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História Destruição - Fanfic Jikook - HIATUS - Flowery moon


Escrita por: _Vvenus

Notas do Autor


Oi pessoas.
Mais um capítulo, agora ele está do tamanho normal.
Leiam as notas finais e boa leitura.

Capítulo 27 - Flowery moon


Fanfic / Fanfiction Destruição - Fanfic Jikook - HIATUS - Flowery moon

Jimin acordou desnorteado, estava em um quarto pequeno, sem janelas. No meio do cômodo havia uma cama, na parede de frente à ela tinha uma porta de metal - com uma cor azul brilhante esvaindo dos cantos dela -, a parede esquerda acomodava uma porta que dava ao banheiro, com apenas um vaso, uma pia e um chuveiro.

Não havia muita iluminação no quarto, apenas uma luz fraca no banheiro e o claro brilho azul que vinha da porta.

Ele estava com medo, não conseguia pensar em nada. Jimin sentou-se na cama, abraçou as pernas e começou a chorar, soluços baixinhos saiam de sua garganta; fechou os olhos e começou a imaginar o seu porto seguro.

- Jungkook, por favor, venha me salvar - sussurrou.

                     (^3^)

- Estão prontos? - a Sra. Nayoung perguntou.

Uma equipe composta por: Jooheon, Jungkook, Jihyo, Sarah e Elisa - que só estava ali por pura encheção, mas que logo todos perceberam que ela e seus bonecos seriam bem útil - já estavam prontos para ir atrás de Jimin.

- Estamos - Jungkook disse após conferir todos ali presente.

- Ótimo.

Ao lado da Sra. Nayoung, estava um garoto chamado Jed, que possuía o poder de criar portais para qualquer lugar do mundo. Ela sinalizou à ele, dizendo que já poderia mandá-los à Pyeongchang.

- Prestem atenção por favor - Jed disse - eu irei abrir um portal e preciso que todos passem rápido, assim que passarem certifiquem-se de que todos estão lá.

- Vocês ouviram, passem rápido e não saiam de perto um do outro - Elisabeth sussurrou para os mais de cinquenta brinquedos atrás dela.

- Quando vocês terminarem a missão, me mandem uma localização de onde estarão - continuou - para que eu possa mandar um portal para lá. Entenderam?

Todos afirmaram.

- Muito bem - ele andou um pouco.

Com alguns movimentos rápidos com as mãos, Jed criou um portal no meio do campo de futebol. Ele continuou com as mãos estendidas, canalizando os seus poderes para qye pudesse deixar a passagem aberta o maior tempo possível.

- Agora! Vão, vão! - Sra. Nayoung gritou.

Um por um eles passaram, demorou um certo tempo para que todos os brinquedos passassem, por último ficou o Jungkook.

- Eu irei manter contato com você através de sua mente - Nayoung deu um abraço nele - tome cuidado e cuide da Elisa.

- Pode deixar.

Ele se virou para o portal em sua frente. E sussurrou:

- Não se preocupe Jimin, eu estou indo salvá-lo.

                   (^3^)

Park passou muito tempo acordado, não dava para saber se era dia ou noite, então ele apenas chorou, chorou e chorou mais ainda. Não sabia o porque daquilo estar acontecendo com ele, Jimin lembrava-se de que antes de ser raptado, aquele homem havia dito que queria se vingar de Jungkook.

Mas o que ele fizera?

Era essa a pergunta que atormentava ele a todo momento, o que Jungkook tinha feito, que fosse tão sério, levando ao pai querer se vingar do próprio filho?

Independentemente do que Jungkook tinha feito, Jimin precisava achar um jeito de sair dali, não importava mais nada naquele momento além da sua liberdade.

Você tem que ser forte Jimin. Você não é um monstro, você é especial, o seu pai havia te dito isso no seu aniversário de dez ano, quando achara o filho sentado atrás do sofá chorando.

E era isso que ele faria, seria forte, mesmo com tudo aquilo acontecendo, seria forte o máximo que pudesse, arriscaria tudo, sacrificaria tudo para poder ficar ao lado de seu amado, até mesmo para ver apenas o sorriso em seu rosto.

Começou a lembrar-se das aulas com a Sra. Nayoung, tentando recordar-se de algo que poderia ajudá-lo a escapar; os seus treinos não estavam nem perto do fim, mas já eram o suficiente para ele poder fazer algo. Até que se lembrou de sua última aula:

- Eu sei que não deveria estar te falando isso agora - ela disse - mas eu sinto que coisas ruins estão por vir e que isso irá ajudá-lo.

Ela pegou uma folha de papel e seu bolso.

- Eu arranquei essa página do livro, antes de emprestá-lo a você, não queria que você se assustasse ou algo parecido.

Sra. Nayoung entregou o papel para o garoto.

- Jimin - ela disse calma - você pode...

Assim que se lembrou, a porta de seu quarto se abriu, mostrando uma janela ao lado de fora do quarto, permitindo que Jimin soubesse que estava de noite. e frente ao portal estava ele, com o seu terno maravilhoso, cabelo penteado, pele perfeita e traços lindos.

- Que bom que você já acordou -Chung-hee disse - isso vai me poupar bastante tempo.

Jimin não falou nada, apenas observava o seu raptor.

