro idiota, me fale o seu preço para você me deixar em paz de uma vez. 

– Mas...Mas e seu pai? 

– Eu invento uma desculpa qualquer . – ela disse dando de ombros. – Me fala logo! Não tenho o dia todo. 

– Cem milhões. – falei, se ela quer brincar eu entraria em seu jogo. 

– Minha liberdade está saindo cara. – ela disse enquanto preenchia o cheque. Arregalei os olhos não acreditando que ela realmente aceitou meu preço. 

Enquanto ela ainda preenchia o cheque concentrada aproveitei a deixa e mandei uma mensagem para Jazzy 

"Precisamos efeituar o plano agora, estou na The Lux, e já estamos saindo venha para cá AGORA!" 

"Rastreei vocês. To aqui em frente a loja esperando." 

– Aqui Justin. – ela me entregou o cheque e eu guardei no bolso do paletó. Logo depois  pegou as sacolas de seus sapatos e foi em direção a saída e eu fui também. 

– Pode parar de me seguir agora, Justin. – ela me olhou brava. 

– Caso não tenha notado, na loja só há uma saída. – sorri cínico e ela revirou os olhos. – Adeus Elizabeth! Foi um  total desprazer te conhecer. 

– É recíproco. – sorriu cínica também. 

Então ela se virou em direção ao seu carro e eu fui na direção oposta me escondi atrás de uma árvore esperando tudo acontecer. 

Elizabeth destravou o alarme do carro, abriu a mala e depois despejou suas sacolas ali dentro.

 Em seguida ela abriu a porta do motorista e quando ela ia entrar no carro Jazzy, que estava toda encapada para não ser identificada, puxou ela para fora o que fez a mesma gritar e Jazzy retribuir com um tapa em seu rosto que me fez rir ao ver a cara de espanto de Elizabeth. 

Jazzy entrou no carro e deu partida. 

– Ai Meu Deus! Socorro! Alguém me ajuda! – Elizabeth gritou. Por sorte não tinha ninguém na rua. 

Agora era minha vez de agir. 

Saí correndo na direção para onde o carro foi e antes do mesmo virar a esquina pulei em cima de sua traseira, alguns minutos depois Jazzy parou o carro, desci de sua traseira e fui em sua direção. 

– Bom trabalho agora vaza antes que alguém chame a polícia. – disse para Jazzy. 

– Okay. – ela disse tirando o capuz. – Mas antes, pode dizer que eu fui um máximo. – ela jogou o cabelo. – Vai logo Jazzy. – revirei os olhos. 

– To indo. – ela entrou no carro de novo e depois saiu com a bolsa de Elizabeth. 

– O que está fazendo? – perguntei. 

– Indo embora? 

– Deixa essa bolsa aqui Jazzy. – falei severo. 

– Mas é Channel. – ela fez biquinho. 

– Agora! Anda! 

– Argh! – ela disse deixando a bolsa no carro. 

– Agora, vai embora, anda mulher. 

– Já tô indo, mas antes. – e antes de piscar fui acertado por um soco forte para caralho no canto da boca. 

– Por que disso?? – perguntei botando o meu dedo no canto da boca onde sangrava. 

– Para deixar mais realista. – ela piscou e saiu correndo indo para algum lugar. Desgraçada!

Entrei no carro e voltei para o local aonde Elizabeth estava, estacionei o carro e saí. 

– Ai meu Deus! Você está bem? – ela disse vindo até a mim. 

– Sim, mas ele me deu um soco e acabou fugindo. – disse fazendo cara de dor. 

– Deus! – ela fez cara de espantada o que era muito engraçado, eu estava me segurando para não rir. – Deixe me ver. – ela se aproximou e segurou meu maxilar com cuidado. Me contive em não segurar sua cintura com tamanha aproximação. De perto pude sentir seu aroma meio adocicado. Seu cheiro era tão bom. – Está sangrando, mas não foi nada grave. – ela suspirou aliviada. 

– E você está bem? – perguntei vendo sua bochecha vermelha, Jazzy era um animal mesmo. 

– Foi só um tapa. – ela deu de ombros. 

– Fico feliz que esteja bem. – sorri. – Acho melhor eu ir agora. 

– Não espera! – ela segurou meu braço. – Não tem mais necessidade disso. – ela pegou o cheque que estava no bolso do meu paletó e o rasgou. – Eu acho que... Acho que eu preciso de você. 

Essa foi a primeira demonstração de carinho feita por Elizabeth. To até emocionado.

– Eu quero dizer. – ela sorriu sem graça. – Preciso de você como segurança, é claro. 

Ah! Mas é claro que ela tinha que estragar né.