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História Detention (em hiatus e correção) - Chapter 3 - Kannye's


Escrita por: madduniter

Notas do Autor


Oooi

Então, esse capítulo eu realmente não li, apenas fui escrevendo e decidi postar kakkkkk então, relevem os erros de português, vou arrumar quando ler.

Espero que gostem <3

Capítulo 3 - Chapter 3 - Kannye's


Any Gabrielly P.O.V


O Kannye's é uma lanchonete grande e confortável. O tipo de lugar em que eu passaria horas com os amigos. As paredes são da cor vinho, e o piso é azul marinho. Na entrada, há um carpete azul claro que vai até o balcão, onde fica o atual dono da lanchonete, o filho do falecido Kannye; Luke Hallpster, um cara muito simpático, alto e negro, beirando os trinta, com dreads presos no alto da cabeça em um coque. Está usando uma camisa azul claro e um avental vermelho escrito "Kannye's", em azul marinho e sorri para todos os clientes que entram. O exterior da lanchonete, parece ser uma casa grande, mas comum, exceto pelo enorme letreiro eletrônico, com luzes em vermelho e azul, escrito "Lanchonete Kannye's: o melhor hambúrguer você encontra aqui". Os assentos são todos estofados e da cor das paredes, com um encosto de madeira, assim como as mesas.

No momento, estou sentada em um desses bancos estofados, com as mãos juntas e apoiadas na mesa, balançando a perna e observando a movimentação da rua pela vidraça da lanchonete, mordendo o lábio de nervosismo. Josh foi fazer o nosso pedido, mas está conversando sobre algo e rindo com Luke há uns cinco minutos, oque me deixa ainda mais nervosa. O que esse garoto quer comigo?

Passamos todo o percurso até aqui, em silencio, dentro de sua linda caminhonete prateada. Não tive coragem de perguntar o por quê dele ter feito oque fez, alguma coisa em mim travou na hora de falar com ele, e ficamos ouvindo músicas no carro. Ele também não puxou nenhum assunto, eu não sei se agradeço ou se fico ainda mais nervosa.

- Ei - a voz de Josh me tira de meus devaneios, e eu o vejo se aproximar - Moana, hein? - ele diz, se sentando.

- Ah, pois é - dou uma risada sem graça, e vejo ele assentir, prendendo o riso - Você também não acredita, não é?

- Eu não disse nada - ele levanta as mãos na altura dos ombros, ainda prendendo o riso.

- Okay, um dia, eu vou fazer todos os que duvidaram de mim, assistir o filme em português - digo, irritada - Daí vocês me dizem se não é a minha voz.

- Eu acredito - ele diz, se encostando no banco, mas sei que não está sendo sincero, pois está me encarando com uma expressão divertida - Ainda assim, quero muito ouvir a sua voz em um filme.

Fico o encarando, sem dizer absolutamente nada, sem ao menos piscar. O que ele quer? Por que me trouxe aqui? Por que ficou me encarando daquela forma no colégio?

- O que foi? - ele pergunta, arqueando uma sobrancelha.

- O que você quer? - pergunto de uma vez.

- Como assim? - ele ri, franzindo o cenho, sem entender.

- Por que me trouxe aqui? - pergunto - Tipo, você nem falou comigo no colégio, só ficou me encarando... - ele sorri de canto.

- Você mora aqui há um mês, pensei que seria legal te trazer na melhor lanchonete da região, já que seus amigos não fizeram isso - ele dá de ombros.

- Olha - me aproximo da mesa, juntando mais as mãos -, eu não vou ser mais uma dessas garotas na sua lista, okay?

- Como é que é? - ele ri.

- É isso mesmo - digo, irritada - Ouvi muitas coisas sobre você hoje, Josh. Nenhuma delas eram boas. Você tem problemas com meus amigos e eu estou me sentindo uma traidora por vir aqui com vocês, já que eles estavam loucos para me trazer aqui. Você ainda namora aquela Taylor...

- Namorava - ele corta.

- Que seja - digo - Ela também não parece ser coisa boa... eu não quero problemas, tudo bem?

- Tudo bem - ele responde, depois de alguns segundos me observando, em silêncio - Posso me defender? - ele pergunta, e eu arqueio uma sobrancelha e cruzo os braços, olhando para ele - Certo - ele ri fraco e balança a cabeça negativamente - Eu sei que você ouviu muitas coisas ruins sobre mim, e vai continuar ouvindo...

- E essas coisas são mentiras? - pergunto, e ele me encara por alguns segundos.

- Não, Any - ele diz - Não são. Mas, isso não significa que eu não tenha mudado, não é? As pessoas comentem erros... - ele suspira - Joalin, Sina, Sabina, Lamar... toda essa galera, eram tipo, meus melhores amigos, até que aconteceram umas coisas - ele engole em seco - Eu e o Noah fizemos umas coisas ruins. Magoamos eles e agora eles nos odeiam - ele olha para mim - Acredite ou não, eu estou tentando mudar, Any. Eles eram meus amigos, e eu quero ser amigo deles de volta.