- Venha - o homem se virou - a cerimônia está quase pronta.

- Que cerimônia? - Park perguntou.

- Tudo será explicado no seu devido tempo, agirá venha - ainda estava de costas.

- Não - Jimin rebateu.

- Ora.

O mais velho se virou novamente, fixando o seu olhar no garoto sentado na cama. Contornou o móvel, ficando de frente à ele.

- Não me confronte, garoto - disse com a maior paciência possível - agora venha. Não direi mais nenhuma vez.

Jimin o olhava da mesma maneira, forçando-se a responder:

- Eu disse que não.

Dito isso, um tapa forte e estalado foi desferido contra o seu rosto, deixando uma marca vermelha em contraste com a sua pele branca.

- Venha - disse autoritário.

Sentiu os seus olhos arderem, lágrimas gritavam para sair de lá. Mas ele não demonstraria a sua fraqueza interior à ele, pelo contrário, Jimin mostraria o quão forte ele era.

Ambos saíram do quarto, o rosado seguia temeroso o mais velho, eles passavam por corredores muito belos. Toda a decoração parecia com a de um castelo: as paredes eram de pedra; quadros enfeitavam as paredes; em um lugar ou outro havia uma cadeira ou uma mesa, ambas muito bonitas; a cada determinado espaço, um candelabro de cristais azuis era posto no teto, que refletiam a luz da lua que vinha das janelas. Jimin se sentia em um filme medieval.

Chung-hee parou de frente à uma porta francesa, dizendo que a cerimônia iria acontecer ali.

- Que cerimônia é essa? - perguntou novamente.

- Como eu te disse meu caro, todas as respostas tem o seu tempo.

Por mais ridículo que fosse, Jimin pensava em todos os tipos de cerimônia que poderia acontecer, passou até em sua cabeça o casamento. Ridículo? Com certeza, mas no momento de nervoso tudo passa por sua cabeça.

- Prepare-se - o mais velho avisou - pois uma das coisas mais legais do mundo, irá acontecer agora.

Ele empurrou a porta dupla e adentrou o cômodo. Era realmente um lugar esplêndido.

No centro da sala havia uma pequena mesa redonda de mármore branco, um círculo formado por vários arbustos de rosas a circulavam, deixando apenas um espaço sem nada, para que eles pudessem entrar no "altar". Um tapete de veludo vermelho ia da porta até a mesa, o detalhe que Jimin achara mais lindo era esse: ramos de flores pendiam do teto, descendo em uma bela dança, dando um ar silvestre para aquele lugar.

Pena que ali seria o local de algo tão horrível.

- Siga-me - ele andou até o centro, posicionando-se em um dos lados da mesa.

Park andou até lá, ficando de frente ao homem, do outro lado do móvel.

Chung-hee estalou os dedos e vários dos ramos começaram a se enrolar pela extensão do corpo do mais novo, imobilizando-o. Algumas das plantas se moveram para o braço esquerdo dele, levantando-o e prendendo-o sob a mesa, deixando apenas o seu pulso a mostra.

Em um outro estalar de dedos, uma pequena circunferência se abriu no teto, dando passagem para o luar, que foi diretamente para o membro exposto do garoto.

- Está pronto? - perguntou.

Obviamente, Jimin não respondeu nada.

Jeon fechou os olhos e ergueu os braços, citando:

- Ó lua, em todo o seu esplendor, em harmonia com a flor, ajude-me a me vingar do meu filho traidor - começou a flutuar - em oferenda vos trago, o seu maior amor e com todo louvor, eu vos peço: dei-me a marca do candor mais sincero.

Assim que ele terminou de falar, uma rosa se soltou do ramo e flutuando, foi até o Jimin. Pousou em cima do pulso dele, com um passe de mágica, a flor se desfez em brilho sob o braço.

O rosado observava tudo com a maior atenção, de repente um desenho apareceu em seu braço, exatamente onde a flor tinha caído. Uma lua, formada por flores, o contorno da imagem brilhava em uma cor rosa, era bonito. Mas não deixaria a beleza daquilo te distrair.

- O que é isso?

- É a marca da Flowery Moon.

- E o que isso faz?

- Isso você mesmo terá que descobrir.

O mais velho olhava fixamente o desenho no pulso do garoto, que aos poucos foi desaparecendo.

- Que tal nós nos divertimos um pouco? - ele perguntou, sorrindo maleficamente.

Jimin começou a ficar nervoso.

Chung-hee tocou em um dos ramos, esse que começou a se mexer, ficando rente à barriga do Park. Jeon tocou no ramo novamente, com esse toque, um grande espinho - parecido com uma agulha, porém bem maior e mais grossa - saiu da flor que estava na ponta da planta.

Um grande sorriso apareceu no seu rosto, olhou para a cara de desespero de Jimin e fez o seu famoso movimento: o estalar de dedos. A planta avançou em cima de Jimin, enfiando o espinho profundamente na carne do mesmo.

Jimin gritou alto com a dor que sentia, o desenho em seu pulso esquerdo reapareceu e a dor dobrou de intensidade.

Perante o sofrimento alheio, Chung-hee gargalhava.

- Esse é apenas o começo, há muito mais por vir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, desculpa qualquer coisa. Divulguem a fic para chegarmos aos 200 fav logo ♡


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