- Então, por que você anda com a Taylor? - pergunto, indignada - Tipo... ela é má!

- Ela não é má - ele defende - Só é... complicada.

- Ela prejudica os outros por diversão - digo - Você pode ser apaixonado por ela, mas ela é má.

- Quem disse que eu estou apaixonado por ela? - ele pergunta, e coloca os braços em cima da mesa. Suas mangas estão dobradas até os cotovelos, e eu vejo algumas queimaduras em formas circulares em seu braço.

- O que é isso? - pergunto, assustada, e toco em seu braço.

- Nada - ele diz, rapidamente, tirando os braços e os escondendo por baixo da mesa - Eu cozinho bastante - ele diz e eu o encaro, desconfiada.

- Certo... - resolvo não insistir no assunto.

- Você não respondeu minha pergunta - ele diz.

- Soube que você e a Taylor são o típico casal iôiô. Se vocês se separam e voltam o tempo todo, é porque tem sentimentos um pelo outro - dou de ombros.

- É, pode ser... - ele parece pensativo.

- Então - começo -, o que vocês fizeram para a Sina e para a Sabina?

- É que...

- Aqui está seu pedido, Beauchamp - Luke aparece com uma enorme bandeija nos braços; arregalo os olhos quando ele coloca um enorme prato de batatas fritas com cheddar e bacon, linguiças - E o especial do Kannye's - ele coloca um enorme hambúrguer na minha frente, e um igual na frente do Josh, arregalo os olhos mais ainda - Dois milkshakes - ele coloca um milkshake de chocolate na minha frente e um de baunilha da frente do Josh.

- Valeu, Luke - eles fazem um toque.

- Espero que goste, menina do Brasil - Luke pisca para mim e volta para trás do balcão.

- Você contou para ele que sou brasileira?

- Qual é o problema? - ele sorri e pega uma batata frita - Prove - ele balança a batata frita na frente da minha boca.

- Eu tenho mãos, Josh - digo, pegando uma batata e colocando ela na boca.

- Aí - ele coloca a mão no peito - Isso doeu - ele coloca a batata na boca - Você é meio grossa, não é?

- Na verdade, eu estou sendo simpática - digo - E essa é a melhor batata frita que eu já comi na minha vida - digo, colocando outra na boca, e ele dá risada.

- Eu concordo com você - ele diz.

Eu e Josh ficamos conversando sobre coisas fúteis, como; séries, livros, filmes, quais são nossos artistas favoritos. Uma parte de mim se sente culpada por estar aqui com o Josh, e outra parte quer ficar aqui com ele, conversando, e esquecer de tudo. Que mau ele fez para os outros? Por que as pessoas não confiam nele? Eu não consigo enxergar uma pessoa ruim quando olho para ele. Ele me trouxe para o Kannye's, me fez experimentar a melhor batata frita e o melhor hambúrguer do mundo, como ele pode ser uma pessoa ruim? Eu não sei como era o Josh de alguns meses atrás, mas, eu acredito que, esse Josh, que está sentado comigo, conversando sobre coisas fúteis e rindo comigo na mesa do Kannye's, é uma pessoa boa. Eu acredito nele quando ele diz que mudou, apesar de ter acabado de conhece-lo.

- Caramba, já são oito e quinze - Josh diz, olhando para o celular - Acho que está na hora de leva-la para casa, mocinha.

- Mas já? - choramingo.

- Eu sei, dá vontade de morar aqui, não é? - ele sorri, enquanto tira um dinheiro da carteira.

- Eu acho que eu não tenho nenhum trocado agora - digo, mordendo o lábio - Posso pagar amanhã?

- Você não precisa pagar - ele ri - Fui eu quem te arrastei para cá. Sou eu quem pago.

- Eu odeio sentir que estou devendo alguma coisa - mordo o lábio inferior.

- Não se preocupe - ele olha para mim, e eu mordo o lábio ainda mais forte. Por que ele tem que me encarar do nada? - Eu penso em outra maneira de você me pagar - ele pisca.

- Certo... - dou risada e nos levantamos.

Andamos até o balcão, onde Josh paga o Luke e eu levanto o polegar, como se dissesse que a comida dele é a melhor. Ele sorri.

Saímos da lanchonete, e entramos no carro, que está parado na frente da mesma.

- Então, onde você mora? - ele pergunta, enquanto eu tento colocar o cinto com muita dificuldade.

- Eu te guio - digo, lutando com o cinto.

- Jesus - ele ri e passa um braço em volta de mim, para pegar o cinto. A proximidade me deixa nervosa - Você é um desastre, Any - ele diz, colocando o meu cinto com a maior facilidade - Viu? Foi fácil - ele sorri e se afasta, colocando o próprio cinto.

- É porque você já está acostumado - me defendo.

- Você fica fofa quando tenta se defender - ele ri.

- Cala a boca. Vira à esquerda - começo a guia-lo até minha casa.

Como nem eu sei o caminho direito, preciso ligar o GPS do celular. Para a minha sorte, Josh entende facilmente as rotas, oque facilita e chegamos na minha casa em vinte minutos.

- Sã e salva - ele diz, estacionando o carro em frente à minha casa. Ele encara minha casa por alguns segundos e depois olha para mim - A sua mãe disse algo no idioma de vocês quando me viu, o que foi?

Fico pensativa, e lembro que ela havia dito que achava ele um gatinho. Minhas bochechas coram e eu pigarreio.

- Ela disse para eu tomar cuidado - digo.

- Sei - ele diz, desconfiado.

- Então... tchau - tiro o cinto - Obrigada por ter me pagado a comida e pela carona também - sorrio e abro a porta do carro.

- Espera - ele segura minha mão, e eu fecho a porta do carro, voltando a olhar para ele.

Se qualquer menino bonito se aproximar de mim, eu fico nervosa e meu coração acelera. Com o Josh não é diferente, já que ele é um dos meninos mais lindos que já conheci. Ele coloca a mão em meu rosto, e passa o polegar no canto da minha boca.

- Cheddar - ele diz, colocando o polegar na boca e comendo o cheddar - Sua boca estava suja de cheddar - ele diz. Eu o encaro e abro a boca varias vezes, mas nenhum som sai, eu não sei oque dizer. Ele encosta a cabeça no banco e me observa, com uma expressão divertida.

- O que foi? - pergunto impaciente.

- É muito cedo para se apaixonar por mim, não acha? - ele pergunta, ainda com a mesma expressão divertida.

- Meu deus, Josh! Você é ridículo - pego minha mochila e saio do carro, posso ouvi-lo gargalhar.

- Hey - ele chama, quando estou subindo os degraus de casa. Me viro, e ele está me olhando pela janela do carro.

- O que foi? - pergunto, arqueando uma sobrancelha.

- Nada - ele sorri - Só queria te olhar uma última vez. Você é muito bonita.

- Meu deus, que cafajeste - dou risada - Você é muito bom!

- O que? - ele ri - Funcionou? Você já está louquinha por mim?

- Josh, vai pra casa - dou as costas para ele, ainda rindo.

- Nem um pouquinho? - ele pergunta e eu mostro o dedo do meio para ele, sem me virar.

- Tchau, Josh - digo procurando as chaves no bolso da mochila, e ouço ele rir e dar partida no carro.

Pego as chaves, e com elas, vem um pedaço de guardanapo dobrado.

- O que é isso? - pergunto a mim mesma, franzindo a testa. Desdobro o guardanapo e sorrio ao ver um número e a assinatura de Josh - O babaca é bom - dou risada e balanço a cabeça negativamente, guardando novamente o pedaço de guardanapo e entrando em casa.

Levo um susto ao ver a Belinha e minha mãe paradas, me olhando, com um sorriso no rosto.

- Querem me matar? - pergunto, com a mão no peito.

- A mãe disse que você foi sair com um menino super gatinho - Belinha diz e eu reviro os olhos.

- Sério, mãe? - passo por elas.

- Como foi? - minha mãe pergunta.

- Foi normal. Ele é legal - dou de ombros.

- E bonito - minha mãe acrescenta.

- É, mãe - dou risada - Posso ir tomar um banho?

- Não antes de me contar tudo sobre hoje - ela diz.

- Vou pegar o sorvete - Belinha diz, correndo para a cozinha.

Minha mãe me puxa pela mão até o sofá, onde nós três nos sentamos com um enorme pote de sorvete. Poupo minha mãe das coisas ruins que me disseram sobre o Josh e não entro em detalhes sobre como foi no Kannye's. Depois de praticamente meia hora contando sobre como foi meu primeiro dia de aula, elas me deixam ir tomar um banho.

Como não dormi nada ontem, estou super cansada. Tomo um banho morno de vinte minutos, e saio do banheiro, sonolenta.

Visto minha camisola e vou até a minha mochila, onde pego o guardanapo com o número do Josh e o salvo no meu celular. Fico uns cinco minutos pensando em que mensagem posso mandar, e acabo mandando:

"Me diverti muito hoje, obrigada :)"

Em seguida, me deito na cama, e fecho os olhos, prestes a dormir. O som de notificação do meu celular toca, e eu o pego rapidamente, com a esperança de que Josh tenha me respondido. Mas, não é o Josh; Joalin criou um grupo com todos que estavam na detenção, exceto Noah, Josh e Bailey. Vejo que ela está digitando, e espero a mensagem chegar:

"Galera, amanhã é o aniversário do Bailey, e nós faremos uma festa surpresa pra ele aqui em casa. Conversamos mais amanhã, bjs"

Apenas visualizo e bloqueio o celular. Estou cansada demais para fazer qualquer coisa agora.

Só preciso dormir, porque com essa galera, amanhã o dia vai ser longo.


Notas Finais


Entãaaaaao, o que acharam?

Qual é a opinião de vocês sobre esse Josh?

Obs: o Kannye's é super inspirado no Pops, quem assiste riverdale vai saber do que eu to falando kkkkkk

Um bejo e um xero pra vcs, espero que voltem pro próximo capítulo <3


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